Na preparação para a Série A2 de 2017, o Íbis resolveu criar a sua própria copa amistosa, como os gigantes espanhóis e como os grandes clubes pernambucanos. Em todos os casos, o homenageado tinha uma ligação forte com o respectivo clube. Portanto, seria difícil imaginar outro nome que não fosse o de Mauro Shamppo, mito da campanha que levou o time ao Guinness Book, com o ainda insuperável jejum de 55 jogos entre 1980 e 1984.
O convidado para a primeira edição da “Taça Mauro Shampoo” foi o Ipojuca Atlético Clube, que disputou a segundona estadual em 2012 e 2015. Neste ano, não se inscreveu. O palco utilizado foi o inacabado Grito da República, em Olinda, apesar de o estádio selecionado pelo pássaro preto para a competição de acesso ter sido o Ademir Cunha. Mesmo chegando à marca de 500 sócios, a turma não chegou junto, com apenas 67 torcedores presentes.
Em campo, 0 x 0. Naturalmente, a disputa previa um desempate através das penalidades, mas o visitante negou-se a bater. Possivelmente, lembrou de um passado remoto, com a taça de cortesia ao convidado em caso de empate. Embora não tenha sido por este motivo – mas sim pela irritação sobre os três gols anulados por impedimento – , o Íbis entregou o troféu de campeão ao Ipojuca e ficou com o de vice. Se é para perder, que seja com elegância…
Troféu Joan Gamper – Barcelona (52 edições desde 1966) Troféu Santiago Bernabéu – Real Madrid (38 edições desde 1979)
Taça Ariano Suassuna – Sport (3 edições desde 2015) Taça Chico Science – Santa Cruz (2 edições desde 2015)
A década atual marcou o ressurgimento do Santa Cruz, que voltou a empilhar taças e saiu da Série D, chegando a disputar a Série A em 2016. Foi neste período, também, que o tricolor comprou o terreno de 10,5 hectares na estrada da Mumbeca, no bairro da Guabiraba, projetando a construção de um centro de treinamento. A aquisição de R$ 1 milhão ocorreu precisamente em 7 de julho de 2011. Entretanto, esta lacuna estrutural não foi preenchida no ritmo da retomada de resultados no futebol.
À parte dos cinco títulos estaduais em sete anos e da inédita conquista da Copa do Nordeste, o clube estourou prazos no CT. O último versa sobre a conclusão do primeiro dos três campos oficiais até setembro de 2017. Para isso, uma colaboração massiva da torcida coral, com a criação de grupos de arrecadação para metas no CT, incluindo caminhões de brita e areia, placas de grama e outras necessidades que apareçamna obra. Essas doações passam de R$ 46 mil. Paralelamente à obra, o clube perambulou bastante nos últimos anos para conseguir treinar no Grande Recife. Tendo apenas o campo do Arruda, ocorreram saídas forçadas, que resultaram em episódios incomuns. Só em 2017 já foram três (Arena, Português e Olinda).
Abaixo, os locais alternativos do Santa e as distâncias para o Arruda. Obs. A ordem se refere apenas a uma questão estética sobre o mapa acima.
1) Clube de Campo da Alvorada (24,7 km) Entre os campos utilizados pelo Santa no Grande Recife, este foi o mais distante da sede do clube. Em Aldeia, os treinos no clube campestre, inaugurado em 1962, aconteceram com certa regularidade em 2015, durante o Estadual e no início da Série B.
2) CT Rodolfo Aguiar/Ninho das Cobras (18,7 km) O centro de treinamento do clube prevê a construção de três campos no “Padrão Fifa”, 105m x 68m, além de um alojamento com 55 quartos e um centro administrativo. O empreendimento está orçado em R$ 5 milhões.
3) Centro José Andrade Médicis, do Sport (17,0 km) O time coral já havia treinado no local antes de 2008, ainda sob a posse do extinto clube Intercontinental. Sob administração do leão, houve uma passagem na tarde de 7 de setembro de 2012, uma vez que o Arruda foi poupado visando o amistoso Brasil x China, quatro dias depois. Curiosidade: naquele mesmo dia, pela manhã, o time treinou no CT do Náutico.
4) Estádio Ademir Cunha (13,2 km) O estádio em Paulista, na zona norte da região metropolitana, já foi recorrente considerando os treinos fora do Mundão. Porém, o estado do gramado, costumeiramente ruim, diminuiu o número de visitas. Foi utilizado durante o vice da Série B, em 2015.
5) CT do Unibol (14,6 km) Em 4 de julho de 2012, o campo do Arruda precisou de reparos. Como o plano B, o Ademir Cunha, já estava reservado para jogos da 2ª divisão estadual, o Santa, acabou indo ao CT do Unibol – que fechou o departamento profissional, mantendo apenas escolinhas. Em frente ao Cemitério de Paulista, o nível do campo foi criticado pelo time, que disputava a Série C.
6) Estádio Grito da República (11,3 km) O estádio olindense foi inaugurado sem a infraestrutura adequada. Apesar do campo, os sistemas elétrico e hidráulico não foram finalizados. Sem os laudos técnicos em Rio Doce, o Santa teve que jogar um amistoso na pré-temporada, em janeiro de 2017, sem público.
7) Centro Recreativo do Real Hospital Português (16,1 km) Foi o último campo alternativo encontrado pelo clube, numa parceria com o Hospital Português. Desconsiderando a Arena, este foi considerado o melhor gramado onde o time realizou práticas em 2017.
8) CT Wilson Campos, do Náutico (8,4 km) O Santa já utilizou o centro de treinamento do rival alvirrubro, na Guabiraba, em duas oportunidades: 2012 e 2014. Em uma delas, o Náutico também utilizou um dos campos do CT, simultaneamente.
9) Estádio do Arruda Desde a abertura para os primeiros jogos oficiais do clube, em 1967, antes mesmo da conclusão do anel inferior, em 1972, o José do Rego Maciel sempre foi o campo principal para os treinos do time profissional. O excesso de uso foi determinante para saídas oportunas do Santa.
10) Arena Pernambuco (21,5 km) Em alguns dos jogos firmados em São Lourenço, o clube solicitou a utilização do local na véspera das partidas. Como, por exemplo, em 23 de junho de 2017, antes de enfrentar o Figueirense. A arena não costuma fazer objeção, tanto que já cedeu o campo para Náutico e Sport na véspera de alguns jogos.
Após o bom público no jogo-treino contra a Agap, o Santa Cruz esperava uma presença ainda maior em Olinda, no primeiro amistoso efetivo do ano, contra o Timbaúba, da segunda divisão pernambucana. A entrada custaria um quilo de alimento não perecível ou duas apostas na Timemania. Na noite de sexta-feira, contudo, houve uma determinação do corpo de bombeiros, proibindo a ocupação das arquibancadas no sábado. Segurança é um motivo pra lá de justo, pois o Grito da República segue inacabado. Sem torcida, o time goleou por 3 x 0, gols de Éverton Santos, Williams Luz e Anderson Sales, todos no segundo tempo.
No Campeonato Pernambucano, por exemplo, a FPF exige laudos técnicos de engenharia, segurança, bombeiros e vigilância sanitária. Hoje, nenhum deles seria verificado pela federação – logo, cabe à prefeitura finalizar e regularizar o empreendimento, com capacidade estipulada para até 10.700 pessoas.
Comparando com o jogo-treino, quando Vinícius Eutrópio mudou dez jogadores no intervalo, mantendo apenas o goleiro, desta vez, com o time já vestindo o uniforme oficial, foram quatro. À frente, Elicarlos por Wellington, Marcílio/David, Léo Costa/Barbio e Zé Carlos/André. No decorrer da etapa complementar, porém, trocou outros onze atletas, dando chance a contratados e garotos da base. Ao todo, 26 jogadores! No fim, uma pena o silêncio forçado no Grito.
Formação do Santa (4-3-3)
Júlio César (Miller); Vítor (Nininho), Jaime (Otávio e Thawan), Bruno Silva (Anderson Salles) e Eduardo (Vallés); Wellington Cézar (Elicarlos e Lucas Gomes), David (Marcílio e Gabriel Leite) e Thiago Primão (Léo Cotia e William Luz); Barbio (Léo Costa), Thomás (Éverton Sanos) e André (Zé Carlos)
Ouça uma entrevista com Vinícius Eutrópio sobre a preparação coral aqui.
A torcida coral em Rio Doce se fez presente no recém-inaugurado (mas ainda inacabado) estádio Grito da República. No primeiro jogo-treino do Santa Cruz em 2017, vitória sobre a Agap por 3 x 0, gols de Thomás, Vallés e Nininho. Foi a primeira movimentação efetiva do técnico Vinícius Eutrópio, que até então vinha sendo um “executivo”, colaborando nas 11 contratações anunciadas pelo clube.
Santa no 1º tempo (4-3-3)
Júlio César; Vítor, Bruno Silva, Jaime e Eduardo; Wellington Cézar, David e Thiago Primão; Thomás, William Barbio e André
Santa no 2º tempo (4-4-2)
Júlio César; Nininho, Lucas, Walter e Vallés; Lucas Gomes, Marcílio, Léo Costa e Williams Luz; Everton Santos e Adriano
O adversário alviazulino no jogo-treino já tornou-se tradicional na pré-temporada dos grandes clubes da capital, embora nunca tenha nem empatado uma peleja. Lembrando que a Agap não é um clube profissional, mas uma entidade sem fins lucrativos que movimenta atletas desempregados. Foi o quarto confronto nos últimos três anos, com 16 gols corais e apenas um da Agap. No geral, contra os grandes, já foram 17 derrotas, sendo onze goleadas. Hoje, mais uma.
Jogos-treinos do Santa Cruz na pré-temporada:
19/01/2015 – Santa Cruz 4 x 0 Agap (Chã Grande) 14/02/2015 – Santa Cruz 3 x 1 Agap (Arruda) 17/01/2016 – Santa Cruz 6 x 0 Agap (Chã Grande) 10/01/2017 – Santa Cruz 3 x 0 Agap (Grito da República)
Sobre o estádio municipal de Olinda, com capacidade para 10.700 pessoas, o jogo precisou ser marcado para 15h30 devido à falta de refletores (o projeto original, claro, previa torres de iluminação). Com a obra finalizada, o local poderia ser uma boa alternativa para jogos oficiais de menor apelo do Trio de Ferro.
Em um vídeo institucional, em 11 de abril de 2014, o prefeito Renildo Calheiros estipulava para o Natal a inauguração do estádio Grito da República, em Olinda. Àquela altura, o prazo já estava esticado em dois anos. Chegou o Natal, de 2016, e a praça esportiva de R$ 10,4 milhões deve ser, enfim, aberta. É preciso frisar o ano da conclusão porque a ordem de serviço da (arrastada) obra foi assinada em 2008. Logo, nenhum estádio local com pelo menos 10.700 lugares (a capacidade de Rio Doce) precisou de tanto tempo para ser erguido.
Período gasto na construção de cada setor*: Grito da República (construção, +10 mil): 2008-2016 (9 anos) Arruda (anel inferior, +64 mil): 1965-1972 (8 anos) Aflitos (ampliação, +10 mil): 1996-2002 (7 anos) Arena Pernambuco (construção, +46 mil): 2010-2013 (4 anos) Arruda (anel superior, +46 mil): 1980-1982 (3 anos) Ademir Cunha (construção, +30 mil): 1980-1982 (3 anos) Ilha do Retiro (ampliação, +15 mil): 1953-1955 (3 anos) Ilha do Retiro (ampliação, +10 mil): 1982-1984 (3 anos) Cornélio de Barros (remodelação, +10 mil): 2010-2012 (3 anos) Ilha do Retiro (remodelação, +20 mil): 1949-1950 (2 anos) Carneirão (construção, +10 mil): 1990-1991 (2 anos) * Trata-se da capacidade original, pois vários dados acabaram reduzidos
Como se sabe, o objetivo inicial do estádio olindense era se tornar um dos Centros de Treinamento de Seleções (CTS) da Copa 2014. Passou longe, com problemas de orçamento e falhas no projeto executivo, demandando mais tempo para ajustes – nesse tempo todo, o Diario de Pernambuco visitou o local várias vezes, comprovando o atraso. Claro, o empreendimento é uma aquisição da população, à parte do evento já no passado. Tanto que há a pretensão de virar a casa do Olinda Futebol Clube, que desde sua fundação, em 2007, manda seus jogos no Olindão, o acanhado palco em Jardim Brasil.
O problema é que, gramado à parte, as redes elétrica (ainda não há refletores) e hidráulica seguem inacabadas. As cadeiras azuis do projeto e a cobertura do setor também não foram instaladas. E assim deve seguir até o fim do mandato do atual gestor, à frente da cidade durante oito anos, sem a conclusão de fato.
Na sequência da postagem sobre as metrópoles com mais estádios no mundo, uma vista dos principais palcos do Grande Recife, a partir do Google Maps. Para comparar cada estrutura de maneira mais justa, a aproximação foi a mesma (com a relação de 50m), assim como o ângulo e o corte das imagens via satélite, em 3D, atualizadas em 2015. Até porque a cada ano surgem edificações próximas, assim como as novas pinturas das arquibancadas.
Apesar da capacidade inferior em relação ao Mundão (de 13.830 lugares), a arena da Copa ocupa uma área maior, explicada pelo estacionamento interno, pelas áreas livres para bares e ações pontuais, e, sobretudo, pela fachada de almofadas de etileno tetrafluoretileno, que ocupa 25 mil metros quadrados.
Dos seis estádios presentes, apenas o Grito da República, em Olinda não tem gramado. Também pudera, a inauguração está atrasada há dois anos, apesar da arquibancada já erguida. Confira também as imagens do Google Street View passando nas sedes dos três grandes clubes da capital pernambucana.
Buenos Aires, la ciudad con más campos de fútbol del mundo
Este foi título da reportagem produzida pelo jornal El País, que numa tradução simples estabelece a capital argentina como a região metropolitana com mais estádios a partir de dez mil lugares. Numa paixão futebolística nítida em cada esquina da cidade de 13 milhões de habitantes, existem 36 palcos, do imponente Monumental de Nuñez (do River Plate, com 61.688 lugares) ao acanhado Malvinas (do San Miguel, com 10.000). Para se ter uma ideia, a quantidade é superior ao dobro do segundo colocado. O ranking publicado pelo periódico, aliás, apresenta cidades com muita tradição no futebol.
1º) Buenos Aires (36) 2º) São Paulo (15) 3º) Londres (12) 4º) Rio de Janeiro (9) 5º) Madri (5)
O blog analisou o mais recente cadastro nacional de estádios brasileiros, produzido pela CBF e cuja 5ª versão inscreveu 782 praças esportivas, elaborando uma lista nacional. Com este levantamento, o Grande Recife ficou numa posição surpreendente, superior a Madri, diga-se. Adicionado o estádio Grito da República, em Olinda, previsto (enfim) para dezembro de 2015 e com gasto acima do previsto, seriam seis palcos acima da capacidade estipulada.
Nesta apuração, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro aparecem com números inferiores em relação ao do ranking mundial, mas há uma justificativa plausível. No caso paulistano, a popular Rua Javari, do Juventus, teve a sua capacidade oficial reduzida para apenas 4.004 espectadores, apesar do recorde de 15 mil pessoas apinhadas. O mesmo ocorreu em dois locais tradicionais na Cidade Maravilhosa, o Moça Bonita (Bangu) e o Luso Brasileiro (Portuguesa).
Abaixo, as onze metrópoles brasileiras com mais estádios.
Caso alguém atualize a lista mundial, a RMR ficaria em 5º lugar…
1º) São Paulo (14) – 20,93 milhões de habitantes e 7,94 mil km²
66.795 – Morumbi (São Paulo)
45.000 – Arena Corinthians (São Paulo)
45.000 – Allianz Parque (São Paulo)
37.730 – Pacaembu (São Paulo)
31.452 – Arena Barueri (Barueri)
21.004 – Canindé (São Paulo)
16.744 – Anacleto Campanella (São Caetano)
14.384 – Francisco Ribeiro (Mogi das Cruzes)
14.185 – Bruno Daniel (Santo André)
13.440 – 1º de Maio (São Bernardo)
13.400 – Ícaro de Castro (São Paulo)
12.430 – José Liberatti (Osasco)
12.000 – Parque São Jorge (São Paulo)
10.117 – Nicolau Alayon (São Paulo) Total de lugares: 353.681 Média por estádio: 25.262 Um estádio a cada 1,49 milhão de pessoas Um estádio a cada 567 km²
2º) Rio de Janeiro (7) – 12,11 milhões de habitantes e 8,14 mil km²
78.838 – Maracanã (Rio de Janeiro)
44.661 – Engenhão (Rio de Janeiro)
24.584 – São Januário (Rio de Janeiro)
18.000 – Ítalo Del Cima (Rio de Janeiro)
15.000 – Campo dos Cordeiros (São Gonçalo)
13.544 – Edson Passos (Mesquita)
12.000 – Caio Martins (Niterói) Total de lugares: 206.627 Média por estádio: 29.518 Um estádio a cada 1,73 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,16 mil km²
3º) Recife (6) – 3,88 milhões de habitantes e 2,77 mil km²
60.044 – Arruda (Recife)
46.214 – Arena Pernambuco (São Lourenço)
32.923 – Ilha do Retiro (Recife)
22.856 – Aflitos (Recife)
15.000 – Grito da República (Olinda)
12.000 – Ademir Cunha (Paulista) Total de lugares: 189.037 Média por estádio: 31.506 Um estádio a cada 646 mil pessoas
Um estádio a cada 461 km²
4º) Curitiba (5) – 3,46 milhões de habitantes e 16,58 mil km²
42.372 – Arena da Baixada (Curitiba)
35.000 – Pinheirão (Curitiba)
34.872 – Couto Pereira (Curitiba)
17.200 – Durival de Brito (Curitiba)
10.000 – Vila Olímpica (Curitiba) Total de lugares: 139.444 Média por estádio: 27.888 Um estádio a cada 692 mil pessoas
Um estádio a cada 3,31 mil km²
4º) Porto Alegre (5) – 4,18 milhões de habitantes e 10,34 mil km²
56.500 – Arena Grêmio (Porto Alegre)
56.000 – Beira-Rio (Porto Alegre)
45.000 – Olímpico (Porto Alegre)
10.000 – Complexo Esportivo (Canoas)
10.000 – Cristão Rei (São Leopoldo) Total de lugares: 177.500 Média por estádio: 35.500 Um estádio a cada 836 mil pessoas
Um estádio a cada 2,06 mil km²
4º) Brasília (4) – 2,85 milhões de habitantes e 5,80 mil km²
72.788 – Mané Garrincha (Brasília)
27.000 – Boca do Jacaré (Taguatinga)
20.310 – Bezerrão (Gama)
10.000 – Augustinho Lima (Sobradinho) Total de lugares: 130.098 Média por estádio: 32.524 Um estádio a cada 712 mil pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²
7º) Belém (3) – 2,38 milhões de habitantes e 3,56 mil km²
45.007 – Mangueirão (Belém)
16.200 – Curuzu (Belém)
12.000 – Baenão (Belém) Total de lugares: 73.207 Média por estádio: 24.402 Um estádio a cada 793 mil pessoas
Um estádio a cada 1,18 mil km²
7º) Belo Horizonte (3) – 5,76 milhões de habitantes e 9,46 mil km²
61.846 – Mineirão (Belo Horizonte)
23.018 – Independência (Belo Horizonte)
22.000 – Arena do Jacaré (Sete Lagoas) Total de lugares: 106.864 Média por estádio: 35.621 Um estádio a cada 1,92 milhão de pessoas
Um estádio a cada 3,15 mil km²
7º) Fortaleza (3) – 3,81 milhões de habitantes e 6,96 mil km²
63.903 – Castelão (Fortaleza)
20.262 – Presidente Vargas (Fortaleza)
10.500 – Domingão (Horizonte) Total de lugares: 94.665 Média por estádio: 31.555 Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 2,32 mil km²
7º) Natal (3) – 1,50 milhão de habitantes e 3,25 mil km²
32.050 – Arena das Dunas (Natal)
15.082 – Frasqueirão (Natal)
10.068 – Barretão (Ceará-Mirim) Total de lugares: 57.200 Média por estádio: 19.066 Um estádio a cada 500 mil pessoas
Um estádio a cada 1,08 mil km²
7º) Salvador (3) – 3,91 milhões de habitantes e 4,37 mil km²
50.025 – Fonte Nova (Salvador
35.000 – Barradão (Salvador)
32.157 – Pituaçu (Salvador) Total de lugares: 117.182 Média por estádio: 39.060 Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²