Jogadores nordestinos em maioria na Copa do Nordeste

Pesquisa sobre a Copa do Nordeste 2013. Fonte: Performance Projetos

Teoricamente, o título desta postagem até poderia parecer um tanto óbvio para a Copa do Nordeste desta temporada. Mas não é o caso.

Com a intensa movimentação de atletas profissionais pelo país, de norte a sul, chega a surpreender que os jogadores nascidos na região passem de 58% na relação de 388 jogadores inscritos nos 16 clubes da competição. Dos 226 nordestinos no dado geral, 37 (ou 16,3%) são pernambucanos.

Nos rivais das multidões, perfis bem distintos. No Tricolor, uma base formada na região, englobando 63% dos atletas, dos quais seis são pernambucanos. No Rubro-negro, somente 36%, com apenas quatro oriundos do próprio estado. Confira os dados completos de Santa Cruz, Sport e Salgueiro clicando aqui.

O estudo produzido pela Performance Projetos. Interessante constatar também que 1/4 dos atletas têm menos de 23 anos (veja aqui).

Revelar novos profissionais é preciso. E vale olhar bem no Nordeste…

Pesquisa sobre a Copa do Nordeste 2013. Fonte: Performance Projetos

Sport e Santa Cruz irão testar o grau de dependência do Todos com a Nota

Todos com a Nota. Crédito: governo de Pernambuco

A logística financeira do programa Todos com a Nota não pôde garantir o bilhete promocional nos jogos do mata-mata da Copa do Nordeste, uma vez que, obviamente, não havia a certeza de classificação dos clubes pernambucanos. O mesmo costuma ocorrer na Copa do Brasil, vale lembrar.

Eis então uma situação que tornou-se rara no futebol da capital. Partidas sem ingressos subsidiados. Neste fim de semana, dose dupla à tarde com Sport x Campinense, no sábado, e Santa Cruz x Fortaleza, no domingo.

Seriam 8 mil e 15 mil entradas do TCN, respectivamente. Na Ilha, a geral da da sede. No Arruda, o anel superior. Desta vez, só pagando, R$ 10 tanto para os rubro-negros quanto para os tricolores. Depois de tanto tempo com boa parte dos ingressos bancada pelo governo do estado, desde 1998 para ser mais exato, até que ponto o torcedor local se tornou dependente do programa?

Nos clubes, parece vital. Para se ter ideia, considerando os últimos 16 Estaduais, 15 deles com o subsídio, o investimento público, entre Todos com a Nota e Futebol Solidário, chegou R$ 51.238.000. Porém, isso vem sendo reduzido na medida em que cresce a receita de TV.

Voltando ao público, fica a expectativa sobre a manutenção da assistência. No Nordestão a Cobra Coral tem a maior média, com 20.557 pessoas. Em segundo lugar, o Sport, com 17.233. Contudo, os bilhetes promocionais têm um peso considerável nessas médias, com 52% e 45% do público total.

Além do destino dos rivais das multidões no regional, os dois jogos no Recife pelas quartas de final do Nordestão dirão bastante sobre o comportamento do público. Em 2011, o Náutico disputou as primeiras rodadas da Série B sem assinar com o TCN. Na ocasião, o público nos Aflitos não chegou a cinco mil pessoas. Ao retornar para o programa, o índice timbu quase triplicou.

Veremos se há vida sem subsídio estatal no futebol pernambucano. Até mesmo porque não há contrato algum que indique a eternidade deste modelo…

Pernambucano em 2 linhas – Turno 7ª / 2013

Pernambucano 2013, 1º turno: Central x Chã Grande. Foto: Central/divulgação

Náutico e Central, vencedores nesta sétima rodada do #PE2013, devem lutar pela classificação à Copa do Brasil de 2014 até a última rodada, na qual folgou o Porto. Por sinal na próxima rodada, no sábado, o duelo Náutico x Central, nos Aflitos, ganha uma cara de “final” do primeiro turno.

Foram 10 gols na rodada, com média de 2,5. No geral da competição são 59 gols em 28 partidas, com índice de 2,10.

Na artilharia, quatro nomes empatados com três gols: Jonatha Fumaça e Jonathan Goiano (Patativa), João Paulo (Timbu) e Kássio (Cangaceiro).

Petrolina 0 x 1 Náutico – Vinícius Pacheco marcou o solitário gol alvirrubro, em uma noite sem Kieza e Rogério. Liderança mantida, sem acelerar.

Central 2 x 1 Chã Grande – A Patativa bem que tentou se complicar, mas o pênalti bem cobrado por Jonathan Goiano definiu a vitória no Lacerdão.

Serra Talhada 1 x 4 Pesqueira – A surpresa da rodada. Em pleno Pereirão, o Cangaceiro se complicou na briga pela vaga ao torneio nacional. Show da Águia.

Belo Jardim 1 x 0 Ypiranga – O volante Eduardo Eré, revelado pelo Náutico, voltou a balançar as redes. De cabeça, deu a vitória ao Calango.

Confira a tabela da competição clicando aqui

Destaque da rodada: Débora Cecília. A árbitra teve pulso no jogo em Caruaru.

Carcaça da rodada: Geovane. A fase da Fera não está fácil e o jogador ainda perde um pênalti diante de um grande clube.

Classificação do Pernambucano 2013 na 7ª rodada do 1º turno. Crédito: Superesportes

Sem os atacantes titulares, Náutico cumpre o seu dever em Petrolina

Pernambucano 2013: Petrolina 0x1 Náutico. Foto: Ivan Cruz/Especial para o DP

No voo para Petrolina, a verdade é que o grupo timbu não estava com a cabeça na partida. Com os atacantes titulares em rota de fuga, sendo Kieza com proposta do futebol chinês e Rogério alegando atraso no salário e FGTS para forçar uma saída, o Alvirrubro teria que passar por cima disso em mais um compromisso no insípido primeiro turno do Estadual.

Desatento, por pouco o Náutico não viu o lanterna abrir o placar estádio Paulo Coelho, num pênalti cometido por Alemão, nesta quarta. Coube a Felipe a defesa que animou a equipe. Aos 22, espalmou a cobrança de Geovane.

Aos 44 minutos, o estreante da noite, Vinícius Pacheco, definiu a vitória timbu por 1 x 0, o quinto triunfo em seis partidas, mantendo a liderança isolada. Sim, foi aquele meia que ficou sete meses esperando a documentação…

No intervalo do confronto, que continuou sem maiores emoções, um fato inusitado, e ao mesmo tempo constrangedor. O médico lotado na ambulância do estádio precisou se deslocar para um atendimento num hospital próximo.

Sem médico, o jogo não poderia ser reiniciado. Foi então que um torcedor alvirrubro, médico, se apresentou formalmente e a bola rolou.

Sem Kieza e Rogério, mas com a colaboração dos demais em campo e até mesmo da arquibancada.

Pernambucano 2013: Petrolina 0x1 Náutico. Foto: Ivan Cruz/Especial para o DP

Cobra fumando no palco dos grandes compositores tricolores

Bloco "Minha Cobra", do Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Em um século de história do frevo, o Santa Cruz teve dois dos maiores compositores do envolvente ritmo pernambucano. Nelson Ferreira (1902 – 1976) e Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba (1904 – 1997).

O primeiro foi um gênio nos frevos-de-rua, extraindo dos metais a animação total do público, arrastando gente pra todo lado nas ladeiras de Olinda e ruelas do Recife Antigo, mas sem perder a linha como compositor. Cresceu com o frevo.

No supercampeonato de 1957, Nelson Ferreira criou um frevo-canção gravado pelo cantor alvirrubro Claudionor Germano. “Vamos cantar com toda emoção / Um, dois, três, quatro, cinco, seis / Saudando a faixa de supercampeão / A que fez jus / O mais querido Santa Cruz / Foram três as vitórias colossais”.

O segundo, com 200 músicas no repertório, foi conselheiro tricolor em 1948, quando compôs a marcha “O Mais Querido”, decorada no Mundão, mas famosa a partir do mesmo título de 1957. “Santa Cruz / Santa Cruz / Junta mais essa vitória / Santa Cruz / Santa Cruz / Ao te passado de glória / És o querido do povo / O terror do Nordeste / No gramado / Tuas vitórias de hoje / Nos lembram vitórias / Do passado / Clube querido da multidão / Tu és o supercampeão”.

Irmão de Capiba, Marambá criou “Cobral Coral” em 1959, na voz de Rubens Cristino. “Quando aparece num gramado / O Santa Cruz dando xaxado / O adversário vai cair / Disso não pode fugir / Deixa a fumaça subir”.

Bem antes disso tudo, Sebastião Rosendo compôs o mais famoso frevo-canção do clube, de 1942, atendendo um pedido de Aristófanes de Andrade, renomado tricolor. Saiu o frevo “Santa Cruz de Corpo e Alma”. Sete décadas de carnaval.

Eu sou Santa Cruz
De corpo e alma
E serei sempre de coração
Pois a cobrinha quando entra no gramado
Eu fico todo arrepiado e torço com satisfação (2x)
Sai,sai Timbu
Deixa de prosa,
O seu Leão
Periquito cuidado com lotação
Que matou pássaro preto
Tricolor é tradição

Entre os blocos tricolores, dois deles agregam multidões e mantêm a tradição. O bloco Minha Cobra sai em Olinda, no Largo do Bonsucesso, nas segundas-feiras. No mesmo dia, no Arruda, carnaval também em três cores, com direito a trio elétrico. A Cobra Fumando desfila no bairro desde 1992.

Santa Cruz de Corpo e Alma (1942, Sebastião Rosendo)

Vulcão Tricolor (2007, Maestro Forró). O último dos frevos-de-rua dos clubes.

Treme a terra do frevo rubro-negro

Orquestra da "Treme-Terra", do Sport. Foto: diassport.blogspot.com.br

Num passado não muito distante, o bloco Leão Coroado arrastava uma multidão de rubro-negros no Recife. O bloco pode ter parado para respirar, mas os frevos rubro-negros seguem em alto e bom som nos metais, nos estádios, e, claro, no carnaval, nas ladeiras de Olinda e até no Galo da Madrugada.

Na Ilha do Retiro, a orquestra da Treme-Terra puxa o frevo-de-rua mais famoso do clube, já com 58 anos, numa composição de Nelson Ferreira, um torcedor tricolor, diga-se. A música Cazá Cazá, ainda tocada nas rádios, foi composta a pedido de Eunitônio Edir Pereira em 1955, ano do cinquentenário do Sport.

O mesmo Eunitônio anos depois escreveria o hino oficial. Mas, seguindo o tom carnavalesco, tem um frevo-canção ainda mais antigo, de 1936, também sob a batuta de Nelson Ferreira, em parceria com Sebastião Lopes, o “Pelo Sport Tudo”, o famoso brado do clube. A música ficou conhecida como Moreninha. Um música com vários elementos do carnaval, retrando bem a época.

Moreninha que estas dominando…
Desacatando agora pelo entrudo (2x)
Chegou a hora de gritares loucamente
Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo Sport Tudo!
Vejo no batom dos teus lábios
E no teu cabelo ondulado
As cores que dominam altaneira por morena
Do meu glorioso estado
Moreninha que estas dominando
desacatando agora pelo entrudo (2x)
Chegou a hora de gritares loucamente
Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo Sport Tudo!
Ter passado o carnaval
Pra que não te falte a boa sorte
Tira da minha vida e te manter eternamente
Tudo, tudo pelo Sport
Cazá, cazá, cazá, cazá, cazá
A turma é mesmo boa… É mesmo da fuzarca!
Sport! Sport! Sport!

Entre outros frevos do Sport, Haroldo Praça, autor do gol da vitória rubro-negra sobre o Santa Cruz por 6 x 5 na inauguração da Ilha do Retiro, em 1937, é citado no Frevo Nº 1 do Recife, de Antônio Maria, gravado em 1951 pelo Trio de Ouro.

Um concurso da revista Placar sobre torcidas, em 1974, terminou com a vitória do Leão no estado. No embalo, Jovino Falcão emendou: “Está comprovado / já foi conferido / que o mais amado / o mais amado é o que é / É ele o maior do nosso estado / é o consagrado campeão do norte / é o nosso Sport”.

Há espaço até para homenagem a um dirigente após uma conquista emblemática. Com Jarbas Guimarães assumindo a presidência, em 1975 o Sport acabou com o jejum de doze anos. Mereceu um frevo-canção de Rogério de Andrade, “Este ano, nosso time / vai ser mesmo campeão / todo mundo vai cantar e dizer / ninguém segura o Sport não”. 

Pelo Sport Tudo / Moreninha (1936, Nelson Ferreira e Sebastião Lopes)

Cazá Cazá (1955, Nelson Ferreira)

Desde cedinho já está acordado. É o Timbu, é o Timbu Coroado

Bloco "Timbu Coroado", do Náutico. Foto: Ivan Alecrim /Especial para o DP

O domingo de carnaval é do Timbu Coroado desde 1934, quando os atletas de remo do Alvirrubro saíram pela Rua da Aurora, onde fica até hoje a garagem do remo timbu. Uma tradição que se mantém viva na base do frevo. O desfile anual agora acontece nos Aflitos, naquele que é o bloco de carnaval mais tradicional entre os grandes clubes pernambucanos.

Além do Come e Dorme, frevo-de-rua do compositor Nelson Ferreira, torcedor coral, que mesmo sem letra alguma se confunde com o próprio hino alvirrubro, os metais levantam a timbuzada com outra composição de Nelson Ferreira, no frevo-canção Hino do Timbu Coroado (letra abaixo), de autoria de Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Barroso.

Músicas que ficaram ainda mais populares no rádio, na execução a cada gol alvirrubro, sobretudo na era de ouro, na década de 1960.

Naquela época, aliás, a segunda-feira de carnaval reservava espaço para o desfile do maracatu do Timbu Coroado. Tempos depois, o Náutico teve até um boneco gigante, o Bonzão da Timbucana, sempre presente nos Aflitos nos anos 80. Agora, a ampliação carnavalesca, com a Casa Alvirrubra no Recife Antigo.

O nosso bloco é mesmo enfezado
É o Timbu, é o Timbu Coroado
Desde cedinho já está acordado
É o Timbu, é o Timbu Coroado
Entre no passo
Que o frevo é de amargar
Pois a turma é muito boa
E no frevo quer entrar
Não queira bancar o tatu
Conheço seu jeito, você é Timbu
Esse negócio de casá, casá, casá
É negócio pra maluco
Pois ninguém quer se amarrar
Timbu sabe isso de cor
Casá pode ser bom, não casá é melhor
N – Á – U – T – I – C – O
Todo mundo vai saber isso de cor

Entre outros vários frevos do Náutico, há o “Papai do Nordeste”, exaltação acompanhada de ironia ao Sport. “A garra do Leão / baixou de cotação / o homem do boné / levou um grande olé”. Letra composta após o 5 x 1 aplicado pelo Timbu na final de 1966, no então inédito tetracampeonato estadual. O “Nordeste” se aplica ao triunfo na Copa Norte, a fase preliminar da Taça Brasil.

E o que dizer da homenageam na base da frevança ao famoso pai de santo Pai Edu, que fazia das suas em Rosa e Silva? Foi no ano seguinte, no penta. “Dei o bi / dei o tri / dei o tetra / e o penta chegou / é gol / é gol”.

Hino do Timbu Coroado (letra de Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Barroso e composição de Nelson Ferreira)

Come e Dorme (1953, Nelson Ferreira)

Fim dos rabiscos nas súmulas pernambucanas

Súmula antiga e súmula eletrônica da FPF.

Os garranchos nas súmulas, dificultando a compreensão das informações, a demora na entrega, a lentidão na digitalização na federação.

Em Pernambuco, nunca foi fácil acompanhar o futebol através dos documentos oficiais das partidas.

O jogo Náutico 2 x 1 Serra Talhada marcou uma mudança importante na organização local. Foi implantado o sistema eletrônico de súmulas, dando um caráter mais profissional à competição.

O duelo nos Aflitos acabou por volta das 22h da quarta-feira. Cerca de uma hora depois o documento já estava disponível no site da FPF.

Com direito às assinaturas digitais do árbitro Emerson Sobral e de seus assistentes. A ideia é implantar o sistema o quanto antes nas demais partidas do campeonato. O investimento em tecnologia chega a R$ 35 mil.

Confira as súmulas num tamanho maior: tradicional e eletrônica.

A CBF havia anunciado o início do treinamento há exatamente um ano.

Segundo a entidade, o objetivo é que os juízes liberem as súmulas ainda no vestiário, minutos após o término das partidas (veja aqui).

Nos Aflitos, funcionou, de forma pioneira.

Agilidade e clareza nas informações. Ponto a favor.

Há 25 anos, o último jogo sem a estrela dourada

Brasileirão 1987, final: Sport 1 x 0 Guarani.

Uma discussão tão grande que parece que foi ontem…

Sport Club do Recife, campeão brasileiro de futebol de 1987.

Há exatamente 25 anos.

Faz bastante tempo que o Leão entrou em campo pela última vez em sua história sem a estrela dourada acima do distintivo.

Com o imbróglio jurídico que marcou aquela edição da Série A, o rubro-negro pernambucano só disputou a decisão oficial contra o Guarani no ano seguinte.

Seguindo à risca o regulamento da competição.

Em 7 de fevereiro de 1988, na Ilha do Retiro.

Quantas vezes o gol de cabeça de Marco Antônio não foi exibido na televisão a cada nova explicação sobre a polêmica competição, na qual o Flamengo parece não desistir de também ratificar a conquista?

O motivo de tantas reprises está centrado na série de reviravoltas, ou tentativas, na verdade. Por mais que a taça das bolinhas esteja no Recife desde sempre.

As seguidas vitórias na justiça, em todas as esferas possíveis, confirmaram o status de único campeão. O caso chegou a ir duas vezes até a Fifa.

Nada que mudasse a história. O desfecho é sempre o mesmo.

Talvez por isso seja surpreendente se dar conta de que essa campanha, nos gramados e nos tribunais, já faz tanto tempo.

Um tema que continua sendo o foco de discussão entre pernambucanos, cariocas e torcedores em geral, em mesas de bar, internet etc.

Mas que, sobretudo, continua enchendo de orgulho o torcedor do Sport.

Acredite, não foi ontem. Foi há exatamente 9.132 dias…

Pernambucano em 2 linhas – Turno 6ª / 2013

Em jogo, apenas a vaga na Copa do Brasil. No mais, o primeiro turno serve apenas como preparação para o “verdadeiro” Estadual. Com a vaga em disputa, a briga pela ponta entre Timbu e Serra marcou a sexta rodada do primeiro turno do #PE2013, positiva para os alvirrubros. Nesta rodada, folgou o Belo Jardim.

Foram apenas 5 gols nos 4 jogos na rodada, com média de 1,25 por jogo. No geral da competição são 49 gols em 24 partidas, com índice de 2,04.

Nenhuma mudança na artilharia, que segue dividida por três jogadores: Jonatha Fumaça (Patativa), João Paulo (Timbu) e Kássio (Cangaceiro).

Náutico 2 x 1 Serra Talhada – Bom jogo nos Aflitos, com 7.917 torcedores. Substituindo Kieza, Elton definiu a favor do Timbu, ainda acelerando.

Central 1 x 0 Petrolina – No sufoco, mesmo diante do lanterna, a Patativa acabou voltando a vencer, no pênalti de Johnatan Goiano.

Ypiranga 0 x 0 Pesqueira – A Máquina de Costura despediçou uma boa chance de ser aproximar dos primeiros lugares. Turno quase perdido.

Chã Grande 1 x 0 Porto – Cobrando falta, Jaíldo deu a 1ª vitória da história da Raposa no Estadual. O Gavião agora será treinado por Luiz Müller.

Confira a tabela da competição clicando aqui

Destaque da rodada: Elton. O atacante aproveitou bem a chance no Timbu.

Carcaça da rodada: Petrolina. Quase inquilino desta seção no blog.

Classificação do Pernambucano 2013 na 6ª rodada do 1º turno. Crédito: Superesportes