A censura da FPF ao jornal que cobre o campeonato estadual desde 1915

Censura. Crédito: Erik Drooker (www.drooker.com)

O jornalismo esportivo lida diariamente com algo bem mais específico comparado às outras editorias… A paixão.

A partir dela, defender a uma bandeira torna-se um ideal pra vida toda, imutável.

Com ou sem razão, sobretudo.

A paixão do torcedor e a paixão dos dirigentes. Neste segundo caso, a paixão costuma ser um perigoso escudo.

Há quem diga que a imprensa de um estado deve defender os seus clubes.

Sem demagogia, o jornalismo é pautado pela informação. Não é publicidade.

Atualmente, num viés mais moderno, a informação vem agregada de opinião, análise, tudo para construir um conteúdo diferenciado.

Acima disso, o óbvio. É preciso informar com fatos, evidências e tudo mais o que possa dar substância ao texto.

Agradar ou não é outro departamento, e não o do jornalismo sério, diga-se.

Portanto, no momento em que um árbitro revela uma suposta orientação superior à parte das regras do futebol, como não repercutir isso?

Quando se percebe, há três anos, que os estádios estão vazios e com os borderôs dizendo exatamente o contrário, como não investigar?

As respostas foram duas, mas foram legítimas.

Baseadas em depoimentos, imagens e documentos, num trabalho de reportagem.

Por isso, surpreendeu a postura do presidente da FPF, Evandro Carvalho, de se negar a conceder entrevistas aos repórteres do Diario de Pernambuco, do qual faço parte há dez anos. Não só ele como todos os funcionários da federação, vetados.

O dirigente se queixa que o jornal está “querendo acabar com os times  do interior” ao publicar reportagens sobre os públicos fantasmas no campeonato local. O jornal e o blog (relembre aqui e aqui).

O futebol pernambucano, como se sabe, é subsidiado pelo estado desde 1998. Os programas Todos com a Nota e Futebol Solidário ajudaram a trazer de volta os torcedores, aumentando bastante os públicos.

Nos últimos anos, porém, o sistema vem falhando bastante no interior, com jogos desertos e rendas consideráveis. É dever do jornal ficar alerta a isso, até porque, vale lembrar sempre, é uma verba pública em questão.

em 2013 o governo do estado injetou R$ 13 milhões, via TCN. É justo e necessário que exista uma contrapartida dos clubes, com seus torcedores presentes. Hoje, na prática, só ocorre na capital, que conta com um sistema digital de controle.

Assim, as denúncias foram feitas. As atitudes foram escassas.

Já a irritação na federação passou do ponto, com a censura.

O ato de silêncio veio uma semana após uma pressão desnecessária da entidade através de e-mail da assessoria à direção do jornal.

Entretanto, tudo foi bem apurado e checado. E devidamente autorizado pelos editores.

Os públicos fantasmas existem, queira o presidente da FPF ou não.

O futebol do estado continua sendo a pauta esportiva principal do Diario, com notícias sobre esquemas táticos, contratações, regulamentos, públicos, arbitragem e, claro, denúncias.

Francamente, o Diario de Pernambuco cobre o Campeonato Pernambucano desde 1915, e não será Evandro Carvalho quem irá mudar isso…

Saiu no globo um árbitro Fifa para a final pernambucana, direto de Goiás

Sorteio do trio de arbitragem para Sport x Náutico, o 1º jogo da final do Estadual de 2014. Crédito: FPF/divulgação

O sorteio do árbitro para o primeiro jogo da final do campeonato estadual de 2014 aconteceu na sede da Federação Pernambucana de Futebol.

Como sempre, os representantes dos clubes envolvidos ficaram atentos ao globinho de bingo. E o nome sorteado foi… Wilton Pereira Sampaio.

Não reconhece o nome?

Pois é. Não faz parte do quadro da Comissão Estadual de Arbitragem, a Ceaf.

Ao contrário do que dizia o presidente da FPF, Evandro Carvalho (“o regulamento não permite árbitros de fora), a decisão terá um juiz à parte do quadro local.

A explicação vem das várias reclamações dos clubes aos juízes locais.

E o único “Árbitro Fifa” ligado ao estado, Sandro Meira Ricci, está em fase treinamento para a Copa do Mundo.

Porém, Wilton Sampaio também tem o emblema da Fifa. É o mais novo entre os dez brasileiros na entidade. E também o mais novo, 32 anos.

Ele entrou para o quadro internacional em 2013, na temporada seguinte ao prêmio de melhor árbitro do Brasileirão, no qual atuou 16 vezes.

Mas que fique claro… ele será pressionado pelos dirigentes das duas torcidas.

Com a decisão, a FPF deve sortear outro árbitro de fora para o segundo jogo?

Quadro de árbitros brasileiros na Fifa em 2014. Crédito: Site Oficial da Fifa

A camisa especial do Náutico para a final

Camisa do Náutico para a final do Pernambucano 2014. Foto: Paulo Araújo/Timbunet/divulgação

Acima do escudo do Náutico, na camisa oficial, há o seguinte texto:

“Edição especial. Camisa Timbu 2014 autografada pelo torcedor Alvirrubro.”

Este é o uniforme que o Timbu utilizará na decisão do Estadual desta temporada.

A ideia de marketing, que partiu da própria torcida, consiste na presença do nome de 785 torcedores nas listras vermelhas. Para isso, cada torcedor pagou uma taxa de adesão de R$ 55 (saiba mais aqui).

O padrão continua sendo produzido pela marca Garra, até o anúncio da nova fornecedora do clube, após a quebra de contrato com a Penalty.

Até lá, duas decisões, na Ilha do Retiro e na Arena Pernambuco, com o autógrafo do próprio torcedor timbu na camisa especial…

17ª final do Clássico dos Clássicos

Náutico x Sport, a final do 100º Campeonato Pernambucano. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O título estadual não era decidido em um Clássico dos Clássicos desde 2010.

Nos últimos vinte anos, aliás, a decisão de 2014 será apenas a segunda entre rivais do clássico centenário, o terceiro clássico mais antigo do país.

Ao todo foram 16 finais desde 1951, com vantagem rubro-negra. O time da Ilha do Retiro só conseguiu ultrapassar o clube dos Aflitos após do hexacampeonato timbu, em 1968, que foi também a última final vencida pelo Náutico. Até ali, o placar era 6 x 2 a favor do Náutico. Desde então, o Sport venceu oito finais seguidas no Clássico dos Clássicos, fazendo 10 x 6.

No centésimo Campeonato Pernambucano outro diferencial será a presença da Arena Pernambuco na finalíssima, algo inédito.

16/04 (22h) – Sport x Náutico (Ilha do Retiro)
23/04 (22h) – Náutico x Sport (Arena Pernambuco)

O regulamento, vale lembrar, é o mesmo das semifinais, desconsiderando o saldo de gols ou o gol qualificado, fora de casa. Vale apenas a soma de pontos. Em caso de igualdade (2 pontos, em dois empates, ou três pontos, com uma vitória para cada lado), pênaltis.

Confira o retrospecto dos três clássicos nas finais do campeonato estadual:

Clássico das Multidões (23)
Sport (12) – 1916, 1917, 1920, 1949, 1953, 1962, 1980, 1996, 1999, 2000, 2003 e 2006
Santa Cruz (11) – 1940, 1957, 1969, 1971, 1973, 1986, 1987, 1990, 2011, 2012 e 2013

Clássico dos Clássicos (16)
Sport (10) – 1955, 1961, 1975, 1977, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994 e 2010
Náutico (6) – 1951, 1954, 1963, 1965, 1966 e 1968

Clássico das Emoções (16)
Náutico (9) – 1934, 1960, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Santa Cruz (7) – 1946, 1959, 1970, 1976, 1983, 1993 e 1995

Ao todo, onze finais diferentes já decidiram o Pernambucano. Em 34 edições o campeão saiu de forma direta. Chegou a hora de escrever mais um capítulo…

Observação: As estatísticas contam somente as decisões entre os rivais. Em alguns anos o campeão e o vice disputaram o último jogo do campeonato, no “jogo do título”, mas em partidas de turno ou decisões de fase, sem ser uma final propriamente dita. Em 1964 e 1968, por exemplo, o Timbu foi campeão e o Leão vice, mas sem decisão. Em 2008 e 2009, o Rubro-negro foi o campeão e o Alvirrubro o vice, também sem a necessidade de uma final.

Sport elimina o Santa Cruz mais uma vez no ano e vai pelo 40º título estadual

Pernambucano 2014, semifinal: Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Foi com sofrimento, nos pênaltis… Com o coração na boca do torcedor.

O Sport é o finalista do centésimo Campeonato Pernambucano. Pela segunda vez no ano, o time despachou o rival das multidões em um mata-mata, em pleno centenário. Primeiro no Nordestão e agora no Estadual.

Neste domingo, a classificação veio com uma vitória por 5 x 3 nos tiros livres diretos, após o 1 x 0 no tempo normal, numa partida na qual o mandante atuou bem melhor, finalizando mais e com 62% de posse de bola.

Na verdade, Vica armou time fechado, que praticamente abdicou do ataque, sendo sufocado do começo ao fim, apesar da forma afobada da equipe de Eduardo Batista, ainda no embalo da conquista regional.

O confronto na Ilha do Retiro só se estendeu às penalidades por causa do gol de Leonardo aos 42 minutos, completando uma falta cobrada por Renan Oliveira – ambos haviam entrado no segundo tempo. Àquela altura, os jogadores rubro-negros demonstravam irritação em campo, com o dois gols anulados por Sebastião Rufino Filho – o primeiro duvidoso e o segundo de forma correta.

Pernambucano 2014, semifinal: Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

De tanto insistir, o Leão marcou, levantou o público e depois viu Magrão defender uma penalidade pela 19ª vez em dez anos de clube. Finalizando a série, Neto Baiano, o personagem da semana, encheu o pé de novo, nas redes.

Com a sua classificação, diante de 23.721 torcedores, agora terá o Náutico na decisão, em busca de seu 40º título pernambucano.

A nova disputa pelo título pernambucano, as finais nos dias 16 e 23 de abril, com a segunda partida na Arena Pernambuco. É a nova seguida que o Rubro-negro fica entre as duas primeiras colocações na competição, nona seguida do clube, as finais nos dias 16 e 23 de abril, com a segunda partida na Arena Pernambuco.

Portanto, teremos um clássico daquele. Se repetir a emoção vista neste domingo…

No fim, os rubro-negros ainda deixaram o campo corrigindo um absurdo da organização nacional, ao confirmar a sua presença na Copa do Nordeste de 2015. Acredite, o campeão nordestino não tem vaga direta no ano seguinte.

Pernambucano 2014, semifinal: Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Arena Pernambuco entra no histórico das voltas olímpicas no Estadual, logo na 100ª

Arruda, Ilha do Retiro, Aflitos e Arena Pernambuco. Fotos: Cassio Zirpoli (Arruda e Aflitos), Sport (Ilha) e Ministério do Esporte (Arena)

Inaugurada há quase um ano, a Arena Pernambuco receberá enfim uma grande final.

A primeira decisão profissional na história do milionário estádio em São Lourenço da Mata será emblemática, justamente na centésima edição do Campeonato Pernambucano.

Curiosamente, a primeira finalíssima da competição fora do Recife.

Com mando de campo do Náutico, dono da melhor campanha na primeira fase, o empreendimento, erguido ao custo de R$ 650 milhões, entrará em cena no último ato do Estadual.

Com isso, a Arena Pernambuco será o 10º estádio a receber uma volta olímpica local, somando finais e títulos diretos desde o pioneiro certame estadual, no distante ano de 1915. O último cenário inédito havia sido o Paulo Coelho, em Petrolina, em 2005.

Em relação ao palcos que abrigaram decisões, se tornará o 8º local.

Abaixo, as estatísticas de voltas olímpicas pernambucanas…

Ao centésimo campeão estadual, a primeira taça no estádio da Copa do Mundo.

Voltas olímpicas (99 campeonatos)

Ilha do Retiro (36)
Sport (21, com 58%) – 1942, 1943, 1948, 1956, 1958, 1961, 1962, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006, 2007, 2008 e 2010
Santa Cruz (9, com 25%) – 1940, 1946, 1957, 1971, 1973, 1986, 1987, 2012 e 2013
Náutico (5, com 13%) – 1945, 1952, 1954, 1964 e 1965
América (1, com 2%) – 1944

Aflitos (19)
Náutico (8, com 42%) – 1950, 1951, 1960, 1963, 1966, 1967, 1968 e 1974
Sport (6, com 31%) – 1941, 1949, 1953, 1955, 1975 e 2009
Santa Cruz (5, com 26%) – 1947, 1959, 1969, 1972 e 1978

Arruda (17)
Santa Cruz (8, om 47%) – 1970, 1976, 1979, 1983, 1990, 1993, 1995 e 2011
Náutico (6, com 35%) – 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Sport (3, com 17%) – 1977, 1980 e 1982

Jaqueira (13)
América (3, com 23%) – 1919, 1922 e 1927
Santa Cruz (3, com 23%) – 1931, 1933 e 1935
Sport (3, com 23%) – 1920, 1928 e 1938
Tramways (2, com 15%) – 1936 e 1937
Torre (1, com 7%) – 1929
Náutico (1, com 7%) – 1939

Avenida Malaquias (8)
Sport (3, com 37%) – 1923, 1924 e 1925
América (2, com 25%) – 1918 e 1921
Torre (1, com 12%) – 1930
Santa Cruz (1, com 12%) – 1932
Náutico (1, com 12%) – 1934

British Club (2)
Flamengo (1, com 50%) – 1915
Sport (1, com 50%) – 1916

Aflitos Liga (2)
Sport (1, com 50%) – 1917
Torre (1, com 50%) – 1926

Antônio Inácio, Caruaru (1)
Sport (1, com 100%) – 1997

Paulo Coelho, Petrolina (1)
Santa Cruz (1, com 100%) – 2005

Finais do Estadual (65 edições)

Ilha do Retiro (27)
Sport (15, com 55%) – 1948, 1961, 1962, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006 e 2010
Santa Cruz (9, com 33%) – 1940, 1946, 1957, 1971, 1973, 1986, 1987, 2012 e 2013
Náutico (2, com 7%) – 1954 e 1965
América (1, com 3%) – 1944

Arruda (15)
Santa Cruz (7, com 46%) – 1970, 1976, 1983, 1990, 1993, 1995 e 2011
Náutico (6, com 40%) – 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Sport (2, com 13%) – 1977 e 1980

Aflitos (14)
Náutico (7, com 57%) -1950, 1951, 1960, 1963, 1966, 1968 e 1974
Sport (4, com 28%) – 1949, 1953, 1955 e 1975
Santa Cruz (3, com 21%) – 1947, 1959, 1969

Jaqueira (3)
Sport (1, com 33%) – 1920
Santa Cruz (2, com 66%) – 1933 e 1935

Avenida Malaquias (3)
América (1, com 33%) – 1921
Santa Cruz (1, com 33%) – 1932
Náutico (1, com 33%) – 1934

British Club (2)
Flamengo (1) – 1915
Sport (1) – 1916

Aflitos Liga (1)
Sport (1) – 1917

Um século sem títulos estaduais no futebol do interior pernambucano

Telão no estádio Cornélio de Barros, com a torcida acompanhando Náutico x Salgueiro, na Arena Pernambuco, em 2014. Crédito: twitter.com/VamosSalgueiros (divulgação)

O Campeonato Pernambucano chegou a cem edições nesta temporada.

O interior do estado estreou apenas em 1937, com o Central de Caruaru.

Desde então, as melhores campanhas foram três vice-campeonatos, em 1997 e 1998 com o Porto e 2007 com o Central.

Outros clubes, como Vitória, Ypiranga, Sete de Setembro, AGA e Serrano tiveram seus momentos.

Contudo, a taça nunca passou nem perto de deixar a capital, sem uma disputa direta de título…

Das 27 unidades da federação, apenas Pernambuco e Rio de Janeiro jamais consagraram um campeão interiorano.

Contra tudo isso, uma multidão de torcedores sertanejos tomou conta do estádio Cornélio de Barros, em Salgueiro.

Foram instalados dois telões, com a transmissão direta do canal Premiere, que exibiu a semifinal disputada na Arena Pernambuco.

A classificação esteve pertinho… Escapou nos pênaltis.

A decepção da torcida do Carcará foi enorme, evidente.

Ao deixar a arquibancada vazia, após a partida num sábado à noite, esses torcedores completaram um longo ciclo para as equipes distantes do Grande Recife.

Em cem anos, o troféu não veio. Será que um dia essa sina acabará?

Os clássicos do velho América

Últimos jogos do América contra Santa Cruz, Náutico e Sport, todos em 2012, pelo Estadual. Fotos: Paulo Paiva e Ricardo Fernandes, ambos do DP/D.A Press

Agora centenário, o América está bem distante do seu passado de glórias…

Por outro lado, é essa riquíssima história que mantém viva a aura do clube, há anos lutando para se firmar na elite do campeonato estadual.

Hoje conhecido como “Mequinha”, o Alviverde da Estrada do Arraial já fez frente aos grandes clubes da capital. Na verdade, o América disputava clássicos. Também era grande.

Neste 12 de abril de 2014, o América chega ao seu centenário.

Relembre, então, os 899 duelos contra os velhos rivais, também centenários, com dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro. Venceu 168 vezes, ou 18,68% jogos. Nada mal para quem não é campeão há 70 anos…

Clássico da Amizade – América x Santa Cruz

313 jogos
195 vitórias tricolores (62,30%)
54 empates (17,25%)
63 vitórias alviverdes (20,12%)
1 resultado desconhecido (0,31%)

Primeiro jogo: Santa Cruz 4 x 0 América (10/10/1915, Campina do Derby)
Último jogo: Santa Cruz 5 x 0 América (08/04/2012, Arruda)

Clássico da Técnica e da Disciplina – América x Náutico

296 jogos
185 vitórias alvirrubras (62,50%)
57 empates (19,25%)
54 vitórias alviverdes (18,24%)

Primeiro jogo: Náutico 0 x 6 América (15/08/1916, British Club)
Último jogo: América 2 x 2 Náutico (29/02/2012, Ademir Cunha)

Clássico dos Campeões – América x Sport

290 jogos
194 vitórias rubro-negras (66,89%)
43 empates (14,82%)
51 vitórias alviverdes (17,58%)
2 resultados desconhecidos (0,68%)

Primeiro jogo: Sport 2 x 3 América (09/04/1916, British Club)
Último jogo: América 2 x 4 Sport (10/03/2012, Ademir Cunha)

Sozinho, jamais. O grito do centenário América

Jogo do América no Campeonato Pernambucano de 2014. Crédito: Brenno Costa/DP/D.A Press

Campeão pernambucano em 1918, 1919, 1921, 1922, 1927 e 1944. A última agremiação a quebrar a hegemonia dos três grandes clubes da capital.

Com uma torcida diminuta, o Mequinha segue lutando por espaço no Recife. Continua sendo o amor de um público fiel… Que não o deixa só, jamais.

Neste 12 de abril de 2014, o América Futebol Clube completa um século. Tornou-se o quinto time do estado a alcançar o centenário, em plena atividade.

O Superesportes preparou uma reportagem especial sobre a data (veja aqui).

Abaixo, o emocionante webdocumentário “América, por ti eu serei capaz”, produzido por Breno Costa, resgatando imagens da época dourada, depoimentos de dirigentes e pesquisadores e um resumo do que é o Alviverde hoje em dia, em sua saga no campeonato estadual…

Parabéns ao segundo time de todos os pernambucanos!

Mundial com 14 mil voluntários. Retorna a preocupação com o sumiço dos kits

Kit de voluntários da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Youtube/Fifa

Nova competição, novos kits para os voluntários. E mais fiscalização em 2014.

Os produtos que serão entregues aos 14 mil voluntários do Mundial foram apresentados. O conjunto básico inclui boné, camisa, calça que vira bermuda, tênis e meia. Em Porto Alegre, Curitiba e São Paulo, serão dados gorro, luvas e casaco de inverno. Nas demais subsedes, um casaco mais fino.

A Adidas, patrocinadora do evento, irá produzir todo o material.

Contudo, há a preocupação com o possível “desfalque”. É comum, após o treinamento e a entrega dos materiais, que alguns voluntários abandonem as tarefas, levando os produtos. O kit está avaliado em cerca de R$ 1.000.

Na Copa das Confederações de 2013, também no país, o blog denunciou o sumiço os voluntários no Recife após a entrega na area (veja aqui).

Dois dias depois da publicação, em 15 de junho, a Fifa respondeu o blog, através de uma nota. Vale recordar o texto, certamente válido para a Copa.

“É comum, em qualquer grande evento, ocorrerem casos isolados como esse. Por esse e outros motivos como eventuais desistências por motivos pessoais de força maior, o Comitê Organizador Local (COL) trabalha com contingência de uniformes e um número maior de voluntários que o necessário para garantir o sucesso operacional do evento. Com o objetivo de reduzir ao máximo a ocorrência de desistências, o COL, como é de praxe por parte de qualquer comitê organizador de grandes eventos, implementa ainda um programa motivacional durante todo o processo de seleção até o fim do torneio.”

Há um ano foram 5.652 inscritos no programa. Agora será quase o triplo. Logo…

Kit da Fifa para a Copa das Confederações de 2013