Sorteio da Sula 2016 encaminha inédito Clássico das Multidões internacional

Sorteio da Copa Sul-Americana de 2016. Foto: Conmebol/site oficial

Em 2013, contra todos os prognósticos, Náutico e Sport se enfrentaram na Copa Sul-Americana, no primeiro clássico pernambucano numa versão internacional. Três anos depois, o torneio deve voltar a ter dois clubes locais – para isso, o Santa precisa ser eliminado pelo Vasco na Copa do Brasil -, e, acredite, um novo clássico está a caminho. Desta vez, o Clássico das Multidões. No sorteio realizado pela Conmebol em Santiago, as bolinhas “Brasil 1” e “Brasil 7” ficaram frente a frente. O Sport, devido à 6ª colocação no último Brasileirão, ficou com a primeira das oito vagas do país. Já o Santa Cruz fisgou a 7ª vaga, conferida ao campeão da Copa do Nordeste.

Confira o chaveamento completo da Sul-Americana 2016 clicando aqui.

Além da eventual classificação coral às oitavas da copa nacional (que deixaria a vaga internacional para o Campinense), há uma outra possibilidade de não haver o confronto. Seria a classificação à Sula como “Brasil 6”. Para avançar através da fila brasileira da Sula, o tricolor teria que torcer para Santos, Cruzeiro, Fluminense e Botafogo se classificarem às oitavas, abrindo o caminho. Ainda que sejam quatro mata-matas, os times são os favoritos em seus confrontos. A ressalva nesta hipótese é o fato de o canal detentor dos direitos de transmissão, a Fox Sports, ter ignorado a possibilidade (ainda não explicada pela CBF).

Caso o Santa seja Brasil 6, o rival (Brasil 4) estaria entre três possibilidades:

1) Flamengo (se 2 dentre Santos, Cruzeiro, Atlético-PR e Ponte forem eliminados)
2) Chapecoense (se for eliminado pelo Atlético-PR e 1 dentre Santos, Cruzeiro, Ponte e Fluminense for eliminado)
3) Coritiba (se Santos, Cruzeiro, Ponte e Fluminense passarem)

Obs. Com o Santa como Brasil 6, o Vitória seria o Brasil 7, pegando o Sport

O torneio, cuja premiação aumentou 64%, terá 47 clubes. Dos oito times brasileiros, apenas Sport (BR 1), Flamengo (sem posição definida, mas de volta após cinco anos) e Cuiabá (BR 8) estão garantidos. O torneio começa em 9 de agosto, possivelmente com mais um episódio do centenário clássico recifense.

Fase nacional da Sula
Brasil 1 (Sport ) x Brasil 7 (Santa, Campinense ou Vitória)
Brasil 6 x Brasil 4
Brasil 5 x Brasil 2
Brasil 3 x Brasil 8 (Cuiabá)

Eis os caminhos internacionais considerando as principais forças…

Brasil 1 ou “O1 nas oitavas” (Sport)
Oitavas – Independiente Medellín-COL/Universidad Católica-EQU x Sportivo Luqueño-PAR/Peñarol-URU
Quartas – Santa Fé-COL, Cerro Porteño-PAR e Universidad Católica-CHI
Semi – Estudiantes-ARG, Atlético Nacional-COL, Brasil 6 e 4, Bolívar-BOL
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Brasil 6 ou “O12 nas oitavas” (Santa Cruz, caso confirme a vaga)
Oitavas – Estudiantes-ARG ou Belgrano-AR
Quartas – Atlético Nacional-COL, Bolívar-BOL e Jorge Wilstermann-BOL
Semi – Peñarol-URU, Universidad Católica-CHI, Cerro Porteño-PAR e Sport
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Brasil 7 ou “O1 nas oitavas” (Santa Cruz, caso confirme a vaga)
Oitavas – Independiente Medellín-COL/Universidad Católica-EQU x Sportivo Luqueño-PAR/Peñarol-URU
Quartas – Santa Fé-COL, Cerro Porteño-PAR e Universidad Católica-CHI
Semi – Estudiantes-ARG, Atlético Nacional-COL, Brasil 6 e 4, Bolívar-BOL
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Ouça a análise do podcast 45 minutos sobre o sorteio da Sula…

Sorteio da Copa Sul-Americana de 2016. Foto: Conmebol/twitter (@conmebol)

A evolução das cotas da Sul-Americana de 2013 a 2016, com pagamento em dólar

Copa Sul-Americana

A premiação da Copa Sul-Americana é paga em dólar, o que tornou-se uma vantagem para os brasileiros nos últimos anos por causa do câmbio. Entretanto, os valores ofertados pela Conmebol estavam congelados há duas temporadas, assim como na Libertadores. Isso gerou uma queixa geral dos clubes principais clubes do continente, com a entidade aumentando a verba nas duas frentes. Na Sula, o título aumentou em 64%, somando as cotas de todas as fases.

Vale lembrar que a Sul-Americana, para os times brasileiros, ocorre simultaneamente à Copa do Brasil, a partir das oitavas de final. Neste ano, a premiação internacional está bem maior, tendo como desvantagem as despesas de viagens pagas pela CBF na copa nacional. Confira a evolução financeira da Copa Sul-Americana desde a primeira participação pernambucana e as respectivas cotações nas épocas.

As cotas da Copa Sul-Americana desde a primeira participação pernambucana:

2016 (US$ 1 = R$ 3,29)
Fase brasileira: US$ 300 mil (R$ 988 mil)
Oitavas: US$ 375 mil (R$ 1,236 milhão)
Quartas: US$ 450 mil (R$ 1,483 milhão
Semifinal: US$ 550 mil (R$ 1,812 milhão)
Vice: US$ 1 milhão (R$ 3,296 milhões)
Campeão: US$ 2 milhões (R$ 6,592 milhões)

Total para o campeão da Sula de 2016: US$ 3,675 milhões (R$ 12,11 milhões)
Sport e Santa (a confirmar) na disputa

2015 (US$ 1 = R$ 3,53)
Fase brasileira: US$ 150 mil (R$ 530 mil)
Oitavas: US$ 225 mil (R$ 795 mil)
Quartas: US$ 300 mil (R$ 1,06 milhão)
Semifinal: US$ 360 mil (R$ 1,272 milhão)
Vice: US$ 550 mil (R$ 1,943 milhão)
Campeão: US$ 1,2 milhão (R$ 4,241 milhões)

Total para o campeão da Sula de 2015: US$ 2,235 milhões (R$ 7.898.000)
Cota final do Sport: R$ 1,325 milhão

2014 (US$ 1 = R$ 2,23)
Fase brasileira: US$ 150 mil (R$ 334,5 mil)
Oitavas: US$ 225 mil (R$ 501,7 mil)
Quartas: US$ 300 mil (R$ 669 mil)
Semifinal: US$ 360 mil (R$ 802,8 mil)
Vice: US$ 550 mil (R$ 1,226 milhão)
Campeão: US$ 1,2 milhão (R$ 2,676 milhões)

Total para o campeão da Sula de 2014: US$ 2,235 milhões (R$ 4.984.050)
Cota final do Sport: R$ 334,5 mil

2013 (US$ 1 = R$ 2,44)
Fase brasileira: US$ 100 mil (R$ 244 mil)
Oitavas: US$ 140 mil (R$ 342 mil)
Quartas: US$ 180 mil (R$ 439 mil)
Semifinal: US$ 220 mil (R$ 537 mil)
Vice: US$ 300 mil (R$ 732 mil)
Campeão: US$ 600 mil (R$ 1,464 milhão)

Total para o campeão da Sula de 2013: US$ 1,24 milhão (R$ 3.025.600)
Cota final do Sport: R$ 586 mil
Cota final do Náutico: R$ 244 mil

As premiações máximas a partir da definição das vagas brasileiras na Sula:

2016
Copa do Brasil – R$ 9.000.000
Sul-Americana – R$ 12.112.800
Em 12/07, o dólar foi avaliado em R$ 3,29

2015
Copa do Brasil – R$ 6.510.000*
Sul-Americana – R$ 7.898.000 (US$ 2,235 milhões)**
Em 06/08, o dólar foi avaliado em R$ 3,53

2014
Copa do Brasil – R$ 5.120.000*
Sul-Americana – R$ 4.984.050 (US$ 2,235 milhões)**
Na época, o dólar estava avaliado em R$ 2,23.

2013
Copa do Brasil – R$ 5.000.000*
Sul-Americana – R$ 3.025.600 (US$ 1,24 milhão)**
Na época, o dólar estava avaliado em R$ 2,44.

* Contando as cotas somente a partir das oitavas de final da Copa do Brasil.
** A soma das premiações a partir da fase brasileira da Sula.

Campo sintético em análise para o futuro dos Aflitos. Clima ou economia?

Montagem do campo sintético da Arena da Baixada, em Curitiba, em fevereiro de 2016. Crédito: Mauricio Mano/Atlético-PR/site oficial

“O trabalho nas áreas de gramado e drenagem também já estão adiantados, com o diagnóstico, projeto e orçamento prontos. No gramado, uma empresa especializada apresentou duas propostas, uma sem reparos ou substituição da drenagem e outra com nova drenagem e irrigação automática. Está em estudo a possível utilização de gramado artificial.” 

O texto divulgado pela direção do Náutico sobre o plano de reforma dos Aflitos traz uma possibilidade drástica. No Brasil, o primeiro estádio particular com piso sintético (e avalizado pela Fifa) foi o Passo D’Areia, em Porto Alegre, em fevereiro de 2011. Ideia do presidente da federação gaúcha, Francisco Noveletto, após um jogo do Inter num gramado artificial no México. A partir dali, empresas especializadas passaram a montar campos em clubes menores e em centros de treinamento. O ponto alto foi a Arena da Baixada, em 2016.

O Atlético-PR trocou a grama natural pela sintética por causa da dificuldade de iluminação natural, gerando um alto custo de manutenção com luz artificial (R$ 100 mil/mensais). A despesa chegava a R$ 1,2 milhão/ano. O clube não revelou o valor pago à GV Group, mas a Gazeta do Povo trouxe a informação de R$ 1,5 milhão – fora a manutenção. Ou seja, em dois anos a economia justificará o investimento. Logo após a implantação, o campo paranaense foi homologado pela Fifa por um ano – o certificado precisa ser atualizado de forma recorrente.

Entre as três propostas nos Aflitos a mais factível é a criação de uma nova drenagem, além do novo campo, claro. Como a luz natural não é um problema, um campo sintético caberia num contexto puramente financeiro, à parte da questão técnica do jogo – e seria inédito em Pernambuco. O mandatário da FPF, Evandro Carvalho, chegou a manifestar o desejo de implantar gramados sintéticos nos estádios do interior, sem sucesso. Neste caso, a justificativa era clara, a falta d’água. Ainda que o piso artificial também seja irrigado (pela temperatura e resistência do material), a ação ocorre numa escala muito menor.

Campo sintético da Arena da Baixada, em Curitiba, em fevereiro de 2016. Foto: Mauricio Mano/Atlético-PR/site oficial

Podcast – Análise da tabela do Santa, da coletiva de Martorelli e do DM do Náutico

O 45 minutos fez um balanço do Trio Ferro após mais uma rodada no Brasileiro (14ª na A e 15ª na B), já projetando os jogos do próximo fim de semana. No caso tricolor, é a maior chance (pela tabela) de vencer seguidamente, com América-MG (fora) e Coritiba (casa). No rubro-negro, uma análise da coletiva do presidente João Humberto Martorelli,com rendimento no Brasileirão, Oswaldo, Zanotta, contratações, Sula etc. Por fim, o Náutico, com um departamento médico lotado com as corriqueiras lesões (Taiberson foi mais um na lista).

Confira um infográfico com a pauta da 257ª edição clicando aqui.

Neste podcast, de 1h38, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

A dor de perder uma Eurocopa dentro de casa e um abraço muito além do esporte

Em 2004, Portugal foi vice-campeão europeu em casa.
Derrota surpreendente em Lisboa, para a Grécia.

Em 2016, a França foi vice-campeã europeia em casa.
Derrota surpreendente em Saint-Denis, para Portugal.

Ainda que o torcedor lusitano no vídeo não tenha sofrido com o revés há doze anos, já vivia com as cicatrizes de sua seleção. Franceses de todas as idades vão viver essa dor em 2016, das maiores nos últimos tempos. Mas eis que um simples abraço numa Fan Fest mostra que o futebol é muito mais que um jogo…

Podcast – Analisando a vitória do Santa Cruz e as derrotas de Náutico e Sport

A torcida coral foi a única a festejar no Recife neste fim de semana. Após um jejum de cinco rodadas, o Santa venceu o Inter, neste domingo, e voltou a subir na classificação. O 45 minutos analisou o jogo (e os desdobramentos na tabela) numa gravação exclusiva. O podcast já havia feito o mesmo com os jogos de sábado, nas duas derrotas locais. Primeiro na Arena, com oito mil torcedores assistindo ao primeiro revés do Timbu como mandante. Num confronto direto pelo G4, o CRB foi superior. Depois, à noite, o Leão até ensaiou um bom resultado, abrindo o placar com Rogério, mas tomou a virada, permanecendo no Z4 (12 de 14 rodadas). Ao todo, 84 minutos. Ouça agora ou quando quiser!

09/07 – Náutico 1 x 3 CRB (33 min)

09/07 – Ponte Preta 2 x 1 Sport (29 min)

10/07 – Santa Cruz 1 x 0 Internacional (22 min)

Portugal, o 10º país campeão da Eurocopa

Torre Eiffel com as cores de Portugal. Foto: @uefaeuro

A Torre Eiffel, no Champ de Mars, em Paris, ganhou as cores portuguesas.

O título da Eurocopa teve toda a entrega possível de Portugal, que bateu a França no Saint-Denis com um gol no segundo tempo da prorrogação, com Éder mandando de fora da área. O favoritismo era todo dos Bleus, com uma campanha melhor, com o artilheiro (Griezmann, 6 gols), com o apoio da torcida e ainda mais com a saída prematura de Cristiano Ronaldo, que sofreu uma entrada dura com apenas 18 minutos de bola rolando na decisão.

E quem esperava o time luso retraído, se enganou. Surpreendeu o adversário, criando chances, ainda que tenha tomado um susto daqueles no último lance do tempo regulamentar, com Gignac acertando a trave. No tempo extra, com os atacantes abertos, foi à frente e arrancou a vitória. 1 x 0 para a história, apagando a frustração de 2004, quando sediou o torneio e perdeu a final da Grécia. Nesse tempo todo, CR7 chorou de tristeza, de dor e, enfim, de felicidade. Uma vitória quase sem sua presença, mas ele mesmo avisou…

“Não somos 11, somos 11 milhões!”

Com a conquista continental, Portugal encerra a busca por um título de primeira linha. Já havia sido semifinalista do Mundial em 1966 e 2006 e em outras quatro vezes terminou entre os quatro melhores no Velho Mundo. Agora, o topo.

Tornou-se o 10º país campeão da Euro. Antes tarde do que nunca.

1º) 1960 – União Soviética (1 no total)
2º) 1964 – Espanha (3)
3º) 1968 – Itália (1)
4º) 1972 – Alemanha (3)
5º) 1976 – Tchecoslováquia (1)
6º) 1984 – França (2)
7º) 1988 – Holanda (1)
8º) 1992 – Dinamarca (1)
9º) 2004 – Grécia (1)
10º) 2016 – Portugal (1)

Eurocopa 2016, final: França x Portugal. Foto: Uefa (@uefaeuro)

Santa Cruz volta a vencer e concorrentes tropeçam, ficando a 1 ponto de sair do Z4

Série A 2016, 14ª rodada: Santa Cruz x Internacional. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Eram dois times em crise. O Santa Cruz com cinco derrotas seguidas, afundando no Z4, e o Internacional sem vitória há cinco jogos, saindo do G4. Ambos os lados enxergavam o adversário como um objetivo possível, necessário. Finalmente jogando em casa numa tarde de domingo, após 14 rodadas, o tricolor venceu o embate e se recuperou. Fez 1 x 0 completando uma rodada perfeita. Começou no sábado com o empate sem gols entre Coxa e Botafogo. Seguiu à noite, com o Sport perdendo de virada. Já no domingo, pela manhã, foi a vez do Figueirense ser derrotado. Em São Paulo, o América Mineiro foi goleado. Ou seja, todos os concorrentes diretos tropeçaram.

O Santa foi o único a “andar” no fim de semana, chegando a 14 pontos e ficando a apenas 1 da saída da zona de descenso. Isso mesmo. Apesar da série com oito derrotas em nove jogos, o clube ainda se mantém na briga, graças ao ótimo início. Agora, a chance para “recomeçar” na Série A, com uma sequência favorável. No próximo domingo, o América como visitante (com oito pontos, o Coelho deve ser o primeiro rebaixado nesta temporada), e depois o Coritiba em casa. Não dá para se queixar da tabela. Nesse meio tempo, os corais ainda terão o Vasco pela Copa do Brasil (com o dilema de ir ou não à Sul-Americana), mas talvez neste momento o mata-mata sirva de combustível para a equipe, que ao menos vontade demonstrou no Arruda.

Tecnicamente, o time não esteve bem, tampouco o Colorado, com Argel sob justa contestação. O golaço de Keno, no último lance do primeiro tempo, fomentou um jogo de contragolpes na etapa complementar. Nos primeiros quinze minutos, o time criou chances para ampliar, ficando mais precavido depois disso, marcando forte. A bola na trave de Sasha, a dez minutos do fim, foi só mais um susto em uma campanha em busca de dias melhores…

Série A 2016, 14ª rodada: Santa Cruz x Internacional. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A 15ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 15 rodadas. Crédito: Superesportes

O Náutico foi superado pelo CRB na Arena Pernambuco e chegou a duas derrotas seguidas na Série B, se afastando do G4. Zerando em dois sábados seguidos, o time alvirrubro viu a distância em relação ao grupo de acesso passar de 1 para 6 pontos. Vai ter que remar com muita paciência agora para se reaproximar. O primeiro passo será fora de casa…

Na disputa pela liderança, o Vasco voltou a vencer em São Januário, apesar da queda de rendimento nas últimas rodadas.

Evolução da campanha timbu
1ª rodada – 15º (0 pt)

2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
5ª rodada – 9º (7 pts)
6ª rodada – 5º (10 pts)
7ª rodada – 4º (13 pts)
8ª rodada – 4º (16 pts)
9ª rodada – 4º (16 pts)
10ª rodada – 4º (17 pts)
11ª rodada – 6º (18 pts)
12ª rodada – 8º (18 pts)
13ª rodada – 5º (21 pts)
14ª rodada – 8º (21 pts)
15ª rodada – 8º (21 pts)

No G4, um carioca, um goiano, um alagoano e um cearense.

A 16ª rodada do representante pernambucano
16/07 (16h30) – Goiás x Náutico (Serra Dourada, em Goiânia)

Sport perde de virada em Campinas, na terceira derrota seguida. Afundando…

 Série A 2016, 14ª rodada: Ponte Preta 2 x 1 Sport. Foto: Luciano Claudino/Código 19/Estadão conteúdo

A passividade do Sport no segundo tempo em Campinas foi determinante para a 8ª derrota em 14 partidas, se mantendo, como de praxe, na zona de rebaixamento (12 rodadas lá). Foi um time de uma nota só, com lançamentos procurando uma casquinha de Diego Souza para pegar a defesa paulista no contrapé. Defensivamente, um caos, com Serginho (intocável e injustificável) errando botes e se distanciando das jogadas. A sua titularidade, há seis meses, diz muito sobre a má fase leonina, encaminhando uma campanha frustrante.

Durval e Matheus Ferraz não vêm repetindo a performance de 2015, mas o buraco à frente só complica. Rithely jogando por dois, sempre, não dá. E desta vez acabou saindo machucado, na reta final do jogo. Logo depois, o definitivo gol ponte-pretano, 2 x 1. A Macaca, comandado por Eduardo Batista (enfrentando o ex-time), não fez uma grande partida, mas esteve mais ligada, até abusando das faltas (15 x 7, via Footstats), pois em termos de chances foi semelhante na primeira etapa, com Rogério marcando aos 9 e Pottker empatando aos 16.

Na retomada, conforme já comentado, o Leão se contentou logo com o empate. De fato, um pontinho ajudaria, mas a tática adotada passou longe disso. Ao tomar a virada, Oswaldo de Oliveira, claro, se lançou ao ataque, com Edmílson. Sem qualquer organização ou efetividade e com Lenis (também acionado no decorrer) perdido outra vez. Essa foi a 4ª vez que o Sport saiu na frente como visitante neste Brasileiro. Somente na primeira, no Clássico das Multidões, pontuou. Nas demais, perdeu de virada. Não por acaso, tem a segunda pior defesa, com 24 gols sofridos. Tal inoperância é um retrato da gestão.

 Série A 2016, 14ª rodada: Ponte Preta 2 x 1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife