Inegavelmente, o pernambucano Rivaldo já jogou bola suficiente para ser marcado como um dos grandes nomes da história do futebol.
Nem por isso o craque revelado pelo Santa Cruz deixa de “tietar” novos atletas.
Como esse tal de Lionel Messi, que exatamente dez anos depois também foi eleito como o melhor, vestindo o mesmo uniforme blaugrana (veja aqui).
Mas o argentino não parou de empilhar prêmios…
Melhor do planeta em 2009, 2010 e 2011.
Na foto, duas gerações distintas da pelota. Rivaldo, 40 anos, e Messi, 25.
Um abraço e muita técnica, contundência, velocidade e plasticidade.
Ambos chegaram ao topo do esporte num intervalo de uma década, pelo mesmo clube. Não é coincidência. É fruto do garimpo, profissionalismo e estrutura do Barça.
De Paulista e Rosário para Barcelona, a humildade de dois astros.
Mais um atleta entrou na galeria de figuras de cera do famoso museu Madame Tussauds.
O museu londrino acaba de divulgar a imagem de Lionel Messi, que custou quase R$ 500 mil e foi produzida durante quatro meses.
O lançamento da figura em tamanho real do craque do Barcelona foi em Wembley.
O argentino se junta a outras peças futebolísticas como Cristiano Ronaldo, David Beckham, Steven Gerrard, o técnico José Mourinho e até um tal de Pelé.
Sempre com roupas características e algum gesto histórico.
Além da boleirada, há espaço também para outras modalidades esportiva, como o boxeador Muhammad Ali, o tenista Rafael Nadal, o corredor Usain Bolt e gênios como o piloto Ayrton Senna e o jogador de basquete Michael Jordan.
Fora as inúmeras personalidades internacionais, do Papa João Paulo II a Hitler, e astros do cinema, espalhados também nas oito filiais do Madame Tussauds.
Confira a lista completa de “atletas de cera” clicando aqui.
No último triênio, a Uefa distribuiu 2.691 bilhões de euros em premiações para os clubes nos torneios continentais, Liga dos Campeões, Liga Europa e Supercopa.
O portal Futebol Finance fez um levantamento com todos os clubes que alcançaram a fase de grupos, listando prêmio por prêmio a cada fase.
A Inglaterra, com dez clubes no período, recebeu 493.721.000 euros. Só o Chelsea representa 28% disso. O país com mais times foi a Itália, com onze, em 4º lugar no geral, com uma média de 29 milhões de euros por clubes – contra 49 mi dos britânicos.
Fim da fase preliminar interclubes na Europa. Fase de grupos a postos.
A Uefa sorteou nesta sexta-feira as oito chaves da temporada 2012/2013 da Liga dos Campeões, dando início de fato à milionária competição.
A – Porto, Dínamo de Kiev, Paris Saint-Germain e Dínamo Zagreb
Dono de dois títulos no torneio, o Porto de Hulk pode até ser o mais tradicional da primeira chave, mas o plantel mais forte é o do novo rico do continente, o PSG de Ibrahimovic, Tiago Silva e cia. Sem trocadilho, os Dínamos são times de operários.
B – Arsenal, Schalke 04, Olympiakos e Montpellier
Campeão francês, o Montpellier deve brigar com o Shalke pela segunda vaga. No embalo da crise grega, o Olympiakos aparece como coadjuvante. Mesmo sem o atacante Van Persie, o Arsenal é favorito à vaga, apesar das amareladas históricas no torneio.
C – Milan, Zenit, Anderlecht e Málaga
O rossoneri é o favorito absoluto. Heptacampeão da Champions League, o Milan tem mais cancha e mais elenco. A briga pela segunda posição deverá ser enorme. Zenit e Anderlecht já festejaram conquistas internacionais menores na Europa.
D – Real Madrid, Manchester City, Ajax e Borussia Dortmund
Um campeonato à parte. Uma chave espetacular, com três campeões europeus e, fechando o quarteto, o atual campeão inglês. Apesar da força do nome, o Real deverá se esforçar um bocado para avançar, ainda que siga supercotado.
E – Chelsea, Shakthar Donetsk, Juventus e Nordesjaelland
O atual detentor da “orelhuda”, como é chamada a taça da Liga dos Campeões, irá viajar bastante na Europa, passando por Ucrânia, Itália e Dinamarca. Ainda assim, o Chelsea deve figurar na próxima fase. A Velha Senhora também chega forte.
F – Bayern de Munique, Valencia, Lille e Bate Borisov
Vice-campeão de maneira traumática na última edição, o Bayern junta os cacos para recomeçar a busca pela penta. Terá na chave o Valencia, a quem derrotou na conquista do seu 4º título, em 2001. Ambos com boas chances nesta chave.
G – Barcelona, Benfica, Spartak Moscou e Celtic
Sem Guardiola, mas com Messi, que já mantém nesta nova temporada a incrível média de gols, o Barcelona se destaca. Boa corrida pela segunda vaga. Como curiosidade, apesar da cara de coadjuvantes no torneio, Benfica e Celtic já foram campeões.
H – Manchester United, Braga, Galatasaray e Cluj
A princípio, uma chave facílima para os Diabos Vermelhos. Derrotado duas vezes pelo Barcelona na final dos últimos anos, o United quer mesmo é não cruzar com o time catalão. Nesta etapa, deverá fazer uma campanha sólida.
Qual é o grupo da morte? E a chave mais fácil? Opine sobre os possíveis classificados às oitavas de final da Champions League, com dois times por grupo.
Na última temporada, 6,1 milhões de uniformes foram vendidos por apenas seis clubes.
Equipes com alcance mundial, segundo o mercado futebolístico.
O jornal francês L’Equipe fez um levantamento com o ranking dos clubes com camisas mais vendidas. Foram três da Nike (Manchester United, Barcelona e Juventus) e outros três da Adidas (Real Madrid, Bayern de Munique de Olympique de Marselha).
No sexteto, a Nike comercializou 3,3 milhões de peças, contra 2,8 milhões da Adidas. Destaque para os Diabos Vermelhos, com uma imagem forte no mercado asiático.
No post, as camisas dos seis times já com a versão 2012/2013.
1) Manchester United – 1,5 milhão
2) Real Madrid – entre 1,2 mi e 1,5 mihão
3) Barcelona – entre 1,0 mi e 1,2 milhão
4) Bayern de Munique – 950 mil
5) Juventus – 600 mil
6) Olympique de Marselha – 350 mil
Por mais surpreendente que possa parecer, faz alguns anos que o Brasil conta com mais linhas ativas na telefonia móvel do que habitantes no próprio país.
São 253 milhões de celulares e 192 milhões de brasileiros. População cada vez mais conectada, tanto que a banda larga, em 3G, já alcança 21,46% dos aparelhos.
O futebol precisa acompanhar esse ritmo, esse público. Oferecer novos produtos, compatíveis com o mercado digital, num fluxo de grande alcance.
Os grandes clubes europeus já contam com aplicativos exclusivos para smartphones, como iPhone e Android, agregando uma gama serviços como notícias em tempo real, calendário de jogos, estatísticas, história, vídeos, fotos e serviços, além do compartilhamento via Twitter e Facebook. Além do iPad.
Download simples, de quatro megas. O Barça, por exemplo, já lançou sete aplicativos diferentes! No post, exemplos do Barcelona, PSG, Athletic de Bilbao e Manchester City.
Mais. Os times lançaram os chamados fantasy games, no qual o torcedor faz o papel de dirigente e técnico, com contratações, marketing e esquema tático da equipe.
O Real Madrid foi o primeiro, em 2010. Assim como os jogos tradicionais de futebol no Playstation ou no Xbox, o fantasy game também ganha uma nova versão, mais moderna e com novos jogadores a cada temporada. Abaixo, as telas de Real, Chelsea e Milan.
No Brasil, São Paulo e Corinthians já contam com as versões do game para smartphones, no que indica uma estratégia. Tendência esta que os clubes pernambucanos podem aproveitar. Podem não, devem.
Caso não ocorra uma reviravolta, esse caminho digital, e portátil, será seguido pelos times de massa, num processo de fidelização (arrecadação) de seus torcedores.
A dúvida é saber quem será o último a integrar essa crescente fatia do mercado…
Entre clubes, franquias e sociedades anônimas, as 100 agremiações esportivas de maior faturamento no mundo atuam em apenas cinco modalidades.
Futebol, futebol americano, baseball, basquete e hóquei sobre o gelo.
Na última temporada, a soma dessas equipes chegou a US$ 24 bilhões…
O domínio do mercado norte-americano impressiona, com uma estrutura baseada em franquias nos esportes coletivos, visando puramente o business.
O futebol americano e suas 32 equipes, por exemplo, registraram a incrível média de 67 mil pessoas na última temporada, com 33 milhões de torcedores em 492 jogos.
Considerando as receitas que cada partida gera, é possível imaginar o lucro.
Antes disso, é verdade, existe a força do futebol tradicional, encarnada nos quatro primeiros lugares, ocupados por Real Madrid (668 mi), Barcelona (628 mi), Manchester United (511 mi) e Bayern de Munique (447 mi).
A partir daí, a força dos EUA, com 35% da receita via NFL (8,3 bi) e mais 27% através do baseball (6,4 bi). Dos 100 times, 74 são dos Estados Unidos, com 70% da receita.
No post, gráficos do estudo divulgado pela Pluri Consultoria, que mensurou os dados de publicações como Forbes e Deloitte Money League (veja aqui).
É possível ganhar muito dinheiro no esporte. Com uma boa gestão, obviamente.
Pela primeira vez na história um clube brasileiro entrou na lista dos trinta times de futebol de maior faturamento em todo o mundo.
Campeão brasileiro e agora da Taça Libertadores, o Corinthians aparece em 25º lugar. Nunca um time de fora da Europa havia furado essa barreira econômica.
O Timão arrecadou 138 milhões de dólares, no que parece ser apenas o começo de um solavanco financeiro do time paulista, onipresente na mídia nacional.
E olhe que se entrar na conta a negociação de atletas, desconsiderada na convenção do mercado internacional, esse dado do alvinegro sobe para US$ 173 milhões.
De acordo com o estudo produzido pela Pluri Consultoria, os integrantes do top 30 arrecadaram US$ 7,5 bilhões em 2011. Real Madrid e Barcelona miram o topo.
Porém, o futebol inglês segue mais homogêneo, com dez agremiações na lista.
É curioso notar que Barça e Manchester United, apesar da grana, têm uma dívida ainda maior. No caso dos Diabos Vermelhos, a dívida corresponde a 140% da receita.
Ainda assim, conseguem girar a receita operacional e controlar o passivo financeiro…
Existe uma receita concreta para transformar um clube de futebol em um superclube, em uma escala global? Na teoria, existem dez times com esse potencial.
Real Madrid, Barcelona, Milan, Juventus, Internazionale, Manchester United, Chelsea, Liverpool, Arsenal a Bayern de Munique. Nove deles entre os dez mais ricos do mundo. A Velha Senhora, campeã do Calcio, ensaia a recuperação e deve retomar as finanças.
Poderia algum clube brasileiro seguir o mesmo caminho? Difícil. Mas, segundo a Pluri Consultoria, a trama tem que ser executada em duas vertentes (veja aqui).
Primeiro com a estrutura, incluindo a política nacional, calendário e união dos clubes.
Em seguida, os obstáculos dentro das próprias agremiações, como história, conquistas, potencial econômico da torcida (tamanho e gasto), exposição da marca, mídia, responsabilidade orçamentária e qualidade na estrutura organizacional e na gestão.
O resumo disso tudo é o gráfico acima. Simples.
O que falta para o seu clube seguir o modelo à risca?
Pelé, Maradona, Messi e Neymar. Os dois primeiros em época bem distintas.
Como compará-los? Certamente, não é uma tarefa fácil…
Um caminho seria escolher um período da carreira. No caso, os 20 anos de idade.
Em seguida, pode-se avaliar o desempenho estatístico de cada um e o respectivo mercado na época, realizando uma complicada correção monetária.
Tal mercado imaginário teria o Rei Pelé como atleta mais valorizado do futebol.
Com 20 anos, o jogador então no Santos e já campeão mundial com a Seleção Brasileira valeria 93 milhões de euros, ou R$ 236 milhões.
A empresa Pluri Consultoria realizou uma pesquisa com a valorização ano a ano dos dois craques brasileiros e dos dois craques argentinos dos 16 aos 20 anos (veja aqui).
Foi utilizado o software chamado SoccerMetric, com mais de 50 critérios de avaliação, como idade, habilidade, histórico de lesões, jogo de equipe, marketing etc.
Abaixo, a carreira do quarteto aos 20 anos de idade.
Tecnicamente, a discussão pode ser eterna. No mercado, talvez não. Como curiosidade, o valor de mercado de Pelé no auge de sua carreira.
Numa hipotética situação em que a economia atual fosse aplicada em 1967, os direitos econômicos do Rei, aos 27 anos, seriam de 175 milhões de euros. Ou R$ 451 milhões…