O fantasma de Rosa e Silva

Filme: Ghostbusters

Não se espante ao ler este post nesta quinta-feira.

Um fantasma voltou aos Aflitos… Um espectro reencarnado, na verdade.

O meia Eduardo Ramos deverá ser reintegrado ao elenco do Náutico.

Sim, a informação é essa mesma. Do além.

A camisa de número 10, que parecia caminhar sozinha, volta a ter um dono.

Após os tambores do Pelourinho, o atleta goiano de 25 anos pediu, na segunda-feira, para deixar o Timbu. Havia exigido um aumento de R$ 20 mil no salário, justificando com a proposta apresentada pelo Vitória/BA. Essa negociação desandou segundo os orixás…

Enquanto isso, a noite de quarta-feira parecia tranquila nos Aflitos, sem movimento.

Algumas rajadas de vento e só. Do nada, as portas se fecharam bruscamente no gabinete da presidência. Trancadas, inacessíveis, sem rastros.

Na hora, muita gente arregalou os olhos… Lá dentro, a reunião tête-a-tête.

O pai do jogador, Carlos Martins – sempre ele -, procurou Berillo Júnior e as duas partes chegaram a um entendimento via psicografia e sem aumento fantasma.

Por enquanto, o espírito de Eduardo Ramos ficará perambulando em Rosa e Silva.

Não se sabe até quando… Nem com qual motivação…

Repito: não se espante com este post. Por mais que seja uma história real…

Errou, erraram, erramos, em vermelho e branco

Capa do site Superesportes em 24/05/2011Aos 25 anos, o talentoso meia Eduardo Ramos encerra a sua segunda passagem no futebol pernambucano.

Em 2010, no Sport, campeão estadual, e em 2011, no Náutico. Confira o texto da capa do Superesportes desta terça:

A diretoria do Náutico apostou alto na contratação do meia Eduardo. Entrou até na dividida com o rival Sport e cantou vitória ao contratá-lo. O meia até fez boas partidas, mas na hora da decisão, sumiu. E no momento de crise, abandonou o barco, como fez no Sport. Pivô de um suposto suborno cada dia mais difícil de ser comprovado, o meia pediu para sair dos Aflitos. Deixa, nos torcedores, a sensação de que o investimento da diretoria foi um erro.

Sim, o legado deixado por Eduardo Ramos não é dos melhores.

Nada mais nada menos que uma acusação de suborno. O seu pai, Carlos Martins, denunciou que o Sport teria oferecido R$ 300 mil para que o filho fizesse “corpo mole” na semifinal do recém-encerrado Estadual.

Nenhuma prova foi apresentada, por mais que o presidente alvirrubro tenha dito o contrário. O vice jurídico do clube deixou o cargo alegando desentendimento sobre o episódio. Um inquérito policial está aberto.

Eduardo Ramos vai acompanhar a investigação de longe… Em Salvador, no Vitória.

Enquanto isso, o Náutico parece estar de mãos atadas no caso. Sem o seu melhor jogador e com um tiro pela culatra. E a FPF? A entidade disse que haveria punição, ou para o Sport ou para o Náutico. Ninguém esqueceu dessas palavras.

Alguém errou. Erramos?

#mostraasprovasberillo

Twitter

Nas redes sociais, a informação não para…

No Twitter: #mostraasprovasberilloPolêmico, o episódio sobre o suposto suborno no Campeonato Pernambucano de 2011 ainda rende.

A Polícia Civil, através da Delegacia de Boa Viagem, já investiga o caso, no qual, segundo o Náutico, o meia Eduardo Ramos teria recebido uma proposta de R$ 300 mil do Sport para fazer “corpo mole” na semifinal.

Como até agora o presidente timbu, Berillo Júnior, não apresentou prova alguma, além do testemunho do pai do próprio atleta, os internautas lançaram a campanha #mostraasprovasberillo.

O tema já é um dos 4 mais comentados no Twitter.

Veja as mensagens no microblog clicando AQUI.

Em tempo: o mandatário alvirrubro disse que a culpa foi da imprensa, que distorceu as suas declarações. Não foi isso o que aconteceu. As entrevistas foram gravadas.

Semifinal PE2011: Náutico x Sport

Pernambucano 2011: Sport 1 x 1 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Mote principal da disputa pelo hexacampeonato em 2011, o Clássico dos Clássicos tinha tudo para ser a decisão do Estadual, devido ao investimento milionário da dupla.

Folhas: R$ 1,2 milhão para os rubro-negros e R$ 800 mil para os alvirrubros.

NáuticoSportChegou a hora! O ano de 1968 está em jogo.

O Náutico, líder, encara o arquirrival que não venceu um clássico sequer. Foram três derrotas e um empate nos clássicos para os leoninos. Agora, é bom lembrar, o regulamento do mata-mata será o mesmo adotado na Copa do Brasil.

O choque vai acontecer na semifinal. Primeiro na Ilha do Retiro, em 24 de abril, e depois nos Aflitos, no dia 1º de maio. Dois domingos que vão parar o Recife!

Confronto de 180 minutos envolvendo uma equipe que ainda busca a sua melhor formação, sem brilho algum durante a competição, e um time que já mostrou o seu potencial, tanto para o bem quanto para o mal. Algum favorito? Não.

Em 5 maio do ano passado o blog publicou o post “A 4 jogos do hexa” (veja AQUI).

O texto segue como uma verdade. Porém, para o Náutico serão apenas dois…

Timbu: 47 pontos, 14 vitórias, 5 empates e 3 derrotas, 48 GP, 25 GC. Apt: 71,2%.
Leão: 37 pontos, 11 vitórias, 4 empates e 7 derrotas, 29 GP, 20 GC. Apt: 56,0%.

Qual é a sua opinião sobre este embate, valendo uma vaga na final do PE2011?

Náutico x Sport
390 jogos no Estadual
151 vitórias do Sport (540 gols)
130 vitórias do Náutico (498 gols)
109 empates

Últimos cincos jogos
18/04/10 – Náutico 2 x 0 Sport
02/05/10 – Náutico 3 x 2 Sport
05/05/10 – Sport 1 x 0 Náutico
13/02/11 – Sport 1 x 1 Náutico (foto 1)
17/04/11 – Náutico 1 x 0 Sport (foto 2)

Pernambucano 2011: Náutico 1x0 Sport. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Venceu a preliminar a vai para o principal

Pernambucano 2011: Náutico 1x0 Sport. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Centenária, a rivalidade entre alvirrubros e rubro-negros teve neste chuvoso domingo o episódio de número 500.

Esvaziado, com apenas 12 mil torcedores presentes, o Clássico dos Clássicos foi até animado, nos Aflitos.

Peças ilustres das finais estiveram presentes em campo, como Eduardo Ramos, Carlinhos Bala, Ricardo Xavier eMagrão.

E o confronto teve, sim, boas jogadas, sobretudo no primeiro tempo, quando os rivais centenários estiverem perto de abrir o placar.

O volume no clássico era maior, inclusive o interesse, diante da torcida leonina, praticamente ausente.

Mas foi na etapa final que o placar saiu do zero, de apenas um lado.

Vermelho e… branco.

Aos 17 minutos, o lance que marcou a bravura do atacante Bruno Meneghel.

O jogador, que acabara de entrar, recebeu na entrada da área, protegeu muito bem a bola, ganhou da zaga leonina, invandiu e deu um toquinho encobrindo Magrão.

Belíssimo gol. Misturou raça, técnica e categoria.

O gol do triunfo timbu: 1 x 0. Vitória para a festa, da gozação, da rivalidade etc.

E ainda diziam que o clássico não valia nada… Valia. Valeu!

Nos dois próximos domingos, mais capítulos. O 501º e o 502º… Agora, com festa, rivalidade e apenas uma vaga na finalíssima, com 100% dos titulares.

Acabou a preliminar.

Pernambucano 2011: Náutico 1x0 Sport. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Análise da semifinal 2011 – Náutico

Náutico 2011: Eduardo Ramos e Ricardo Xavier. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Investimento pesado, com o objetivo de evitar o hexa do rival rubro-negro: R$ 800 mil mensais. Com a permanência do técnico Roberto Fernandes, a diretoria alvirrubra aposta na identificação com a torcida, algo que deu certo em 2001, iniciando a “era Muricy”.

Com a união de dirigentes do Náutico para bancar parte da folha, reforços de qualidade chegaram, como Eduardo Ramos, Derley e Ricardo Xavier. Outros, de destaque, permaneceram, como Bruno Meneghel. Rapidamente, o Timbu encaixou o time, que chegou a ficar 11 jogos sem perder.

Nos Aflitos, o time segue invicto e vale lembrar que as 3 derrotas aconteceram com o time reserva. Com a formação principal, o time joga muito rápido, eventualmente com até três atacantes, buscando opções pelos lados dos campos, na mesma intensidade.

Destaque
Eduardo Ramos, candidato a “bi”. Craque do Estadual de 2010, pelo Sport, o meia conhecido outrora pelo extracampo parece ter tomado rumo nos Aflitos. Com qualidade indiscutível no passe e na armação de jogadas – além dos gols -, Eduardo Ramos ganhou a camisa 10 e vem fazendo a diferença.

A aposta
O centroavante Ricardo Xavier aproveitou bem o ritmo mais lento de Bruno Meneghle neste ano. Aproveitou bem o espaço e vem marcando muitos gols. Já tem 9, dois deles belíssimos, contra Cabense (cobertura) e Sport (voleio). Puxa bastante a marcação e abre espaços para rápido ataque timbu.

Ponto fraco
A defesa. Sofreu 25 gols em 21 jogos (média de 1,19), a segunda pior entre os semifinalistas. Roberto Fernandes testou várias opções, num verdadeiro rodízio, mas nenhuma delas emplacou de vez. Apenas o grandalhão Everton Luiz ganhou plena confiança até o momento.

Abriu o caminho para o craque

Pernambucano 2011: Náutico 4 x 3 Central. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Eduardo Ramos, 24 anos. Meia de 1,83m e 82 quilos, natural de Caçu/GO.

Técnico, cadenciado e de ótima visão de jogo.

Neste sábado, nos Aflitos, ele marcou dois gols pelo lado direito do Náutico diante de uma Patativa que buscava a recuperação.

No primeiro lance, o camisa 10 recebeu a bola de Ricardo Xaiver, deu um tapa para ajeitar a pelota e tocou com categoria, logo aos 4 minutos.

No segundo tento, recebeu de novo na área, fintou um zagueiro e bateu forte.

Eduardo chegou a 5 gols no Estadual, ajudando o clube num movimentado 4 x 3.

Mais do que isso. O meio alcançou a expressiva marca de 17 jogos invicto em 2011. Em campo, ele não perdeu um jogo sequer pelo Timbu, com 13 vitórias e 4 empates.

Craque da última edição do Pernambucano, quando foi campeão pelo Sport, o jogador acabou deixando a Ilha pelo desgaste do comportamento extracampo.

Neste ano isso parece estar superado, com empenho e dedicação.

Não por acaso, Eduardo Ramos volta a ser destaque no Estadual. A duas rodadas do fim da fase classificatória, ele já aparece como sério candidato ao prêmio mais uma vez.

Consequência “extra” da vitória timbu: classificou alvirrubros e tricolores para a semifinal do Estadual e ainda assegurou o Santa Cruz na próxima Série D do Brasileiro.

O Náutico abriu?! Com 45 gols em 20 partidas na competição, o time treinado por Roberto Fernandes parece mesmo é estar abrindo o caminho para o título…

Pernambucano 2011: Náutico 4 x 3 Central. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Passagem só de ida?

Capa do site Superesportes em 16/03/2011Chegou a próxima estação.

O bonde do alvirrubro pernambucano está no Rio de Janeiro. Seria em Bangu, mas o trilho se estendeu até Volta Redonda. De cara, outro alvirrubro.

O time de Moça Bonita, campeão carioca em 1933 e 1966, além de vice-campeão brasileiro de 1985.

Outros tempos.

Atualmente, o Bangu não é sequer a 5ª força do futebol carioca.

Ainda assim, está na elite do Estadual do Rio e classificado à segunda fase da Copa do Brasil. Portanto…

Cuidado aos comandados de Roberto Fernandes no Náutico, já surpreendidos nesta competição pelo Trem/AP.

O Bangu tem um time mais qualificado, que deverá dar mais trabalho.

De qualquer forma, a torcida timbu espera, claro, que o bonde volte da Cidade Maravilhosa, na noite desta quarta-feira, já com a passagem para a estação das Oitavas de final…

Leia a cobertura do Superesportes sobre o próximo compromisso do Náutico no mata-mata nacional clicando AQUI.

Cara de campeão, nervosismo latente

Pernambucano 2011: Náutico 4 x 2 Vitória. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Nos primeiros 30 minutos, um time com cara de campeão.

Futebol veloz, articulado e com boas chances de gol pelas duas alas do campo.

E, sobretudo, eficiência nas finalizações.

O Náutico abriu 3 x 0 com uma rapidez incrível sobre um atônito time da Acadêmica Vitória, na noite desta quinta-feira, nos Aflitos.

Eduardo Ramos (de falta), Bruno Meneghel e Kieza.

Artilharia bruta.

O resultado era absolutamente justo. Na verdade, caso fosse “injusto” seria a favor do próprio Timbu, pois um placar mais dilatado não teria sido surpreendente.

Veio o segundo tempo de um jogo já definido, para a alegria de 13 mil alvirrubros.

Será…?

O futebol prova o contrário todos os dias.

Aguerrida e preocupada com o rebaixamento, a equipe de Charles Muniz reagiu.

Marcou duas vezes e brigou em campo, com muita catimba. O time das Tabocas deixou o Timbu tenso em campo.

Ali, a cara de campeão do Náutico já não existia mais.

O bom futebol havia dado lugar a uma time confuso, de cabeça quente…

O próprio técnico Roberto Fernandes colabora com esse perfil. Porém, é preciso controlar os nervos para ser campeão, para erguer o cobiçado troféu do Estadual.

Eis, então, o gol de Jorge Felipe no fim da partida… Cravando o 4 x 2.

O gol da liderança, retomada após 24 horas. Gol para confirmar o time que vem atuando melhor neste Pernambucano.

Foi um passo importante para seguir rumo ao topo. Mas ainda falta muito.

Falta tranquilidade.

Até porque será preciso ter a cabeça no lugar no mata-mata que vem por aí…

Pernambucano 2011: Náutico 4 x 2 Vitória. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Dez jogos pontuando

Pernambucano 2011: Náutico 2 x 1 Araripina. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Sete vitórias e três empates.

Nos últimos dez jogos, com a maior série invicta do Estadual, o Náutico conquistou 80% dos pontos disputados. O resultado disso é uma liderança provisória da competição, dando sinais que esse status poderá ser “fixo” em breve.

Para alcançar essa marca, uma vitória suada sobre o Araripina, neste sábado.

Mais de 12 mil pessoas foram aos Aflitos e viram o Timbu abrir 2 x 0 em menos de 20 minutos, com Everton Luiz, de cabeça, e Bruno Meneghel, apagado, de pênalti.

Melhor tecnicamente, o Alvirrubro praticamente decidiu a partida ali.

Mas não foi bem assim… Mesmo com a desvantagem considerável, o Bode se manteve no ataque. E criou muitas oportunidades. Sufocou um Náutico com freio de mão puxado.

Diminuiu o placar aos 32 minutos do 2º tempo, também numa penalidade. Ainda criou outras chances, mas não converteu.

O Náutico segurou o resultado, venceu por 2 x 1, pontuou. Mas não convenceu.

Vaias no fim. Logo no dia em que o time chega à ponta da classificação?

Pressão demais em Rosa e Silva, só pode.

Com direito a reclamação alvirrubra sobre a arbitragem no fim.

Esse discurso, também estendido aos rivais, está muito chato. Reclamam quando perdem, quando empatam e até quando vencem…