O levantamento do blog sobre os pênaltis e expulsões registrados no hexagonal do título do Campeonato Pernambucano foi atualizado após a 9ª rodada. Não houve registros em América 0 x 0 Santa e Sport 0 x 1 Salgueiro. Por outro lado, Náutico 3 x 0 Central, na Arena Pernambuco, foi um prato cheio. A árbitra Deborah Cecília assinalou uma penalidade – o primeiro perdido por Ronaldo Alves no ano – e distribuiu três vermelhos, todos para alvinegros: Moisés (23’ do 1T), Jônotas (23’ do 2T) e Índio (24’ do 2T). Assim, o Timbu assumiu a liderança nas listas (a favor). O ranking será encerrado após a última rodada da fase.
Confira a atualização do blog após a 9ª rodada do Estadual 2016:
Pênaltis a favor (9) 4 pênaltis – Náutico 3 pênaltis – Salgueiro
2 pênaltis – Santa Cruz Sem penalidade – Sport, Central e América
Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou dois pênaltis Náutico evitou duas penalidades e desperdiçou duas
América evitou duas penalidades
Central evitou uma penalidade
Pênaltis cometidos (9) 3 pênaltis – América
2 pênaltis – Santa Cruz e Náutico
1 pênalti – Sport e Central Sem penalidade – Salgueiro
Diego Souza foi contratado pelo Sport em agosto de 2014. Ao chegar no Recife, o meia recebeu a camisa de número 87, numa ação de marketing do clube juntando o principal reforço na Série A ao maior título rubro-negro, de apelo junto à torcida. A ideia deu certo no campo e nas finanças, com a camisa 87 tornando-se a mais vendida do clube e a abreviação “DS87” ganhando popularidade – ideia iniciada há alguns anos com o “CR7” de Cristiano Ronaldo.
Firmando um acordo na Ilha do Retiro pela terceira vez, agora por duas temporadas, com validade até o fim de 2017, o jogador adotou de vez a marca/apelido, criando uma identidade visual com direito a uma página oficial no facebook (diegosouzads87), aberta após a saída do Flu. Em duas semanas no ar, recebeu 20 mil curtidas (imensa maioria de rubro-negros), com uma equipe própria para reproduzir fotos, informações, vídeos exclusivos (à parte da assessoria do Leão) e montagens sobre o jogador. Rende até quando não faz gol, como na assistência para Renê na classificação à semifinal do Nordestão.
Considerando o nome escolhido, a página só faz sentido enquanto Diego estiver no Sport. Ou seja, realmente investiu na marca criada de forma aleatória…
O critério de classificação à Copa Sul-Americana atrelado a uma eliminação precoce na Copa do Brasil recebe críticas do blog desde a divulgação da CBF, em 3 de agosto de 2012. Sobretudo pelo interesse local, com participações pernambucanas desde 2013, com Sport (3) e Náutico (1). Porém, a discussão demorou a ganhar amplitude na imprensa nacional, fazendo com o que o modelo antidesportivo passasse quase à margem. Em 2015, pela primeira vez houve a discussão para mudança, que poderia resultar na escolha prévia. Afinal, nenhum clube, que tenha o interesse de jogar a Sula, aceita a ideia de perder na Copa do Brasil, inclusive para rivais bem inferiores tecnicamente.
Por uma questão de calendário no segundo semestre, consequência de uma briga entre emissoras de tevê (Fox e Globo), os torneios acabaram com datas simultâneas a partir das oitavas de final. Era preciso que algum clube se posicionasse oficialmente contra o critério. Escalar reservas, por mais óbvio que fosse o objetivo, já não era suficiente. Por isso, a postura do Sport merece elogios. O Leão emitiu uma nota oficial escolhendo a Sul-Americana, se indignando contra o sistema vigente e deixando claro como irá encarar a Copa do Brasil, com uma equipe Sub 20. Em itálico, destaco alguns pontos.
“Diante de um regulamento arcaico, que obriga os clubes a em determinado momento optar entre a permanência nessa competição brasileira ou a participação na Copa Sul-Americana, a Diretoria do Leão vem a público anunciar que irá priorizar a busca pelo título internacional.”
Na visão do blog, decisão leonina foi acertada. Os leitores que acompanham o blog há algum tempo já devem ter visto postagens do tipo, algumas com hiperlinks neste texto. A última delas, em 2015, você pode acessar aqui.
“Tal decisão baseou-se no planejamento estratégico do Clube para 2016 que, além de ter como meta prioritária o Campeonato Brasileiro Série A, visa ainda a conquista de um título internacional. É importante ressaltar que a opção pelo torneio sul-americano não causará mudança no planejamento financeiro, já que a Copa do Brasil e a Sul-Americana se equivalem neste quesito.”
A Copa do Brasil tem um peso enorme na história rubro-negra, com a segunda estrela dourada oriunda da taça de 2008. Justamente por ter esse título, um troféu num contexto internacional inédito (para todo o Nordeste) seria essencial para um novo patamar – dando quatro vagas em 2016: Sula, Libertadores, Recopa e Suruga. Quanto à premiação, o blog já comprovou isso, uma vez que a Sula paga em dólar. Levando em conta as cifras quando os torneios se “juntam”, a premiação da Sula pagou US$ 2,235 milhões ao campeão em 2015, ou R$ 8 milhões (cotação de R$ 3,61) – a Conmebol já confirmou que haverá aumento em 2016. O mata-mata nacional paga R$ 9 milhões.
A grande questão é a receita nas três primeiras fases do torneio nacional, com o Sport podendo acumular até R$ 1,56 milhão. Já ganhou R$ 420 mil, podendo arrecadar mais R$ 480 mil (2ª) e R$ 660 mil (3ª). Ou seja, uma campanha apenas financeira, pois tecnicamente o caminho já está traçado.
“O Sport ressalta que, na reunião do Conselho Técnico da CBF do ano de 2015, propôs que a opção fosse exercida de maneira clara em prazo anterior às duas competições, proposta acatada pela unanimidade dos clubes da série A e, em tese, então aceita pela CBF. Para surpresa de todos, porém, a CBF manteve, em 2016, a regra antidesportiva e antiética de eliminação da Sul-Americana do clube que ultrapassar a 3ª. Fase da Copa do Brasil.”
Ao escolher em abril a Sul-Americana, o Sport evita o desgaste na prévia do torneio, como a possibilidade de escalações mistas, gerando, inclusive, um desinteresse da própria torcida sobre a campanha. A causa foi abraçada de vez.
Você concorda com a posição adotada pelo Sport? Debate aberto.
A classificação de Sport e Santa às semifinais do Nordestão de 2016 agitaram o futebol pernambucano no fim de semana, com o 45 minutos analisando os jogos contra CRB e Ceará e já projetando os confrontos contra Campinense e Bahia. Qual é a chance de um (inédito) Clássico das Multidões na grande final? Debatemos quem pode ser decisivo e as possíveis mudanças possíveis de Falcão e Milton Mendes. Para não ficar só na Lampions, gravamos um minicast sobre o Estadual, a uma rodada do mata-mata. Náutico e Salgueiro brigando pela ponta e América e Santa pela última vaga. Por fim, uma passagem pela Copa do Brasil, com jogos de quatro times pernambucanos nesta semana.
Confira um infográfico com a pauta do programa clicando aqui.
Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
Nunca houve uma final pernambucana na Copa do Nordeste. Aliás, só o futebol baiano conseguiu isso, com o Ba-Vi em 1997, 1999 e 2002 e Vitória x Fluminense de Feira de Santana em 2003. A última vez em que um confronto local esteve pertinho de acontecer foi em 2002, com Náutico e Santa parando nas semifinais. Agora, catorze anos depois, a fase volta a ter um time pernambucano de cada lado, com o Santa Cruz enfrentando o Bahia e o Sport encarando o Campinense. Um chaveamento que pode proporcionar um dos maiores Clássicos das Multidões da história, ainda mais levando em conta que este ano marca justamente o centenário do tradicional duelo da capital.
Cada clube já acumulou R$ 1,385 milhão em cotas pela campanha, somando a fase de grupos, as quartas e a semifinal. Agora, a premiação oferece mais R$ 500 mil para o vice e R$ 1 milhão para o grande campeão da 13ª edição, além da vaga na Copa Sul-Americana desta temporada, claro.
Qual será a final do Nordestão de 2016?
Santa Cruz x Sport (40%, 1.056 Votes)
Bahia x Sport (37%, 974 Votes)
Santa Cruz x Campinense (18%, 487 Votes)
Bahia x Campinense (5%, 119 Votes)
Total Voters: 2.633
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Bahia x Santa Cruz
Um confronto de muita história no futebol da região. Se o Baêa era um fantasma no passado coral, a classificação do Santa na última Série B, ganhando lá e lô, equilibrou o clássico. É verdade que o time de Salvador ganhou as duas na primeira fase neste ano – e segue como último invicto no torneio -, mas o time pernambucano trocou de técnico e fez uma contratação pontual e importante, o volante Uillian Correia, que deu mais consistência à marcação. Fora o ânimo da classificação nas quartas, sendo o único a vencer as duas. No Tricolor de Aço, o maior desfalque é o atacante Hernane Brocador, artilheiro do time, lesionado no joelho. Em contrapartida, trouxe para a fase decisiva o meia Thiago Ribeiro.
Datas: 13/04* (21h45) no Arruda e 17/04 (16h) na Fonte Nova
Bahia: 22 pontos, 7 vitórias e 1 empate; 15 GP e 4 GC
Santa Cruz: 16 pontos, 5 vitórias, 1 empate e 2 derrotas; 10 GP e 5 GC
Histórico em mata-matas do torneio: Bahia 1 x 0 Santa (quartas de 1994)
Campinense x Sport
A classificação do Sport diante do CRB foi suada, mais na raça do que na técnica. Porém, o clube tem tradição e busca do tetra – o que o igualaria ao Vitória. Enfrentará o algoz de 2013, quando a Raposa ganhou o único título do interior. Desta vez, a volta será em Campina Grande, onde o time só perdeu uma vez em um ano, justamente o jogo de volta das quartas, contra o Salgueiro. Ao Leão, ainda em busca de um melhor padrão de jogo, fica a expectativa sobre o meia Diego Souza, cujo desempenho foi determinante para a classificação na fase anterior, e também sobre a defesa, a mais vazada entre os quatro. Caso tenha mais uma vez a pressão de uma Ilha lotada, a situação pode melhorar.
Datas: 13/04* (21h45) na Ilha do Retiro e 17/04 (16h) no Amigão
Campinense: 19 pontos, 6 vitórias, 1 empate e 1 derrota; 16 GP e 4 GC
Sport: 14 pontos, 4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas; 14 GP e 10 GC
Histórico em mata-matas do torneio: Campinense 1 x 0 Sport (quartas de 2013)
* Um jogo será modificado, pois a PM não libera partidas simultâneas no Recife.
Pitaco do blog sobre a decisão: Clássico das Multidões…
A penúltima rodada do hexagonal do título do Estadual começou em 26 de março, com o insosso empate entre América e Santa na Ilha (1.158 pessoas), seguindo no dia seguinte com a vitória do Salgueiro sobre o Sport, no mesmo local (com 4.370 espectadores), e só acabou no dia 3 de abril, com o tranquilo triunfo do Náutico sobre o Central, na Arena Pernambuco (com 4.014 torcedores). A uma rodada do desfecho da fase, restam duas disputa: pela liderança (Timbu ou Carcará) e a mais importante, pela quarta vaga (Santa ou Mequinha). O Leão está no “limbo”, com a terceira colocação confirmada.
Hoje, as semifinais de 2016 seriam Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport.
Em 27 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 56 gols, com média de 2,33. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, o zagueiro Ronaldo Alves, do Náutico, lidera com 5 gols.
América 0 x 0 Santa Cruz – Um jogo fraco, de poucas emoções, mas que valia muito. Melhor para o Mequinha, que se manteve vivo, de forma surpreendente.
Sport 0 x 1 Salgueiro – Falcão bancou o time titular e acabou vaiado, após uam atuação apática, com mais uma derrota para o novo carrasco, o Carcará.
Náutico 3 x 0 Central – O resultado era esperado. Tanto que Dal Pozzo poupou até o goleiro titular. O descontrole dos alvinegros só facilitou a situação.
Destaque: Daniel Morais. Perdeu a vaga no começo da competição, mas voltou, marcou no Clássico das Emoções e anotou mais dois contra a Patativa
Carcaça: Grafite. O centroavante perdeu duas chances incríveis, na pequena área, colaborando para o tropeço, que deixou a vaga coral ameaçada.
Próxima rodada 10/04 (16h00) – Santa Cruz x Sport, Arruda 10/04 (16h00) – Salgueiro x Náutico, Cornélio de Barros 10/05 (16h00) – Central x América, Lacerdão
A classificação atualizada do hexagonal do título após a 9ª rodada.
Após duas semanas de “recesso”, o Náutico voltou a jogar. Já classificado à semifinal estadual, o time tinha uma obrigação contra o Central. Vencer, por qualquer placar, para ter a vantagem do empate na última rodada do hexagonal, contra o Salgueiro, no Sertão, para terminar a fase na liderança. Se no primeiro tempo até houve alguma surpresa na arena, com o placar em branco e uma bola na trave de cada lado, na volta do intervalo o Alvirrubro cumpriu o seu papel.
Goleou a moribunda Patativa por 3 x 0, com dois gols do atacante Daniel Morais, de novo com moral junto a Dal Pozzo, e outro do zagueiro Ronaldo Alves, agora artilheiro isolado da competição, com cinco gols (poderiam ser seis, mas desperdiçou um pênalti). A facilidade, já esperada, ficou latente após o time caruaruense empilhar cartões vermelhos, três. Terminou com oito jogadores. A situação fica ainda mais curiosa pelo fato de a delegação ter chegado em São Lourenço com apenas 14 jogadores, resultado da debandada após a eliminação.
Ou seja, na última rodada no Lacerdão, contra o Mequinha, o Central terá, em tese, apenas um atleta no banco, um goleiro. Quanto ao Timbu, antes do desfecho do hexagonal, há uma outra tarefa protocolar na quinta-feira: eliminar o Vitória da Conquista na Copa do Brasil e obter a cota de R$ 300 mil na próxima fase. Receita fundamental para manter as contas em dia na reta final.
O Santa Cruz conquistou uma heroica classificação no Castelão. Depois de salvar a bola na linha duas vezes, com Danny Morais, e até um pênalti, com Tiago Cardoso, a Cobra Coral deu o bote no finzinho, com Wallyson aproveitando uma das poucas oportunidades na partida para mandar para as redes e decretar a vitória por 1 x 0. Após cambalear na primeira fase, resultando até na troca de treinador, o time mostrou raça para eliminar o atual campeão e chegar à semifinal da Copa do Nordeste pela terceira vez (2002, 2014 e 2016).
Estreante do dia, Milton Mendes fez mudanças pontuais, mas organizou o time para uma atuação bem específica, que se adaptou durante o jogo, tamanha a falta de criatividade do adversário. O Ceará foi um time de uma nota só, alçando bolas na área sem parar. Somente no primeiro tempo o scout apontou 18 x 6 em tentativas, nenhuma com sucesso. Além disso, tinha a posse de bola, e isso incomodou o novo comandante tricolor. Jogar na defesa, tendo 40% de posse, significava chamar o alvinegro para um bombardeiro. Mas quase não ocorreu.
O “quase” se aplica uma faixa de cinco minutos, a partir dos 25 do segundo tempo, quando Allan Vieira derrubou Roni na grande área. Tiago Cardoso fez uma defesa monstruosa, defendendo a 5ª penalidade pelo clube. Na sequência, mais duas ótimas defesas na base do abafa, lances que deram confiança ao time e à torcida, tamanha dedicação em campo. A situação só começou a ser acalmar quando Rafael Costa, que desperdiçara o pênalti, perdeu a cabeça e foi expulso. Àquela altura, o Santa esperava uma brecha para o contragolpe
Com um a mais, bem postado na defesa – João Paulo se doou bastante na marcação – e diante de um time sem variação de jogadas, o Tricolor encaminhou a vaga, decidida aos 42 minutos, no lance puxado por Wallyson – mudança oportuna no intervalo, substituindo Bruno Moraes, que vinha brigando com a bola. Para chegar a uma inédita decisão, os corais terão pela frente o Bahia, tradicional rival, já com dois jogos na primeira fase, ambos vencidos pelos tricolores de Salvador. Agora, o ambiente no Arruda está ascendente, o que parecia improvável nesta campanha. Enfim, com a cara do Santa.
A apresentação não foi a de um time com cara de campeão. A atmosfera, sim. Barateando os ingressos e entendendo a importância da pressão das arquibancadas, a direção do Sport teve uma resposta à altura. Esqueça o borderô, que apontou 21 mil espectadores, pois é cada vez mais difícil levar a sério os números em dias de lotação. A Ilha do Retiro estava cheia, pulsando. E como esse cenário fazia falta! Ao time e ao próprio torcedor, que se motiva ao ver os seus a caminho do mesmo lugar, consciente da missão a cumprir.
O jogo seria complicado, mas a tal missão não parecia a mais difícil da história do clube. Vencer o CRB pelo placar mínimo, em casa, é um resultado bem acessível, com todo respeito. Se em Maceió o Leão oscilou com bom futebol no primeiro tempo e apatia no segundo, no Recife a atuação foi “regular” nos noventa minutos, com muita raça e pouca imposição tática. No meio-campo, o volante Rithely, comemorando 250 jogos com a camisa rubro-negra, foi um gigante, desarmando, se movimentando e arriscando passes verticais. Ao seu lado, Serginho destoou demais, o que não virou um grande problema pois o alvirrubro alagoano veio disposto a se defender. Quase não se arriscou.
Enquanto isso, o Sport cansou de fazer ligação direta, mesmo com Diego Souza em campo. Danilo Fernandes saía jogando com um zagueiro (Durval ou Henriquez) e o beque mandava um lançamento, cortado facilmente pela zaga adversária. Não sei exatamente o que Falcão pretende com isso, mas é algo recorrente e sem tanta eficácia. Tocando a bola, a diferença na qualidade técnica poderia aparecer mais. Porém, por mais que tentasse, mal conseguia entrar na área, desperdiçando as poucas chances, através de Vinícius Araújo.
O tempo foi passando e o apoio da torcida ficou ameaçado de virar apreensão. Não chegou a tanto. Aos 28 da segunda etapa, Renê recebeu um ótimo passe de DS87 e definiu a vitória, 1 x 0. A reação do time de Mazola foi mínima, até porque passara o sábado fazendo uma cera miserável, num estilo “copeiro” que quase deu certo. Só restou a bola alçada para Neto Baiano, sem convicção, sem sucesso. Uma Ilha já vibrante festejou o apito final, com a terceira classificação seguida à semifinal do Nordestão, garantindo uma cota acumulada de R$ 1,38 milhão nesta edição. Com a Ilha assim, o Sport vai por mais.
A imagem do capitão Estevam erguendo a taça das bolinhas, celebrando o título brasileiro do Sport em 1987, é uma das preciosidades do acervo fotográfico do Diario de Pernambuco. Como o jornal circulava somente em preto e branco na época, não existem filmes coloridos sobre a final contra o Guarani. Eis, então, uma projeção colorizada do Leão no mais polêmico do Brasileirão da história.
O trabalho foi feito pelo torcedor rubro-negro Atilla Rodrigues, no embalo da postagem com fotos históricas do Náutico, colorizadas pelo alvirrubro Clayton Borges. Atilla usou o programa Photoshop Cs6 para modificar as imagens. Mesmo sem saber a cor exata das camisas das pessoas ao redor do zagueiro na comemoração, foi possível destacar o uniforme rubro-negro e o troféu, inclusive com a bola central dourada, com as outras 155 prateadas.
Confira as fotos em uma resolução maior clicando aqui e aqui.
Qual foto histórica do seu clube você gostaria de ver colorizada?