O Rio de Janeiro será a primeira cidade sul-americana a sediar uma edição dos Jogos Olimpícos, o maior evento esportivo do planeta.
Em 2016, a Cidade Maravilhosa receberá o ciclo com um gasto estimado em 14,4 bilhões de dólares, com mobilidade, parque esportivo e organização na pauta, numa conta ainda aberta – e sem considerar o megainvestimento para o Mundial de 2014. Sem surpresa, tudo acontece às pressas.
Recém-eleita, Tóquio será o palco da olimpíada seguinte, em 2020. Com um plano bem metódico, a capital japonesa quer repetir a imagem deixada em 1964, em sua primeira seleção no Comitê Olímpico Internacional.
Desde já, um orçamento bem inferior ao brasileiro, de US$ 7,8 bilhões, com boa parte da verba investida na operação da Olimpíada.
Em relação à infraestrutura, as exigências para a metrópole asiática são mínimas. Com um sistema de transporte de ponta e segurança desenvolvida, o gasto com construções dever ser focado sobretudo na vila olímpica.
Com tantas renegociações de prazos e orçamentos no Brasil, em qualquer ação que tenha o poder público, rapidamente começou aquele pensamento de que se os dois eventos fossem invertidos, o Japão conseguiria cumprir o prazo antes.
Tóquio 2016 e Rio 2020?
Podem até parecer de complexo de vira-lata, e talvez até seja mesmo…
Contudo, é inegável que a ideia é bem plausível. Que não seja necessária!