Ainda dá tempo de apagar o incêndio na Ilha?

Bombeiro em ação

A velha prática de formar um colegiado… Quase sempre durante um incêndio nos três grandes clubes do Recife. O último a recorrer para o botão de alerta foi o Sport.

E a coisa realmente estava pegando fogo a Ilha do Retiro.

Praticamente isolado, o presidente Silvio Guimarães cedeu e abriu espaço para rubro-negros renomados, como os ex-presidentes Wanderson Lacerda e Serverino Otávio, além de Gustavo Dubeux, uma liderança influente dentro do clube.

As contratações começaram a aparecer (quase sempre, também, a toque de caixa). O time ocupa o péssimo 16º lugar, com apenas 11 pontos em 11 jogos, e só está um pontinho acima da zona de rebaixamento. Esse será o tema da nova enquete do blog.

Com a formação de um colegiado, o Sport volta a brigar pelo acesso na Série B?

  • Sim. Reforços de qualidade vão chegar e ainda faltam 27 jogos
  • Talvez. O time está muito longe na classificação. A primeira meta é não cair
  • Não. O grupo atual é muito fraco e os reforços não serão suficientes

Participe! Volte na enquete no lado direito da página do blog.

Veja a matéria sobre o histórico de colegiados no futebol pernambucano, assinada pelo repórter José Gustavo, do Diario de Pernambuco, clicando AQUI.

Abaixo, um trote que passaram para o mandatário leonino e que caiu na web.

Onde a coruja dormia

Coruja

Antes de começar a partida no Durival de Bitto, uma coruja descansava tranquilamente em uma das traves do estádio em Curitiba. E foi lá que o goleiro Glédson defendeu a meta do Náutico no primeiro tempo, contra o Paraná. Valia a liderança da Série B.

Quer dizer… Ele tentou defender. O adversário marcou três gols nos primeiros 45 minutos, todos eles no ângulo onde a coruja dormia. Não teve jeito, ela voou dali.

O futebol do Timbu voou junto neste sábado.

No segundo tempo, o goleiro Juninho cobrou um pênalti e fechou a goleada paranaense, por 4 x 0. Assim, após três rodadas no topo, o Alvirrubro cai para o 2º lugar da Série B.

Cá pra nós… Ainda está ótimo! Já a defesa… Apesar de ter sofrido apenas duas derrotas na competição em 11 rodadas, o saldo de gols do Náutico é zero.

Mesmo com sete vitórias…?! Sim. O Alvirrubro marcou 19 gols e sofreu outros 19. Consequência direta das duas goleadas sofridas (Paraná 4 x 0 e São Caetano 5 x 0, ambas fora de casa). Agora, a coruja vai para os Aflitos.

Acordaram Julio Roca

Copa Roca de 1939, em São Januário: Brasil 3 x 2 Argentina. Foto: CBF/divulgação

A rivalidade entre brasileiros e argentinos se deve muito à disputa da Copa Roca.

Nunca ouviu falar?

Era um troféu disputado pelas Seleções Brasileira e Argentina em jogos de ida e volta, cujo nome era uma homenagem a Alejo Julio Argentino Roca Paz, ex-ministro dos hermanos (foto abaixo). A primeira edição, em 27 de setembro de 1914, aconteceu pouco antes da morte Julio Roca, em 19 de outubro do mesmo ano, aos 71 anos.

O Brasil ganhou o pioneiro duelo por 1 x 0, em Buenos Aires. Saiba mais sobre a história do político e militar argentino AQUI. O mata-mata (quase literalmente) foi realizado 11 vezes, entre 1914 e 1976. A Canarinha ganhou oito títulos, contra três dos rivais.

Prepare-se, pois o maior clássico do futebol mundial voltará a valer taça em 2011, após 35 anos desde a última Copa Roca. Nesta sexta-feira, os presidentes da CBF (Ricardo Teixeira) e AFA (Julio Grondona) selaram um acordo para reeditar a (nada) amistosa Copa Roca, que poderá mudar de nome, inclusive (veja AQUI).

No novo regulamento, é provável que sejam utilizados apenas jogadores que atuem nos dois países. Taí, gostei dessa parte!

A foto deste post foi na decisão da Copa Roca de 1939, no Rio de Janeiro. Apesar da vitória por 3 x 2, o Brasil perdeu o título em São Januário – o Maracanã só seria construído 11 anos depois. Alguém contou quantas bandanas aparecem na foto!?

Julio Roca, ex-ministro argentino, homenageado na Copa Roca, entre Brasil e ArgentinaCampeões da Copa Roca:

1914 – Brasil
1922 – Brasil
1923 – Argentina
1939 – Argentina
1940 – Argentina
1945 – Brasil
1957 – Brasil
1960 – Brasil
1963 – Brasil
1971 – Brasil
1976 – Brasil

Abaixo, o vídeo da final de 1971, com imagens do saudoso Canal 100! O Brasil, então tricampeão mundial, penou no frio de Buenos Aires, e sem Pelé. Veja o empate em 1 x 1 com produção de cinema.

Em tempo: o Maracanã deverá ser o estádio brasileiro em  2011. Depois, a Copa Roca deverá rodar pelo país… Quem sabe o Recife não surge na parada? A conferir.

Redesenhando a criatura

Sugestão para o logotipo da Copa do Mundo de 2014

O designer Felix Sockwell deu uma repaginada no logotipo oficial da Copa do Mundo de 2014, que continua recebendo muitas críticas. Veja o passo a passo da criação (com imagens ampliadas) clicando AQUI.

Você concorda com a sugestão para a redefinição do logo da Copa?

Eu confesso que gostei da ideia proposta pelo designer, que gastou duas horas para recriar o emblema oficial do nosso Mundial, daqui a quatro anos.

Em tempo: ele tirou a cor vermelha. Algo que eu defendo faz tempo (veja AQUI).

Nem Freud explica

Torcida do Santa Cruz no ArrudaDuas vitórias seguidas. O desempenho tricolor nesta semana acordou a torcida do Santa Cruz. Ou, no mínimo, sacudiu a diretoria coral, que liberou uma carga incrível de 60 mil ingressos para o jogo contra o Confiança, neste domingo.

São 23 mil bilhetes do Todos com a Nota e 37 mil para a arquibancada (com preço único de R$ 10). Esse número de ingressos corresponde à carga máxima do estádio do Arruda.

Na estreia da Série D, contra o CSA, o público foi acima de 19 mil pessoas. A derrota foi frustrante, mas a recuperação em Mossoró e a vitória sobre o Treze (essa pelo Nordestão) reanimaram um povo que realmente sabe dar a volta por cima. Há anos.

Colocar 60 mil ingressos na 2ª rodada da Série D: exagero, confiança ou paixão?

Acho que nem a psicanálise de Sigmund Freud vai desvendar essa…

Estamos longe

O governo federal acredita que o Brasil terá um total de R$ 183 bilhões gerados no país durante a Copa do Mundo de 2014, de forma direta e indireta.  De fato, os megaeventos esportivos funcionam há décadas como uma força motriz no desenvolvimento econômico. É a chance de melhorar a infraestrutura. Portanto, vamos correr, Recife!

Os institutos Deloitte e Ibri (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) acabam de divulgar o estudo “Brasil, bola da vez”, sobre as probabilidades de investimentos no país. A pesquisa, que entrevistou 60 agentes investidores, aponta a necessidade de investimentos nas 12 subsedes (veja AQUI).

Abaixo*, na opinião dos especialistas, as cidades que necessitam de mais investimentos para a conclusão dos projetos e o atendimento às exigências determinadas pela Fifa. Nota-se que o Recife precisa se mexer… 

Capacete53% – Rio de Janeiro
52% – Salvador
46% – Recife
46% – Manaus
42% – Cuiabá
41% – Fortaleza
41% – Natal
40% – São Paulo
24% – Brasília
24% – Belo Horizonte
22% – Porto Alegre
18% – Curitiba
8% – Nenhuma em particular

* Respostas com múltipla escolha.

Por outro lado, o Nordeste tem um percentual de 53% em relação às regiões com maiores oportunidades para investimentos relacionados ao Mundial de 2014. Ou seja: é só juntar a fome com a vontade de comer…

Hotel de 2014

Transatlântico

A solução para a defasagem na rede hoteleira do Brasil está no mar.

Transatlânticos… Dezenas durante a Copa do Mundo de 2014.

Das 12 subsedes, apenas uma tem um número de leitos mais do que suficiente. São Paulo pode até não ter estádio definido ainda, mas tem 40 mil quartos disponíveis.

Seis cidades na costa poderão hospedar turistas em navios, “congestionando” a orla. Uma outra também poderá: Manaus! A cidade amazônica tem uma rede fluvial excelente, que pode receber até navios de médio porte em pleno Rio Solimões.

Já Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e Cuiabá vão ter mesmo que se virar nos 30.

A informação foi repassada ao blog pelo presidente da Associação Brasileira da Indústia Hoteleira (ABIH), Álvaro Bezerra de Mello. Confira a entrevista completa AQUI.

Caso a ideia seja aplicada, os navios deverão ser menores que o transatlântico acima. Até porque o Freedom of the Seas (Liberdade dos Mares) é um dos maiores do mundo… São 339 metros de comprimento (tamanho superior a três campos de futebol), 56 metros de largura e pesa “somente” 158 mil toneladas. Custou US$ 800 milhões.

Entre passageiros e tripulantes, o navio pode levar 5.730 pessoas, o dobro da população de Fernando de Noronha. Saiba mais sobre esse gigante dos oceanos AQUI.

Metade vermelha x Metade Azul

Semifinal da Libertadores de 2010: Internacional 1 x 0 São Paulo. Foto: Inter/divulgação

Internacional 1 x 0 São Paulo.

Jogando bem melhor, o Colorado saiu na frente na semifinal da Libertadores. O jovem meia Giuliano, que já havia feito o gol da classificação numa disputa agônica contra o Estudiantes, na Argentina, entrou no 2º tempo e marcou mais um gol decisivo.

Os 50 mil torcedores gaúchos que foram ao Beira-Rio saíram conscientes de que viram um time aplicado, fortíssimo na briga pelo título.

Na briga pelo bicampeonato…

A disputa Gre-Nal será pesada nesta quinta-feira. Vendo todos os dias as eternas discussões na bancada de esportes do Diario de Pernambuco, por causa dos três clubes do Recife, imagino como será a redação do jornal Zero Hora, de Porto Alegre…

Campeão em 2006, o Internacional pode ganhar mais uma Libertadores e empatar com o rival, bicampeão desde 1995. É uma disputa marcada pelo equilíbrio.

O Inter tem mais estaduais (39 x 36); o Grêmio tem mais Copas do Brasil (4 x 1); o Inter mais Brasileiros (3 x 2) e por aí vai…

E olhe que em caso de um novo título continental o Internacional teria a chance de tentar mais um Mundial de Clubes em dezembro. O Grêmio “só”  tem um.

Ainda tem o São Paulo, né? Vai ter que melhorar muito para se classificar no Morumbi.

Faltou o gol do título

Jogo de ida da final da Copa do Brasil de 2010: Santos 2 x 0 Vitória, com Ganso como destaque. Foto: Santos/divulgação

Jogo duríssimo para o Vitória na Vila Belmiro.

Encarar esse timaço do Santos não seria nada fácil. Ainda mais com a empolgação da meninada, com quatro convocados para a Seleção Brasileira.

Pois 1.500 torcedores do rubro-negro baiano viajaram de Salvador até a Baixada para torcer pelo time, em busca seu primeiro título nacional.

No primeiro jogo da final d Copa do Brasil, a meta era sobreviver. Um gol fora de casa seria primordial. O “gol do título”, como Carlinhos Bala batizou há dois anos.

Mas o Vitória não conseguiu cumprir essa missão na noite desta quarta.

Triunfo do Santos, por 2 x 0.

O clube paulista poderá perder por até um gol de diferença, ou por dois, desde que marque pelo menos um. O Santos martelou a meta adversária com o quarteto formado pelo selecionáveis Ganso, Robinho, André e Neymar. Este último abriu o placar com apenas 14 minutos. Gol de peito. Ganso já havia acertado a trave.

No segundo tempo, Neymar cobrou um pênalti, a la Loco Abreu. Mas o goleiro do Vitória, no meio do gol, defendeu, constrangendo Neymar.

No fim, Marquinhos ampliou, numa cobrança de falta. Peixe com a mão na taça.

Ao Vitória, representante nordestino, o dever de repetir as goleadas no Barradão, onde marcou 19 gols em cinco jogos. Mas que faltou um golzinho na Vila, faltou…

F5 nos campeões

Campeõe da Série B do Brasileiro. Reprodução da internet/CBF

A CBF lançou o seu novo site no fim do ano passado, com um layout mais moderno. No entanto, não houve cuidado algum com a história dos clubes. As listas de campeões nacionais (Séries A, B e C e Copa do Brasil) estavam completamente erradas, conforme denúncia do blog em fevereiro deste ano (veja AQUI).

Na Série B de 1990, por exemplo, o campeão Sport aparecia como vice, no lugar do Atlético-PR, vencido na decisão daquele ano. Em 1991 aparecia como “não disputado”! Vá dizer isso para a torcida do Paysandu…

Mas a Confederação Brasileira de Futebol finalmente corrigiu a série de erros na lista de campeões, como mostra o print screen acima, com o gráfico atualizado. Já era tempo! Nota-se que o nome do Sport permanece escrito de forma errada (Clube em vez de Club). Paciência, paciência…