Sócios na vitória e na derrota

O Benfica entrou no Guinness Book (livros dos recordes), em 2006, como o clube de futebol com o maior número de sócios do mundo. Na ocasião, o time português alcançou a expressiva marca de 160.392 sócios em dia. O objetivo do clube de Lisboa é atingir a marca de 300 mil sócios até o final de 2009. 😯

Abaixo, a  última pesquisa internacional divulgada (e realizada) pelo jornal francês L’Equipe, em fevereiro deste ano.

Campanha do Benfica para cadastrar mais sóciosRanking mundial de sócios (fevereiro/2008)
1º) Benfica (POR) – 170.645
2º) Barcelona (ESP) – 157.122
3º) Manchester United (ING) – 151.079
3º) Bayern de Munique (ALE) – 146.592
5º) Porto (POR) – 115.411
6º) Sporting (POR) – 93.702
7º) Real Madrid (ESP) – 92.793
8º) River Plate (ARG) – 82.155
9º) Schalke 04 (ALE) – 72.465
10º) Juventus (ITA) – 68.270

Em fevereiro, o Internacional, de Porto Alegre, aparecia justamente em 11º lugar. Porém, o clube gaúcho atingiu o número de 78.665 em julho, entrando no top 10.

O Colorado planeja chegar a 100 mil sócios até o dia 4 de abril de 2009, na data que irá marcar o centenário do Inter (abaixo, o cartaz da campanha). Apenas com a receita dos sócio-torcedores, o Inter arrecadou R$ 20,1 milhões em 2007. Uma fonte de renda fantástica.

Campaha de sócios do InterBrasil (fonte: revista Placar, julho/2008)
1º) Internacional – 78.665
2º) Grêmio – 41.600
3º) São Paulo – 32.000
4º) Atlético-PR – 15.000
5º) Atlético-MG – 14.000

Enquanto isso, em Pernambuco
Sport – 9.000
Náutico – 5.000
Santa Cruz – 3.500

Será que é mesmo necessário dizer a quantidade de dinheiro que os clubes do Recife vem deixando de ganhar nesse quesito? O Náutico até criou a categoria sócio-torcedor (a mais eficiente, nos últimos tempos), mas a ação não decolou em Rosa e Silva.

A diretoria do Sport – cujos sócios têm direito de usufruir as dependências do clube – prometeu uma campanha para chegar a 50 mil sócios em dia (semelhante à do Inter, na qual o pagamento é através do débito automático). Nada foi feito ainda.

Já a diretoria coral pelo menos está se mexendo na pindaíba. O time fez a velha campanha da anistia das mensalidades atrasadas (bastando pagar apenas um mês), e o quadro de sócios pulou de 800 fiéis para 3,5 mil em três semanas. Deverá ser lançado, em dezembro, uma nova campanha. “Ainda estamos estudando o novo modelo, mas a mensalidade irá variar entre R$ 15 e R$ 30”, adianta o vice de Comunicação do clube, Antônio Júnior.

Em 1999, durante a gestão de Jonas Alvarenga, o Tricolor chegou a ter 27 mil torcedores em dia na categoria sócio-cooperador-fiel. A mensalidade era de apenas R$ 5,00 (R$ 135 mil de arrecadação mensal). Atualmente, o Náutico cobra R$ 50 nesta categoria. As diretorias locais não deveriam duvidar do amor de suas torcidas…

“Dale, Dale, D’Alessandro!”

D'Alessandro comemora vitória diante do Boca

O título deste post foi uma referência ao grito dos colorados em plena Bombonera para o meia argentino Andrés D’Alessandro, revelado pelo River Plate, mas que comandou a vitória por 2 x 1 do Internacional contra o Boca Juniors, na noite desta quinta. Vitória que garantiu o Inter na semifinal da Copa Sul-Americana. O time gaúcho quebrou uma série invicta de 29 jogos do time Xeneize em seu estádio em partidas de competições da Conmebol.

E assim, o Inter será o único representante do país na semifinal da Sul-Americana – jamais vencida por um clube brasileiro. O time campeão mundial em 2006 enfrentará o Chivas Guadalajara, do México, que despachou o River Plate (o rival do Boca está em absoluta crise, tanto que ocupa a lanterna do Apertura).

O Internacional, apesar de não ter engrenado no Brasileirão, conta com um grande time. Os gringos Guiñazu e D’Alessandro jogam muito. E os brasileiros Alex e Nilmar não deixam por menos. Alguns setores, por outro lado, destoam. Talvez por isso o time oscile tanto em uma competição mais longa como a Série A.

Chivas x Internacional – 12 de novembro
Internacional x Chivas – 19 de novembro

Na outra chave da Sul-Americana, Argentinos Juniors e Estudiantes de La Plata disputarão uma inédita vaga na decisão. Por sinal, a vaga sera inédita para qualquer um dos 4 clubes. E para quem pensa que os dois argentinos são “medianos”, vamos aos títulos da dupla:

Estudiantes – 1 Mundial (68), 3 Libertadores (68, 69 e 70) e 5 Argentinos (13, 67, 82, 83 e 06-Clausura)

Argentinos Juniors – 1 Libertadores (85) e 2 Argentinos (84 e 85) 😎

O ponto mais importante de outubro

Inter  1 x 1 Náutico, no Beira-RioNão importava, naquele momento, se o Náutico estava entrando na zona de rebaixamento após 8 rodadas. Aquele ponto, conquistado com um suado 0 x 0 em Porto Alegre, reanimaria o grupo timbu, que no sábado voltará aos Aflitos, contra o Vitória.

O relógio já marcava 39 minutos do 2º tempo, com o Internacional pressionando muito. O time gaúcho já tinha acertado 2 bolas no travessão.

O locutor da TV chegou a comentar: “É um ataque por minuto do Inter”.

E o gol colorado acabou saindo… Walter dominou a bola pelo lado esquerdo e cruzou para Ângelo acertar de primeira e marcar o seu primeiro gol pelo Inter.

Assim, pela 6ª vez neste Brasileirão o time perderia pontos importantes depois de sofrer um gol após os 40 minutos da etapa final. Sempre assim? Sempre traumático?

Não na noite desta quarta-feira, na qual os jogadores do Timbu mostraram uma raça digna de um time que não deixará de lutar até a última rodada.

Último lance do jogo, 48 minutos. Até o goleiro Eduardo – que fez um partidaço – foi para a área, para a cobrança de escanteio. Bola na área… Para quem?

Alvirrubro arranca empate na raça em Porto AlegrePara Eduardo, que desviou para o centro da área. A bola sobrou para o zagueiro Vágner, que bateu todo torto. Mas a sorte estava do lado de cá – finalmente -, pois o chute desviou na zaga colorada e entrou: 1 x 1 (3º empate seguido).

Um ponto com a mesma importância daquele 0 x 0 (claro), mas com uma sensação muito melhor. A sensação de que “é possível”.

Após o resultado, o lateral-direito Ruy convocou a torcida, mas com ressalva.

“Espero que a galera vá no sábado para fazer o caldeirão ferver. Se não for para isso, não vá”.

Apoiado, Ruy.

Fotos: site oficial do Internacional

5 perguntas aos alvirrubros

Guiñazu, craque do Inter1) Adianta dizer que será uma missão difícil para o Náutico?

Ainda mais sem o artilheiro Felipe e o carrapato Hamilton.

2) Será proveitoso afirmar que o Internacional jogará desfalcado dos seus dois melhores atletas (Alex e Nilmar)?

Mas jogam Guiñazu (foto), D’Alessandro, Daniel Carvalho…

3) Deixará a torcida alvirrubra mais confiante se for dito que o Colorado está poupando forças para o complicado jogo de volta contra o Boca Juniors, na La Bombonera (Copa Sul-Americana)?

Conversa fiada… O jogo contra os argentinos será apenas no dia 6 de novembro.

4) E se o post informar que o Inter vem tratando a partida como essencial para voltar à briga por uma vaga na Libertadores, prioridade no seu centenário (em 2009)?

O Timbu vem fazendo o mesmo, mas para não cair.

5) Ajudará afirmar que o clube gaúcho é o 4º melhor mandante da Série A (11 vitórias, 3 empates e só 1 derrota)?

O Alvirrubro, porém, é apenas o 16º visitante em aproveitamento (2 vitórias, 3 empates e 10 derrotas).

Saberemos as respostas à partir das 19h30, direto do Beira-Rio, em Porto Alegre.

Internacional x Náutico

Argentina 9 x 6 Brasil

Verón marca o segundo gol na vitória do Estudiantes sobre o Fogão, em La PlataA verdadeiro mata-mata começou na terça-feira, quando o Botafogo foi derrotado por 2 x 0 pelo Estudiantes (tricampeão da Libertadores, 68/69/70), na abertura das quartas-de-final da Copa Sul-Americana

O time de La Plata venceu com gols de Boseli e Verón (golaço, na foto ao lado). Nesta quarta, mais dois times brasileiros irão encarar clubes argentinos na competição. Às 21h05, o Palmeiras, com um time misto, enfrentará o Argentinos Júniors (campeão da Libertadores de 1985) no Palesta Itália.

No mesmo horário, no Beira-Rio, o Internacional receberá o Boca Juniors (que dispensa apresentação). O misto, nesse caso, será o Boca, que sequer inscreveu as estrelas Palermo e Palácio na copa. Riquelme também está em Porto Alegre. De fato, encarar clubes argentinos sempre foi uma missão complicada para os brasileiros nesta competição (em qualquer uma, para falar a verdade).

Inter não sai do 0 x 0 com o Boca Juniors no Beira-Rio, em 2004. O Colorado havia perdido o primeiro jogo por 4 x 2A Copa Sul-Americana foi realizada pela primeira vez em 2002, mas o Brasil só começou a participar na edição seguinte. Desde então, já foram realizados 15 confrontos Brasil x Argentina, com 9 triunfos “deles” e 6 do nosso país. Nos 31 jogos disputados (já contando com o revés do Fogão em 2008), foram 10 vitórias, 9 empates e 12 derrotas.

O Inter, por exemplo, tentará contra o Boca melhorar um pouco o seu desempenho contra o maior clube de Buenos Aires. O Boca já eliminou o Colorado 2 vezes, em 2004 (foto ao lado, no Beira-Rio) e 2005, com direito a duas goleadas na Bombonera, 4 x 2 e 4 x 1, respectivamente.

No primeiro confronto, em 2004, o Inter, treinado por Muricy Ramalho, curtia a sua volta às disputas continentais. Tanto que no jogo de ida, na Bombonera, mais de 4 mil colorados foram ao estádio (foto abaixo). Segundo o jornal Olé, aquela foi a maior presença de uma torcida brasileira em Buenos Aires em todos os tempos.

Mais de 4 mil torcedores do Inter foram até a Bombonera em 2004 (anel superior), mas voltaram para Porto Alegre com uma derrota por 4 x 2Brasil x Argentina na Copa Sul-Americana

2003 – São Paulo x River Plate – eliminado
2004 – Inter x Boca Juniors – eliminado
2005 – Corinthians x River Plate – classificado
2005 – Cruzeiro x Vélez Sarsfield – eliminado
2005 – Fluminense x Banfield – classificado
2005 – Inter x Rosário Central – classificado
2005 – Inter x Boca Juniors – eliminado
2006 – Corinthians x Lanús – eliminado
2006 – Santos x San Lorenzo – eliminado
2006 – Atlético-PR x River Plate – classificado
2006 – Fluminense x Gimnasia y Esgrima – eliminado
2007 – Vasco x Lanús – classificado
2007 – São Paulo x Boca Juniors – classificado
2007 – Goiás x Arsenal – eliminado
2007 – Botafogo x River Plate – eliminado

Fotos: Olé e site oficial do Inter

Reescrevendo a história

O poderoso Manchester United virou o jogo sobre o Bayern aos 47 do segundo tempo. Título inesquecível dos Red DevilsO futebol, como se sabe, é um jogo de 90 minutos. Que por muitas vezes é decidido apenas nos descontos desse tempo. Na maioria dos esportes, o cronômetro é parado quando a bola sai, quando é falta, quando se faz uma substituição… No futebol, não.

O acréscimo fica na subjetividade do árbitro, que pode contar mais 30 segundos por cada substiuição (por exemplo). No entanto, com uma partida pegando fogo, ele pode acabar antes do previsto também.

Depois desse breve prólogo, vamos ao assunto do post, de fato. Como teriam acabado algumas partidas (e campeonatos), caso não existisse a possibilidade de gol nos descontos? Veja abaixo alguns episódios (nos links, você pode ver os vídeos das partidas). Você lembra de outros jogos históricos com esse tema? Comente!

Assis chega na cara do gol e manda para as redes, dando o título ao Fluzão, no Fla-Flu que decidiu o Carioca de 19831975 – No Recife, o Santa Cruz seria o maior beneficiado com essa “regra”. O Tricolor encantou o Brasil em 75, quando se tornou o primeiro nordestino a disputar a semifinal da Série A. Em jogo único, no Arruda, em 7 de dezembro, o Santinha empatava com o Cruzeiro por 2 x 2 até os 45 do 2º tempo, e estava com a vaga. Foi quando Palhinha marcou o gol dos mineiros, em um lance contestado pelos corais.

Os desdobramentos daquele jogo, caso tivesse sido empate, teriam sido enormes. É claro que não teria ocorrido a final entre Inter e Cruzeiro. Por sinal, uma das decisões mais famosas do Brasileirão, com o “gol iluminado” marcado pelo colorado Figueroa. Além disso, o Cruzeiro aproveitou bem a vaga na Libertadores, tanto que foi o campeão em 1976! Sem dúvida, aquele último minuto em 75 foi a pedra fundamental de tudo isso.

1999 – E o que dizer então da final da Liga dos Campeões da Uefa de 1999? Em uma partida incrível, o Manchester United venceu o Bayern de Munique por 2 x 1. O time inglês perdia por 1 x 0 até os 46 minutos da etapa final, mas ganhou ainda no tempo regulamentar. Como?! Dois gols seguidos, aos 46 (Sheringham) e 47 (Solskjaer). Um ano que valeu por 2 minutos.

Capa do Olé de 26 de julho de 2004: O agora colorado D'Alessandro chora a derrota nos instantes finais na final da Copa América. Choro proporcional à nossa alegria1983 – O Fla-Flu é considerado um dos mais tradicionais clássicos do Brasil. Que teria nascido “40 minutos antes do nada”, segundo Nelson Rodrigues. Pois bem. Em 1983, o Fluminense foi campeão carioca “90 minutos depois de tudo”. O gol de Assis saiu no finzinho, quando o atacante tocou na saída do goleiro, levando ao delírio a torcida pó-de-arroz. Foi a arrancada do Tricolor para o tricampeonato (83/84/85).

2004 – Finalizando, o fato mais recente. Tevez já brincava com a bola… A vitória era dos hermanos, por 2 x 1. Aí, Adriano recebeu na área, virou e marcou um gol sensacional, empatando a decisão da Copa América de 2004. Aos 48 minutos do 2º tempo. Nos pênaltis, festa brasileira! Na capa do jornal Olé sobre a decisão dá para perceber um pouco a dor daquela derrota. Para eles.

Post sugerido por Fred Figueiroa, com a colaboração de Gustavo Meirelles

Primeira estrela dourada

Sport campeão brasileiro de 1987Em pouco mais de um ano, dois dirigentes do Sport já precisaram rebater a acusação de que eles teriam assinado um documento concordando com a divisão do título brasileiro de 1987 com o Flamengo. Com o caso transitado em julgado em favor do Sport, esse fato causa surpresa.

Em 2007, Kléber Leite, ex-presidente do Fla, afirmou que Wanderson Lacerda, então diretor de futebol leonino em 1997, teria dividido o título nacional em troca da entrada do Sport no Clube dos 13. A ata com a tal assinatura nunca foi apresentada pelo flamenguista.

Nesta sexta-feira, surgiu uma notícia semelhante, mas dessa vez a fonte foi o jornal Extra, do Rio. Segundo o blog do jornal, Luciano Bivar, presidente em 1997, também teria assinado um documento com o mesmo teor. Segundo o blog, o título estaria caminhando para uma divisão. Assim como Wanderson, Milton Bivar (atual mandatário) repudiou a informação, com direito a nota oficial no site do clube. Uma confusão sem fim, já com 21 anos de discussão.

O Sport, porém, está muito bem respaldado pela decisão judicial do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF/5ª). Você pode conferir a íntegra da sentença clicando AQUI.

Além disso, a CBF reconhece apenas o Sport como legítimo campeão brasileiro de 1987, tanto que o clube pernambucano disputou a Taça Libertadores da América de 1988. De qualquer forma, já que levantaram a poeira de novo, vou aproveitar para postar alguns dados da campanha que deu a 1ª estrela dourada ao Rubro-negro do Recife. Confira abaixo.

Primeira fase do Módulo Amarelo (Taça Roberto Gomes Pedrosa)
16/09/87 – Sport 1 x 1 Atlético-PR (3.289 torcedores)
Neco e Ricardo Rocha brigam pela bola no duelo final, na Ilha do Retiro20/09/87 – Sport 2 x 0 Guarani (3.323)
23/09/87 – Sport 3 x 0 Criciúma (3.199)
27/09/87 – Joinville 0 x 1 Sport
30/09/87 – Portuguesa 1 x 1 Sport
04/10/87 – Atlético-GO 0 x 0 Sport
07/10/87 – Rio Branco 0 x 1 Sport
11/10/87 – Sport 4 x 0 Inter/SP (6.446)
25/10/87 – Sport 2 x 1 Ceará (7.773)
28/10/87 – Bangu 2 x 0 Sport
01/11/87 – Náutico 0 x 1 Sport
08/11/87 – Sport 0 x 0 Vitória (9.160)
11/11/87 – CSA 0 x 1 Sport
15/11/87 – Sport 2 x 1 Treze (9.699)

Estevam levanta o troféu que é o maior orgulho da massa leoninaSemifinal do Módulo Amarelo
29/11/87 – Bangu 3 x 2 Sport
03/12/87 – Sport 3 x 1 Bangu (24.472)

Final do Módulo Amarelo
06/12/87 – Guarani 2 x 0 Sport
13/12/87 – Sport 3 x 0 Guarani (16.674) *

* Nos pênaltis, empate por 11 x 11. Os dois times, em comum acordo, encerraram as cobranças e dividiram o título do Módulo Amarelo. A CBF, porém, deu o título Sport.

Quadrangular final do Brasileirão de 1987
24/01/88 – Sport W. x O. Internacional *
27/01/88 – Sport W. x O. Flamengo *
30/01/88 – Guarani 1 x 1 Sport
07/02/88 – Sport 1 x 0 Guarani (26.282)

* Flamengo e Inter se recusaram a disputar a fase final da competição – cruzamento dos módulos Amarelo e Verde – e perderam po WO.

Sport tornava-se o primeiro clube do Nordeste campeão brasileiro de futebolSport 1 x 0 Guarani

Data:
07/02/1988; Local: Ilha do Retiro; Árbitro: Luís Carlos Félix (RJ); Público: 26.282 espectadores; Gol: Marco Antônio, aos 19 minutos do 2º tempo; Cartão vermelho: Evair (G); Cartões Amarelos: Paulo Isidoro, Catatau e Ricardo Rocha (G).
Sport: Flávio; Betão, Estevam, Marco Antônio e Zé Carlos Macaé; Rogério, Ribamar (Augusto) e Zico; Robertinho, Nando e Neco. Técnico: Jair Picerni.
Guarani: Sérgio Néri; Gil Baiano, Luciano, Ricardo Rocha e Albéris; Paulo Isidoro, Nei (Carlinhos) e Marco Antônio Boiadeiro; Catatau (Mário), Evair e João Paulo. Técnico: Carbone.

Classificação oficial: 1º Sport; 2º Guarani; 3º Flamengo; 4º Internacional.

Capa do Diario em 8 de fevereiro de 1988Campanha do título de 1987

20 jogos

29 pontos

72,5% de aproveitamento

12 vitórias

5 empates

3 derrotas

29 gols pró

12 gols contra

Artilheiros do Sport
8 gols – Nando
4 gols – Augusto, Betão e Zico
3 gols – Robertinho
2 gols – Zé Carlos Macaé e Neco
1 gol – Ribamar e Marco Antônio

Público do Leão como mandante (10 jogos)
Total – 110.317 pagantes
Média – 11.031 pagantes

Sorte de quem viu

D'Alessandro, em uma atuação sensacional em um Gre-Nal ainda mais digno de elogio

O Grêmio passou 13 rodadas seguidas na liderança do Campeonato Brasileiro. Atuava com pinta de campeão. No entanto, um segundo turno desastroso colocou em xeque o destino gremista, que perdeu o 1º lugar. E como perdeu… O time foi massacrado neste domingo por 4 x 1 logo pelo maior rival, o Internacional.

Eu tive a sorte de ver, pela TV, os 90 minutos de um jogaço de bola. Técnico, aguerrido, emocionante. Um legítimo GreNal.

O Inter, comandado pelo meia argentino D’Alessandro (que jogou demais), venceu no Beira-Rio, incendiado por 42 mil torcedores, sendo a imensa maioria vermelha. Metade do Sul chora a derrota. O revés. A frustração.

A outra metade comemora como nunca. Aliás… Como em 1997, quando o Colorado goleou por 5 x 2, em pleno Olímpico Monumental. Uma goleada que era comentada no Sul há 11 anos. Era, pois a de hoje tomou esse lugar na boca do povo. Do povão.

Foto: site oficial do Internacional

A booomba!

Dando seqüência a uma quinta-feira incomum no blog, vai aqui um vídeo relembrando a grande vitória do Sport sobre o Inter (3 x 1), nas quartas-de-final da Copa do Brasil deste ano. Nele, você poderá assistir aos gols daquela partida com uma narração bem diferente. Em espanhol (ou algo parecido com isso). Uma locução que fez parte da vida de muitos gamemaníacos nos anos 90, durante a febre com o jogo International Superstar Soccer, do Super Nintendo.

Foram muitas tardes jogando esse game…

Obs. O Leão enfrenterá o Inter novamente neste domingo, na Ilha. A chance de o Colorado jogar sem as estrelas Nilmar e Alex são enormes (eles estariam sendo negociados). Nenhum rubro-negro irá reclamar se isso acontecer.

E tome taça… Agora é a Recopa

RecopaUma semana recheada para a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Ontem começou a disputa da Copa Sul-Americana para os clubes brasileiros. Nesta quarta será a vez da disputa da Recopa, reservada neste ano apenas para dois clubes argentinos. Campeão da Libertadores de 2007, o Boca Juniors enfrentará o Arsenal de Sarandí, atual detentor do título da Copa Sul-Americana. O primeiro jogo acontecerá às 19h30, no estádio do Racing, o José Domingo Perón (ou “Cilindro”), em Avellaneda. O jogo de volta será no estádio La Bombonera, no próximo dia 27.

Texto de apresentação do jogo no periódico argentino Olé! = http://www.ole.clarin.com/notas/2008/08/13/futbollocal/01736518.html

De onde vem o apelido Cilindro para o estádio do Racing? Veja o motivo AQUI.

Para quem quiser ouvir a transmissão da partida (em espanhol, é claro): http://www.radiomitre.com.ar/Index.asp

Campeões da Recopa

1989 – Nacional (Uruguai)
Vice – Racing (Argentina)

1990 – Boca Juniors (Argentina)
Vice – Atlético Nacional (Colômbia)

1991 – Olímpia (Paraguai)

Surreal.
O clube paraguaio ganhou a taça automaticamente porque venceu a Libertadores e a Supercopa (anterior à Sul-Americana e disputada até 1997). O São Paulo fez o mesmo em 1993, mas para não entregar o troféu de maneira tão bizarra novamente, a Conmebol agendou uma disputa contra o Botafogo, campeão da extinta Copa Conmebol. Resumindo: em 1991 não houve vice-campeão. Provavelmente o menor campeonato de futebol da história.

1992 – Colo Colo (Chile)
Vice –Cruzeiro

1993
São Paulo
Vice – Cruzeiro

1994São Paulo
Vice – Botafogo

1995 – Independiente (Argentina)
Vice – Vélez Sarsfield (Argentina)

1996Grêmio
Vice – Independiente (Argentina)

1997 – Vélez Sarsfield (Argentina)
Vice -River Plate (Argentina)

1998Cruzeiro
Vice – River Plate (Argentina)

2003 – Olimpia (Paraguai)
Vice – San Lorenzo (Argentina)

2004 – Cienciano (Peru)
Vice – Boca Juniors (Argentina)

2005 – Boca Juniors (Argentina)
Vice – Once Caldas (Colômbia)

2006 – Boca Juniors (Argentina)
Vice – São Paulo

2007Internacional
Vice – Pachuca (México)