Com sofrimento além da conta, Leão perde em BH

Série A 2012: Atlético-MG x Sport. Foto: Alexandre Guzanche/EM/D.A Press

Tudo ia contra a lógica…

Três derrotas seguidas, desestimulado e com a chance de rebaixamento chegando a 96%. Ataque inoperante, seis meses sem marcar um gol de bola parada.

Sem contar o fortíssimo adversário pela frente, o terceiro colocado, jogando com o apoio da torcida neste domingo. Em casa, ainda não havia perdido na competição.

Contra tudo isso, o Sport parecia surpreender em Belo Horizonte.

Vencia o Atlético Mineiro até os 31 minutos do segundo tempo. Gol de cabeça de Hugo após cobrança de escanteio de Cicinho, aos 15 minutos da primeira etapa.

Até a igualdade, o sufoco foi intenso, além de uma arbitragem controversa, minando quase toda as ações leoninas, fora os dois pênaltis não assinalados.

Caseiro além da conta o árbitro Flávio Rodrigues Guerra.

Ainda assim, o time pernambucano encaixou alguns contragolpes.

Em um deles, Gilsinho fez muito torcedor rubro-negro arrancar os cabelos ao entrar cara a cara com o goleiro. O atacante perdeu uma chance de ouro de ampliar.

Rithely também havia perdido o seu gol, como quase sempre acontece. Uma vantagem mais larga fez falta até o apito final, com quatro minutos de acréscimo.

Aos 31 e aos 47 minutos, o atacante Leonardo virou a partida, 2 x 1.

Dois gols sofridos no segundo tempo, algo de praxe nesta campanha na Série A. Nas três derrotas anteriores, dos onze gols sofridos, nove haviam sido na segunda etapa.

Havia esta preocupação. Desta vez, até houve luta. Não bastou… Faltou afinco.

Série A 2012: Atlético-MG x Sport. Foto: Alexandre Guzanche/EM/D.A Press

Timbu segue imparável nos Aflitos, apesar do freio de mão

Série A 2012: Náutico x Palmeiras. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press

Não foi a melhor apresentação do Náutico nos Aflitos.

Não atacou tanto e também não marcou com a mesma pressão já vista nesta competição. Acredite, isso não importa. No apito final, o script foi o mesmo.

Mais uma vitória alvirrubra em seu caldeirão, com um tento de Kieza, é claro. Onze gols em treze atuações do artilheiro com a camisa vermelha e branca.

O desempenho do centroavante enfim chama a atenção do estado.

Em grande fase jogando no Recife, o Timbu encarou um Alviverde completamente desfalcado, sem peças como o atacante Barcos e o meia Marcos Assunção.

Ao forte mandante, o inverso, com a volta de duas peças essenciais. O próprio Kieza e o volante Elicarlos, que dá equilíbrio ao meio-campo armado por Gallo.

O triunfo por 1 x 0 sobre o Palmeiras, na tarde deste domingo, aumentou o já alto rendimento do Náutico no estádio Eládio de Barros Carvalho nesta Série A.

São 11 vitórias, 2 empates e apenas 2 derrotas, com um aproveitamento de 77,7%.

Dos 40 pontos, 35 foram conquistados em casa, numa diferença quase inacreditável. Com a chance de rebaixamento irrisória, o clube já vislumbra um voo mais alto.

Os alvirrubros começam a consolidar a posição na antiga zona de classificação à Copa Sul-americana. De fato, essa zona não existe mais. De forma direta…

Terminando no máximo em 13º lugar, o Náutico só não disputará o torneio internacional se não (reforçando: “não”) chegar às oitavas de final da Copa do Brasil do ano que vem.

Em seu último ano, o velho estádio empurra o Náutico para os seus objetivos. Mesmo com o freio de mão puxado, como neste domingo, o Náutico faz sua torcida acreditar…

Série A 2012: Náutico x Palmeiras. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press

Quatro vermelhos que mudaram a história no Arruda

Série C 2012: Santa Cruz 1x2 Fortaleza. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Alerta vermelho ligado para a classificação coral na Série C.

São apenas quatro vitórias em dezesseis atuações. Muito pouco para um favorito.

Mais uma chance foi deperdiçada neste sábado. O Santa dominou o Fortaleza no primeiro tempo. O adversário, que não perdia há treze jogos, sequer finalizou.

O bicampeão pernambucano, aliás, ostentava a vantagem mínima no placar, no gol contra marcado de cabeça por Esley.

No finzinho da primeira etapa, uma confusão generalizada mudou bastante a história da partida no Arruda, com a presença de 25 mil torcedores.

Após uma disputa pela bola aérea, Esley acertou uma cotovelada em Chicão. O volante coral sangrou bastante e passou o sangue no rosto do adversário (veja aqui).

Enquanto isso, um empurra-empurra com todo mundo envolvido e os dois técnicos tentando apartar. Sobrou vermelho para todos os lados.

Pressionado, o árbitro Paulo Godoy Bezerra abriu mão da simples advertência. No Santa, saíram Chicão e Everton Sena. No Fortaleza, Esley e Ciro Sena.

Sandro Barbosa, que ocupava o lugar do suspenso Zé Teodoro na área técnica, e Vica também tiveram que se retirar do campo. Na etapa complementar, campo aberto para apenas dezoito atletas, além da falta de orientação tática de forma direta.

As equipes voltaram com duas mudanças cada, visando a estabilidade defensiva. No Tricolor, deixaram o campo Luciano Henrique e Renatinho. Fim da quase nula criatividade.

Não houve compactação alguma e a defesa pernambucana falhou feio aos 8 minutos. A bola sobrou para Careca, na pequena área. Bateu fraquinho e empatou.

A virada cearense veio numa linha burra da zaga, aos 23. Assisinho, em posição duvidosa, ficou cara a cara com Tiago Cardoso, driblou o goleiro e rolou a bola, 2 x 1.

A partir daí, a torcida não poupou ninguém. Principalmente o ídolo Dênis Marques.

A primeira derrota tricolor em seu estádio nesta Terceirona poderá custar caro. Faltando duas partidas para o fim desta fase, o Tricolor passa a secar para avançar…

Série C 2012: Santa Cruz 1x2 Fortaleza. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Marco Zero para eventos esportivos na terra e no mar

Regata Fernando de Noronha 2012. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press

São 300 milhas náuticas entre o Recife e o arquipélago de Fernando de Noronha.

Em uma linguagem mais usual, um percurso de 545 quilômetros.

A 24ª edição da regata mantém a tradição local provas oceânicas, com destaque para o público na largada no Marco Zero. Confira o especial sobre a regata aqui.

A partir dos 81 barcos nas águas, vale também a obervação para o solo no evento.

A requalificação do ponto turístico, iniciada em 2000, deve atrair os mais diversos esportes em breve, como a Fan Fest da Fifa na Copa do Mundo e pistas de boliche.

O visual caprichado ajuda bastante o local nessa trilha para se tornar um polo esportivo ao lado da já conhecida cena cultural no Recife Antigo.

Regata Fernando de Noronha 2012. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press

Os três grandes clubes voltam à Copa São Paulo de juniores

Copa São Paulo de Juniores. Crédito: federação paulista de futebol/divulgação

Há bastante tempo o futebol pernambucano não era representado na tradicional Copa São Paulo de juniores com os seus três maiores clubes.

A última vez em que alvirrubros, rubro-negros e tricolores estiveram na disputa foi no já distante 2001. Tempo demais para quem depende da visibilidade para revelar talentos.

Em janeiro de 2013, na 44ª edição do torneio, enfim os três rivais estarão juntos.

De fato, se disputa de forma regular por aqui os estaduais infantil, juvenil e júnior. Porém, os testes ficam praticamente restritos ao limite geográfico do estado.

É preciso haver este intercâmbio, associado à infraestrutura – uma consequência do investimento, é claro. Os resultados na Copinha mostram a necessidade disso.

Quase sempre, a participação local fica restrita aos três jogos da chave.

Desde 2004, o futebol do estado só conseguiu passar da primeira fase uma vez, com o Porto chegando nas oitavas de final. Dono de uma invejável estrutura para a base, o Gavião do Agreste estará ausente após oito participações consecutivas.

Até hoje, o melhor resultado obtido pelos representantes pernambucanos foi alcançar as quartas de final, em 1992 (Santa Cruz) e 1997 (Sport).

Das 25 participações desde 2001, apenas três classificações ao mata-mata.

Participações pernambucanas no século XXI
2001 – Santa Cruz (8as de final), Sport e Náutico (ambos na 1ª fase)
2002 – Santa Cruz (1ª fase)
2003 – Santa Cruz (8as de final) e Náutico (1ª fase)
2004 – Náutico, Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2005 – Santa Cruz, Sport e Porto (todos na 1ª fase)
2006 – Porto e Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2007 – Porto (8as de final)
2008 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2009 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2010 – Porto e Atlético Pernambucano (ambos na 1ª fase)
2011 – Porto e Vitória (ambos na 1ª fase)
2012 – Sport, Porto e Vitória (todos na 1ª fase)

Eis os grupos de alvirrubros, tricolores e rubro-negros, espalhados no interior paulista.

Grupos da Copa São Paulo de Juniores de 2013

Probabilidades da Série A 2012 – A 9 rodadas do fim

Projeções dos sites Infobola e Chance de Gol sobre o rebaixamento na Série A 2012 a 9 rodadas do fim

Uma situação quase consumada após a 29ª rodada do Brasileirão. Veja as projeções para evitar o descenso. Contexto a favor dos Aflitos e desforável na Ilha. Irreversível?

Os cálculos “anti-rebaixamento” são do Infobola e Chance de Gol, respectivamente.

Confira também a classificação atualizada da Série A e a projeção anterior.

Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Bahia (35 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar do descenso seria de 46 pontos.

A projeção aumentou novamente. Agora foram dois pontos em relação à rodada passada, sempre arredondando os dados para cima, com a margem de segurança.

O Náutico aparece com uma chance remota de cair, entre 1% e 2,9%. Precisaria somar mais 9 pontos, em tese. Três vitórias. E o Timbu ainda terá cinco jogos nos Aflitos.

Já o Sport agoniza. A probabilidade de queda à segunda divisão vai de 90% a 96,3%. Necessita de mais 19 pontos, ou 6 vitórias e 1 empate. Só com uma arrancada surreal.

Uma ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 46 pontos, a margem atual, o risco é menor que 0,01%. Com 45, índice de 0,1%. Com 44, o dado fica em 0,8%.

Além dos sites de probabilidades em campeonatos de futebol, há os cálculos do departamento de matemática da UFMG. Nesta, Náutico em 3,0% e Sport em 81,3%.

A 29ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 29 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da vigésima nona rodada da Série A, com duas derrotas pernambucanas.

Contudo, um destino bem diferente para os rivais centenários…

Na quarta, o Alvirrubro fez uma boa partida e vencia o jogo em Campinas até os 29 minutos do segundo tempo, quando rapidamente sofreu a virada da Ponte Preta, 2 x 1.

Na quinta, também à noite, Sport foi atropelado pelo Grêmio. Enquanto o time gaúcho subiu para o 2º lugar, a equipe pernambucana ficou com um pé na 2 ª divisão.

A 30ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

14/10 (16hoo) – Náutico x Palmeiras

No Recife (13 jogos): 5 vitórias alvirrubras, 3 empates e 5 derrotas

14/10 (16h00) – Atlético-MG x Sport

Em Belo Horizonte (14 jogos): 2 vitórias rubro-negras, 5 empates e 7 derrotas

O rebaixamento moral do Sport, matemática à parte

Série A 2012: Sport 1x3 Grêmio. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Na calculadora, a matemática insiste em dizer o contrário.

Projeções, equações de segundo grau, logaritmos…

Juntando tudo e multiplicando por dez, ainda aparece um percentual irrisório de chance.

O Sport está abraçado a isso, para não dizer que já está abraçado à segunda divisão.

Após as duas goleadas sofridas em São Paulo, para Corinthians e Portuguesa, o time teria um novo técnico, no último lampejo de “motivação”. O emprestado Sérgio Guedes.

O Leão enfrentaria um adversário qualificado, o terceiro colocado. Porém, a delegação do Grêmio viajou desfalcada de nomes como Zé Roberto, Elano e Marcelo Moreno.

Nos primeiros instantes, um futebol afobado, com inúmeras bolas alçadas na área. Aos poucos, foi sendo anulado pela marcação tricolor, pelos contragolpes bem articulados.

Desmarcados, Leandro e Kléber levavam perigo. Mas coube a Anderson Pico, que não havia marcado um gol sequer na Série A, abrir o placar.

Série A 2012: Sport 1x3 Grêmio. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

No último lance do primeiro tempo, um retrato do ímpeto do Sport nesta competição.

A zaga afastou mal uma bola. A pelota passou na frente de Anderson Pico, na meia-lua. O gremista escorregou, mas teve tempo para levantar, olhar a meta de Magrão preparar o chute e bater colocado. Vantagem, apito para o intervalo e uma torcida perplexa.

Na volta para a etapa complementar, a necessidade de fazer dois gols para manter a esperança rapidamente se dissipou na noite desta quinta.

De fato, saíram dois gols. Do bem armado time de Vanderlei Luxemburgo.

Aos 6 minutos, Leandro, numa arrancada para desmoralizar a pesadíssima defesa formada por Bruno Aguiar e Ailson. Aos 11, Marquinhos, aproveitando uma sobra sem qualquer contenção dos rubro-negros. De pênalti, Hugo diminuiu aos 34.

Outo revés na conta, por 3 x 1, repleto de vaias dos 12.817 torcedores, com direito a faixas e cartazes contra a gestão de Gustavo Dubeux. Ainda mais com a diferença para deixar a zona de rebaixamento ampliada de seis para oito pontos.

Não há administração que se sustente sem os resultados no gramado.

Série A 2012: Sport 1x3 Grêmio. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Uma Seleção Brasileira arrendada por quinze temporadas

Amistosos em 2012: Brasil 8x0 China e Brasil 6x0 Iraque. Fotos: Rafael Ribeiro/CBF

Uma sequência de amistosos com adversários nada promissores. Nada atrativos.

África do Sul (76º no ranking da Fifa), China (85º), Iraque (80º) e Japão (23º).

É difícil convencer algum torcedor que jogos contra essas equipes possam servir como preparação para uma seleção do porte do Brasil, com cinco títulos mundiais e sede da próxima Copa do Mundo. Obviamente, não servem. Até a CBF sabe disso.

Após engordar a sua já abarrotada conta bancária, a entidade abriu mão de organizar os amistosos da Canarinha por um longo período. Tanto adversários quanto os locais.

Seguidas partidas na Inglaterra, Estados Unidos e Suécia, mesmo sem enfrentar os donos da casa, indicam um contexto pouco ortodoxo nas apresentações do Brasil.

Pagou, levou. E pagaram mesmo, com petrodólares.

O primeiro contrato desta era foi executado de 2006 a 2010, quando a Confederação Brasileira de Futebol embolsou 805 mil dólares a cada partida promovida pela empresa International Sports Events (ISE), da Arábia Saudita.

Pouco antes de deixar o comando da CBF, Ricardo Teixeira assinou a renovação do acordo, aumentando a cota para US$ 1,05 milhão.

Se você acha estranho o atual nível técnico dos rivais da Seleção, nem adianta se aperrear. O prazo foi estendido até a Copa do Mundo de 2022, no Catar…

A Seleção Brasileira foi praticamente arrendada. A peso de ouro.

De acordo com o balanço oficial de 2011, o patrimônio da CBF saltou de R$ 181 milhões para R$ 258 milhões em um ano. Um aumento de 42,5%.

Enquanto isso, goleadas sem peso algum, como o 8 x 0 sobre os chineses e o 6 x 0 diante dos iraquianos. Tanto que o país só faz cair no ranking mundial.

A assinatura do documento com as iniciais R e T mostram que o interesse é outro.

Sede da CBF. Foto: CBF/divulgação

Em três minutos, Alvirrubro abdica da vitória em Campinas

Série A 2012: Ponte Preta 2x1 Náutico. Foto: LUCIANO CLAUDINO/FRAME/ESTADÃO

Há três meses sem vencer fora de casa, o Náutico parecia disposto a acabar com o tabu na noite desta quarta-feira. Jogava bem contra a Ponte Preta, em Campinas.

Mesmo desfalcado, o time marcava forte e tinha uma vantagem construída desde os quatro minutos de bola rolando, quando Douglas Santos, recém-convocado para a Seleção Brasileira de juniores, bateu forte, cruzado.

Tentando suprir lá na frente a ausência do artilheiro Kieza, Kim e Rogério até chegaram outras vezes com perigo na meta adversária. Já Araújo esteve apagado.

Contudo, o grupo comandado por Gallo acabou diminuindo o ímpeto na etapa final.

Num momento em que a Macaca já pressionava mais, os alvirrubros não conseguiram sair da armadilha imposta pela marcação na saída de bola dos pernambucanos.

Cada minuto no relógio parecia distanciar ainda mais a equipe dos Aflitos, o seu reduto de resultados na elite. A terceira vitória seguida escapou num intervalo de três minutos.

Aos 29, numa rápida jogada pelo lado direito da zaga alvirrubra, a bola foi alçada na área e Rildo cabeceou firme, sem chance para o goleiro Felipe.

Aos 32, Souza cometeu um penalidade infantil, ao empurrar o adversário na área.

Consciente da responsabilidade, uma vez que o time paulista já se via ameaçado pelo rebaixamento, o atacante Marcinho decretou o 2 x 1 a favor da Ponte.

Ao Náutico, o desperdício de uma grande chance de vencer fora de casa. Ou de pelo menos pontuar. Durante a partida, o clube chegou a oscilar até na 7ª colocação, que seria histórica nesta era dos pontos corridos na Série A. Ficou em 11º lugar.

O rendimento como visitante impediu mais uma vez a consolidação da campanha timbu.

Série A 2012: Ponte Preta 2x1 Náutico. Foto: LUCIANO CLAUDINO/FRAME/ESTADÃO