O baiano Popó foi um fenômeno no boxe. Em duas categorias diferentes, ganhou 39 lutas. Chegou a estabelecer 29 nocautes consecutivos. Foi quatro vezes campeão mundial.
A sua história, como a de outros tantos brasileiros, começou na miséria, tendo o esporte como o maior vetor para a mudança. Sua, de sua família e até de sua própria modalidade.
A história de Acelino Freitas ganha a sua primeira biografia oficial no livro Com as próprias mãos, editado da Panda Books. As 200 páginas contando a vida de Popó foram escritas por um pernambucano, o jornalista Wagner Sarmento, do Jornal do Commercio, há tempos aficionado pela nobre arte.
Curiosamente, o contato começou em um texto escrito e divulgado por Wagner em seu perfil no facebook, após a luta que marcou a despedida nos ringues de Popó. Aquelas palavras chegaram até Acelino. A partir daí, a história só cresceu, com direito a prefácio de Galvão Bueno, que tanto narrou as vitórias de Popó.
Confira a capa do livro em uma resolução maior aqui.
A unificação do Campeonato Brasileiro da Série A aos torneios precursores, a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, redesenhou a lista de campeões nacionais de futebol. Em vez do início em 1971, a história começou a valer de fato e de direito a partir de 1959.
Em Pernambuco, o Náutico teve como bônus nessa decisão da CBF a oficialização do vice-campeonato brasileiro em 1967, quando perdeu a Taça Brasil para o Palmeiras, numa final no Maracanã. Contudo, o Timbu também teve o ônus da mudança. Incorporou à sua estatística no Brasileirão a última colocação no Robertão de 1968.
Com a lanterna em 2013, a última no cenário local, o Alvirrubro chegou a três lanternas em sua história na elite. Igualou o “feito” do rival do Sport, recordista nacional. Como o Santa Cruz também já acabou o Brasileirão na rabeira em duas oportunidades, o futebol pernambucano soma inacreditáveis oito lanternas. É o estado que acabou mais vezes na última colocação. Dessas oito campanhas constrangedoras, três não resultaram em rebaixamento: 1968, 1999 e 2000.
Taça Brasil – 10 edições
1959 – Alagoas (CSA, 16º)
1960 – Paraíba (Estrela do Mar, 17º)
1961 – Sergipe (Santa Cruz, 17º)
1962 – Rio Grande do Norte (ABC, 18º)
1963 – Rio Grande do Norte (ABC, 20º)
1964 – Rio Grande do Norte (Alecrim, 22º)
1965 – Distrito Federal (Guanabara, 22º)
1966 – Amazonas (Rio Negro, 22º)
1967 – Santa Catarina (Perdigão, 21º)
1968 – Paraíba (Campinense, 21º)
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 4 edições
1967 – Paraná (Ferroviário, 15º)
1968 – Pernambuco (Náutico, 17º)
1969 – Rio de Janeiro (Vasco, 17º)
1970 – Rio de Janeiro (Vasco, 17º)
Série A – 46 edições
1971 – Ceará (Ceará, 20º)
1972 – Sergipe (Sergipe, 26º)
1973 – Sergipe (Sergipe, 40º)
1974 – Alagoas (CSA, 40º)
1975 – Paraíba (Campinense, 42º)
1976 – Espírito Santo (Desportiva, 54º)
1977 – Mato Grosso (Dom Bosco, 62º)
1978 – Amazonas (Nacional, 74º)
1979 – Distrito Federal (Guará, 94º)
1980 – Maranhão (Maranhão, 44º)
1981 – Espírito Santo (Desportiva, 44º)
1982 – Piauí (River, 44º)
1983 – Paraíba (Treze, 44º)
1984 – Distrito Federal (Brasília, 41º)
1985 – Sergipe (Sergipe, 44º)
1986 – Mato Grosso (Operário, 48º)
1987 – Alagoas (CSA, 31º)
1988 – Rio de Janeiro (América-RJ, 24º)
1989 – Paraná (Coritiba, 22º)
1990 – São Paulo (Inter de Limeira, 20º)
1991 – Bahia (Vitória, 20º)
1992 – Pará (Paysandu, 20º)
1993 – Minas Gerais (Atlético-MG, 32º)
1994 – Pernambuco (Náutico, 24º)
1995 – São Paulo (União São João, 24º)
1996 – São Paulo (Bragantino, 24º)
1997 – São Paulo (União São João, 26º)
1998 – Rio Grande do Norte (América-RN, 24º)
1999 – Pernambuco (Sport, 22º)
2000 – Pernambuco (Santa Cruz, 29º)
2001 – Pernambuco (Sport, 28º)
2002 – Rio de Janeiro (Botafogo, 26º)
2003 – Bahia (Bahia, 24º)
2004 – Rio Grande do Sul (Grêmio, 24º)
2005 – Distrito Federal (Brasiliense, 22º)
2006 – Pernambuco (Santa Cruz, 20º)
2007 – Rio Grande do Norte (América-RN, 20º)
2008 – Minas Gerais (Ipatinga, 20º)
2009 – Pernambuco (Sport, 20º)
2010 – São Paulo (Grêmio Prudente, 20º)
2011 – Santa Catarina (Avaí, 20º)
2012 – Santa Catarina (Figueirense, 20º)
2013 – Pernambuco (Náutico, 20º)
2014 – Santa Catarina (Criciúma, 20º)
2015 – Santa Catarina (Joinville, 20º)
2016 – Minas Gerais (América-MG, 20º)
Brasileiro unificado – 60 edições (1959/2016)
Estados
8 – Pernambuco
5 – Rio Grande do Norte, São Paulo e Santa Catarina
4 – Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro e Distrito Federal
3 – Alagoas e Minas Gerais
2 – Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso e Bahia
1 – Ceará, Maranhão, Piauí, Pará e Rio Grande do Sul
Clubes
3 – Sergipe, CSA, Sport e Náutico
2 – ABC, Vasco, Campinense, Desportiva, União São João, Santa Cruz e América-RN
1 – Estrela do Mar, Santa Cruz-SE, Perdigão, Rio Negro, Nacional, Guanabara, Alecrim, Ceará, Guará, Maranhão, Ferroviário, Coritiba, River, Treze, Brasília, América-RJ, Dom Bosco, Operário, Inter de Limeira, Bragantino, Vitória, Paysandu, Atlético-MG, Botafogo, Bahia, Grêmio, Brasiliense, Ipatinga, Grêmio Prudente, Avaí, Figueirense, Criciúma, Joinville e América-MG
Brasileiro Série A – 46 edições (1971/2016)
Estados
7 – Pernambuco
5 – São Paulo
4 – Santa Ctarina
3 – Sergipe, Distrito Federal e Minas Gerais
2 – Alagoas, Paraíba, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Bahia
1 – Ceará, Amazonas, Maranhão, Paraná, Piauí, Pará e Rio Grande do Sul
Clubes
3 – Sergipe e Sport
2 – CSA, Desportiva, União São João, Santa Cruz, América-RN e Náutico
1 – Campinense, Nacional, Ceará, Guará, Maranhão, Coritiba, River, Treze, Brasília, América-RJ, Dom Bosco, Operário, Inter de Limeira, Bragantino, Vitória, Paysandu, Atlético-MG, Botafogo, Bahia, Grêmio, Brasiliense, Ipatinga, Grêmio Prudente, Avaí, Figueirense, Criciúma, Joinville e América-MG
Há controvérsia em relação ao gol contra mais rápido da história do futebol.
Algumas fontes apontam o zagueiro Jaanis Kriska como o autor da façanha, que em 2009 teria precisado de apenas cinco segundos para fazer a lambança no duelo estoniano entre Lavadia e Kuressaare.
Indo pouco mais longe, até 1977, há o registro de uma chute contra a própria meta de Pat Kruse, do Torquay, a favor do Cambridge, na Inglaterra.
Seja lá quem for o autor da proeza, o lateral Pará, do Grêmio, pode pleitear a marca brasileira. Em plena Série A, neste domingo, o jogador mandou para o próprio gol aos 15 segundos. Que presente para o Coritiba.
Aproveitando o tema, relembre outros des gols contra mundo afora…
Do líder Cruzeiro para o segundo colocado, 12 pontos. Do lanterna Náutico para o penúltimo lugar, 15 pontos. A disputa pelo título brasileiro e pela nada honrosa lanterna da Série A está praticamente consumada após esta 3ª rodada, com mais uma vitória celeste e mais uma derrota timbu.
Na Libertadores, a presença do time mineiro já é virtual, assim como o Alvirrubro na zona de rebaixamento. Nos outros 18 clubes, a disputa ainda segue aberta, mas cada vez mais afunilada, agora faltando apenas sete rodadas.
A 32ª rodada do representante pernambucano 02/11 – Atlético-MG x Náutico (20h)
Jogos no estado pela elite: nenhuma vitória timbu, 1 empate e 12 derrotas.
O rebaixamento matemático foi adiado. Com os resultados deste domingo, o descenso do Náutico à segunda divisão ficou para a próxima rodada.
A esta altura, pouco importa, pois a queda já foi aceita pelo clube, até mesmo pela onipresença na zona de rebaixamento.
Em uma Arena Pernambuco melancolicamente vazia, já à noite, o Timbu voltou a ser derrotado na Série A como uma presa fácil.
O Goiás, com uma formação mista, visando a semifinal da Copa do Brasil, jogou em ritmo de treino e fez 2 x 0.
Do lado de cá, o time alvirrubro também estava modificado, dando espaço a alguns garotos da base, numa atitude padrão no futebol brasileiro.
No entanto, de forma irritante, devido à repetição, a equipe sofreu um gol ainda no primeiro minuto de bola rolando.
Falta de atenção, de novo? Basta. Talvez seja um pouco de falta de vontade mesmo, pois enquanto o adversário começa a partida completamente ligado, os alvirrubros vêm sendo atuando de forma passiva desde os primeiros instantes.
A próxima apresentação alvirrubra será no sábado, fora de casa, diante de ninguém menos que o campeão da Libertadores, o Atlético Mineiro.
A divisão nacional em 2014 vai definir a maior fatia da receita de cada grande clube pernambucano, através dos acordos com a televisão. Antes da próxima temporada do Campeonato Brasileiro, os três rivais estarão juntos em duas frentes, na Copa do Nordeste e em seguida no Estadual. Nesses casos, com cotas semelhantes. O plano comercial da tevê, aliás, já está em vigor.
A Rede Globo tem os direitos de transmitir as duas competições em sinal aberto. Naturalmente, o canal tem como objetivo comercializar os torneios, com direito a uma planilha lançada já em outubro aos anunciantes interessados.
O número de telespectadores potenciais nos 14 municípios do Grande Recife, segundo o atlas da própria emissora, é de 3.715.799 pessoas. Segundo o Ibope Media Workstation, a transmissão dos jogos envolvendo times locais alcança uma média de 24 pontos, ou 555 mil telespectadores. O perfil desse público é formado em sua maioria por homens, de classe C e com mais de 25 anos.
O produto futebolístico, nota-se, é rentável. Não por acaso os valores para os clubes vêm aumentando. Com o Nordestão, o acordo da emissora vai até 2017, com um investimento bruto de R$ 40 milhões por cada regional. No Pernambucano, 2014 marcará o último ano do contrato vigente, com cerca de R$ 1,32 milhão por edição. O novo acerto, já articulado, deve dobrar o montante.
Muita gente ainda tentava conter o aborrecimento no congestionamento no acesso à Arena Pernambuco, neste sábado, quando o Sport abriu o placar sobre o ASA, aos 8 minutos. Neto Baiano recuperou a bola, tocou para Marcos Aurélio e recebeu rapidamente, mais à frente. Encheu o pé. Uma bomba para fazer a torcida explodir de alegria. Seria uma tarde tranquila diante do lanterna?
O gol cedinho trouxe uma falsa tranquilidade, até porque mesmo em vantagem os rubro-negros não fizeram um bom primeiro tempo. A marcação não estava encaixada, dando brechas ao desesperado time alagoano.
Geninho precisaria dar uma bronca daquelas no intervalo. Provavelmente, até orientou o time nos vestiários, mas o tom certamente foi mais ameno, pois Neto Baiano e Patric transformaram a insossa partida em “goleada” aos 40 e 42.
O lateral-direito, contestadíssimo, deu a assistência para o segundo e em seguinte marcou um belo gol. Patric aproveitou bem a oportunidade tática dada pelo treinador, que impôs três volantes ao sistema para liberar mais os alas.
A vantagem era enorme, mas a passividade geral do mandante irritou bastante os 23 mil torcedores no restante do jogo, de nível técnico baixo. O ASA marcou duas vezes, antes dos 25 minutos, endurecendo um confronto previamente definido. Geninho colocou mais um zagueiro em campo, mas só fez chamar ainda mais o adversário. O dia de alegria já era, àquela altura, de sufoco.
Apareceu, então, o personagem principal da campanha leonina na Série B. Marcos Aurélio não vinha aparecendo tanto, mas a sua qualidade é vital. Aos 42 minutos, num chute seco, anotou o seu 18º gol na competição, lembrando que ele tem, também, 10 assistências. Assim, o Sport repetiu na arena o 4 x 2 de Arapiraca. Num sufoco desnecessário, mas seguindo firme no G4.
O cadastro nacional de uniformes de times, produzido pela CBF, apresenta nesta temporada 160 padrões oficiais dos 60 clubes envolvidos nas Séries A, B e C do Brasileiro – em 2012 haviam sido apenas as duas primeiras divisões.
Alguns times cadastraram três modelos no arquivo da entidade. Entre essas agremiações, os três representantes pernambucanos. No caso rubro-negro, porém, o terceiro modelo é uma composição mista dos dois primeiros padrões.
No arquivo, os modelos aparecem sem os patrocinadores, dando uma ideia de como seriam as camisas “limpas”. Confira o documento completo aqui.
A campanha de sócios-torcedores passou dos 40 mil membros em dia nos grandes clubes pernambucanos. Desde a entrada de rubro-negros, tricolores e alvirrubros no programa nacional de descontos para associados em clubes de futebol, mais de 12 mil pessoas se credenciaram no estado. Obviamente, isso resultou em um aumento considerável na receita dos times locais.
No entanto, essa análise é direcionada à Ilha do Retiro (20 mil sócios) e ao Arruda (16 mil). Desde a atualização do blog no dia em que o trio foi inserido no levantamento da Ambev, em 21 de maio deste ano, o Alvirrubro só fez cair. Eram quatro mil. Agora, não mais de 2,5 mil sócios rigorosamente em dia.
Os sócios cadastrados no torcedômetro têm direito a benefícios em mais de 600 produtos e serviços de 37 marcas. Saiba mais no Por um futebol melhor.
Quadro agregado dos três grandes clubes do Recife.
21/05: 27.880 sócios
31/07: 31.803 sócios (+3.923)
20/09: 37.101 sócios (+5.298)
24/10: 40.008 sócios (+2.907)
Variação: +12.128
O projeto do Santa é voltado para quatro categorias de sócio, de R$ 20 a R$ 100, os mesmo valores há dois anos. Há pacote com acesso integral aos jogos.