Crucificando as capas e gerando debates

Capas da revista Placar em outubro/2012 e agosto/2001

Jornalisticamente falando, não é uma ideia nova. Mas gera polêmica.

A imagem de um personagem crucificado, não sendo ele Jesus Cristo, já estampou revistas não só de esportes como de outras editorias. Pautas diversas.

A edição recém-lançada da Placar, com Neymar em destaque, vem sendo tema de um debate sobre o uso da fotomontagem, tida como uma “ofensa” aos cristãos.

Houve até uma nota de repúdio da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que viu no “um recurso editorial com mera finalidade comercial”.

Mesmo que tenha sido focada no viés comercial, essa capa feriu até que ponto a liberdade de expressão na imprensa? A própria Placar já havia encampado esta ideia em agosto de 2001, com o meia Marcelinho Carioca.

Na época, a revista ainda era semanal. Não houve a mesma repercussão…

Reflexo das mídias sociais e da aceleração da informação?

Na década de 1970, a espanhola Don Balon colocou o craque Johan Cruyff. Em 1981, a revista Veja, a publicação de maior circulação do país, “crucificou” o cidadão brasileiro…

Qual é a sua opinião sobre o assunto?

Revista Don Balon e Veja

A 53ª conquista internacional dos clubes brasileiros

Recopa Sul-americana 2012: Santos 2x0 Universidad de Chile. Crédito: Ivan Storti / Divulgação Santos FC

Com o título da Recopa Sul-americana, o Santos chegou a 10 taças internacionais.

O Peixe, de Neymar e cia, venceu a Universidad de Chile por 2 x 0, diante de 23.876 torcedores no Pacaembu, nesta quarta-feira, sacramentando a disputa que reuniu os vencedores da Taça Libertadores da América e da Copa Sul-americana de 2011.

O clube da Baixada Santista ficou a um troféu do São Paulo, o maior detentor de taças internacionais no Brasil. No continente, liderança absoluta do Boca Juniors, com 18.

Essa foi a 53ª conquista estrangeira dos clubes brasileiros. Até hoje, o voo mais alto de um nordestino foi o do CSA de Maceió, vice-campeão da Copa Conmebol, em 1999.

Os argentinos, sempre eles, estão na ponta, com nove taças a mais. Até quando?

Eis o ranking envolvendo os torneios da Conmebol e os intercontinentais, com 161 taças nas 18 competições oficiais organizadas desde 1948, extintas ou não (veja aqui).

Argentina – 62 títulos, com 12 clubes
18 – Boca Juniors, 16 – Independiente, 6 – Estudiantes de La Plata, 5 – River Plate e Vélez Sarfield, 3 – Racing Club, 2 – Argentinos Juniors, San Lorenzo e Arsenal, 1 – Lanús, Rosário Central e Talleres

Brasil – 53 títulos, com 11 clubes
11 – São Paulo, 10 – Santos, 7 – Cruzeiro e Internacional, 4 – Grêmio e Flamengo, 3 – Vasco, 2 – Corinthians, Palmeiras e Atlético Mineiro, 1 – Botafogo

Uruguai – 18 títulos, com 2 clubes
9 – Peñarol e Nacional

Paraguai  – 8 títulos, com 1 clube
8 – Olimpia

Colômbia – 8 títulos, com 4 clubes
5 – Nacional, 1 – Once Caldas, America de Cali e Millonarios

Equador – 4 títulos, com 1 clube
4 – LDU

Chile – 4 títulos, com 2 clubes
3 – Colo Colo, 1 – Universidad de Chile

Peru – 2 títulos, com 1 clube
2 – Cienciano

Bolívia – 1 título
1 – Mariscal

México – 1 título
1 – Pachuca

Recopa Sul-americana 2012: Santos 2x0 Universidad de Chile. Crédito: Ivan Storti / Divulgação Santos FC

Os motivos que afastam as mulheres das arquibancadas

Torcedoras de Sport, Santa Cruz e Náutico. Fotos: Paulo Paiva (Sport) e Ricardo Fernandes (Santa e Náutico)//DP/D.A Press

Um rápido olhar nos estádios pernambucanos, seja qual for o jogo, gera uma certeza. A presença feminina na arquibancada é muito menor que a masculina.

Não que a observação seja pontual. Longe disso. O futebol tem uma raiz masculina, com essa assistência sendo fundamentada de forma cultural, há anos.

Subjetividade à parte, vamos levar essa percepção para as frias estatísticas. Aí, o número torna-se mais impressionante do que se imagina, de forma negativa.

Uma pesquisa em seis capitais no país, todas com clubes na elite, aponta que apenas 6% das mulheres assistiram a um jogo de futebol no estádio nos últimos dois anos.

Abaixo, os motivos principais para um índice tão baixo, ainda mais considerando que estamos no “país do futebol”. Na mesma pesquisa, uma avaliação sobre o lado positivo em aumentar o índice de mulheres nos jogos de futebol.

São cinco pontos. Entre eles, a maior propensão ao consumo, de produtos oficiais e serviços relacionados ao clube, e o favorecimento de novos torcedores, com o aumento natural no número de crianças presentes. Por sinal, se os problemas citados fossem solucionados, o percentual feminino subiria para 41%. Economicamente vital. Pois é.

O estudo foi realizado pela Pluri Consultoria, com 1.122 mulheres em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Porto Alegre (veja aqui).

Com as arenas a caminho, há a possibilidade de reverter o quadro atual…

Pesquisa da Pluri Consultoria sobre interesse da mulher brasileira no futebol

Os campeões dos turnos e returnos do Campeonato Brasileiro

Troféus Osmar Santos (primeiro turno) e João Saldanha (segundo turno) da Série A, oferecidos pelo jornal Lance!. Crédito: montagem de Cassio Zirpoli com fotos de Leo Santana

Com um regulamento simples, o título da Série A é definido através da maior pontuação alcançada após as 38 rodadas do torneio. Pontuação agregada no turno e no returno.

Existe uma premiação para os melhores colocados de cada metade do campeonato?

Na Europa, há um século existe a tradição dos “campeões de inverno”, com as melhores campanhas no primeiro turno. Há ainda a valorização do melhor no returno.

Desde 2004, um ano após a implantação do sistema de pontos corridos no Brasileirão, o jornal Lance! passou a oferecer duas taças especiais para os vencedores de cada turno. No início, com 24 clubes, eram 23 jogos. Hoje, com 20 equipes, são 19 partidas.

São homenagens a dois grandes nomes do jornalismo esportivo do país. O locutor Osmar Santos para o primeiro turno e o comentarista João Saldanha para o segundo turno.

Os troféus foram criados pelo artista plástico Leo Santana, que assina a obra Drummond no Calçadão, uma escultura que já virou ponto turístico em Copacabana (veja aqui).

Abaixo, os vencedores de todas as edições dos troféus, num lampejo da ideia de “Apertura” e “Clausura”, que durante duas décadas foi adotada no futebol argentino. Na lista, o primeiro ano dos pontos corridos, 2003, ainda sem a premiação do periódico.

A melhor campanha de um time pernambucano foi o 8º lugar do Náutico no returno de 2007. Será que neste returno algum representante recifense irá superar a marca?

Acompanhe a classificação da Série A 2012 separada por turnos clicando aqui.

Troféu Osmar Santos
2003 – Cruzeiro
2004 – Santos
2005 – Corinthians
2006 – São Paulo (Santa Cruz 20º)
2007 – São Paulo (Sport 11º e Náutico 18º)
2008 – Grêmio (Sport 9º e Náutico 15º)
2009 – Internacional (Náutico 18º e Sport 20º)
2010 – Fluminense
2011 – Corinthians
2012 – Atlético-MG (Náutico 11º e Sport 19º)

Troféu João Saldanha
2003 – Cruzeiro
2004 – Santos
2005 – Internacional
2006 – São Paulo (Santa Cruz 20º)
2007 – São Paulo (Náutico 8º e Sport 14º)
2008 – São Paulo (Sport 11º e Náutico 13º)
2009 – Flamengo (Náutico 18º e Sport 20º)
2010 – Grêmio
2011 – Fluminense

Arena Pernambuco já vislumbra um novo nome, milionário

Projeto da Arena Pernambuco. Crédito: Odebrecht/divulgação

Um ato costurado em uma longa articulação nos bastidores irá modificar bastante a nomenclatura do futebol brasileiro a partir de 2013.

A Rede Globo passará a divulgar os naming rights dos estádios de futebol. Ou seja, chamará as arenas por nomes “fictícios”, firmados através de contratos entre clubes/consórcios e empresas. Sem divulgação, a prática inexiste até o momento. Pois, não por acaso, reduz o interesse de investidores nas arenas país afora.

Após a intensa negociação, que atendeu a um antigo pleito dos clubes, a emissora deverá ficar com um pequeno percentual sobre os futuros contratos (veja aqui).

A Arena da Baixada, que foi rebatizada de “Kyocera Arena” de 2005 a 2008, em um negócio pioneiro, jamais foi chamada desta forma por emissoras de televisão.

A falta de publicidade acabou travando a renovação. Agora, deverá acontecer o inverso, com a proliferação de denominações mercadológicas em estádios tradicionais, como Mineirão, Fonte Nova, Morumbi, Beira-Rio e até o Maracanã.

Ou seja, mesmo sem sequer ter sido inaugurada, a Arena Pernambuco poderá ganhar outro nome por duas décadas. O fato já estava previsto na parceria público-privada.

Geralmente, são empresas de grande porte com alto grau de interesse nos respectivos locais onde estão instaladas. Considerando a economia do estado, qual companhia poderia ser a futura parceira do consórcio que irá operar o estádio em São Lourenço?

Segundo o estudo elaborado pela consultoria BDO/RCS, empresa especializada em marketing esportivo, eis as projeções de rentabilidade das doze arenas da próxima Copa do Mundo para acordos de naming rigths de 2013 a 2033.

R$ 300 milhões – Maracanã e Itaquerão
R$ 220 milhões – Mineirão
R$ 120 milhões – Fonte Nova
R$ 90 milhões – Arena Pernambuco, Nacional, Beira-Rio e Arena da Baixada
R$ 70 milhões – Castelão e Amazônia
R$ 60 milhões – Arena das Dunas e Pantanal

Ainda segundo o estudo, produzido em agosto do ano passado, caso os valores sejam alcançados, totalizando até R$ 1,56 bilhão, os patrocínios dos clubes poderiam subir no embalo, com um incremento de até 21%.

Tudo isso porque, vejam só, a maior emissora do país passará a chamar os estádios com os nomes adquiridos do naming rights. Arena Pernambuco, sim. Até segunda ordem…

Projeto da Arena Pernambuco. Crédito: Odebrecht/divulgação

Interiorização das torcidas via Copa do Brasil Sub-20

Copa do Brasil Sub-20. Crédito: CBF/divulgação

Uma boa ideia local para promover os jogos de juniores em escala nacional.

Náutico e Sport são os representantes pernambucanos na primeira Copa do Brasil Sub-20 organizada pela Confederação Brasileira de Futebol.

O Timbu irá estrear contra o Fluminense, em 9 de outubro.

No dia 10, será a vez do Leão, contra o Botafogo.

Os dois duelos contra os cariocas serão realizados em Pernambuco.

Mas não no Recife…

Aproveitando a oportunidade para reforçar as respectivas imagens no interior, alvirrubros e rubro-negros toparam jogar no a quilômetros da capital.

O Náutico jogará no Carneirão, em Vitória de Santo Antão, a 53 quilômetros, enquanto o Sport atuará no Lacerdão, em Caruaru, a 130 (veja aqui).

Ao blog, o secretário-geral da FPF, João Caixero, confirmou que houve um consenso entre CBF e clubes de que nas primeiras fases o interesse do torcedor pernambucano seria maior fora do Recife, pois os rivais centenários já estão envolvidos com a Série A.

Curiosamente, as duas estreias serão transmitidas pela televisão.

Saiba mais sobre a pioneira nacional de juniores competição clicando aqui.

5.543 pernambucanos candidatos a voluntários da Copa

Voluntários da Copa do Mundo do Brasil em 2014. Foto: Fifa/divulgação

Surpreendeu bastante o número de inscritos no programa de voluntários da Copa.

A Fifa registrou mais de 130 mil candidatos, com um aumento de 92,5% em relação ao último Mundial, na África do Sul. Deste total, foram 5.543 pernambucanos, o que corresponde a 4,2%. O estado foi o oitavao colocado no número de inscritos.

Como a organização brasileira planeja recrutar pelo menos quinze mil pessoas, isso significa que a concorrência é a la vestibular, com 8,6 cadastrados por vaga.

E olhe que o trabalho nas arenas, fan fests e aeroportos será gratuito…

No Recife, a Secretaria Extraordinária da Copa já iniciou uma série de workshops de conscientização, uma vez que a última etapa do processo de seleção é vital.

Recrutamento, treinamento e retenção. Sim, “retenção”.

Não é incomum a desistência de voluntários durante o evento. Para não comprometer o andamento, mesmo havendo substitutos, é preciso motivar os voluntários.

Voluntários da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Foto: Fifa/divulgação

Com esse recorde estabelecido no Brasil, com direito a mais sete mil gringos inscritos, há também o otimismo sobre a atividade. De fato, uma experiência única em 2014.

Confira os dados sobre o programa de voluntariado em 2014, 2010 e 2006, a mesma ordem das fotos desta postagem. Num futuro breve, fotos oficiais de pernambucanos…

Brasil
Copa do Mundo 2014 (12 sedes) – 15/20 mil voluntários, média de 1.500/1.660
Copa das Confederações 2013 (6 sedes) – 8 mil voluntários, média de 1.330
Inscrições: 130.919 pessoas

África do Sul
Copa do Mundo 2010 (10 sedes) – 18 mil voluntários, média de 1.800
Copa das Confederações 2009 (4 sedes) – 4 mil voluntários, média de 1.000
Inscrições: 67.999 pessoas

Alemanha
Copa do Mundo 2006 (12 sedes) – 15 mil voluntários, média de 1.250
Copa das Confederações 2005 (5 sedes) – 2 mil voluntários, média de 400
Inscrições: 48.167 pessoas

Voluntários da Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. Foto: Fifa/divulgação

Probabilidades da Série A 2012 – A 12 rodadas do fim

Projeções dos sites Infobola e Chance de Gol sobre o rebaixamento na Série A 2012 a 12 rodadas do fim

Segue a atualização da matemática na elite do Campeonato Brasileiro.

No blog, duas projeções para evitar o rebaixamento à Série B da próxima temporada. Vale a atenção dos dois representantes locais.

Os cálculos “anti-rebaixamento” são do Infobola e Chance de Gol, respectivamente.

Confira a classificação atualizada da Série A e a projeção anterior.

Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Coritiba (28 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar do descenso seria de 41 pontos.

A projeção caiu dois pontos em relação à rodada passada.

Desta forma, o Náutico, cuja chance de cair varia entre 7% e 18,3%, precisa somar mais 10 pontos, em tese. Três vitórias e um empate. E ainda terá sete jogos nos Aflitos.

Já o Sport, cuja probabilidade de queda à segunda divisão vai de 63% a 78,7%, precisa de mais 14 pontos, ou 4 vitórias e 2 empates. Sem espaço para tropeços.

Segundo o Chance de Gol, somar 41 pontos, a margem mínima atual, dá uma segurança de 34%. A partir de 43 pontos o percentual se torna remoto, com 5%.

Caso necessite de uma terceira fonte para “desempatar”, então eis as probabilidades do departamento de matemática da UFMG. Nesta, Náutico em 14,6% e Sport em 46,1%.

A 26ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 26 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da vigésima sexta rodada da Série A.

No sábado, o Náutico abriu a rodada em um confronto dificílimo contra o líder Fluminense, que ainda contou com a volta de Deco e Fred.

Sem Kieza e Araújo, o Timbu vacilou demais. Porém, quase chegou ao empate no fim. O árbitro deixou de marcar um pênalti claríssimo a favor dos alvirrubros, que deixaram o Rio de Janeiro com um revés por 2 x 1.

No domingo, o Sport, que jamais havia perdido do Coritiba no Recife, pensava em manter o tabu, mas com uma vitória. Num jogo insosso, o Leão conseguiu respirar aos 46 minutos do segundo tempo… Penalti, bem marcado, cobrado por Gilberto, 1 x 0.

A 27ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

29/09 (18h30) – Náutico x Atlético Goianiense

No Recife (2 jogos): 2 vitórias alvirrubras, nenhum empate e nenhuma derrota

30/09 (16h00) – Corinthians x Sport

Em São Paulo (9 jogos): 3 vitórias rubro-negras, 4 empates e 2 derrotas

Penalidade máxima no último minuto mantém o Leão vivo

Série A 2012: Sport 1x0 Coritiba. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Os resultados da rodada pressionaram demais o Sport.

Uma derrota na Ilha do Retiro e o Leão ficaria a quilométricos sete pontos. O empate deixaria o time estacionado, a quatro pontos da superfície.

Mas havia também o otimismo de conquistar, enfim, a sexta vitória. Em um “confronto direito”, o Rubro-negro poderia ficar a um pontinho de deixar o Z4.

Uma responsabilidade enorme na noite deste domingo. Talvez essa enorme carga de pressão tenha atrapalhado o time pernambucano no primeiro tempo.

Diante de um adversário bem retrancado, os comandados de Waldemar Lemos não encontraram espaços. Gilsinho e Felipe Azevedo, à frente, só ciscaram.

Mesmo compactado na defesa e desfalcado do atacante Deivid, uma surpresa de última hora, o Coritiba contragolpeou com perigo.

Era um festival de passes errados, um jogo insosso e torcida insatisfeita.

Ao Sport, era preciso voltar mais ligado na partida, mais rápido e com um passe mais apurado. Só assim, acelerando, seria possível superar o visitante.

Mas logo com um minuto de bola rolando na etapa complementar o Rubro-negro perdeu o seu meia de ligação, Hugo. Vaga para Gilberto e uma reorganização tática.

A partir dali, o futebol apresentado não foi um primor, mas nos 45 minutos finais o time ficou mais pertinho do gol. Foram várias oportunidades.

Gilberto aos 7; Bruno Aguiar aos 8; Felipe Azevedo aos 14; Gilberto novamente aos 28; Gilsinho aos 32, Ailson aos 44.

O desespero já tomava conta dos 17 mil torcedores no estádio quando Felipe Azevedo foi derrubado na área aos 46 minutos do segundo tempo.

Pênalti, o primeiro a favor do clube no Brasileirão. Seria o chute mais importante do Sport nesta temporada. Quem bateria? Quem teria coragem?

Com personalidade, o atacante Gilberto se apresentou para a cobrança.

Silêncio na Ilha do Retiro e… Gol. Vitória sofrida por 1 x 0, proporcionando uma série de oito jogos e apenas uma derrota, que deixa o Leão vivo.

Por mais que o jogo tenha sido de matar qualquer torcedor…

Série A 2012: Sport 1x0 Coritiba. Foto: Site Oficial do Coritiba