Sorteio da Sula 2016 encaminha inédito Clássico das Multidões internacional

Sorteio da Copa Sul-Americana de 2016. Foto: Conmebol/site oficial

Em 2013, contra todos os prognósticos, Náutico e Sport se enfrentaram na Copa Sul-Americana, no primeiro clássico pernambucano numa versão internacional. Três anos depois, o torneio deve voltar a ter dois clubes locais – para isso, o Santa precisa ser eliminado pelo Vasco na Copa do Brasil -, e, acredite, um novo clássico está a caminho. Desta vez, o Clássico das Multidões. No sorteio realizado pela Conmebol em Santiago, as bolinhas “Brasil 1” e “Brasil 7” ficaram frente a frente. O Sport, devido à 6ª colocação no último Brasileirão, ficou com a primeira das oito vagas do país. Já o Santa Cruz fisgou a 7ª vaga, conferida ao campeão da Copa do Nordeste.

Confira o chaveamento completo da Sul-Americana 2016 clicando aqui.

Além da eventual classificação coral às oitavas da copa nacional (que deixaria a vaga internacional para o Campinense), há uma outra possibilidade de não haver o confronto. Seria a classificação à Sula como “Brasil 6”. Para avançar através da fila brasileira da Sula, o tricolor teria que torcer para Santos, Cruzeiro, Fluminense e Botafogo se classificarem às oitavas, abrindo o caminho. Ainda que sejam quatro mata-matas, os times são os favoritos em seus confrontos. A ressalva nesta hipótese é o fato de o canal detentor dos direitos de transmissão, a Fox Sports, ter ignorado a possibilidade (ainda não explicada pela CBF).

Caso o Santa seja Brasil 6, o rival (Brasil 4) estaria entre três possibilidades:

1) Flamengo (se 2 dentre Santos, Cruzeiro, Atlético-PR e Ponte forem eliminados)
2) Chapecoense (se for eliminado pelo Atlético-PR e 1 dentre Santos, Cruzeiro, Ponte e Fluminense for eliminado)
3) Coritiba (se Santos, Cruzeiro, Ponte e Fluminense passarem)

Obs. Com o Santa como Brasil 6, o Vitória seria o Brasil 7, pegando o Sport

O torneio, cuja premiação aumentou 64%, terá 47 clubes. Dos oito times brasileiros, apenas Sport (BR 1), Flamengo (sem posição definida, mas de volta após cinco anos) e Cuiabá (BR 8) estão garantidos. O torneio começa em 9 de agosto, possivelmente com mais um episódio do centenário clássico recifense.

Fase nacional da Sula
Brasil 1 (Sport ) x Brasil 7 (Santa, Campinense ou Vitória)
Brasil 6 x Brasil 4
Brasil 5 x Brasil 2
Brasil 3 x Brasil 8 (Cuiabá)

Eis os caminhos internacionais considerando as principais forças…

Brasil 1 ou “O1 nas oitavas” (Sport)
Oitavas – Independiente Medellín-COL/Universidad Católica-EQU x Sportivo Luqueño-PAR/Peñarol-URU
Quartas – Santa Fé-COL, Cerro Porteño-PAR e Universidad Católica-CHI
Semi – Estudiantes-ARG, Atlético Nacional-COL, Brasil 6 e 4, Bolívar-BOL
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Brasil 6 ou “O12 nas oitavas” (Santa Cruz, caso confirme a vaga)
Oitavas – Estudiantes-ARG ou Belgrano-AR
Quartas – Atlético Nacional-COL, Bolívar-BOL e Jorge Wilstermann-BOL
Semi – Peñarol-URU, Universidad Católica-CHI, Cerro Porteño-PAR e Sport
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Brasil 7 ou “O1 nas oitavas” (Santa Cruz, caso confirme a vaga)
Oitavas – Independiente Medellín-COL/Universidad Católica-EQU x Sportivo Luqueño-PAR/Peñarol-URU
Quartas – Santa Fé-COL, Cerro Porteño-PAR e Universidad Católica-CHI
Semi – Estudiantes-ARG, Atlético Nacional-COL, Brasil 6 e 4, Bolívar-BOL
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Ouça a análise do podcast 45 minutos sobre o sorteio da Sula…

Sorteio da Copa Sul-Americana de 2016. Foto: Conmebol/twitter (@conmebol)

A evolução das cotas da Sul-Americana de 2013 a 2016, com pagamento em dólar

Copa Sul-Americana

A premiação da Copa Sul-Americana é paga em dólar, o que tornou-se uma vantagem para os brasileiros nos últimos anos por causa do câmbio. Entretanto, os valores ofertados pela Conmebol estavam congelados há duas temporadas, assim como na Libertadores. Isso gerou uma queixa geral dos clubes principais clubes do continente, com a entidade aumentando a verba nas duas frentes. Na Sula, o título aumentou em 64%, somando as cotas de todas as fases.

Vale lembrar que a Sul-Americana, para os times brasileiros, ocorre simultaneamente à Copa do Brasil, a partir das oitavas de final. Neste ano, a premiação internacional está bem maior, tendo como desvantagem as despesas de viagens pagas pela CBF na copa nacional. Confira a evolução financeira da Copa Sul-Americana desde a primeira participação pernambucana e as respectivas cotações nas épocas.

As cotas da Copa Sul-Americana desde a primeira participação pernambucana:

2016 (US$ 1 = R$ 3,29)
Fase brasileira: US$ 300 mil (R$ 988 mil)
Oitavas: US$ 375 mil (R$ 1,236 milhão)
Quartas: US$ 450 mil (R$ 1,483 milhão
Semifinal: US$ 550 mil (R$ 1,812 milhão)
Vice: US$ 1 milhão (R$ 3,296 milhões)
Campeão: US$ 2 milhões (R$ 6,592 milhões)

Total para o campeão da Sula de 2016: US$ 3,675 milhões (R$ 12,11 milhões)
Sport e Santa (a confirmar) na disputa

2015 (US$ 1 = R$ 3,53)
Fase brasileira: US$ 150 mil (R$ 530 mil)
Oitavas: US$ 225 mil (R$ 795 mil)
Quartas: US$ 300 mil (R$ 1,06 milhão)
Semifinal: US$ 360 mil (R$ 1,272 milhão)
Vice: US$ 550 mil (R$ 1,943 milhão)
Campeão: US$ 1,2 milhão (R$ 4,241 milhões)

Total para o campeão da Sula de 2015: US$ 2,235 milhões (R$ 7.898.000)
Cota final do Sport: R$ 1,325 milhão

2014 (US$ 1 = R$ 2,23)
Fase brasileira: US$ 150 mil (R$ 334,5 mil)
Oitavas: US$ 225 mil (R$ 501,7 mil)
Quartas: US$ 300 mil (R$ 669 mil)
Semifinal: US$ 360 mil (R$ 802,8 mil)
Vice: US$ 550 mil (R$ 1,226 milhão)
Campeão: US$ 1,2 milhão (R$ 2,676 milhões)

Total para o campeão da Sula de 2014: US$ 2,235 milhões (R$ 4.984.050)
Cota final do Sport: R$ 334,5 mil

2013 (US$ 1 = R$ 2,44)
Fase brasileira: US$ 100 mil (R$ 244 mil)
Oitavas: US$ 140 mil (R$ 342 mil)
Quartas: US$ 180 mil (R$ 439 mil)
Semifinal: US$ 220 mil (R$ 537 mil)
Vice: US$ 300 mil (R$ 732 mil)
Campeão: US$ 600 mil (R$ 1,464 milhão)

Total para o campeão da Sula de 2013: US$ 1,24 milhão (R$ 3.025.600)
Cota final do Sport: R$ 586 mil
Cota final do Náutico: R$ 244 mil

As premiações máximas a partir da definição das vagas brasileiras na Sula:

2016
Copa do Brasil – R$ 9.000.000
Sul-Americana – R$ 12.112.800
Em 12/07, o dólar foi avaliado em R$ 3,29

2015
Copa do Brasil – R$ 6.510.000*
Sul-Americana – R$ 7.898.000 (US$ 2,235 milhões)**
Em 06/08, o dólar foi avaliado em R$ 3,53

2014
Copa do Brasil – R$ 5.120.000*
Sul-Americana – R$ 4.984.050 (US$ 2,235 milhões)**
Na época, o dólar estava avaliado em R$ 2,23.

2013
Copa do Brasil – R$ 5.000.000*
Sul-Americana – R$ 3.025.600 (US$ 1,24 milhão)**
Na época, o dólar estava avaliado em R$ 2,44.

* Contando as cotas somente a partir das oitavas de final da Copa do Brasil.
** A soma das premiações a partir da fase brasileira da Sula.

Podcast – Análise da tabela do Santa, da coletiva de Martorelli e do DM do Náutico

O 45 minutos fez um balanço do Trio Ferro após mais uma rodada no Brasileiro (14ª na A e 15ª na B), já projetando os jogos do próximo fim de semana. No caso tricolor, é a maior chance (pela tabela) de vencer seguidamente, com América-MG (fora) e Coritiba (casa). No rubro-negro, uma análise da coletiva do presidente João Humberto Martorelli,com rendimento no Brasileirão, Oswaldo, Zanotta, contratações, Sula etc. Por fim, o Náutico, com um departamento médico lotado com as corriqueiras lesões (Taiberson foi mais um na lista).

Confira um infográfico com a pauta da 257ª edição clicando aqui.

Neste podcast, de 1h38, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Podcast – Analisando a vitória do Santa Cruz e as derrotas de Náutico e Sport

A torcida coral foi a única a festejar no Recife neste fim de semana. Após um jejum de cinco rodadas, o Santa venceu o Inter, neste domingo, e voltou a subir na classificação. O 45 minutos analisou o jogo (e os desdobramentos na tabela) numa gravação exclusiva. O podcast já havia feito o mesmo com os jogos de sábado, nas duas derrotas locais. Primeiro na Arena, com oito mil torcedores assistindo ao primeiro revés do Timbu como mandante. Num confronto direto pelo G4, o CRB foi superior. Depois, à noite, o Leão até ensaiou um bom resultado, abrindo o placar com Rogério, mas tomou a virada, permanecendo no Z4 (12 de 14 rodadas). Ao todo, 84 minutos. Ouça agora ou quando quiser!

09/07 – Náutico 1 x 3 CRB (33 min)

09/07 – Ponte Preta 2 x 1 Sport (29 min)

10/07 – Santa Cruz 1 x 0 Internacional (22 min)

Sport perde de virada em Campinas, na terceira derrota seguida. Afundando…

 Série A 2016, 14ª rodada: Ponte Preta 2 x 1 Sport. Foto: Luciano Claudino/Código 19/Estadão conteúdo

A passividade do Sport no segundo tempo em Campinas foi determinante para a 8ª derrota em 14 partidas, se mantendo, como de praxe, na zona de rebaixamento (12 rodadas lá). Foi um time de uma nota só, com lançamentos procurando uma casquinha de Diego Souza para pegar a defesa paulista no contrapé. Defensivamente, um caos, com Serginho (intocável e injustificável) errando botes e se distanciando das jogadas. A sua titularidade, há seis meses, diz muito sobre a má fase leonina, encaminhando uma campanha frustrante.

Durval e Matheus Ferraz não vêm repetindo a performance de 2015, mas o buraco à frente só complica. Rithely jogando por dois, sempre, não dá. E desta vez acabou saindo machucado, na reta final do jogo. Logo depois, o definitivo gol ponte-pretano, 2 x 1. A Macaca, comandado por Eduardo Batista (enfrentando o ex-time), não fez uma grande partida, mas esteve mais ligada, até abusando das faltas (15 x 7, via Footstats), pois em termos de chances foi semelhante na primeira etapa, com Rogério marcando aos 9 e Pottker empatando aos 16.

Na retomada, conforme já comentado, o Leão se contentou logo com o empate. De fato, um pontinho ajudaria, mas a tática adotada passou longe disso. Ao tomar a virada, Oswaldo de Oliveira, claro, se lançou ao ataque, com Edmílson. Sem qualquer organização ou efetividade e com Lenis (também acionado no decorrer) perdido outra vez. Essa foi a 4ª vez que o Sport saiu na frente como visitante neste Brasileiro. Somente na primeira, no Clássico das Multidões, pontuou. Nas demais, perdeu de virada. Não por acaso, tem a segunda pior defesa, com 24 gols sofridos. Tal inoperância é um retrato da gestão.

 Série A 2016, 14ª rodada: Ponte Preta 2 x 1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Calendário de 2017 reduz Nordestão e estica Estadual, divididos em 26 datas

Calendário do futebol brasileiro em 2017. Crédito: CBF/divulgação

Com verniz de modernidade, a CBF divulgou o calendário brasileiro em 2017, com uma mudança incompreensível para o futebol da região. O Comitê de Reformas do Futebol Brasileiro aprovou a redução da Copa do Nordeste e a ampliação do Pernambucano (e dos outros estaduais, claro), indo de encontro à evolução do regional nos últimos quatro anos. Os dois torneios serão simultâneos, entre fevereiro e abril, com 26 datas ao todo. Segundo a CBF, são 18 no estadual e 8 no regional. Resumindo: aumentou o certame local em 4 datas e reduziu o Nordestão em 4 (?!). Contudo, há a ressalva que a “quantidade de datas para cada competição depende da composição feita entre as federações e os clubes envolvidos, com anuência da CBF”.

Se o regional já tinha doze datas, desde 2013, qual é o sentido de reduzi-lo e deixar a brecha para “negociar” mais quatro datas? Para dar poder às federações, sim ou claro? Organizar uma Lampions com 20 clubes em 8 datas tende a ser complicado. A título de curiosidade, entre tantas fórmulas possíveis, poderia ser com cinco grupos de quatro times em turno único, quartas em jogo único e semi e final em ida e volta. Ou apenas em mata-matas. Ou seja, um arremedo. Já o Estadual com 18 datas seria a realização do sonho de Evandro Carvalho, mandatário da FPF – e também das demais federações da região.

Calendário 2016
Pernambucano – 14 datas (hexagonal do título, semifinal e final)

Nordestão – 12 datas (fase de grupos, quartas, semi e final)

Calendário 2017
Pernambucano – 18 datas (+ 28,5%)
Nordestão – 8 datas (- 33,3%)

Com essa resolução fica bem difícil não lembrar de 2003, quando a CBF, pressionada pelas federações, retirou a Copa do Nordeste do calendário. Ao menos agora há um acordo judicial, após vitória da liga, que obriga a entidade a chancelar o torneio até 2022. Pelo visto, só não estipula o tamanho. Até que uma (esperada) mudança seja feita oficialmente, vale o que está no papel. No caso, o enxuto regional só ocorreria no meio de semana (decisão em 19 de abril, uma quarta-feira). Os estaduais, basicamente aos domingos, têm apenas quatro datas na quarta. O repasse desses jogos solucionaria o impasse.

Em relação ao Brasileirão, mudanças pontuais, como a antecipação da abertura em uma semana, a paralisação de três rodadas para cada rodada (dupla) das Eliminatórias do Mundial de 2018 e a diminuição das partidas no meio de semana, com nove rodadas intermediárias (foram agendadas onze em 2016). O calendário foi elaborado pela diretoria de competições da CBF, cuja ata oficial foi assinada pelo presidente  Marco Polo Del Nero, com “satisfação”.

Confira o cronograma do novo calendário em uma resolução maior aqui.

Calendário do futebol brasileiro em 2017. Crédito: CBF/divulgação

Prejuízo milionário na Arena Pernambuco pelo terceiro ano seguido. O estado paga

Arena Pernambuco. Foto: Odebrecht/divulgação

Os três balanços anuais da Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. foram fechados com prejuízo na operação. Um rombo de R$ 73,1 milhões. O relatório de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015 foi divulgado dois meses após o prazo original por causa do distrato entre o governo do estado e a Odebrecht, com o empreendimento voltando para o poder público. O quadro é recheado de cifras, com inúmeros caminhos para a análise. O blog optou por dar sequência ao modelo apresentado pelo próprio consórcio na última temporada, com dados operacionais. No caso, o balanço publicado no Diario Oficial de Pernambuco, neste 5 de julho de 2016, traz um saldo negativo R$ 19 milhões. A despesa foi quase o dobro do faturamento, auditado em R$ 24 mi.

A receita operacional soma bilheteria, comercialização de camarotes, realização de eventos não esportivos, alimentação, estacionamento e a parcela anual do naming rights, cujo acordo com a Itaipava também foi rescindido. Já o custo operacional contabilizou administrativo, pessoal, gastos com a realização dos jogos, manutenção de itens como ar condicionado, elevadores e escada rolante, segurança, limpeza e despesas comercias. Em março já havia sido revelado o estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre os dois primeiros anos da arena, com apenas 20% do faturamento previsto. De julho de 2013 a junho de 2015, a receita projetada foi de R$ 226 milhões, com a realidade em R$ 47 milhões.

Entre os motivos para o fiasco financeiro – além da elevadíssima projeção no contrato, muito acima da realidade do futebol pernambucano -, é possível apontar a mobilidade falha (e ainda incompleta!), jogos às 22h e falta de mais partidas de Sport e Santa Cruz, com públicos (e rendas) maiores que as do Náutico. Por sinal, em 2015 foram disputados 41 jogos, dois a menos que em 2014 – no lançamento do projeto, em 2009, na gestão de Eduardo Campos, a proposta estipulava ao menos 60 jogos. Com o déficit milionário, a contraprestação pública seguiu no mesmo nível. Na agora extinta parceria público-privada, o governo tinha que cobrir o rombo no faturamento anual caso a receita fosse abaixo de 50% da (inatingível) meta de R$ 110 milhões. 

Esse formato inviável de operação acabou. Porém, o governo de Pernambuco terá que pagar R$ 246,8 milhões à construtora pela quebra de contrato, num prazo de 15 anos, deixando claro que o problema está longe do fim…

Relatório administrativo da Arena PE em 2015: parte 1, parte 2 e parte 3.

Receita operacional
2015 – 24.600.000
2014 – 23.423.000
2013 – 9.890.956

Despesa operacional
2015 – 43.684.000
2014 – 47.823.000
2013 – 39.590.956

Prejuízo operacional
2015 – 19,0 milhões
2014 – 24,4 milhões
2013 – 29,7 milhões

Público e arrecadação com o Trio de Ferro
2015
Jogos: 41
Público: 437.893 pessoas (média: 10.680)
Ocupação: 23,1%
Renda: R$ 11.017.089 (média: R$ 268.709)
Tíquete: R$ 25,16

2014
Jogos: 43
Público: 529.146 pessoas (média: 12.305)
Ocupação: 26,6%
Renda: R$ 14.467.554 (média: R$ 336.454)
Tíquete: R$ 27,34

2013
Jogos: 21
Público: 247.604 pessoas (média: 11.790)
Ocupação: 25,5%
Renda: R$ 6.360.142 (média: R$ 302.863)
Tíquete: R$ 25,68

Podcast – Análise das derrotas de Náutico, Santa e Sport e cálculos

O 45 minutos analisou as três derrotas do Trio de Ferro, entre sábado e segunda. Oito gols sofridos e apenas dois marcados. O Náutico se distanciou do G4 da Série B, enquanto Santa e Sport permaneceram no Z4 da Série A. Um cenário preocupante, com gravações exclusivas sobre cada jogo, comentando o desempenho coletivo e observações individuais. Além disso, uma edição completa do podcast, projetando os próximos jogos e calculando as chances de permanência na elite, a partir do aproveitamento histórico (46 pontos).

Ao todo, 169 minutos! Ouça agora ou quando quiser.

02/07 – Atlético-GO 3 x 0 Náutico (17 min)

03/07 – Botafogo 2 x 1 Santa Cruz (23 min)

04/07 – Sport 1 x 3 Palmeiras (22 min)

Edição 256 (1h47)

Classificação da Série A 2016 – 13ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 13 rodadas. Crédito: Superesportes

O Brasileirão já passou de 1/3 dos jogos, com os dirigentes dos times pernambucanos mantendo o discurso de “contratações de Série A” em breve. Nem que seja para 2/3. A verdade é que o estrago já está feito, com ambos na zona de rebaixamento. Então, desde já é bom calcular as chances de recuperação, em busca da “16ª colocação”. Na 13ª rodada, o Santa Cruz perdeu do Botafogo e o Sport perdeu do Palmeiras. A partir de agora, os corais precisam ter um aproveitamento de 46%, o que corresponde, na tabela atual, ao 10º colocado. Os leoninos estão quase na mesma faixa, com 45%. Essa projeção visa 46 pontos, a margem mínima de segurança, uma vez que nenhum clube – nos pontos corridos com vinte clubes – caiu com essa campanha.

As projeções dos rivais das multidões para escapar do descenso em 2016…

Santa Cruz – 11 pontos
Precisa de 35 pontos em 25 rodadas
…ou 46,6% de aproveitamento
Simulações: 10v-5e-10d, 9v-8e-8d, 8v-11e-6d

Sport – 12 pontos
Precisa de 34 pontos em 25 rodadas
…ou 45,3% de aproveitamento
Simulações: 10v-4e-11d, 9v-7e-9d, 8v-10e-7d

Claro, é possível escapar com menos pontos (aliás, vale a torcida). Eis as campanhas finais do 16º colocado nos últimos dez anos, variando de 40 a 46.

2015 – 43 (Figueirense)
2014 – 40 (Palmeiras)
2013 – 45 (Flamengo)
2012 – 45 (Portuguesa)
2011 – 43 (Cruzeiro)
2010 – 42 (Atlético-GO)
2009 – 46 (Fluminense)
2008 – 44 (Náutico)
2007 – 45 (Goiás)
2006 – 44 (Palmeiras)

A missão da dupla recifense já começa neste fim de semana, com jogos complicados. Os tricolores não vencem o Colorado pelo Brasileiro desde 1985. Desde então, sete jogos e sete derrotas. Já os rubro-negros só ganharam uma vez da Macaca em Campinas, justamente no ano passado.

A 14ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

09/07 (21h00) – Ponte Preto x Sport (Moisés Lucarelli)
Histórico em Campinas na elite: 1 vitória leonina, 2 empates e 5 derrotas 

10/07 (16h00) – Santa Cruz x Inter (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: 3 vitórias corais, 2 empates e 5 derrotas

Sport perde do líder Palmeiras, na Ilha, e emperra no Z4, em 11 das 13 rodadas

Série A 2016, 13ª rodada: Sport 1 x 3 Palmeiras. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Uma vitória simples alçaria o Sport ao 14º lugar, o que corresponderia ao melhor momento do time na tabela. A bronca era ter neste contexto justamente o líder, o Palmeiras. Ainda que os paulistas tivessem vencido apenas uma vez como visitante – os outros oito triunfos foram em casa -, o conjunto do time bancava o favoritismo, somado a destaques individuais como Gabriel Jesus, já cobiçado pelo Barcelona e atual artilheiro do Brasileirão. Empurrado por 26 mil torcedores, na noite do 79º aniversário da Ilha do Retiro, o time se doou em campo. Lutou, demais mas esbarrou na disparidade técnica do confronto.

Quando ganhou moral na partida, no empate com Gabriel Xavier, aos 13 minutos do segundo tempo, acabou sofrendo um duro revés numa falha clara de Rithely. O volante, que já não havia acompanhado Erik no primeiro gol, perdeu a bola que resultou no 10º gol de Gabriel. Pulmão do time, Rithely destrava o jogo Sport no meio-campo. Tanto na marcação quanto na busca por espaço no ataque, sendo peça-chave. O próprio jogador reconheceu a má atuação, determinante. Passa. Pior é ter o recorrente desempenho de Serginho, trotando na segundo etapa, marcando à distância e errando passe de dois metros.

Ao perder o meio, a derrota por 3 x 1 se torna compreensível, tendo outros desempenhos abaixo, como Agenor (inseguro) e Edmílson, que já faz o que se esperava (à parte do “Edmito” no início). Ou seja, quase nada. Não finalizou, saindo bastante da área e de suas características. Já Diego Souza, marcado além da conta, pouco conduziu a bola, se limitando a toques de prima (alguns, eficientes). No apito final, o 18º lugar foi mantido, com 12 pontos em 13 rodadas, a mesma pontuação de 2009, quando foi lanterna. Apesar da “reação”, a realidade mostra que a equipe só saiu do Z4 duas vezes. Hoje, segue lá…

Série A 2016, 13ª rodada: Sport 1 x 3 Palmeiras. Foto: Ricardo Fernandes/DP