Brasília-Folia

Uniforme do Brasiliense em homenagem ao Dia do RockNão, o Recifolia não está de volta.

Não é um abadá… Acredite se quiser, mas a camisa ao lado é mesmo um uniforme oficial de um clube de futebol profissional.

Da Série B.

A ideia original do Brasiliense era homenagear o Dia Internacional do Rock, neste 13 de julho, mas não acho que chegou muito perto disso não… A execução foi surreal.

O elogio mais próximo, na minha opinião, é algo como “bizarro”.

Em tempo, veja o ranking com as 10 camisas mais feias da história do futebol AQUI.

Arquivo Segundona: 1990

Série B-1990: Sport 0 x 0 Atlético-PR

Ao todo, sete clubes pernambucano já participaram da Série B desde a primeira edição, em 1971: Central (17), Santa Cruz (17), Náutico (14), Sport (8), América (4), Ferroviário do Recife (2) e Estudantes (1).

De todas essas campanhas, apenas uma resultou no título nacional.

Campeão brasileiro em 1987, o Sport caiu para a Série B em 1989, no mesmo ano em que foi finalista da Copa do Brasil. Mas, dando razão à Fifa (que definiu o Leão é uma “montanha-russa”), o Rubro-negro conquistou a Segundona de 1990.

Na decisão, dois empates contra o Atlético-PR. Primeiro, 1 x 1 em Curitiba. Depois, um nervoso empate sem gols na Ilha do Retiro, em 16 de dezembro (foto), na presença de 22.712 pagantes. Campeões? Nomes como Márcio Alcântra, Mirandinha e Neco.

Em uma campanha recheada de empates (62,5% do total), o Leão viveu um momento tenso na semifinal, quando teve que segurar o Guarani no Brinco de Ouro (1 x 1).

Sport: 24 jogos, 7 vitórias, 15 empates e 2 derrotas; 22 GP e 14 GC.

Foto: Arquivo/DP

Fato além da internet

Copa do Brasil-2010: Santa Cruz 3 x 0 América/AM

Minutos finais no Arruda.

No estádio coral, festa da torcida.

Com direito a “ola” entre os 15.128 tricolores.

A vaga estava garantida. Cobra Coral na segunda fase da Copa do Brasil.

Após três anos!

O Santa Cruz voltou a vencer o América de Manaus, desta vez por 3 x 0, e avançou no mata-mata, na noite desta quarta-feira.

O rubro América voltou vermelho de vergonha… Nos dois jogos, quatro expulsos. Qualidade técnica passou longe!

O meia Elvis fez os dois primeiros gols…

Pra completar, um gol de quem? Dele… Brasão, o #brasaofacts.

Esse agora, um fato real: o Santa só não passava de fase porque não tinha Brasão!

E, pra variar, ele soltou mais uma frase de impacto, sobre a bandeira:

“O meu desejo é colocar essa bandeira do Santa Cruz o mais alto possível.”

Foto: Heitor Cunha/DP

Copa do Brasão

Brasa

Quarta-feira.

Arruda, 21h.

Torcedores que saíram do estádio tricolor com ingresso na mão sem assistir ao último jogo, contra a Cabense, poderão utilizar o bilhete no confronto contra o América/AM.

Saída adotada pelo presidente FBC, no meio de um turbilhão de críticas sobre o jogo anterior. Ainda mais com a declaração de um diretor, colocando a culpa na torcida.

Agora, a promessa de 34 mil bilhetes. Promessa de acessibilidade…

Promessa de organização!

Estádio José do Rêgo Maciel em brasas.

Em campo, jogo na mesma temperatura.

Na Copa do Brasil, o Santa Cruz terá a chance de passar da primeira fase após 3 anos de decepções.

A vitória por 1 x 0, em Manaus, abriu uma enorme vantagem.

Gigante.

Nesta noite, irreversível. Não há espaço para uma nova frustração.

Pra virar xodó do povão de vez, Brasão, avance neste mata-mata. 😎

Quebrando um tabu

Santa Cruz campeão pernambucano de 2005Torcedor coral, você lembra da última vitória do Santa Cruz na estreia da Copa do Brasil?

Pense um pouco… 😯

Perdendo nos três últimos anos, essa lembrança deve ter ficado bem vaga mesmo.

O último triunfo tricolor na abertura da Copa do Brasil havia sido no já distante 16 de fevereiro de 2005, quando a Cobra-Coral goleou o Potiguar por 4 x 0, em Mossoró/RN.

Carlinhos Bala (2 vezes), Zada e Marco Antônio marcaram os gols naquela noite.

O ano de 2005 marcou o último título estadual do clube (foto), além do acesso à Série A… Mas pelo menos o tabu na Copa do Brasil foi superado nesta quarta-feira.

Jogando no estádio Vivaldão, o Santa bateu o América, atual campeão amazonense, por 1 x 0, com um gol de Elvis e voltou a sonhar com a classificação para a 2ª fase.

Algo que deveria ser obrigação. Os péssimos resultados nas últimas temporadas acabaram mudando isso. No jogo de volta, no Arruda, o time treinado por Dado jogará para apagar os vexames das últimas três campanhas na Copa do Brasil.

Despedida na estreia

Estádio Vivaldão, em Manaus/AMEm 2007, uma frustração daquelas. Eliminação na 1ª da Copa do Brasil, com duas derrotas. O adversário? Um tal de Ulbra Ji-Paraná, de Rondônia.

Em 2008, novo revés na abertura do mata-mata. Novamente diante de um clube inexpressivo. Foi o Fast/AM. Eliminação na Ilha do Retiro.

Em 2009, duas derrotas para o Americano, do Rio. Eliminação logo na 1ª fase. De novo! Com direito a um humilhante 2 x 4 no Arruda.

Chega, Santa Cruz!

Nesta quarta-feira, o Tricolor volta ao estádio Vivaldão (foto) após dois anos. Agora contra o América/AM. O atual campeão amazonense, com uma folha de R$ 50 mil.

Lá em Manaus, com o apoio da torcida tricolor (acredite, muitos pernambucanos moram por lá), o Santa Cruz tem a missão de passar de fase. Algo que é quase uma obrigação para os grandes clubes na Copa do Brasil se tornou um martírio para a Cobra-Coral.

Provavelmente, esta será a última partida de um clube pernambucano no tradicional estádio de Manaus. O Vivaldão será demolido no próximo mês. No seu lugar, a arena que será uma das 12 subsedes da Copa do Mundo de 2014 (veja AQUI).

Uma despedida logo de cara… Mas do estádio, e não da Copa do Brasil, ok?

O 4º representante da RMR

Estádio Gileno de Carli, no CaboDurante décadas, o América foi o 4º representante da Região Metropolitana do Recife no Campeonato Pernambucano. Quando não jogava nos estádios dos grandes, o Mequinha mandava os seus jogos no Jefferson de Freitas, em Jaboatão dos Guararapes.

Nos anos 80, o Paulistano representou a Zona Norte em várias edições do Estadual, levando grandes públicos ao estádio Ademir Cunha.

Várias equipes já mandaram jogos no Grande Recife nos últimos 20 anos, como Íbis, Recife, Santo Amaro, Intercontinental, Ferroviário, Casa Caiada… Todos os times citados não estão mais na elite. Alguns já foram até extintos! 😯

Será mesmo que a RMR, com mais de 3,7 milhões de habitantes, tem espaço para apenas 3 clubes no regional?

O dado corresponde a quase metade da população de Pernambuco. Acredito que a RMR consiga absorver outro clube, de tamanho modesto, é verdade. Agora, a Cabense vem ocupando essa lacuna. O time vem transformando as arquibancadas tubulares do acanhado estádio Gileno de Carli em uma visão comum do nosso futebol.

Estádio Gileno de Carli, no CaboFundado em 1995 após o fim do Destilaria (mas com as mesmas cores e estrutura), o time do Cabo de Santo Agostinho já penou bastante na Segundona. Mas já conseguiu 2 acessos, com o vice em 2006 e 2008.

Em seu 2º ano seguido na elite, o time busca se consolidar como um representante digno de um município de 168 mil moradores e um dos prinpais polos de investimentos do estado.

Tem potencial para isso.

Volta Nordestão! Em 2011…

Placar de 2001 sobre o NordestãoUm campeonato com 16 times.

Com semifinal e final, em jogos de ida e volta.

Total: 19 datas.

A ideia proposta pela Liga dos Clubes de Futebol do Nordeste é excelente. Mas emperra em algo lógico em 2010: a falta de datas.

Caso seja confirmado o acordo com a CBF (que ficaria livre de pagar uma indenização de R$ 15,2 milhões), o regional voltaria ainda nesta temporada (leia a matéria do DP AQUI).

Seriam utilizadas as 10 datas da Copa Sul-Americana (entre 11 de agosto e 8 de dezembro) e outras 9 a partir de maio, entrando até no período da Copa do Mundo.

Sou 100% a favor do Nordestão (fiz até um post em dezembro), mas atropelar um calendário só para emplacar a competição não parece a melhor saída. Se o acordo judicial sair (garantindo 3 edições), a LCFN poderia esperar até 2011. Sem Copa do Mundo, com tempo para captar patrocinadores, acordos vantajosos com a TV…

Tudo bem que a empresa TopSports já está no páreo para encontrar esses investidores. É provável que encontre, mas a toque de caixa.

Além disso, o Vitória está inscrito na Copa Sul-Americana, pois acabou em 13º lugar na última Série A do Brasileiro. 😯

Uma sugestão: Por que não realizar um torneio enxuto neste ano? Ou nos moldes de 1997, com mata-mata durante toda a competição (8 datas), ou como em 2000, com 4 grupos de 4 times e mata-mata a partir das quartas de final (12 datas).

Abaixo, alguns números das edições de 2001 (capa da revista Placar) e 2002, as mais bem sucedidas, e com o formato proposto pela liga para uma reedição. Veja mais sobre todas as edições do Nordestão, entre 1994 e 2003, AQUI.

Média de público
2001 – 8 mil (Série A: 11.401)
2002 – 11 mil (Série A: 12.866)

Faturamento
2001 – R$ 11 milhões
2002 – R$ 15 milhões

Cota de TV (média) por clube
2001 – R$ 600 mil
2002 – R$ 750 mil

Meu único time

Camisas de Sport, Santa Cruz e Náutico

Nos últimos tempos, as campanhas contra torcidas mistas no Nordeste vêm ganhando força. Trata-se de uma tentativa de inverter o fluxo de torcidas para clubes do eixo Sul-Sudeste, especialmente os 5 integrantes da primeira casta do Clube dos 13: Flamengo, Corinthians, São Paulo, Vasco e Palmeiras.

Alguns clubes nordestinos já vêm se mexendo contra isso. Um deles foi o CRB, de Maceió, que lançou a campanha “Meu único time”, já que na capital alagoana é comum torcer por um clube local (CRB ou CSA) e outro “nacional”. No passado (hoje distante), até mesmo o Recife já foi assim.

A campanha é válida, mas sem apelação, como a faixa que virou moda nos jogos do Flamengo na região, quando o time da casa leva uma bandeira com a mensagem “vergonha do Nordeste”, apontando para a torcida do time carioca.

Abaixo, um vídeo idealizado na campanha do CRB, com a sugestão até de camisas dos maiores clubes com o slogan “Nordestino de coração torce pelo time da sua região”. O vídeo teve mais de 1.000 visualizações em apenas 1 dia no YouTube.

Desde já, a minha opinião: cada um torce pelo time que quiser… Não é menos ou mais nordestino por isso. Porém, sou a favor de “torcida única”. Torcer por 2 times é ir contra a lógica do futebol. Até porque os times podem se enfrentar um dia… 😎

Ps. Para alcançar esse objetivo, seria bom formar bons times, jogar a Série A com mais frequência e disputar um título importante de vez em quando. Sem nada disso, fica difícil competir. Viver apenas da rivalidade não é suficiente. Fato.

Curiosidade: 3 times extintos aparecem no vídeo sobre Pernambuco (Flamengo, Torre e Tramways), todos eles campeões estaduais. O Central não foi lembrado!

O primeiro passo da reconstrução

Criciúma, campeão da Copa do Brasil de 1991

A CBF divulgou nesta sexta a tabela da Copa do Brasil de 2010 (veja AQUI). Para ver o diagrama das fases da segunda maior competição nacional, clique AQUI.

Inicialmente, todas as estreias pernambucanas seriam no dia 24 de fevereiro. No início da noite, porém, a CBF mudou a tabela e o Alvirrubro será o primeiro a jogar, no dia 10. Leão e Cobra-Coral seguem na data anterior. Abaixo, uma análise das chaves.

Ivinhema/MS x Náutico – Em caso de classificação, o Alvirrubo jogará contra o vencedor da chave entre Vitória e Corinthians Alagoano.

América/AM x Santa Cruz – Se passar, o Tricolor encara o vencedor de Botafogo (Série A) x São Raimundo/PA (campeão da Série D)

Brasília/DF x Sport – Se passar, o Leão pega o vencedor de Paraná Clube (Série B) e o desconhecido Cerâmica, de Gravataí/RS. O time gaúcho conseguiu a vaga após ser vice-campeão da Copa Federação Gaúcha.

Na Copa do Brasil, o título de 2008, conquistado pelo Sport, foi o maior momento do estado. O Leão alcançou outras boas campanhas, com o vice em 1989 e a semifinais em 1992 e 2003. O Timbu foi 3º lugar na edição de 1990. Já o Tricolor, eliminado na 1ª fase nas últimas três edições, nunca chegou sequer nas quartas de final.

Critério de participação dos times pernambucanos para 2010: Sport, campeão estadual; Náutico, vice-campeão pernambucano; Santa Cruz, ranking da CBF.

Será a única chance do trio de disputar a elite no próximo ano… 😎

Post atualizado às 18h40.

Na foto, o elenco do Criciúma, que venceu a competição de 1991. Foi a primeira grande zebra a vencer a Copa do Brasil. O time era treinado por Felipão (leia mais AQUI). Depois, apareceram outras, como Juventude (1999), Santo André (2004), Paulista (2005) e, de certa forma, o Sport, em 2008. Qual leonino não queria outra “zebra” como aquela? Qual torcedor do Timbu ou do Santa não gostaria de repetir o feito!?