Após 81% dos jogos, média de público do Campeonato Pernambucano é de 1.808

Pernambucano 2016, 7ª rodada: Sport 4x0 Central. Foto: João de Andrade Neto/DP

A sétima rodada do hexagonal do título reuniu somente 10.361 torcedores em três jogos, com o maior público registrado no interior, com 4.292 no Cornélio de Barros. No Recife, arquibancadas esvaziadas na Ilha do Retiro e no Arruda, com mando timbu. Com isso, a média do Campeonato Pernambucano praticamente não saiu do lugar, ficando em 1.808 pessoas – ainda lutando para não ser a pior da história, com 2.080 testemunhas em 1997. E olhe que já foram realizadas 75 partidas em 2016, ou 81% de toda a competição.

No ranking de público, o Sport segue à frente do Santa (8,7 mil x 6,9 mil), mas dificilmente irá segurar a ponta, pois o clube rubro-negro já disputou dois clássicos, levando apenas seis mil espectadores nos jogos contra os times intermediários. Enquanto isso, o Tricolor ainda terá dois clássicos. Já em relação à arrecadação, com R$ 2 milhões, a FPF já recolheu R$ 164.833, fazendo valer a taxa de 8% sobre todas as bilheterias.

Dados atualizados até 15 de março, com a 7ª rodada do hexagonal do título e a 10ª rodada do hexagonal da permanência.

1º) Sport (4 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 35.128 torcedores
Média de 8.782 
Taxa de ocupação: 32,01%
Renda: R$ 748.463 
Média: R$ 187.115
Presença contra intermediários (2 jogos): T: 6.025 2.786 / M: 3.012 2.786

2º) Santa Cruz (3 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 20.741 torcedores
Média de 6.913 
Taxa de ocupação: 13,68%
Renda: R$ 205.030
Média de R$ 68.343
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 20.741 / M: 6.913

3º) Náutico (4 jogos como mandante, sendo 3 na Arena e 1 no Arruda)
Público: 22.060 torcedores
Média de 5.515
Taxa de ocupação: 11,72%
Renda: R$ 519.025
Média de R$ 129.756
Presença contra intermediários (2 jogos): T: 5.723 / M: 2.861

4º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 14.932 torcedores
Média de 3.733
Taxa de ocupação: 30,92%
Renda: R$ 48.942
Média: R$ 12.235

5º) Central (6 jogos como mandante, no Lacerdão)
Público: 17.017 torcedores
Média de 2.836
Taxa de ocupação: 14,18%
Renda: R$ 333.675
Média de R$ 55.612

6º) América (5 jogos como mandante, sendo 3 no Ademir, 1 na Ilha e 1 no Arruda*)
Público: 4.581 torcedores
Média de 916

Taxa de ocupação: 3,96%
Renda: R$ 80.290
Média de R$ 16.058 
* Ainda houve mais um jogo de portões fechados

Geral – 74 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 133.838
Média: 1.808 pessoas
Arrecadação: R$ 2.060.415
Média: R$ 27.843
* Foram realizadas 75 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.

Fase principal – 21 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 106.978
Média: 5.094 pessoas
Arrecadação: R$ 1.836.935
Média: R$ 87.473

As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata):
2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)

Ranking dos pênaltis e das expulsões (7)

Pernambucano 2016, 7ª rodada: Salgueiro 3x0 Santa Cruz. Foto: Vandinho Dias/SG10

O jogo no Cornélio de Barros, entre Salgueiro e Santa Cruz foi o único da rodada a alimentar o ranking feito pelo blog, com os pênaltis e cartões vermelhos no hexagonal do título do Pernambucano de 2016. No Sertão, um pênalti polêmico a favor do Carcará, em mais uma discussão sobre bola na mão/mão na bola. No mesmo jogo, uma expulsão irresponsável de Bruno Morais, num carrinho no goleiro sertanejo nos descontos, com o jogo decidido.

Confira a atualização do blog após a 7ª rodada do Pernambucano 2016:

Pênaltis a favor (7)
3 pênaltis – Náutico e Salgueiro
1 pênalti – Santa Cruz

Sem penalidade – Sport, Central e América

Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou um pênalti

Náutico evitou uma penalidade e desperdiçou outra
América evitou duas penalidades

Pênaltis cometidos (7)
3 pênaltis – América
2 pênaltis – Santa Cruz
1 pênalti – Náutico e Sport

Sem penalidade – Salgueiro e Central

Cartões vermelhos (7)
1º) Salgueiro – 2 adversários expulsos, nenhum vermelho
2º) Sport – 1 adversário expulso, nenhum vermelho
3º) Santa Cruz – 2 adversários expulsos, 2 cartões vermelhos
4º) Náutico – 1 adversário expulso, 1 vermelho

5º) Central – nenhum adversário expulo, 1 vermelho
6º) América – 1 adversário expulso, 3 vermelhos

Mapeamento municipal de torcidas: Salgueiro (Plural/2016)

Pesquisa de torcida em Salgueiro, em março de 2016. Crédito: Plural Pesquisa

Historicamente, os grandes clubes do Recife perdem torcida na proporção da distância da BR-232, que corta o estado, em relação ao Marco Zero. A partir de Caruaru, a curva fica mais acentuada, com pequena influência no Sertão, caindo 68,7% no Grande Recife para 11,2%, segundo o Instituto Opine, em 2008. Contudo, pesquisas na região sertaneja são mais raras em termos de amostragens. Daí, a importância do levantamento feito pela Plural Pesquisa somente no município de Salgueiro, hoje o maior centro de futebol da mesorregião, a 515 quilômetros do litoral. O instituto foi contratado para fazer um levantamento particular, ouvindo 300 pessoas, e no embalo – com a autorização do contratante – adicionou a pergunta “Qual é o time de futebol que você torce?”.

Profissionalizado há apenas dez anos, o Salgueiro ostenta uma regularidade na Série C, tendo ascendido uma vez à Segundona, e na década atual vêm brigando quase sempre no mata-mata local. Assim, ganhou força e apoio. O vice-campeão estadual de 2015 apareceu como a maior torcida, desbancando o Flamengo, tido como hegemônico há muito tempo. Hoje, quase 1/5 de Salgueiro torce pelo time da casa, que não por acaso criou uma campanha de sócios – a maior dos times do interior, com mais de duas mil adesões. Curiosamente, Salgueiro e Flamengo se enfrentaram na Copa do Brasil de 2015, com classificação carioca, na maior bilheteria do Cornélio de Barros: R$ 570.200.

Quanto ao Trio de Ferro, nota-se uma fraca representatividade no estudo, não chegando a 4%, ou 2.390 pessoas. O Sport, o melhor colocado, é apenas o sexto lugar na lista geral, enquanto o Santa Cruz não alcançou sequer 1%. Se os times da capital seguem distantes, o lado (bastante) positivo é o fortalecimento do Salgueiro, com um raríssimo domínio municipal no interior.

Plural / Salgueiro 2016
Período: 2 a 6 de março de 2016
Público: 300 entrevistados
Margem de erro: 5,66%
População estimada (IBGE/2015): 59.769

1º) Salgueiro – 19% (11.356)
2º) Flamengo – 18% (10.758)
3º) São Paulo – 13% (7.769)
4º) Corinthians – 10% (5.976)
5º) Palmeiras – 5% (2.988)
6º) Seleção Brasileira – 2% (1.195)
6º) Sport – 2% (1.195)
8º) Vasco – 1% (597)
8º) Náutico – 1% (597)
8º) Santos 1% (597)

Outros times (inclui o Santa Cruz) – 1% (597)
Sem clube – 29% (17.333)

* A soma pode não chegar ou mesmo ultrapassar os 100% por causa com arredondamento, via Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).

Resumo da 7ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2016, 7ª rodada: Náutico 5x0 América, Salgueiro 3x0 Santa Cruz e Sport 4 x 0 Central. Fotos: Ricardo Fernandes/DP (Arruda e Ilha do Retiro) e Vandinho Dias/SG10 (Cornélio de Barros)

No sábado, com 3.239 pessoas na Ilha, Sport goleou o Central. Líder. No domingo, com 4.292 espectadores no Cornélio de Barros, o Salgueiro goleou o Santa Cruz. Líder. Na segunda-feira, com 2.830 torcedores no Arruda, o Náutico goleou o América. Líder, definitivo, com o time de Gilmar Dal Pozzo à frente devido ao confronto direto contra o Salgueiro. Apesar de esvaziada, a rodada foi bem movimentada, com doze gols, terminando com Timbu e Carcará já garantidos na semifinal, com a Patativa de Caruaru virtualmente eliminada.

Hoje, as semifinais seriam Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport. 

Em 21 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 50 gols, com média de 2,38. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Jhon, do Salgueiro, e Ronaldo Alves, do Náutico, lideram com 4 gols.

Sport 4 x 0 Central – Após um primeiro tempo fraco, o Leão acordou e teve uma boa atuação diante do adversário ideal, a frágil Patativa deste hexagonal.

Salgueiro 3 x 0 Santa Cruz – O time sertanejo manteve o rendimento de 100% em casa jogando um bom futebol, dominando o time de Martelotte o jogo inteiro.

Náutico 5 x 0 América – Com extrema facilidade, o Timbu alcançou o placar necessário para a liderança. Ganhou moral para o Clássico das Emoções.

Destaque – Marcos Tamandaré. Perto de completar 35 anos, o lateral-direito do Salgueiro ganhou todas contra Tiago Costa, o ala esquerdo do Santa.

Carcaça – Bruno Moraes. O atacante tricolor entrou no intervalo. Nos descontos, com o jogo decidido, deu um carrinho no goleiro e foi expulso.

Próxima rodada
19/03 (18h30) – América x Sport, Arruda
20/03 (16h00) – Santa Cruz x Náutico, Arena Pernambuco
20/03 (16h00) – Central x Salgueiro, Lacerdão

A classificação atualizada do hexagonal do título após a 7ª rodada.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2016 após 7 rodadas. Crédito: Superesportes

Sport goleia o Central na Ilha, tentando diminuir a desconfiança da torcida

Pernambucano 2016, 7ª rodada: Sport x Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O primeiro tempo na Ilha foi fraco, com o Sport ineficiente diante do Central, lanterna do hexagonal. Mesmo com a vantagem no placar, após Gabriel Xavier se aproveitar de um corte mal feito do adversário, o intervalo foi marcado por um misto de vaias e aplausos da torcida, com apenas três mil presentes. Uma cobrança justa, pois mesmo combalida, a equipe caruaruense levou algum perigo, como no comecinho, com o veterano Lourival perdendo um gol de cego – o camisa 9 havia feito o mesmo há uma semana, contra o Santa. 

Taticamente, o Leão estava modificado em relação à pífia apresentação em Fortaleza. Na zaga, Henriquez ganhou uma chance no lugar de Matheus Ferraz, que falhou em 7 dos 12 gols sofridos pelo time no ano, entre estadual e regional. Falcão também voltou a usar três volantes. Na frente, Vinícius Araújo começou no banco, mas atuou o segundo tempo no lugar de Túlio de Melo. E com a noite já caindo, a Patativa voltou a ameaçar, em chutes de Araújo e Candinho.

Quando a voz da arquibancada voltava a se manifestar, o time deslanchou. Em mais um erro do visitante, Luis Antônio ampliou. No terceiro, enfim uma jogada trabalhada, numa tabela entre Vinícius e Lenis, que marcou. O Leão ainda teve um gol mal anulado, num impedimento inexistente de Vinícius, cujo primeiro tento sairia aos 26 minutos. E foi o gol mais bonito do sábado, com Lenis driblando na ponta e achando Luis Antônio, que tocou pra Serginho, passando de prima pra Vinícius driblar o goleiro e fechar a conta, 4 x 0. Enfim, aplausos.

Pernambucano 2016, 7ª rodada: Sport x Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Sport, Flamengo e STF. Uma tarde de provocações sobre 1987, via twitter

Bastou a confirmação da tabela do Brasileirão de 2016, por parte da CBF, para começar a celeuma sobre 1987, uma vez que Flamengo e Sport vão se enfrentar logo na abertura. Por sinal, será a quinta vez que isso acontecerá. Só que agora a data saiu uma semana após o Supremo Tribunal Federal rejeitar o recurso carioca para a divisão do título decidido há 29 anos. Depois de tanto tempo, a provocação entre as torcidas rubro-negras sobre assunto é pra lá de natural. Mas através dos perfis oficiais? Eis uma tarde surreal.

Começou com a conta do Sport no twitter alfinetando ao noticiar a sua tabela, “Campeão de 87 estreia contra o Flamengo”, às 15h56. Pouco depois, às 17h13, o Mengo devolveu a greia, usando o apelo popular para obter sucesso, “a estreia no Brasileiro não será Flamengo x Flamengo”. Quando a tiração de onda parecia caminhar para o empate, às 17h56 foi a vez do perfil oficial do STF postar na rede social, noticiando a decisão tomada em 4 de março… Se posicionou.

 

 

A tabela da Série A de 2016, com as caminhadas de Sport e Santa Cruz

Sport e Santa Cruz na Série A de 2016

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a tabela básica da Série A de 2016, que volta a ter dois times pernambucanos após quatro anos. Sport e Santa Cruz disputarão juntos, o que não acontecia desde 2001. A competição desta temporada começará em 14 de maio – a tabela detalhada será divulgada em breve. A estreia leonina será contra o Flamengo, como visitante, provavelmente no Mané Garrincha, pois o Maracanã está entregue à Olimpíada.

Será a 5ª vez que os dois rubro-negros se enfrentam na primeira rodada, com o time pernambucano invicto neste contexto – duas vitórias (1971 e 1975) e dois empates (1994 e 2012). Já o Santa Cruz irá jogar contra o Vitória, no Arruda. Curiosamente, um repeteco da última partida na Segundona. Na última estreia na elite, em 2006, o Tricolor ficou num empate sem gols com o Figueirense, também em casa. Na última rodada, em 4 de dezembro, o Leão receberá o Figueirense e a Cobra Coral enfrentará o São Paulo no Morumbi.

Clássicos das Multidões
Rodadas 5, no Arruda (1 ou 2 de junho), e 24, na Ilha (10 u 11 de setembro)

O confronto pernambucano já aconteceu 13 vezes no Brasileirão, com 5 vitórias do Sport, 4 vitórias do Santa Cruz e 4 empates. Relembre aqui.

Cotas: Sport R$ 35 milhões e Santa R$ 26 milhões. Veja as demais cotas aqui.

Podcast 45 (224º) – As chances de Santa, Sport e Salgueiro no Nordestão

Falta apenas uma rodada para acabar a fase de grupos da Copa do Nordeste. Apontados como favoritos nesta temporada, até pelo status de Série A, Santa e Sport ainda não confirmaram as suas vagas. No dia 23, numa noite com os dez jogos em horário simultâneo (21h45), o Tricolor jogará por um empate na Fonte Nova, contra o Bahia, para avançar como um dos melhores segundos colocados. Já o Sport precisa vencer o Botafogo na Ilha para confirmar a liderança da chave D. E se os resultados não forem alcançados? Detalhamos todas as chances do dois clubes mais populares do estado no 45 minutos, além do Salgueiro, também presente na briga para chegar às quartas.

Confira um infográfico com um resumo das chances aqui.

Neste podcast, com 1h43, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

As estreias de Sport e Santa Cruz no Brasileirão, de 1971 a 2015

Série A 1971: Sport 1 x 0 Flamengo. Foto: Arquivo/DP

A estreia do futebol pernambucano na primeira divisão do Campeonato Brasileiro passa diretamente pelo caminho dos dois times mais populares do país, Flamengo e Corinthians. Unificação dos títulos nacionais à parte, a edição de 1971 contou com Santa e Sport, campeão e vice do estado naquela temporada. Na composição da tabela, por parte da CBD, ambos largariam no Recife.

O primeiro a entrar em campo foi o Santa, que fez, na verdade, a segunda partida da história da competição, em 7 de agosto. Poucas horas depois do jogo de abertura, entre São Paulo e Grêmio, com Scotta marcando o pioneiro gol, no 3 x 0 a favor dos gaúchos. À noite, o Tricolor recebeu o Timão na Ilha, pois o Arruda estava em obras. Mesmo com uma equipe técnica, com Luciano Veloso, Givanildo e Fernando Santana, o time foi atropelado pelo Corinthians de Rivelino, com três gols no primeiro tempo. No fim, 4 x 1 diante de 17.597 pagantes.

No dia seguinte foi a vez da estreia do outro representante local no “Campeonato Nacional”, novamente na Ilha do Retiro. Com 15.061 torcedores empurrando o time, o Sport venceu o Flamengo de Zico por 1 x 0, gol anotado por César, tocando na saída do goleiro aos 16 minuto da etapa complementar.

Edições do Diario de Pernambuco nas estreias em 71: Santa e Sport.

O Clássico das Multidões já marcou a estreia em 1988, no Arruda, com 18.014 espectadores. O Sport venceu por 1 x 0. No box de comentários você pode conferir a lista completa de jogos dos dois times na primeira rodada.

Sport (34 estreias)
13 vitórias (38,2%) – 1971, 1975, 1976, 1978, 1980, 1982, 1985, 1986, 1988, 1998, 2000, 2007 e 2015

12 empates (35,2%) – 1973, 1981, 1983, 1987, 1992, 1994, 1995, 1999, 2001, 2009, 2012 e 2014

9 derrotas (26,4%) – 1974, 1977, 1979, 1989, 1991, 1993, 1996, 1997 e 2008

Últimas 5 estreias rubro-negras
2008 – Botafogo 2 x 0 Sport
2009 – Sport 1 x 1 Barueri
2012 – Sport 1 x 1 Flamengo
2014 – Santos 1 x 1 Sport
2015 – Sport 4 x 1 Figueirense

Santa Cruz (20 estreias)
3 vitórias (15%) – 1978, 1980, 1981

9 empates (45%) – 1972, 1976, 1977, 1984, 1985, 1986, 2000, 2001 e 2006

8 derrotas (40%) – 1971, 1973, 1974, 1975, 1979, 1987, 1988 e 1993

Últimas 5 estreias tricolores
1988 – Santa Cruz 0 x 1 Sport
1993 – Náutico 2 x 1 Santa Cruz
2000 – Guarani 0 x 0 Santa Cruz
2001 – Santos 1 x 1 Santa Cruz
2006 – Santa Cruz 0 x 0 Figueirense

Série A 1971: Santa Cruz 1 x 4 Corinthians. Foto: Aquivo/DP

Com atuação lamentável, Sport perde do Fortaleza e se complica no Nordestão

Nordestão 2016, 5ª rodada: Fortaleza 2x1 Sport. Foto: LC MOREIRA/ESTADÃO

O Sport, que estava com a vaga encaminhada até os 47 minutos do 2º tempo contra o River, agora vai pressionado à última rodada da Copa do Nordeste, em busca da classificação às quartas de final. Consequência da frustrante atuação no Castelão, sobretudo no primeiro tempo, quando foi atropelado. Apesar da tímida reação na partida, o time pernambucano acabou derrotado pelo Fortaleza por 2 x 1. Com oito pontos, o Leão está obrigado a vencer o Botafogo na Ilha do Retiro, dia 23. Espera-se uma equipe mais organizada, com variação de jogadas e, sobretudo, consciência. Faltou na capital cearense.

De lá, o Sport só pode aproveitar a noite como lição sobre o que não fazer. A princípio, Falcão apostou na ofensividade. Abriu mão do esquema com três volantes, com Gabriel Xavier no lugar de Luis Antônio. A pegada não seria mesma, tendo como contrapartida a articulação de Gabriel, encostando em Lenis (mau posicionado), Vinícius Araújo (inúmeros erros nas finalizações) e Túlio de Melo (que marcou um gol e ao menos conseguiu faltas na entrada da área). Acabou adiantado demais, deixando um rombo no meio. Rithely e Serginho não deram conta e o Tricolor do Pici cansou de chegar com perigo.

O Fortaleza finalizou cinco vezes nos primeiros 25 minutos, com dois gols. No primeiro, Samuel Xavier marcou a bola num cruzamento e no segundo houve uma “doação” de Matheus Ferraz – gastando todo o seu crédito da Série A. O volume de jogo do time liderado por Everton deixava o Sport sem ação já na saída de bola. Aos 32, o técnico rubro-negro tentou recompor a formação mais usada, com Luis Antônio tomando o lugar de Gabriel. O golzinho antes do intervalo foi um achado. Reação? Não veio devido à inoperância do time, abusando da ligação direta. O tempo todo, sem sucesso

Nordestão 2016, 5ª rodada: Fortaleza 2x1 Sport. Foto: LC MOREIRA/ESTADÃO