Na noite de quarta-feira, Flamengo e Internacional ficaram em um empate sem gols pela Copa do Brasil. Jogo pra lá de tenso no Maracanã, com 54 mil torcedores.
Antes da partida, a torcida carioca tirou uma onda com os colorados, fazendo um mosaico na arquibancada, numa provocação sobre a final da Copa União de 1987.
Naquele ano, os dois times decidiram a competição (o Módulo Verde do Brasileiro) no mesmo Maracanã. O Fla venceu por 1 x 0, gol de Bebeto (veja o vídeo AQUI). Uma provocação que mexeu, indiretamente, com os torcedores do Sport… E a história chega aos 22 anos. 😎
O Náutico irá enfrentar o Cruzeiro no próximo domingo, nos Aflitos, às 18h30. Será o 3° jogo no estádio alvirrubro desde o retorno do time à Série A.
E pelos resultados dos jogos anteriores, fica difícil imaginar algo para esse novo confonto. Tomara que seja algo parecido com o ano passado… 😎
Seguindo a lógica dos últimos anos, esse não é um “confronto direto” na campanha do Náutico, mas os comandados de Waldemar Lemos podem surpreender novamente. Como no domingo passado. Você concorda, torcedor timbu?
18 de julho de 2007
Com 1 minuto de jogo, Tales cobrou uma falta precisa… Náutico 1 x 0! Mas, diante de um time mais técnico, o Timbu tomou a virada. E que virada… Roni, Wágner, Araújo e Leandro Domingues. Náutico 1 x 4 Cruzeiro. 😯
15 de novembro de 2008
Numa luta frenética contra o rebaixamento, precisando vencer todos os jogos em casa, o Náutico recebeu o Cruzeiro, que tinha cadeira fixa no G4 do Brasileiro. Mas dessa vez deu o troco. E com juros… 😀 Náutico 5 x 2 Cruzeiro, com grandes atuações de Gilmar e Felipe. Cada um fez 2 gols.
Com os 8 jogos na edição de 2009 da Libertadores, o Sport melhorou a sua campanha geral na maior competição das Américas, somando os dados de 1988.
14 jogos 23 pontos 7 vitórias 2 empates 5 derrotas 18 GP 14 GC
E no duelo particular entre os 2 campeões nacionais do Nordeste, equilíbrio puro. O Leão até passou o Bahia no ranking histórico da Libertadores (veja AQUI), mas apenas no número de vitórias: 7 x 6. 😯 O Sport conseguiu isso em 2 participações, contra 3 do Bahia. Por outro lado, o Tricolor de Aço chegou às quartas-de-final em 1989, enquanto o Rubro-negro parou nas oitavas-de-final neste ano.
No início do ano, o Sport ocupava o 135° lugar, mas deverá avançar bastante com a atualização, pois o Bahia ocupava o 84° lugar. Números de uma campanha digna.
Curtindo uma senhora ressaca emocional nesta quarta-feira, os rubro-negros também se perguntam sobre o futuro do time no Brasileirão, que teve apenas uma partida.
É possível sonhar com uma nova vaga para o Sport na Taça Libertadores?
Seria ótimo sonhar acordado com isso.
Mas isso depende de uma série de fatores. Todos presentes noite de terça, na Ilha.
Um Sport que sufoca o adversário em casa. Que acua o adversário. Um time consistente, dono da partida.
Uma torcida que não deixa o visitante jogar, integrada nos gritos de guerra.
Tanto que o Sport venceu o Palmeiras por 1 x 0, apesar da desclassificação. O time sai da Libertadores com a seguinte campanha: 8 jogos, 5 vitórias, 1 empate e 2 derrotas; 11 GP e 8 GC. Um aproveitamento de 66,6%.
Será difícil, ainda mais após um baque grande. Porém, caso mantenha essa regularidade vista na Libertadores, o Leão tem chance de fazer um bom papel na Série A.
Desde o início dos pontos corridos, contabilizando as 8 primeiras rodadas, o time pernambucano teria ficado nas seguintes colocações (dados da CBF): 3° (2003), 2° (2004), 3° (2005), 6° (2006), 2° (2007) e 5° (2008).
E, como curiosidade, ainda vale dizer que o São Paulo foi campeão brasileiro na última temporada com um índice de 65,8%… 😯
Sim, mas o Leão não caiu nos pênaltis? Exato. Mas essa disputa não existe no atual modelo da Série A. Portanto… À luta, Sport!
A história do Sport na Taça Libertadores da América de 2009 começou na noite de 18 de fevereiro, em Santiago. Começou com uma vitória fantástica sobre o Colo Colo, a primeira de um time brasileiro no estádio David Arellano. E diante de 1.800 rubro-negros, que foram até a capital chilena para assistir ao Leão na Liberta após 21 anos.
Essa história na competição acabou. Na noite de 12 de maio, no Recife, 83 dias após a estreia com a já saudosa camisa dourada. Também com uma vitória, diante do Palmeiras, numa das vitórias mais tristes da história do leão. Cuja história chega ao 104º ano na manhã seguinte. No aniversário do Sport, um dia inteiro para que os torcedores relembrem os grandes momentos vividos na maior competição das Américas.
Após a estreia, como esquecer o primeiro jogo na Ilha do Retiro? Diante da LDU, simplesmente a atual campeã da Libertadores. Vitória por 2 x 0, com vaga pra mais. Em seguida, o primeiro susto. Palmeiras 2 x 0. Em plena Ilha. Com direito ao golaço de Diego Souza. O time pode não ter vencido em São Paulo, mas conseguiu segurar o 1 x 1 na raça, com um a menos. Com mais de 1.000 leoninos no Palestra – fato que se repetiria no segundo confronto em Sampa.
Depois, uma virada sobre o Colo Colo no Recife. Não teve “Lucas Barrios”, não. Quem mandou foi Moacir! E com a torcida cantando “Vamos, vamos meu Leão…” Na última rodada, novo triunfo sobre a LDU. Em Quito, perto do céu. Que, aliás, era mesmo o sentimento da torcida. Que também esteve presente lá. Com 22 abnegados.
Vieram mais dois jogos contra o Palmeiras, agora pelas oitavas de final.
1 x 0 lá. Com emoção e gol no finzinho.
1 x 0 cá. Com ainda mais emoção, gols incrivelmente perdidos e um gol no fim.
E disputa por pênaltis. Com um paredão de um lado, é verdade. Magrão mostrou a sua força e ainda defendeu uma cobrança. Mas do outro havia um monstro. Um camisa 12 nota 10. Marcos, o “São Marcos” dos palmeirenses, defendeu 3 pênaltis depois de já ter realizado milagres no tempo normal. E impediu a caminhada do Sport, com mais dias na Libertadores e novos capítulos. Mas não impediu as lágrimas dos rubro-negros, que viveram intensamente essa participação mais do que honrosa.
Essa história, infelizmente, acabou na noite desta terça. Tornou-se mais um episódio escrito nos 104 anos bem vividos de um clube com uma torcida pra lá de capaz. E o livro continua aberto…
Leia a matéria do Diario de Pernambuco clicando aqui.
Quando o árbitro chileno Carlos Chandía encerrar a partida entre Sport e Palmeiras, nesta noite – seja no tempo normal ou numa posterior disputa por pênaltis -, um dos times estará classificado às quartas-de-final da Taça Libertadores.
Segundo a tabela da Comebol, o adversário será o tradicional Nacional, de Montevidéu/URU. Tricampeão da Libertadores e tricampeão mundial. 😯
O time uruguaio já assegurou a sua vaga após a desistência do mexicano San Luís, envolvido na polêmica da gripe suína, que preocupa o seu país.
Com uma melhor campanha na fase de grupos, o Nacional decidirá no estádio Centenário, com 55 mil fanáticos. Os jogos estão marcados para os dias 20 e 27 de maio (veja AQUI).
Mas… Como o vice de futebol do Leão, Guilherme Beltrão, já havia dito há uma semana, a Conmebol poderá forçar um confronto brasileiro nas quartas para anular a chance de uma final envolvendo apenas clubes do país.
Como? Já garantido nas quartas, o São Paulo deverá enfrentar o Cruzeiro, caso o time mineiro mantenha a vantagem diante da Universidad do Chile. O Grêmio, melhor time na fase de grupos e com os dois pés na próxima fase, enfrentaria o vencedor de Caracas e Cuenca, mas poderá encarar um duelo nacional, decidindo em Porto Alegre. E, naturalmente, os vencedores dessas duas chaves jogariam na semifinal.
Justo? De jeito algum. A Conmebol está tentando evitar mais uma final brasileira, como em 2005 (São Paulo x Atlético-PR) e 2006 (Internacional x São Paulo). Tecnicamente, só faz limitar a competição… Afinal, são 5 vagas para o Brasil, com clubes com mais recursos e estrutura do que os adversários de uma maneira geral – descontando os argentinos, que são do mesmo naipe.
Destino nas quartas-de-final (Sport ou Palmeiras):
Montevidéu – População: 1.325.968 habitantes; Área: 525 quilômetros quadrados; Altitude: 43 metros; Distância do Recife: 3.732 km.
Nacional na Libertadores*: 36 participações, 307 jogos, 137 vitórias, 82 empates, 88 derrotas e 3 títulos (1971, 1980 e 1988)
Porto Alegre – População: 1.430.220 habitantes ; Área: 496 quilômetros quadrados; Altitude: 10 metros; Distância do Recife: 3.083 km.
Grêmio na Libertadores*: 12 participações, 114 jogos, 60 vitórias, 23 empates, 31 derrotas e 2 títulos (1983 e 1995)
* Já com os dados da edição 2009 (veja o ranking AQUI).
O meia Paulo Baier foi contratado pelo Sport como o maior reforço do time na temporada. O salário de R$ 90 mil mensais foi justificado pelos números do jogador de 34 anos, que é o maior artilheiro do Brasileirão na era dos pontos corridos, com 69 gols em 198 jogos.
Técnica na armação de jogadas e perigo na bola parada. Era o que se esperava do meia, que vem tendo trabalho para articular a equipe, sempre atuando de maneira isolada no setor. A cobrança da torcida já existe, e a concorrência também, com Fumagalli e Luciano Henrique.
Na noite desta terça, diante do Palmeiras, ele terá a sua maior prova de fogo com a camisa do Sport, principalmente nas bolas paradas… Vale lembrar que nos três confrontos contra o Palmeiras nesta Libertadores, o único gol marcado pelo Leão começou exatamente com Baier, num cruzamento pela direita, que resultou no gol de Wilson, no 1 x 1 em São Paulo, ainda pela fase de grupos.
Pelo menos ele terá a força da Ilha do Retiro nesta missão. Em 2008, na Copa do Brasil, o Leão venceu os 6 jogos na Ilha com resultados que classificariam o time hoje: 4 x 1 sobre Imperatriz/MA, Brasiliense e Palmeiras, 3 x 1 sobre o Internacional e 2 x 0 contra Vasco e Corinthians.
Mas se Paulo Baier terá que encontrar forças para se livrar da marcação cerrada de Pierre, a defesa rubro-negra terá que se comportar bem, para que a tarefa do meio-campista não fique ainda maior. E é bom mesmo a zaga ficar atenta, pois em 31 jogos na temporada o Palmeiras não marcou gols em apenas um – no clássico contra o São Paulo, em 28 de março, quando perdeu por 1 x 0. 😯
O portal diariodepernambuco.com.br promove nesta terça-feira, a partir das 16h, ao vivo, cobertura pré-jogo Sport x Palmeiras, pelas oitavas-de-final da Libertadores. O site utilizará a ferramenta cover it live.
Trata-se de um bate-papo multimídia que permite a interação entre internautas participantes e também com a equipe de repórteres do portal, que irá alimentar o site com informações apuradas diretamente da Ilha, com todos os detalhes deste jogão.
O usuário fica por dentro de tudo que acontece no clube – desde preços de ingressos, trânsito nas imediações do estádio, movimentação na fila, na chegada das equipes, segurança, entre todas as notícias relacionadas ao jogo.
A partir das 20h15, é possível conferir o lance a lance da disputa, participar de chat e ainda acompanhar a transmissão em tempo real com a equipe dos Campeões da Bola da Rádio Clube AM (720Khz).
O Diario de Pernambuco repete nesta terça-feira a histórica manchete do dia 11 de junho do ano passado, quando o Leão venceu o Corinthians por 2 x 0, ganhando a Copa do Brasil – como foi dito na capa.
O mesmo resultado que interessa ao Rubro-negro contra o Palmeiras, pela Libertadores. Abaixo, os textos das capas das duas edições. A primeira é a de 2008 (à esquerda), enquanto a segunda ainda terá o futuro escrito em 2009 (à direita). 😎
181. Este é o número de vitórias por 2 x 0 do Sport em sua história na Ilha do Retiro. Mas nenhuma será mais importante do a de hoje, 11 de junho de 2008. Para o Rubro-negro, vencer o Corinthians e ser campeão representará mais do que a conquista da Copa do Brasil. Marcará, para sempre, a alma dos leoninos. Nesta guerra, a nação rubro-negra será um exército imenso e guerreiro no seu campo de batalha preferido, a Ilha do Retiro. Basta um 2 x 0. Mas também vale um 3 x 0, um 4 x 1, um 5 x 2 e por aí vai. A cidade, que respira a decisão e veste vermelho e preto, vai parar, mas o coração do torcedor promete disparar. Está na hora da famosa raça rubro-negra se aliar à fé e à bravura do nordestino para mostrar a todo o Brasil o valor da nossa gente. Pra cima deles, Sport!
Assim que o Sport chegou às oitavas-de-final da Libertadores, um diretor do clube afirmou: “Agora é Copa do Brasil”. E mais do que nunca essa frase resume o sentimento dos rubro-negros. É com o espírito da Copa do Brasil que o Leão entra em campo às 20h15 contra o Palmeiras. Espírito de luta e superação. Ano passado, em todas as decisões na Ilha do Retiro, o Sport venceu por dois ou mais gols de diferença. Basta repetir isso e estará entre os oito melhores da América. Por esta razão, o Diario repete a capa de 11 de junho de 2008. O mesmo sentimento. O mesmo desafio. Uma vitória por 1 x 0 leva a decisão para os pênaltis.
O vídeo motivacional foi editado pelo rubro-negro Daniel Harten.
A 3ª década do Brasileirão marcou a era dos patrocínios e grandes cotas de transmissão pela TV. Marcou também o último título nacional do futebol carioca. Confira a lista abaixo (clique nos links para assistir aos vídeos das conquistas). Para ver o post com os vencedores das décadas anteriores, clique AQUI (1ª) e AQUI (2ª).
1991 – São Paulo (O Tricolor havia perdido as duas últimas finais da Série A, e um tri-vice não estava nos planos do clube do Morumbi. Na 3ª decisão seguida, encarou o surpreendente Bragantino, treinado por Carlos Alberto Parreira. E na casa do adversário, em Bragança Paulista, que recebeu o menor público de uma final na história: 12.492 pagantes 😯 )
1992 – Flamengo (Comandado pelo veterano Júnior, então com 38 anos, o Fla conquistou o seu 4° título, em uma final contra o Botafogo que ficou manchada pela morte de 3 pessoas e pelas centenas de feridos após a queda de uma grade da arquibancada do Maracanã. O gigante recebeu 122 mil pessoas naquele 19 de julho)
1993 – Palmeiras (O Verdão não vencia um título há 16 anos. Após firmar uma co-gestão com a Parmalat, o clube paulista faturou no mesmo o ano o Paulistão, o Rio-SP e o Brasileirão. E com uma seleção, com Roberto Carlos, Edmundo, César Sampaio, Zinho, Evair… 😀 )
1994 – Palmeiras (O Alviverde continuou forte e vencedor no ano seguinte. E o título foi ainda mais saboroso, em cima do maior rival, o Corinthians. Na final, brilharam Edmundo e o pernambucano Rivaldo. Com o bi, essa geração repetiu o feito da Academia nos anos 70)
1995 – Botafogo (O árbitro Márcio Rezende de Freitas foi o grande protagonista da final entre Botafogo e Santos, que reviveram os duelos da década de 60. O jogo terminou 1 x 1. Os dois gols foram irregulares. E, pra completar, ele anulou um gol legítimo de Camanducaia, do Santos, aos 34 minutos do 2° tempo…)
1996 – Grêmio (A Lusa estava com o título até os minutos finais da Batalha do Olímpico, contra o Grêmio. Foi quando o meia Ailton marcou um golaço, revertando a situação. O mesmo Ailton que um ano antes havia decidido o Fla-Flu na final do Carioca, também nos minutos finais, para o Fluminense)
1997 – Vasco (Na decisão entre Vasco e Palmeiras, um clube carioca conseguiu uma manobra nos bastidores para escalar Edmundo na finalíssima, no Maracanã, mesmo após o atacante ter sido expulso na primeira partida. 😐 Após dois empates sem gols – e sem emoção -, o Vasco ficou com a taça).
1998 – Corinthians (“Edilson que povo gosta!” Com esse bordão, a Fiel comemorou mais um Brasileirão, tendo no atacante Edilson um dos principais destaques. O Timão só conseguiu ficar com a taça após uma final em 3 jogos contra o Cruzeiro, com direito a gol do então cruzeirense Marcelo Ramos no 2° jogo)
1999 – Corinthians (O clube paulista chegou ao bicampeonato novamente diante de um rival mineiro, mas dessa vez contra o Atlético-MG. O treinador do Galo foi Humberto Ramos, o ex-jogador que cruzou certeiro para Dadá Maravilha, no título do Atlético em 1971, o único Nacional do clube)
2000 – Vasco (Romário, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista. Uma linha de frente mortal, em qualquer lugar do planeta. O Vasco venceu merecidamente o Brasileiro, mas por pouco não viu a festa do São Caetano, quando a grade de São Januário cedeu na final. Após muita polêmica, um novo jogo foi marcado, e deu Vasco: 3 x 1)