Martelotte deixa o Santa com 48% de aproveitamento em 15 jogos em 2016

Marcelo Martelotte em sua última entrevista como técnico do Santa. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

O técnico Marcelo Martelotte foi um dos principais responsáveis pelo acesso do Santa Cruz à Série A. A sua chegada, no lugar de Ricardinho, deu uma nova cara ao time, reposicionando João Paulo como segundo volante, abrindo as pontas, com Luisinho e Lelê, e contando com o faro de gol de Grafite e Bruno Moraes, se revezando no ataque até o fim. Apesar da manutenção de quase todo o time para esta temporada – numa decisão em conjunto com a diretoria -, o futebol sumiu. Mesmo antes do Brasileirão, cujo nível técnico seria bem maior.

Na noite anterior à demissão, o meia João Paulo foi categórico ao comentar o desempenho do time, após a derrota em Salvador, na última rodada do grupo no Nordestão: “Não está nem correndo nem marcando”. Uma verdade dura. Pela manhã, Martelotte concederia a sua última entrevista como técnico tricolor, em declaração ao próprio site, ainda em Salvador: “Precisamos trabalhar, não tem muito o que fazer além disso. Tentar retomar nossas virtudes”.

Não daria tempo para a retomada. No Recife, a diretoria comunicou o desligamento do Martelotte, campeão estadual em 1993, como goleiro, e em 2013, como treinador. Se em 2015 o seu rendimento foi excelente (61,7%), agora ele deixa o Arruda com 48% nos 15 jogos oficiais em 2016…

Estadual (8 jogos)
2 vitórias
3 empates
3 derrotas
Aproveitamento: 37,5%

Nordestão (6 jogos)
3 vitórias
1 empate
2 derrotas
Aproveitamento: 55,5%

Copa do Brasil (1 jogo)
1 vitória
Aproveitamento: 100%

Total (15 jogos)
6 vitórias
4 empates
5 derrotas
Aproveitamento: 48,8%

Podcast 45 (226º) – Santa e Náutico sem TV na Copa e dança no CT do Sport

O 45 minutos analisou as estreias de Santa e Náutico na Copa do Brasil. Não tecnicamente, pois os jogos não foram transmitidos na televisão. E aí sim entrou a pauta, pois ambos estavam na grade original, segundo a tabela da CBF. Analisamos os motivos e as consequências, além das articulações de cada um sobre a transmissão do Brasileirão a partir de 2015. Claro, projetamos o Clássico das Emoções de domingo, pelo Estadual. Também entrou na discussão o polêmico vídeo com dois jovens da base do Sport dançando no CT.

Confira um infográfico com a pauta do programa aqui.

Neste podcast, com 1h21, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Náutico empata na Bahia e adia para o seu aniversário a luta pela cota de R$ 300 mil

Copa do Brasil 2016, 1ª rodada: Vitória da Conquista 0x0 Náutico. Foto: ELIEZER OLIVEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Náutico empatou sem gols com o Vitória da Conquista, em seu primeiro jogo oficial no ano à parte do Estadual. No interior baiano, Dal Pozzo contou com força máxima, com o objetivo de obter a classificação antecipada na Copa do Brasil, mas acabou vendo um jogo equilibrado, justificando a campanha do rival no Nordestão (10 pontos em 5 jogos). Além de não furar o bloqueio – tendo leve vantagem na etapa complementar -, perdeu Caíque e Niel para o Clássico das Emoções, domingo. Mais problemas para um elenco enxuto, no limite técnico.

Voltando à copa, o 0 x 0 forçou o jogo de volta na arena, em 7 de abril, logo no 115º aniversário do Alvirrubro. Ao menos a partida acontecerá antes da fase decisiva do torneio local. Digo isso porque o foco (financeiro) é considerável. Por participar da Copa do Brasil, cuja vaga só foi carimbada em dezembro, após a divulgação do ranking da CBF, o Timbu já embolsou R$ 240 mil. Caso elimine o Vitória, confronto no qual é tido como favorito, ganhará mais R$ 300 mil.

E assim vai fomentando o orçamento para o segundo semestre, rumo ao acesso – ainda mais agora, onde já tem da Rede Globo a garantia de uma cota de R$ 26 milhões em 2017, caso suba. Para completar, a classificação encaminharia um confronto inédito contra o Santa Cruz no torneio, em maio. Valendo uma premiação de R$ 660 mil. Nota-se um interessante (e necessário) quadro financeiro em jogo para o Náutico. O fator casa precisará prevalecer.

Copa do Brasil 2016, 1ª rodada: Vitória da Conquista 0x0 Náutico. Foto: Náutico/assessoria

Via periscope, a transmissão secreta da vitória do Santa Cruz na Copa do Brasil

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Rio Branco 0x1 Santa Cruz. Crédito: Bruno Rios/Periscope (reprodução)

De última hora, o jogo entre Rio Branco e Santa Cruz acabou sem transmissão na televisão, o que surpreendeu a direção coral. Sem opção, a torcida teve que recorrer ao velho rádio para acompanhar a estreia do time na Copa do Brasil. Ao menos durante o primeiro tempo. No intervalo, o capixaba Bruno Rios começou a exibir a partida através do periscope. Em tese, um compartilhamento direto da arquibancada para os seus 140 seguidores, que logo se multiplicaram quando os pernambucanos descobriram o link no twitter. E assim a transmissão improvisada, com direito à narração, foi ganhando audiência.

Ao todo, 1.097 pessoas viram o jogo em algum momento, com a audiência chegando a ter 409 simultaneamente – incluindo o blog, via celular. Torcedor do Fluminense, Bruno tem o Rio Branco como seu time preferido no Espírito Santo. Apesar da preferência no jogo e consciente que quase todos os telespectadores eram tricolores, seguiu a transmissão. Recebeu elogios e também teve que aguentar a greia, claro. Com direito ao clássico “Pague a Série B!”, direcionado ao Flu. Chegou a “ameaçar desligar” por causa isso. Só ficou nisso.

A câmera ainda foi revezada com um torcedor gaiato do Baêa, Albert Lucas, radicado na cidade. No fim, mesmo com o zoom distante, valeu a pena. O misto do Tricolor, que havia desperdiçado algumas chances, arrancou a vitória aos 49 minutos do segundo tempo, com Raniel rolando a bola para Bruno Moraes, 1 x 0. Um gol que tinha tudo para ser secreto durante horas, mas que acabou antecipado na web devido à tecnologia e à boa vontade de um adversário.

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Rio Branco 0x1 Santa Cruz. Crédito: Bruno Rios/Periscope (reprodução)

A saída do Santa Cruz da grade da TV e a consequência no período de negociação

Imagem do Santa Cruz sobre a não transmissão da estreia. Crédito: Santa Cruz/twitter

A tabela detalhada da Copa do Brasil de 2016 foi divulgada pela CBF em 19 de fevereiro, com definição dos dias, horários e transmissões. Primeiro time pernambucano a entrar em campo, o Santa Cruz teria o seu jogo no Espírito Santo, exibida pela Globo Nordeste. Seria um dos três jogos com transmissão no abertura do torneio, em 16 de março. Porém, a partida acabou saindo da grade, substituída por Corinthians x Cerro Porteño, pela Taça Libertadores. O fato surpreendeu, até porque a filial da emissora dá total prioridade aos jogos dos clubes locais, mas isso também se estendeu ao próprio tricolor. A assessoria coral se pronunciou via twitter, com cinco mensagens. 

“O Santa Cruz foi pego de surpresa com a informação de que a Rede Globo NE não transmitirá a estreia do clube, fora de casa, na Copa BR.

A partida será às 21h50, diante do Rio Branco-ES.

Mas torcedores corais vão poder acompanhar ao vivo mais uma partida do Santinha na temporada através do Twitter oficial do clube.

Ter toda repercussão da estreia coral no site e demais redes sociais do Tricolor.

Acompanhe conosco. Juntos somos mais fortes!” 

O episódio aconteceu no mesmo momento em que o clube negocia os direitos de transmissão do Brasileiro na tevê por assinatura com o Esporte Interativo, de 2019 a 2024. Seriam até R$ 10 milhões por edição, em vez dos R$ 3 milhões do Sportv. O presidente coral, Alírio Moraes, já se reuniu com a direção do canal, controlado pela bilionária Turner, e também já foi chamado por executivos da própria Globo – cujo acerto para a Série A de 2016 está na casa de R$ 26 milhões. No entanto, a repentina saída da grade na estreia da Copa do Brasil acabou associada à negociação pela torcida nas redes sociais. Na visão do blog, hoje, são situações distintas. No futuro, difícil dizer…

Atualização: o blog apurou a informação que a mudança da Globo foi mesmo motivada por questão operacional (gastos) em Cariacica.

Umbro, Nike e Penalty, as bolas oficiais dos pernambucanos na temporada 2016

Os clubes pernambucanos vão usar até três bolas distintas nas competições do primeiro semestre em 2016. No caso, Santa, Salgueiro e Sport. Modelos com costuras de gomos completamente diferentes. A grande surpresa é a troca no Nordestão, com a Umbro tomando o lugar da Penalty. O modelo especial para a Lampions seria a Asa Branca III, apresentada em 25 de setembro, no mesmo evento em os cinco grupos foram sorteados. Seria produzida em Itabuna.

Porém, na semana que antecedeu ao início do torneio, sem qualquer divulgação dos organizadores, os clubes receberam as novas bolas oficiais do regional, a Neo, da Umbro. O motivo foi um contrato mais vantajoso. No cenário nacional, a nova pelota da Nike é a “Ordem CBF Brasil”, feito de 40% em couro sintético, 30% borracha, 20% poliéster e 10% algodão. Começará na Copa do Brasil, a partir de 16 de março, seguindo em campo até dezembro, no Brasileirão. 

Vale lembrar que a primeira a rolar é a Bola 8, que mantém a Penalty como a fabricante do Campeonato Pernambucano pelo 9º ano seguido. Será que esse revezamento a cada quatro dias atrapalha? Bronca para os goleiros. No Clássico das Multidões serão usados, pelo menos, dois tipos. Para também jogar com a Neo, será preciso um duelo no mata-mata da Copa do Nordeste, o que ocorreu em 2014. Já o Clássico das Emoções pode ter duas bolas, caso o confronto seja confirmado na segunda fase da Copa do Brasil, uma tendência.

E ainda pode surgir uma quarta bola na Sul-Americana, com a Nike Ordem 3

Relembre as bolas utilizadas nas competições oficiais de 2015 clicando aqui.

Umbro (Neo) – Copa do Nordeste

Bola Neo Campo, da Umbro, a nova bola do Nordestão

Nike (Ordem CBF Brasil) – Séries A e Copa do Brasil 

Bola oficial do Campeonato Brasileiro de 2016. Crédito: Nike/divulgação

Penalty (Bola 8)- Campeonato Pernambucano

Bola 8, da Penalty, o modelo do Pernambucano 2016. Crédito: Penalty/divulgação

A evolução das sete cotas de premiação da Copa do Brasil, de 2012 a 2016

Copa do Brasil 2016

Em cinco anos, de 2012 a 2016, a premiação ao campeão da Copa do Brasil subiu de R$ 4,2 milhões para R$ 10,74 milhões, num aumento de 155%. Os valores correspondem à soma das cotas de participação nas sete fases do mata-mata, até o título. Repetindo o sistema de distribuição, com verbas diferenciadas nas duas primeiras etapas, a 28ª edição tem três grupos de clubes, de acordo com o ranking nacional. Com o acesso à elite, o Santa Cruz passou a figurar no grupo 2, junto ao Sport, presente desde 2014. Náutico e Salgueiro, os outros dois representantes locais, estão no pote 3.

A verba é paga de forma integral, diretamente pela confederação brasileira, ao fim de cada fase. Abaixo, as cotas fase por fase. Confira também o histórico dos seis pernambucanos que já participaram da competição clicando aqui.

Observações
1) Sport e Santa podem faturar até R$ 1,56 milhão e ainda garantir a vaga na Sula, desde que sejam eliminados até a terceira fase da Copa do Brasil.

2) O futebol pernambucano ganhará R$ 1,32 milhão em cotas só na 1ª fase.

3) Em caso de título, Sport ou Santa ganhariam ao todo R$ 10,56 milhões. Já Náutico e Salgueiro chegariam a R$ 10,2 milhões.

Premiação de 2016
1ª fase (64 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 600 mil (grupo 1) / R$ 480 mil (2) / R$ 300 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 660 mil
Oitavas de final – R$ 840 mil
Quartas de final – R$ 960 mil
Semifinal – R$ 1,2 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 6 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 10,74 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport e Santa Cruz; 3 – Náutico e Salgueiro

Premiação de 2015
1ª fase (64 avos) – R$ 400 mil (grupo 1) / R$ 350 mil (2) / R$ 200 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 560 mil
Oitavas de final – R$ 690 mil
Quartas de final – R$ 820 mil
Semifinal – R$ 1 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 4 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 7,95 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Salgueiro
Cotas: Sport R$ 1,33 milhão, Náutico R$ 1 milhão, Salgueiro R$ 440 mil

Premiação de 2014
1ª fase (64 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 430 mil
Oitavas de final – R$ 530 mil
Quartas de final – R$ 740 mil
Semifinal – R$ 850 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,19 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Santa Cruz
Cotas: Santa R$ 750 mil, Sport R$ 560 mil, Náutico R$ 320 mil

Premiação de 2013
1ª fase (64 avos) – R$ 300 mil (grupo 1)  / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 300 mil (grupo 1) / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 400 mil
Oitavas de final – R$ 500 mil
Quartas de final – R$ 700 mil
Semifinal – R$ 800 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,0 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico; 3 – Santa Cruz, Sport e Salgueiro
Cotas: Salgueiro R$ 1,2 milhão, Santa R$ 300 mil, Sport R$ 300 mil, Náutico R$ 265 mil

Premiação de 2012
1ª fase (32 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
2ª fase (16 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
Oitavas de final – R$ 300 mil
Quartas de final – R$ 400 mil
Semifinal – R$ 500 mil
Vice-campeão – R$ 1,5 milhão
Campeão – R$ 2,5 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 4,2 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico e Sport; 3 – Santa Cruz
Cotas: Náutico R$ 440 mil, Sport R$ 440 mil, Santa R$ 120 mil

Gráfico com a evolução das premiações acumuladas por campanha:

Todas as 304 campanhas nacionais do futebol pernambucano de 1959 a 2016

Pernambuco

Devido a um ajuste no calendário da CBF, todos os campeonatos estaduais de 2016 classificaram os clubes duas edições seguidas da Série D, 2016 e 2017. A partir do próximo ano, a classificação valerá somente para o ano seguinte, a partir de 2018, claro. Assim, melhor para Central e América, que garantiram duas tentativas de ascender à Terceirona. Enquanto a Patativa chegou a 33 participações nacionais, sendo a sexta na quarta divisão, o Mequinha chegou a 6, sendo a primeira em 25 anos! Não disputava o Brasileiro desde a Série B de 1991, quando foi 59º lugar num torneio com 64 equipes.

Classificados ao hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2016, os dois times completaram o ciclo de participações nacionais do estado na temporada. Confira, então, a quantidade de campanhas de cada um nos torneios oficiais organizados pela CBD e pela CBF e as melhores colocações, respectivamente. Ao todo, os 20 times que já representaram o estado disputaram 304 edições de oito competições diferentes desde 1959, na criação da Taça Brasil.

Representantes em 2016
Série A – Sport e Santa
Série B – Náutico
Série C – Salgueiro
Série D – Central e América

Copa do Brasil – Santa, Salgueiro, Sport e Náutico

Náutico – 76 participações de 1961 a 2016
Brasileirão (34)
6 – Taça Brasil (vice em 1967)
1 – Robertão (17º em 1968)
27 – Série A (6º em 1984)

21 – Copa do Brasil (3º em 1990)
1 – Copa dos Campeões (12º em 2002)
19 – Série B (vice em 1988 e 2011)
1 – Série C (4º em 1999)

Sport – 73 participações de 1959 a 2016
Brasileirão (38)
3 – Taça Brasil (4º em 1962)
35 – Série A (campeão em 1987)

22 – Copa do Brasil (campeão em 2008)
2 – Copa dos Campeões (vice em 2000)
11 – Série B (campeão em 1990)

Santa Cruz – 71 participações de 1960 a 2016
Brasileirão (24)
1 – Taça Brasil (4º em 1960)
2 – Robertão (12º em 1970)
21 – Série A (4º em 1975)

22 – Copa do Brasil (11º em 1997)
19 – Série B (vice em 1999, 2005 e 2015)
3 – Série C (campeão em 2013)
3 – Série D (vice em 2011)

Central – 33 participações de 1972 a 2016
2 – Série A (36º em 1986)
2 – Copa do Brasil (26º em 2008)
17 – Série B (1º em 1986, não oficializado como título)
6 – Série C (8º em 2000)
6 – Série D (12º em 2009)

Salgueiro – 12 participações de 2008 a 2016
3 – Copa do Brasil (13º em 2013)
1 – Série B (19º em 2011)
7 – Série C (4º em 2010)
1 – Série D (4º em 2013)

Porto – 11 participações de 1994 a 2014
1 – Copa do Brasil (57º em 1999)
8 – Série C (4º em 1996)
2 – Série D (18º em 2014)

América – 6 participações de 1972 a 2016
4 – Série B (8º em 1972)
1 – Série C (26º em 1990)
1 – Série D (2016, a disputar)

Vitória – 5 participações de 1992 a 2005
5 – Série C (11º em 1992)

Ypiranga – 4 participações de 1995 a 2013
2 – Série C (64º m 2006)
2 – Série D (28º em 2012)

Estudantes – 2 participações de 1990 a 1991
1 – Série B (37º em 1991)
1 – Série C (11º em 1990)

Petrolina – 2 participações de 2008 a 2012
1 – Série C (58º em 2008)
1 – Série D (39º em 2012)

Santo Amaro – 1 participação em 1981
1 Série C (vice em 1981)

Paulistano – 1 participação em 1988
1 – Série C (19º em 1988)

Itacuruba – 1 participação em 2004
1 – Série C (23º em 2004)

Unibol – 1 participação em 1999
1 – Série C (28º em 1999)

Serrano – 1 participação em 2005
1 – Série C (43º em 2005)

Centro Limoeirense – 1 participação em 1997
1 – Série C (47º em 1997)

Flamengo de Arcoverde – 1 participação em 1997
1 – Série C (54º em 1997)

Vera Cruz – 1 participação em 2007
1 – Série C (58º em 2007)

Serra Talhada – 1 participação em 2015
1 – Série D (25º em 2015)

Acervo de Carlos Celso: a história do Santa Cruz em números desde 1914

Números do Santa Cruz. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP

Do pátio da Igreja de Santa Cruz, a diversão de alguns meninos tornou-se o amor de muita gente. Nesses cem anos de futebol, já defenderam a camisa de três cores vários dos melhores jogadores do estado, como Tará, Givanildo, Nunes, Fumanchu, Ricardo Rocha, Zé do Carmo e Tiago Cardoso. Boa parte deles brilhando no Mundão, criado para abrigar o povo. Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro, vamos a um apanhado de números que dão consistência à história do Santa, com o retrospecto geral do clube no Campeonato Pernambucano, no Brasileirão e na Copa do Brasil, o rendimento coral atuando no Arruda, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa tricolor e os maiores públicos.

Primeiro jogo: Santa Cruz 7 x 0 Rio Negro, em 08/03/1914, no Derby.

Confira também as estatísticas de Náutico e Sport.

Dados atualizados até 25 de janeiro de 2016

Estadual 1915-2015 (ranking: 2º)
2.223 jogos (4.856 GP, 2.239 GC, +2.617)
1.318 vitórias (59,28%)
429 empates (19,29%)
476 derrotas (21,41%)
101 participações
28 títulos (entre 1931 e 2015)

Série A 1971-2015 (ranking: 26º)
447 jogos (536 GP, 619 GC, -83)
137 vitórias (30,64%)
144 empates (32,21%)
166 derrotas (37,13%)
20 participações
4º lugar em 1975

Copa do Brasil 1989-2015
78 jogos (105 GP e 101 GC, +4)
32 vitórias (41,02%)
16 empates (20,51%)
30 derrotas (38,46%)
21 participações
Oitavas em 7 oportunidades

Histórico em decisões no Estadual
Santa Cruz 11 x 12 Sport*
Santa Cruz 7 x 9 Náutico
*O Tricolor leva vantagem em finais na Ilha (8 x 6)

Santa Cruz no Arruda (1967/2016)
1.431 jogos
864 vitórias (60,37%)
336 empates (23,48%)
231 derrotas (16,14%)

Maiores artilheiros
207 gols – Tará
174 gols – Luciano Veloso
148 gols – Ramon
143 gols – Betinho
123 gols – Fernando Santana

Quem mais atuou
Givanildo Oliveira – 599 jogos

Clássico das Multidões
544 jogos
164 vitórias do Santa
153 empates
227 vitórias do Sport

Clássico das Emoções*
507 jogos
197 vitórias do Santa
146 empates
163 vitórias do Náutico
*O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Maiores públicos
Clássico
78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport, no Arruda (Estadual 21/02/1999) 

Outros adversários (torcida única)
65.023 – Santa Cruz 2 x 1 Portuguesa, no Arruda (Série B, 26/11/2005)

Acervo de Carlos Celso: a história do Náutico em números desde 1909

Números do Náutico. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP

Do remo aos gramados, oito anos depois de sua fundação e já ganhando um clássico na primeira apresentação, o Náutico se faz presente no futebol há mais de cem anos, com nomes de muita técnica e garra, como os irmãos Carvalheira, Bita, Nado, Ivan Brondi, Jorge Mendonça, Bizu e Kuki. No bairro dos Aflitos, ficou raízes em 1918, adquirindo o terreno de sua sede, já tombada. Lá, obteve seus maiores resultados. Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro, vamos a um apanhado de números dão consistência à história do Timbu, com o retrospecto geral do clube no Campeonato Pernambucano, no Brasileirão e na Copa do Brasil, o rendimento timbu atuando nos Aflitos, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa vermelha e branca e os maiores públicos.

Primeiro jogo: Náutico 3 x 1 Sport, em 25/07/1909, no British Club.

Confira também as estatísticas de Santa Cruz e Sport.

Dados atualizados até 25 de janeiro de 2016

Estadual 1915-2015 (ranking: 3º)
2.206 jogos (4.766 GP, 2.368 GC, +2.398)
1.271 vitórias (57,61%)
430 empates (19,49%)
505 derrotas (22,89%)
100 participações
21 títulos (entre 1934 e 2004)

Série A 1971-2015 (ranking: 23º)
612 jogos (703 GP, 859 GC, -156)
192 vitórias (31,37%)
144 empates (23,52%)
276 derrotas (45,09%)
27 participações
6º lugar em 1984

Copa do Brasil 1989-2015
87 jogos (134 GP e 110 GC, +24)
40 vitórias (45,97%)
18 empates (20,68%)
29 derrotas (33,33%)
20 participações
Semifinal em 1990

Histórico em decisões no Estadual
Náutico 9 x 7 Santa Cruz
Náutico 6 x 11 Sport

Náutico nos Aflitos (1917/2015)
1.768 jogos
1.138 vitórias (64,37%)
336 empates (19,00%)
294 derrotas (16,62%)

Maiores artilheiros
224 gols – Bita
185 gols – Fernando Carvalheira
181 gols – Baiano
179 gols – Kuki 
118 gols- Ivson

Quem mais atuou
Kuki – 387 jogos

Clássico dos Clássicos*
542 jogos
179 vitórias do Náutico
154 empates
208 vitórias do Sport
*O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Clássico das Emoções*
507 jogos
163 vitórias do Náutico
146 empates
197 vitórias do Santa
*O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Maiores públicos
Clássico
80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998)

Outros adversários (torcida única)
44.424 – Náutico 3 x 0 Palmeiras, no Arruda (Série A, 17/04/1983)