O Náutico foi copeiro em Florianópolis.
Marcou forte, cometeu mais faltas, sem ser desleal, e contragolpeou a tarde inteira.
Um rendimento em campo visto com a formação num 4-3-3, com a linha frente trabalhando bem com Sassá, Crislan e Tadeu – sim, Tadeu.
A definição da boa vitória como visitante ocorreu em dois momentos.
O primeiro ato surgiu logo nos primeiros minutos, num lance digno de “rúgbi”, com Tadeu finalizando três vezes até marcar. Depois, nos instantes finais, Bruno Furlan fez de cabeça.
Com o 2 x 0 sobre o Avaí na Ressacada, o Timbu tornou “real” a possibilidade de zerar a distância para o G4. Que outrora esteve mesmo próximo.
O time de Dado Cavalcanti – responsável direto por este momento lúcido – teve mesmo uma tarde positiva, jogando com eficiência. Em alguns momentos, viu de forma natural o mandante finalizar com perigo. Em todas, o goleiro Júlio César se mostrou seguro.
Bem na defesa, então o jeito era aproveitar as oportunidades lá na frente.
Entre os dois gols (16/1T e 41/2T), vale registrar o incrível tento desperdiçado por Paulinho, com o gol aberto. Foi aquela chance que o torcedor invariavelmente pensa “era para matar o jogo”.
Era. Justamente para não deixar escapar uma vitória bem construída. Daí a comemoração geral no gol de Furlan, ao matar o jogo de fato, sobretudo com a agenda timbu (41 pontos) nas próximas rodadas.
Serão dois jogos em casa, contra América-MG e ABC. Que siga copeiro.