A pressão pela liberação da cerveja com base no comportamento na Copa

Cerveja na Arena Pernambuco na Copa das Confederações 2013. Foto: Neto Conty/Instagram

O preço não era convidativo. Um latão de Brahma por R$ 9 ou um latão de Budweiser por R$ 12. No entanto, depois de quatro anos, era a grande chance de tomar uma cerveja geladinha em um estádio de futebol no estado.

Fundamentada como foco da violência no futebol local, a cerveja estava proibida desde 24 de março de 2009, com o decreto oficializado na assinatura do governador sobre o projeto de lei estadual nº 932/2009, de autoria de Alberto Feitosa, após a Lei Seca iniciada pelo Juizado do Torcedor.

Neste ano, como se esperava, a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas foram liberados exclusivamente na Copa das Confederações. Uma imposição da Fifa através da Lei Geral da Copa, uma vez que a cervejaria Budweiser é uma das principais patrocinadoras da entidade, há anos.

Em março do ano passado, por 15 votos a 9, uma comissão da Câmara dos Deputados havia aprovado a mudança na lei, em caráter extraordinário.

Portanto, foram disputados três jogos na Arena. O consumo nos bares foi intenso nas três ocasiões. Mesmo contando apenas com os stewards no trabalho de segurança, não foram registrados casos de violência. Obviamente, alguns torcedores ficaram levemente exaltados, mas foram contidos.

Com o fim do evento teste no Recife, volta a valer a velha regra…

No estádio em São Lourenço, cujo contrato de naming rights adotou uma cervejaria, com Itaipava Arena Pernambuco, a venda está vetada. Contraditório.

Há uma pressão dos clubes para a revogação da lei, pois a receita com bar era substancial no orçamento. A própria Itaipava não ficará satisfeita em emplacar apenas o seu nome. Quer o seu produto junto ao público.

Será que o bom comportamento da torcida na Copa das Confederações, rivalidade à parte, poderá influenciar na revisão da lei estadual? É possível…

Cerveja na Arena Pernambuco na Copa das Confederações 2013. Foto: Silvia Gama/Twitter

8 Replies to “A pressão pela liberação da cerveja com base no comportamento na Copa”

  1. TEM QUE VOLTAR SIM, POIS O MAIOR MOTIVO PRA QUE FOSSE PROIBIDA NOS ESTÁDIOS ERA A VIOLÊNCIA…MAIS A EFICÁCIA NÃO FOI A DESEJADA. E OUTRA A VIOLÊNCIA OCORRE FORA DOS ESTÁDIOS E QUEM PROIBI O CONSUMO DE DROGAS DENTRO DOS ESTÁDIOS?

  2. Tem nada haver essa historia de rivalidade, pois as torcidas não ficam juntas em dia de classico e todo mundo enche a cara antes e depois dos jogos.. essa historia de não vender cerveja é uma babaquice. Agora, realmente é correto o preço alto para que ninguém pense que está em um bar. Também não concordo em beber nas arquibancadas, pois na hora do gol o povo acaba molhando de cerveja quem não tem nada haver, mas isso também vale para refrigerantes e água, que deveriam ser consumidos na bancada do estadios.

  3. Vou a estádios a anos… quem faz arruaça é torcida organizada… NUNCA vi um desses elementos bebendo (nem do lado de fora) até por que muitos nem 2 reais tem na carteira. Mas mesmo sem beber ele brigam e roubam…A maior hipocrisia do mundo foi proibir bebidas nos estádios ( a droga rola solta) porque todos sabem que esses marginais das organizadas não bebem… são almas sebosas mesmo.

  4. Eu nem ligo, cerveja é bebida de gentalha. Prefiro meu champagne geladinho, no meu camarote mais geladinho ainda e na minha Arena Timbu. Isso é que é luxoooooooooooo!!!!!!!!!!!!!

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    |_____ Acima comentário de vo. E tenho dito.

  5. Eu nem ligo, cerveja é bebida de gentalha. Prefiro meu champagne geladinho, no meu camarote mais geladinho ainda e na minha Arena Timbu. Isso é que é luxoooooooooooo!!!!!!!!!!!!!

  6. Eu nem ligo, cerveja é bebida de gentalha. Prefiro meu champagne geladinho, no meu camarote mais geladinho ainda e na minha Arena Timbu. Isso é que é luxoooooo!!!!!!!!!!!!!

  7. A verdade é que não serve como parâmetro. Por um simples motivo: ausência de rivalidade. Para saber se é viável ou não a revogação definitiva da lei é preciso fazer testes com jogos dos times locais.

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