Foi um Clássico dos Clássicos de ataque contra defesa, só de um lado. Jogo pra lá de disputado em um gramado encharcado nos Aflitos, num sábado chuvoso no Recife.
Com o Náutico pressionando o Sport durante quase toda a partida.
Mas isso não quer dizer que o setor ofensivo do Timbu foi eficiente.
Longe disso. Os atacantes alvirrubros finalizaram muito mal. Foi um festival de passes errados, de jogadas mal articuladas. E de algumas boas chances perdidas também.
E, acima de tudo, com um paredão chamado Magrão na meta do rival.
Apesar disso, ainda veio o gol de Elton, que foi, na verdade, o tento de empate.
Logo no início, o Sport já havia inaugurado o placar com o atacante Ciro, em seu primeiro gol contra o Timbu. Lance aos 4 minutos. Foi o seu 8º na Série B.
Depois, foram praticamente 11 rubro-negros atrás da linha bola.
Durante 54 minutos. Depois, com a expulsão do estreante Da Silva, foram mais 36 minutos com apenas dez. Uma pressão quase insuportável.
Mas a bola não entrou mais. Por uma boa dose de sorte (dos leoninos). E por causa do goleiro Magrão, já citado, em sua 269ª partida pelo Sport.
No instante final, foi a vez de Glédson salvar o Náutico em um contra-ataque.
E o clássico centenário terminou em 1 x 1. Partida que foi transmitida ao vivo pela TV para todo o Brasil, em sinal aberto. Inclusive para o Recife, com dois canais.
Nos Aflitos, 12 mil torcedores. Misto de vaias e aplausos nos dois lados. Mas e fora dali, nas milhares de televisões espalhadas pelo Brasil que sintonizaram no clássico…?
Será que a audiência foi boa? Será que os telespectadores ficaram satisfeitos?
Emoção, não faltou. Qualidade, sim. Que não tenha sido “traço” na audiência…