Sport encerra ciclo no Olímpico sem vitórias

Série A 2012: Grêmio 3x1 Sport. Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Um tabu que incomoda. O Sport nunca venceu o Grêmio no Olímpico.

O Leão tem apenas uma vitória sobre os gaúchos em Porto Alegre. Em um amistoso em 1942, no Fortim da Baixada, Sport 3 x 0. A famosa excursão com Ademir Menezes.

Na noite desta quarta-feira, o último jogo na tradicional casa gremista.

A partir de 2013, esse duelo acontecerá na Grêmio Arena, o moderno palco em fase final de construção, com capacidade para 60 mil espectadores. O Olímpico será demolido.

Na última tentativa, o time de Vágner Mancini bem que tentou…

A vantagem de 1 x 0 ao fim do primeiro tempo parecia indicar o fim do jejum.

A proposta do Sport não era segredo para ninguém. Era ocupar espaço, marcar forte e armar contragolpes. Sabia do volume de jogo que o dono da casa iria impor.

Após perder algumas oportunidades, o gol leonino aos 39 minutos, quando o ala esquerdo Reinaldo cruzou e Felipe Azevedo, de volta ao time, cabeceou bem.

Dos 11 gols do Rubro-negro na Série A desta temporada, 9 tentos através dos atacantes. O problema deixou de ser do ataque. Está lá atrás agora.

Na etapa complementar, a equipe pernambucana voltou com outra postura. O time até começou ligado, mas aos poucos começou a faltar o combate. Marcou a distância.

Tanto que o Tricolor Gaúcho teve 65% de posse de bola. Dono do meio-campo. Os leoninos apenas acompanhavam, o que é venal diante do qualificado adversário.

A pressão foi grande no segundo tempo. Mesmo aguerrido, o Leão acabou tendo a meta vazada aos 19 minutos. Elano iniciou a jogada cadenciada. Acelerou, não viu resistência alguma e tocou para Kleber, que de biquinho exigiu uma boa defesa de Magrão.

No rebote, em posição legal, Marcelo Moreno empurrou para o gol.

A partir daí, esquentando a torcida mesmo com 12 graus, Luxemburgo empurrou o seu time à frente colocando um atacante (Leandro) e mais um meia (Léo Gago).

Mancini demorou a mexer na formação. O domínio gremista já era grande quando reforçou a meiuca. A defesa oscilava entre a afobação e o excesso de preciosismo.

Como no primeiro gol, o camisa 1 da Ilha bem que se esforçou de novo. Aos 28, Magrão espalmou a cabeçada de Kléber. No rebote, Leandro encheu o pé e virou o jogo.

A dez minutos do fim, de pé em pé, o Grêmio decretou a vitória no Olímpico, 3 x 1.

Foi o 13º triunfo gremista em 16 jogos contra o Sport em Porto Alegre pelo Campeonato Brasileiro. Melhor sorte ao Leão na futura Grêmio Arena…

Série A 2012: Grêmio x Sport. Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Abrindo mão do lucro para a formação do elenco

Dinheiro no futebol

Início da negociação. Após encontrar o jogador supostamente ideal, através de seus dirigentes ou de empresários, o clube negocia com o atleta (ou seu agente) e acerta as bases salariais e as luvas, após semanas de conversas. Paralelamente a isso, se articula com o detentor dos direitos econômicos, de milhões de reais. Clube ou grupo financeiro.

Ou abre o cofre e compra a totalidade (ou um percentual) ou então, sem um caixa tão forte, negocia a possibilidade de fechar com o reforço sem pagar nenhum centavo…

De graça? O dono não ganhará nada?! Não existe isso no futebol. Na prática, o detentor dos direitos sempre terá uma vantagem. Espera valorizar o seu jogador em outra praça ou mantém as plenas condições de requerer o nome de volta a hora que quiser.

Sendo ele titular ou não. Capitão ou não. Ídolo ou não.

No começo deste ano o volante Derley assinou com o Náutico por R$ 75 mil mensais, no maior salário pago clube até então. Seis meses depois, o Inter exigiu o atleta de volta, ao receber uma proposta de R$ 800 mil do Atlético-PR, a qual o Timbu não cobriu.

Este é apenas um exemplo do futebol atual, com elencos sem controle.

Por outro lado, com cifras altas, aparece como um caminho para manter o nível técnico.

Você concorda que seu clube abra mão dos direitos econômicos dos jogadores para conseguir reforçar o elenco?

  • Sport - Não (26%, 183 Votes)
  • Sport - Sim (20%, 139 Votes)
  • Náutico - Não (15%, 108 Votes)
  • Santa Cruz - Não (14%, 101 Votes)
  • Náutico - Sim (8%, 59 Votes)
  • Santa Cruz - Sim (6%, 43 Votes)
  • Sport - Sem opinião formada (6%, 43 Votes)
  • Náutico - Sem opinião formada (2%, 16 Votes)
  • Santa Cruz - Sem opinião formada (2%, 13 Votes)

Total Voters: 705

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A 9ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 9 rodadas

Fim da nona rodada na divisão de elite do Brasileirão.

Neste fim de semana alvirrubros e rubro-negros começaram a puxada sequência de cinco jogos em 14 dias. Elenco e bom preparo físico, pontos cruciais para um bom desempenho nesta complicada etapa da Série A.

No sábado, mesmo com o bom futebol no Pacaembu, o Náutico não conseguiu conter o Corinthians. Com dois gols de Danilo, o campeão da Libertadores se reabilitou, 2 x 1.

No domingo, Sport teve muito trabalho para vencer a Portuguesa. O ataque funcionou, com Henrique e Gilberto. O setor marcou oito dos dez gols do time. No fim, 2 x 1.

A 10ª rodada da Série A para os pernambucanos:

18/07 (19h30) – Grêmio x Sport
18/07 (20h30) – Náutico x Ponte Preta

Ataque funciona e Sport retoma a força em casa

Série A 2012: Sport  2x1 Portuguesa. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Historicamente, o Sport constrói as suas campanhas no campeonato brasileiro com um bom rendimento na Ilha do Retiro. Com a força da torcida e na pressão.

Nesta Série A, até o jogo contra a Portuguesa, o cartel era de apenas uma vitória em quatro partidas. Vencer o time paulista neste domingo era obrigação, para retomar a força em casa e chegar a três rodadas seguidas somando pontos.

Com bastante luta e entrega nesta noite, além do apoio de 17 mil pessoas, Sport 2 x 1.

Dos dez gols do Leão na competição, oito foram marcados por atacantes, como nesta partida. Com opções para compor o setor, o técnico Mancini escalou três atacantes.

Contudo, Marquinhos Gabriel precisou jogar um pouco mais recuado, uma vez que Felipe Menezes e Hugo, especialistas na meiuca, ainda não puderam atuar.

O duelo contra a Lusa começou franco. Mesmo em casa, o Leão apostou nos contragolpes. Após uma chance perdida para cada lado, o gol rubro-negro.

E não foi num contra-ataque, mas em uma jogada trabalhada. O arremate do jovem Henrique foi de fora da área. O desvio na zaga ajudou a “matar” o goleiro Dida.

Com a vantagem mínima, o Sport ficou um pouco mais retraído. Aos 25 minutos, o grito de Vágner Mancini na área técnica, enxergando bem o jogo.

“Gilberto, passa para o 3-5-2! Avisa ao Tobi.”

Tobi acabou ajudando Edcarlos e Ailson, um tanto perdidos até ali, com as investidas da trupe do centroavante Ricardo Jesus e do meia Moisés.

No finzinho, aos 41 minutos, o estreante Gilberto ainda mandou uma bomba para as redes, mas o árbitro assinalou impedimento. Não estava.

Com uma partida equilibrada, o time pernambucano precisou voltar mais incisivo na segunda etapa, não só nos contragolpes como na marcação.

Mas isso ficou no campo da teoria, pois a Portuguesa manteve o domínio no meio-campo durante boa parte do jogo. Magrão foi acionado pelo menos três vezes!

No seu estilo, surpreendendo, o Sport ampliou aos 25 minutos, num gol que parece um script básico no futebol. Carrasco vestindo a camisa do Santa Cruz, Gilberto encheu o pé num rebote do lateral Cicinho e marcou o gol. Agora válido.

Para recompor o meio-campo, Moacir deixou o banco e entrou em sua 100ª partida pelo clube. Festa à parte, o jogo seguia perigoso. Tanto que a Lusa, num golaço de Moisés, diminuiu logo depois. Sem vacilar, o Sport segurou o resultado. Foi competitivo. Venceu.

Série A 2012: Sport  2x1 Portuguesa. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Um voto de confiança para o trabalho recifense na base

Centros de treinamento de Náutico, Santa Cruz e Sport. Montagem: Cassio Zirpoli

Mesmo sem revelar tantos talentos e com a estrutura geral ainda em formação, as torcidas dos grandes clubes do Recife mantêm o apoio ao trabalho na base.

Somando os votos das três massas, 1.243, eis a opinião geral na enquete que mediu o grau de satisfação sobre o trabalho na base: bom, 43,28%; mediano, 34,27%; ruim, 22,45%. Confira os detalhes da estrutura do Trio de Ferro clicando aqui.

Com uma estrutura quase completa e iniciando um plano para a revelação de talentos no futebol, só o Náutico teve mais da metade dos votos na opção “bom”.

Mesmo sem um centro de treinamento de fato, os corais registraram 47% de aprovação. Talvez por causa da base do time profissional, atual bicampeão do estado.

No caso leonino, apesar dos R$ 6 milhões investidos no CT de Paratibe, a torcida rubro-negra segue reticente. Os votos da opção “mediano” foram maioria. Rescaldo da base encerrada em 2001 e só agora retomada de vez.

O que você acha do trabalho realizado nas categorias de base do seu clube, considerando resultados e estrutura?

Sport – 615 votos
SportBom – 35,28%, 217 votos
Mediano – 36,91%, 227 votos
Ruim – 27,81%, 171 votos

Santa Cruz – 316 votos
Santa CruzBom – 47,47%, 150 votos
Mediano – 29,75%, 94 votos
Ruim – 22,78%, 72 votos

Náutico – 312 votos
NáuticoBom – 54,81%, 171 votos
Mediano – 33,65%, 105 votos
Ruim – 11,54%, 36 votos

Kuerten e Capriati imortalizados após série de coincidências

Gustavo Kuerten ergue o troféu de Roland Garros de 2001

Nascidos em 1976, o brasileiro Gustavo Kuerten e a americana Jennifer Capriati dividem também três datas marcantes na história do tênis.

Em 2001, no tradicionalíssimo saibro de Roland Garros, ambos viveram dias inesquecíveis na quadra Philippe Chatrier, para deleite dos amantes do esporte.

Em 9 de junho, Capriati venceu a belga Kim Clijsters de virada por 2 sets 1. Arrasada no primeiro set por 6/1, a americana abusou da técnica e cravou 6/4 e um longo 12/10 para ficar com a sua única taça em Paris.

No dia seguinte ela conferiu no camarote da quadra central a apresentação de gala de Guga, que confirmaria de vez o seu reinado no Aberto da França. Tricampeão.

Também de virada, 3 sets a 1 no espanhol Alex Corretja. Parciais de 6/7, 7/5, 6/2 e o chamado “pneu” para fechar a conta, 6/0. Coração nas raquetadas e no barro.

Na noite daquele domingo, ambos ainda foram à festa de encerramento de Roland Garros, agenda de praxe no circuito. Um brinde ao triunfo.

Pois naquele mesmo ano, em 15 de outubro, Jennifer, profissional desde 1990 – sim, aos 13 anos e 11 meses -, finalmente alcançaria o topo do ranking feminino, a WTA.

Lá já estava o brasileiro, líder da ATP, soberano. Foram quatro semanas seguidas com os dois tenistas em primeiro lugar no circuito.

Sem uma relação direta, eles continuaram as respectivas carreiras.

Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1992, Jennifer soma 14 títulos. Entre as taças, duas do Aberto da Austrália e uma de Roland Garros.Teve um histórico de 430 vitórias e 176 derrotas, acumulando US$ 10.206.639.

Já Guga, que trouxe ao circuito profissional um carisma há muito em falta, atravesssou as quadras como número 1 por 43 semanas.

Além do o tri em Paris, o título do Masters Cup e vitórias sobre Sampras, Agassi e Federer. Ganhou US$ 14.807.000 na carreira de 20 títulos, 358 vitórias e 185 derrotas.

Durante todo esse tempo, a figura paterna foi vital na história dos dois.

No caso de Jennifer, o comportamento abusivo do pai, com uma enorme pressão na cobrança por resultados, afetou a atleta fora das quadras. Guga, por sua vez, perdeu o pai muito cedo. O técnico Larri Passos praticamente assumiu essa identidade.

Passados onze anos, novo encontro nessas vidas dedicadas ao tênis.

Neste 14 de julho de 2012, Jennifer e Gustavo tornaram imortais para o esporte os sobrenomes Capriati e Kuerten, entrando no Hall da Fama do Tênis.

Lá estão homens e mulheres que conquistaram títulos no Grand Slam, que venceram jogos épicos e conquistaram feitos pra lá de relevantes no esporte.

O museu fica em Rhode Island, o menor estado dos EUA. Desde 1955, o Hall da Fama havia recebido 220 nomes. Agora, mas dois (veja aqui).

Acaso justo. Para o ídolo Kuerten e para a precoce Capriati.

Jennifer Capriati com a taça de campeã em Roland Garros, em 2001

82 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2012. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Maior campeão nacional, o Palmeiras ainda não havia conquistado nenhum troféu no novo século. O bicampeonato da Copa do Brasil diante do Coritiba, na casa do adversário, consolidou o domínio do time do Palestra Itália no ranking de títulos nacionais de elite, elaborado pelo blog  desde o seu início, em agosto de 2008.

As competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2011), a Copa do Brasil (1989/2011) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Taça Libertadores da América. Saiba mais aqui.

Os títulos foram somados sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, claro, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

Existem 22 campeões nos 82 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Fluminense (A: 1984 e 2010; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

A importante numeração do uniforme no futebol

Copa da Inglaterra 1933, final: Everton 3x0 Manchester City. Crédito: Youtube

Demorou setenta anos a partir da criação do futebol até que alguém tivesse a ideia de numerar os uniformes. Colaborou para isso a polêmica nos jogos com atletas semelhantes, súmulas confusas etc. Em 1933, a federação inglesa, bem à frente no profissionalismo do esporte, inovou logo na decisão da tradicional Copa da Inglaterra.

No dia 29 de abril, num Wembley repleto, o Everton venceu o Manchester City por 3 x 0. Curiosamente, os jogadores do Everton atuaram com as camisas do 1 ao 11, enquanto o City jogou do 12 a 22. Acima, a histórica entrada das equipes naquela final em Londres.

Na temporada seguinte, a entidade britânica liberou a utilização dos mesmos números para os dois times em campo. Viu que não confundia no acompanhamento das partidas…

A Fifa demorou um pouco mais a aceitar a novidade nas suas regras gerais. A primeira Copa do Mundo com identificação numérica foi em 1950, no Brasil. Por sinal, os clubes do país já vinham utilizando o novo recurso visual desde 1947.

Até então não havia qualquer preferência por número. Até um tal de Pelé, aos 17 anos, eternizar a camisa 10 em 1958, transformando o número em sinônimo de craque.

Falando nisso, assim como Pelé inovou como a camisa 10, ainda é possível alguém desenvolver um número específico para um craque? Messi com a camisa 1, por exemplo.

À parte disso, a Fifa passou a exigir em 1994 até os nomes dos atletas no Mundial, além da numeração fixa. Contudo, isso ainda não é regra para os clubes.

No Recife, o Sport irá utilizar a numeração fixa pela terceira vez em sua história. Antes, o Leão adotara em 2000 e 2009. Neste ano, destaque para Henrique (7), Gilberto (9), Marquinhos Gabriel (10), Cicinho (12) e Magno Alves (99). Veja a lista completa aqui.

Caso a ideia fosse estendida aos rivias, quais seriam os números fixos dos principais destaques de Náutico e Santa Cruz no Campeonato Brasileiro?

Guia oficial do Campeonato Brasileiro futebolístico e cultural

Guia da CBF para o Campeonato Brasileiro de 2012. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Com 192 páginas, o guia oficial do Campeonato Brasileiro desta temporada, editado pela própria CBF, traz detalhes das quatro divisões da competição, em português e inglês.

Além dos clubes, com as respectivas histórias e estatísticas, o livro apresenta detalhes culturais de todas as cidades inscritas em todas as divisões do futebol nacional.

A capa em si já é o exemplo, com uma cena da peça de teatro “Fim de partida”, de Samuel Beckett. Do Recife, aparecem o Grupo Totem e o Teatro Escola Brincante.

Confira a íntegra da diagramação dos quatro principais clubes do estado.

Náutico, Sport, Santa Cruz e Salgueiro.

Os clubes das duas primeiras divisões tiveram duas páginas cada um. Na Terceirona, uma página. As equipes da última casta aparecem apenas com dados técnicos.

No futebol, um compêndio com tabelas, rankings e regulamentos da CBF.

Avalie o trabalho na categoria de base do seu clube

Centros de treinamento de Náutico, Santa Cruz e Sport. Montagem: Cassio Zirpoli

Os três grandes clubes do Recife vêm investindo, enfim, nas categorias de base, que formam a mola propulsora para encarar com personalidade o atual mercado da bola.

Em ritmos completamente distintos, cada um está montando a sua estrutura.

Há mais de uma década com ações gradativas, o Náutico tem a Guabiraba. Alavancando as obras há um ano, o Sport ergue o CT em Paratibe. No mesmo bairro, o Santa Cruz lançou a pedra fudamental e busca parceiros para acelerar o empreendimento.

Some o trabalho efetuado atualmente pelos técnicos profissionais para a revelação de talentos, com as categorias infantil, juvenil e júnior. Hora de avaliar esta mistura.

Os clubes estão conseguindo formar atletas competitivos para o mercado, cada vez mais aquecido? Qual é a sua opinião sobre este tema? Comente e participe da enquete.

Saiba os detalhes de infraestrutura dos três centros de treinamento clicando aqui.

O foco do debate é a dinheirama recebida pelo Porto de Caruaru, que faturou R$ 5 milhões com a negociação do volante Rômulo, cumprindo à risca o trabalho na área…

O que você acha do trabalho realizado nas categorias de base do seu clube, considerando resultados e estrutura?

  • Sport - Mediano (18%, 227 Votes)
  • Sport - Bom (17%, 217 Votes)
  • Náutico - Bom (14%, 171 Votes)
  • Sport - Ruim (14%, 171 Votes)
  • Santa Cruz - Bom (12%, 150 Votes)
  • Náutico - Mediano (8%, 105 Votes)
  • Santa Cruz - Mediano (8%, 94 Votes)
  • Santa Cruz - Ruim (6%, 72 Votes)
  • Náutico - Ruim (3%, 36 Votes)

Total Voters: 1.242

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