No dia 27 de junho do ano passado, escrevi um post sobre o jejum do Sport em relação ao Flamengo (veja AQUI). Como o Leão perdeu por 2 x 1, no Maracanã, vou reproduzir 87% daquele post, que se encaixa perfeitamente neste novo duelo, agora na Ilha!
Jejum em duas cores
Depois de Santa Cruz e Náutico, o principal rival para os torcedores do Sport é, sem dúvida alguma, o Flamengo – que agora divide o espaço com o Palmeiras ( 😎 ).
O motivo, como não poderia deixar de ser, é a polêmica sobre o título do Campeonato Brasileiro de 1987, conquistado oficialmente pelo Rubro-negro… Pernambucano. A “taça das bolinhas” (foto), aliás, está no museu da Ilha – vale ressaltar que desta vez os dois times não trocaram farpas, ainda, sobre o título.
Por isso, o atual jejum de quase 9 anos sem vitória (3 empates e 4 derrotas no período) vem incomodando os leoninos. O último triunfo do Sport foi na tarde do dia 14 de outubro de 2000, no Maracanã. O Leão venceu por 2 x 1, de virada, com gols de Taílson, que fazia a sua estréia no Maraca – Leão era o técnico.
Jejumcarioca
15/08/2001 – Flamengo 2 x 1 Sport
21/05/2003 – Sport 0 x 1 Flamengo
28/05/2003 – Flamengo 0 x 0 Sport
03/06/2007 – Sport 2 x 2 Flamengo
01/09/2007 – Flamengo 1 x 1 Sport
29/06/2008 – Sport 1 x 2 Flamengo
27/09/2008 – Flamengo 2 x 1 Sport
Sport x Flamengo – 36 jogos
12 vitórias do Sport (43 gols)
7 empates
17 vitórias do Flamengo (56 gols)
Primeiro jogo: Sport 3 x 3 Flamengo, em 18 de janeiro de 1925, no Recife.
Atualização às 12h: Segundo informações do Rio de Janeiro, a diretoria do Flamengo quer quer o imperador Adrianojogue com a camisa 87. Bem que eu disse “ainda”… 😯
Aproveitando a “deixa” do jogo do Sport contra o Flamengo, neste domingo, na Ilha, aqui vai uma foto do único time supercampeão invicto do Pernambucano em todos os tempos. Qual é a relação com o duelo rubro-negro?
Trata-se do Flamengo também. Alvinegro e sediado no Recife. E quando aconteceu esse feito…? Logo no 1º Estadual… Em 1915!
Foram 3 vitórias e 2 empates na primeira fase e mais 2 vitórias no triangular final, que envolveu ainda Santa Cruz e Torre.
Esse Flamengo, porém, já foi extinto. 😯
O registro histórico – no extenso arquivo do Diario, por exemplo, não tinha foto alguma daquele campeonato – foi enviado pelos familiares de Frederico do Rego Maciel, que é o primeiro à esquerda na fila do meio no primeiro time a posar com o status de campeão.
O Sport até abriu boa vantagem, mas não segurou a vitória diante do Botafogo, na noite deste sábado, no Rio de Janeiro. De qualquer forma, o empate por 2 x 2 deu um ponto ao Leão numa semana pra lá de difícil. Confira a partida abaixo.
Aos 7 do 1° tempo, Weldon botou a bola na frente e correu muito, deixando todo mundo para trás. Depois, tocou para Wilson, livre, livre… E só fez empurrar para o gol.
Dá, licença, dá licença!
Teeeem gente mexeeeeeeendo no placar! 😀
Jogando só nos contra-ataques, o Sport ampliou aos 20 minutos, em mais uma “maratona”, dessa vez com Moacir. O lateral/volante foi até a linha de fundo, se livrou da marcação e cruzou para Weldon, que só teve o mesmo trabalho de Wilson.
Essa eu assino embaaaixo!
Aos 36, porém, o botafoguense Juninho acertou o poste numa cobrança de falta.
A bola vai, vai, vai…
No 2° tempo, aos 15 minutos, o Botafogo diminuiu o placar num gol irregular. Eduardo bateu cruzado, pela esquerda, e Tony – adiantado – fez o mesmo que Wilson e Weldon. Sob o olhar do árbitro Jailson Macedo Freitas.
Que vergonha, seu juiz, que vergoooonha… 👿
O volante Eliseu, camisa 27, estreou aos 27 minutos, no lugar de Sandro Goiano. Aos 19 anos, o jogador ficou com uma missão ainda mais indigesta, pois Hamilton foi expulso no mesmo minuto… Assim, o interino Levi Gomes promoveu outra estreia, a do volante Dudé, de 21 anos -no lugar de Weldon. E Levi ainda arrumou tempo para outra estreia, a do zagueiro Juliano, saindo Moacir.
O coração faz tum-tum-tum.
Mas não adiantou tanta gente nova em campo… Aos 39, Fahel marcou de cabeça após cobrança de escanteio pela esquerda e empatou o jogo.
A hinchada do Estudiantes cantou forte. Depois de quase 40 anos, os fanáticos do clube de La Plata voltaram a ver o time com chance de chegar até a final da Libertadores. Com a tradição de um tricampeão, em 68, 69 e 70.
A força da arquibancada – repleta de faixas de apoio – deu certo e o Estudiantes venceu o time uruguaio do Defensor por 1 x 0, no jogo de ida das quartas-de-final, na noite desta quinta-feira.
Vale ressaltar que o jogo foi em Montevidéu! 😯 Com a presença de 12 mil torcedores argentinos, que atravessaram o Rio da Prata e uma distância de 163 km (leia AQUI).
Uma senhora invasão no estádio Centenário (onde o Estudiantes ganhou a América em 68 e 70), suficiente para deixar um clima de clássico (assista ao gol AQUI). Segundo a imprensa argentina, a torcida do Pincha tomou as ruas e avenidas da capital do Uruguai – como a 18 de Julio, principal artéria da cidade -, lotando bares e restaurantes, com direito a uma concentração na frente do Hotel Radisson Plaza, onde estava a equipe. Uma grande viagem! 😀
Abaixo, um vídeo com a festa dos pincharratas na entrada do time no Centenário.
Uma invasão (no bom sentido) de grande porte é algo raro no futebol, ainda mais em clubes com torcidas concentradas apenas em suas cidades. Como a do Estudiantes.
E também as de Sport, Náutico e Santa Cruz. Mas as 3 torcidas já viveram momentos longe do Recife como se estivessem na Ilha do Retiro, Aflitos ou Arruda, respectivamente.
Em 2000, os rubro-negros foram em peso até Maceió (a 265 km do Recife). Cerca de 15 mil leoninos assistiram a final da Copa dos Campeões contra o Palmeiras. A noite não foi nada boa, pois o Sport perdeu o título nacional (25/07/00).
Em 2007, os alvirrubros pegaram a mesma BR-101, mas no sentido norte, em direção a Natal. Foram 3 mil representantes do Timbu, que percorreram 297 km, mesmo com o time em crise na Série A. A volta foi com o sorriso de ponta a ponta, com um chocolate de 5 x 1 sobre o América/RN (04/08/07).
No ano passado, os tricolores, no fundo do poço (até então), organizaram uma caravana até Campina Grande, a 191 km da capital pernambucana. Quase 7 mil corais tomaram um setor inteiro do estádio Amigão (foto ao lado).
O Campinense, porém, ganhou por 2 x 1 (06/07/08). Mas a paixão pelo Santa Cruz não mudou. Basta ver AQUI as fotos da viagem, registradas no Blog do Santinha.
Neste ano, os rubro-negros deixaram o Brasil para ver o time. Voaram 5.259 km até Santiago, no Chile (veja AQUI). Nada menos que 1.800 torcedores, na maior invasão estrangeira já vista no estádio David Arellano, do Colo Colo (18/02/09). Parecido com a noite em Montevidéu, né? Em menor escala.
Abaixo, 3 invasões históricas:
1) Fluminense 1 x 1 Corinthians (05/12/76), na semifinal do Brasileirão de 1976. Mais de 140 mil pessoas foram ao Maracanã naquela partida. E desse total, 70 mil eram corintianos, que viram o Timão avançar nos pênaltis.
2) Boca Juniors 4 x 2 Internacional (24/11/04), pela Copa Sul-Americana. Cerca de 4 mil colorados entraram na Bombonera. Segundo o jornal Olé, aquela foi a maior presença de uma torcida brasileira em Buenos Aires em todos os tempos.
3) A maior invasão já registrada, e reconhecida pela Fifa. Final da Copa da Uefa de 2003 na cidade espanhola de Sevilla, entre Porto e Celtic, da Escócia.
Acredite se quiser, mas 114 mil escoceses viajaram sabendo que apenas 20 mil entrariam no jogo. O restante ficou nas redondezas vendo pela TV mesmo!
O Porto ganhou por 3 x 2… Mas o Celtic recebeu o Fifa Fair Play Award pela boa conduta dos seus torcedores. 😎
Hoje em dia é possível assistir aos jogos dos 3 times do Recife pela TV com certa facilidade. O Estadual é transmitido ao vivo pela TV aberta desde 1999. As partidas da Copa do Brasil também, com o apoio da TV por assinatura. O mesmo ocorre no Campeonato Brasileiro.
Mas até 1998 poucos jogos passavam. Era uma exibição maciça de partidas dos grandes clubes do Rio e de São Paulo. Assim, torcer sem ir ao estádio era basicamente via rádio mesmo.
Mesmo assim, milhares de torcedores foram “formados” durante muito tempo. Gerações inteiras! Não sei precisar se faço parte da última, mas sou, no mínimo, de uma das últimas gerações de torcedores “pé-de-rádio”.
E uma das vozes mais marcantes nos anos 90, para mim, foi a de Adilson Couto, narrador da Rádio Jornal. O Grau 10 Internacional. Capaz de empolgar o mais insosso dos jogos. Capaz de manter forte a paixão de um torcedor que sequer via a cor do gramado, a camisa do seu time.
Aos 62 anos, Adilson faleceu nesta noite (veja mais aqui). Ele trabalhou durante 17 anos na Rádio Jornal. O jornalismo esportivo pernambucano está de luto.
“A bola vai, vai, vai…” ou “O coração faz tum-tum-tum”.
Enquanto eu escrevia esse post, o meu amigo Filipe Porto (alvirrubro) abriu um chat no msn. A primeira frase dele: “Que notícia triste, cara. Acabei de ler”. Para quem vive o futebol pernambucano há algum tempo, nem foi preciso perguntar o assunto…
As torcidas de Sport, Náutico e Santa Cruz também estão de luto. Os torcedores dos três times devem ter gols gravados na memória com a voz de Adilson Couto. Vitórias suadas, títulos históricos, golaços.
Nelsinho Batista não é mais o técnico do Sport. O treinador entregou o cargo na manhã desta quinta-feira. Nelsinho deixa o Leãoapós 105 partidas no comando do clube.
60 vitórias
22 empates
23 derrotas
64,12% de aproveitamento
E deixa a Ilha do Retiro com os títulos pernambucanos de 2008 e 2009 (invicto), além do inesquecível triunfo na Copa do Brasil do ao passado.
Uma saída costura após a derrota nos pênaltis, nas oitavas-de-final da Libertadores, há apenas 16 dias. De lá pra cá, a equipe não engrenou mais. E na Série A não dá mesmo pra vacilar… O Sport começou o Nacional cumprindo à risca o cronograma da crise.
A passagem de Nelsinho foi uma das mais vitoriosas de um treinador no Sport. Abaixo, um vídeo com a entrevista do DVD “A Reconquista do Brasil”. O tempo 4min35s marca o instante mais feliz da história de Nelsinho no Sport.
Obs. Nelsinho foi o primeiro técnico a deixar um equipe neste Brasileirão…
Tarde normal na redação do Diario na quarta-feira, com gente se movimentando para todos os lados com o objetivo de produzir as pautas para o dia seguinte. A única diferença foi a programação na TV, próxima à editoria de Esportes.
Atenção para o jogão entre Barcelona e Manchester United, na final da Liga dos Campeões da Uefa. Na verdade, a partida foi meio morna… E neste momento, Fred Figueiroa (editor-assistente do DP e colaborador do blog) conseguiu linkar a a partida ao Recife:
“Numa hora dessa, se o Sport estivesse classificado na Libertadores, todo mundo aqui (de Esportes) estaria na correria para a cobertura do jogo contra o Nacional. Eu pensando numa manchete, alguem vendo as filas e a confusão na Ilha, outro acompanhando a formação do time, mais alguem tentando descobrir onde o Nacional ficaria e por aí vai. A cidade estaria diferente”.
De fato. Só aí “lembrei” que o Club Nacional de Fútbol, time uruguaio tricampeão da Libertadores, joga nesta quinta pelas quartas-de-final da competição.
Contra o Palmeiras de São Marcos. Às 22h, no Palestra Itália. E aí, bateu algumas dúvidas em relação aos rubro-negros.
1) Eles vão assistir esta partida? 😯
2) Preferem secar o Verdão para “eliminar” logo o rival? 👿
3) Ou será que existe mesmo aquele sentimento de “já que saí, que pelo menos tenha sido para o campeão”? 😎
O Atlético-MG nunca havia vencido o Sport no Recife. Em 18 jogos, nada menos que 8 derrotas e 10 empates. Mas na noite deste domingo, na Ilha, o jejum sumiu do mapa. O 1° campeão brasileiro mandou no jogo e matou o Leão, fazendo 3 x 2.
Acreditem. Esse mesmo Sport estava na Libertadores há apenas 12 dias… 😯 Com o futebol do 1° tempo é difícil acreditar nessa história.
Éder Luís abriu o placar para o Galo com apenas 5 minutos, num gol bem parecido com o de Diego Souza, do Palmeiras (veja AQUI), também na Ilha do Retiro. Passou por todo mundo, sem que ninguém tenha conseguido derrubá-lo. Foram oito toques na bola e quatro adversários deixados para trás, até cravar 0 x 1. Recebeu a bola antes da linha do meio-campo. Era o início do calvário leonino no domingo.
Aos 10, o mesmo Éder Luis. Contra-ataque pelo lado direito, até a linha de fundo, com a marcação frouxa. O atleticano só precisou escorar para a meta de Magrão.
O Sport ainda não havia “entrado” em campo. Mas o placar já apontava 0 x 2.
O Leão estava jogando com o seu padrão tradicional, vermelho e preto, mas pareciaa branco. Na cabeça do time. Vazia, desde a queda na Libertadores, por mais que digam que já foi superado. Não parece.
O meia Fumagalli entrou aos 26, no lugar do machucado Andrade. E no primeiro minuto em campo, teve uma falta na meia-lua. Acertou o travessão…
Pra piorar (sim, era possível), a derrota virou goleada. Aos 42, Márcio Araújo acertou uma bomba de fora da área, fazendo 0 x 3. Com liberdade e tranquilidade. 😕
Com um revés tão grande, os 15 mil torcedores passaram a vaiar o Sport antes do intervalo. A torcida não se negou a gritar forte o cazá-cazá na volta do time.
Sem Ciro, sumido… E com Weldon, conhecido pela sonolência.
E com 20 segundos… Clareou um pouco, com um gol contra de Jonílso: 1 x 3. Aos 3, Weldon, livre… Perdeu ótima chance.
Aos 45, Dutra aproveitou um rebote e fez o 2° gol do Sport (2 x 3). Gol que pelo menos evitou a lanterna.
O Paranaense, de cores rubro-negras que o Náutico já está acostumado a ver.
O Mineiro, alvinegro e de retrospecto tão equilibrado diante do Sport (11 vitórias leoninas, 15 empates e 12 vitórias atleticanas).
O de Curitiba jogará em casa, pressionado pela própria torcida, após um mau início no Brasileiro. Mas conta com o técnico Geninho, o mesmo que ajudou o clube a bordar a estrela dourada na camisa em 2001.
O de Belo Horizonte terá que viajar até o Recife, onde tentará a primeira vitória diante do Leão fora de casa. São 8 vitórias do Sport e 10 empates.
No 1° jogo do domingo, o Náutico vai tentar chegar aos 7 pontos com a força de Gilmar, autor de 20 gols na temporada (lista dos maiores goleadores do país AQUI). Mas sem se descuidar do atacante Rafael Moura, o He-man da Baixada (e 17 gols).
No 2° jogo, o Sport vai em busca da 1ª vitória no Nacional, com a volta de Ciro, que não atuou nas duas primeiras rodadas. Em 2009, Ciro marcou 15 gols. Em 2008, foram dois contra o Galo. Falando em bicho, o Leão também terá uma atenção especial no Galo por causa do atacante Tardelli, que já balançou as redes 21 vezes em 2009.
Quem chegará na frente nessa corrida paralela?
Abaixo, um vídeo do jamaicano Usain Bolt tirando onda na final dos 100m nas Olimpíadas de 2008, quando ele cravou 9s69 (a marca era de 9s72). 😈
Foi uma rodada emocionante na Copa do Brasil na noite desta quarta-feira. 😎
No Rio de Janeiro, com mais de 68 mil torcedores no Maracanã (entre eles o técnico da Seleção, Dunga), Fluminense e Corinthians fizeram um jogaço. Com apenas 16 minutos o Timão já vencia por 2 x 0.
O Flu buscou o empate por 2 x 2 no 2° tempo. Lutou muito para virar o placar. Não conseguiu, e ainda precisava ir além. Precisava fazer 4 x 2… Vaga corintiana, para delírio dos 5 mil torcedores presentes no Maraca. Será que o Timão chegará ao título desta vez?
A mesma pergunta deve estar sendo feita pelos colorados, que viveram uma noite tensa no Beira-Rio. O empate sem gols com o Flamengo no Rio de Janeiro não deixava margem para o Internacional sofrer gols em Porto Alegre.
O time de Tite, que sabia disso, abriu o placar num rápido contra-ataque puxado por Nilmar e finalizado por Taison (que dupla! 😀 ).
O Flamengo empatou aos 30 minutos da etapa final. Um gol que parecia uma sentença de morte para o clube gaúcho. E realmente caminhava para isso. Até os 42 minutos. Aí, o goleiro Bruno só acompanhou a linda cobrança de falta de Andrezinho, que fez o Gigante da Beira-Rio explodir: 2 x 1.
Algo que não ocorreu em Salvador… Que dizer… Ocorreu, durante o primeiro minuto de jogo, entre Vitória e Vasco, quando Neto Baiano abriu o placar para o time conterrâneo. O Vitória precisava de mais 3 para levar para os pênaltis… 😯 Mas “3” foi o total de minutos para o Vasco encerrar o placar (1 x 1) e também se garantir.
Enquanto isso, o Coritiba apenas assistia de camarote aos jogos que encerraram as quartas-de-final…
Um outro time continua com um olhar comprido para a competição. Trata-se do Sport, que após um ano reinado passará a coroa da Copa do Brasil para um novo campeão.