Vitória em Teresina recoloca o Náutico na briga na Copa do Nordeste

Copa do Nordeste 2015, 3ª rodada: Piauí x Náutico. Foto: MAURICIO POKEMON/FUTURA PRESS

Uma vitória importantíssima do Náutico no estádio Albertão, em Teresina. O time pernambucano estava na berlinda no grupo C e somente um resulto positivo mudaria a situação na virada do turno na Copa do Nordeste.

Aproveitando bem as poucas chances, o Timbu venceu o Piauí por 2 x 0 e chegou aos quatro pontos em três jogos. Na rodada anterior, também fora de casa, o time de Moacir Júnior abriu o placar contra o Moto Club e sofreu a virada, sem reagir. A cobrança no vestiário pela regularidade foi notória.

Contra os piauienses, a noite timbu só teve um certo nervosismo nos 20 primeiros minutos da segunda etapa. Àquela altura, Patrick Vieira já havia aberto o placar e tinha mandado duas bolas na trave, sempre de fora da área. Contudo, o Alvirrubro foi perdendo o controle ao não avançar a marcação.

No meio-campo, o adversário passou a criar as melhores chances. Foram três oportunidades claríssimas, duas evitadas por Júlio César e outra pela falta de tato do atacante. Aliás, o desempenho ofensivo condiz com a campanha geral. O Piauí não marcou um gol sequer no torneio.

Com o jogo amarrado, o desafogo veio no rebote de Jefferson Renan. Josimar, livre, perdeu a chance, mas o garoto foi oportunista. O tento aos 26 minutos matou qualquer chance de reação do Piauí, apesar dos gritos do técnico.

A vitória tranquilizou o ambiente. E isso se estende até o Estadual…

Copa do Nordeste 2015, 3ª rodada: Piauí x Náutico. Foto: MAURICIO POKEMON/FUTURA PRESS

Outro empate entre Náutico e Salgueiro, mas com uma dose de emoção maior

Copa do Nordeste 2015, 1ª rodada: Náutico x Salgueiro. Foto: Marlon Costa/FPF

Novo confronto entre Náutico e Salgueiro na Arena Pernambuco. Mais uma vez, empate. Estreando na Copa do Nordeste, pelo grupo C, os pernambucanos ficaram no 2 x 2. Com o novo formato do regional, avançando de forma direta somente o primeiro lugar de cada chave, o resultado obriga a uma recuperação rápida. Ao Carcará, o ponto fora de casa naturalmente foi mais proveitoso.

Com o estádio vazio – novamente atrapalhado pela paralisação do metrô -, o Náutico fez um péssimo primeiro tempo. Viu o Salgueiro perder um pênalti, cometido infantilmente por João Ananias e desperdiçado de forma constrangedora por Lúcio, chegar outras vezes com muito perigo e, finalmente, abrir o placar com Berger, após falha de Júlio César.

As vaias dos 1.882 espectadores eram justas. Cobrando mais empenho dos laterais alvirrubro, Moacir Júnior precisava de eficência no setor para a bola chegar no miolo de zaga. Quase não chegava, ou então só mascada.

E em duas bolas cruzadas, da direita e da esquerda, o Náutico conseguiu virar o placar, com Josimar, desencantando em sua 5ª apresentação, e Gastón, um tanto nervoso até então, mais preocupado em bater boca.

Mesmo em desvantagem, o Carcará continuava agredindo, usando a velocidade diante de uma zaga timbu pregada. Num lançamento bem desviado pelo ataque, a bola sobrou para Anderson Lessa. O ex-alvirrubro já tinha ido bem no domingo. Nesta quinta, finalmente deixou o seu. Por cobertura.

E com o apito final, tanto no Estadual quanto no Nordestão, a presão para Timbu e Carcará ficou para a segunda rodada…

Copa do Nordeste 2015, 1ª rodada: Náutico x Salgueiro. Foto: Marlon Costa/FPF

Um jogo bom, um jogo ruim e um cheque de R$ 80 mil para o Timbu

Supercopa do Maranhão 2015, final: Sampaio Corrêa 1x0 Náutico. Crédito: Gilson Teixeira /OIMP/OIMP/D.A P

A conquista da Supercopa do Maranhão não veio, mas o Náutico realizou um bom teste de pré-temporada em São Luís. Após a estreia com um futebol competitivo, vencendo o Vitória, o time comandado por Moacir Júnior perdeu para o time da casa, o Sampaio Corrêa. O placar magro na final, 1 x 0, deixou um gostinho de frustração, com a taça tão próxima.

O rendimento na segunda apresentação no Maranhão não foi boa, com o time dominado no primeiro tempo. Outra vez, Júlio César foi o destaque. Na segunda etapa, o Timbu se lançou ao ataque, muitos passes. Ainda assim, criou algumas chances, mas pecou demais nas finalizações.

Pior. Os pernambucanos ainda tiveram um gol anulado de forma polêmica, através de Renato, aos 27 minutos. Ficou a reclamação e o nítido nervosismo.

De toda forma, mesmo vice-campeão do torneio amistoso, o Timbu volta ao Recife com uma premiação de R$ 80 mil pela campanha. Mais do que isso. Retorna consciente de que o grupo atual somado às peças que ainda irão estrear pode resultar numa equipe competitiva. Que aprenda com os erros.

E o objetivo, claro, é o Pernambucano. A taça que realmente importa nos Aflitos.

Supercopa do Maranhão 2015, final: Sampaio Corrêa 1x0 Náutico. Crédito: Gilson Teixeira /OIMP/OIMP/D.A P

Apagado no primeiro tempo e brigador no segundo, Timbu empata no Maranhão

Série B 2014, 30ª rodada: Sampaio Corrêa 1x1 Náutico. Foto: Site Oficial do Sampaio Corrêa/Assessoria

Com a derrota do Avaí na terça-feira, uma vitória no sábado deixaria o Náutico a cinco pontos do G4. Era mais uma grande chance batendo na porta. Claro, não seria fácil vencer o Sampaio Corrêa no Maranhão. Portanto, seria preciso uma dedicação absoluta nos 90 minutos. Infelizmente, faltou atitude na primeira metade. Não há como pensar diferente.

O time pernambucano ficou preso na marcação adversária até com certa facilidade. Nos primeiros minutos, faltou buscar mais tabelas, impor um ritmo mais rápido. Para piorar o cenário, o Náutico foi vazado rapidamente. Aos 12 minutos, liberdade no escanteio para Mimica, que aproveitou o desvio para mandar de cabeça para as redes.

Relembrando o contexto do jogo, somente a vitória importava para uma chance mais clara de acesso. A pressão pelo resultado parece mesmo ter feito a diferença, sem qualquer reação.

No intervalo, Dado Cavalcanti cobrou mais organização tática de sua equipe. Mais gana em um campeonato tão complicado. Enquanto isso, do outro lado, nada de treinador. O ex-alvirrubro Lisca cumpria suspensão e assistia a tudo, nervoso como sempre, num camarote.

E de fato, o segundo tempo pareceu até outro jogo. Um Alvirrubro mais aceso, mais brigador. O mínimo que a torcida esperava. Com Júlio César se garantindo embaixo da trave, o empate em 1 x 1 veio com o volante Paulinho, marcando pela quarta vez nesta Série B. O maior volume na etapa final só não foi realmente premiado por causa do pênalti não assinado em Cañete, no finzinho. O lance deixou os alvirrubros na bronca. Uma pena que esse esforço todo não tenha começado logo às 16h10…

O revés timbu em São Januário era até esperado, mas a vitória esteve pertinho

Série B 2014, 24ª rodada: Vasco 2x1 Náutico. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Os números do primeiro tempo eram cruéis com o Náutico, bem abaixo em finalizações (6 x 15) e posse de bola (40% x 60%). Porém, o time pernambucano vinha conseguindo controlar o seu objetivo de parar o Vasco no Rio de Janeiro.

O empate sem gols – com Júlio César muito bem – era satisfatório para Dado Cavalcanti e até mesmo para torcida timbu, presente em São Januário. No segundo tempo o jogo ficou ainda melhor, com o pênalti bem cobrado por Sassá – em ótima fase no time, com quatro gols seguidos.

Até houve a chance de matar o jogo neste sábado, que “eliminaria” a derrota sofrida na terça na Arena Pernambuco diante do Joinville, outro integrante do G4. A quinze minutos do fim, a brusca mudança no direcionamento do Náutico no campeonato. Dois gols vascaínos, aos 32 e aos 42, 2 x 1.

O segundo, de Kléber Gladiador, deixou o Alvirrubro a nove pontos da zona de classificação à elite, aquela que há poucos dias estava quase batendo na porta. No entanto, é preciso ser justo.

Um revés diante do Vasco, fora de casa, estava dentro do previsto. Tanto que o próprio Dado estipulou três pontos nesse giro de duas partidas como visitante. A chance é contra a Lusa, em péssima fase. Mais chutes, mais posse de bola, mais futebol.

Série B 2014, 24ª rodada: Vasco 2x1 Náutico. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Bastidores da volta por cima de Júlio César, com um técnico especial

Da atuação desastrosa nas quartas de final da Copa de 2010 à superação na disputa de pênaltis nas oitavas de 2014, Júlio César viu a sua carreira ir do auge, apontado como o melhor goleiro do mundo, ao obscuro futebol canadense…

Uma das patrocinadoras do camisa 12 da Seleção produziu um vídeo contando como foi a volta por cima, com a ajuda de um técnico especial…

Será que o vídeo seria uma produção após a campanha brasileira de 2014? Acabou sendo lançado em 30 de junho, antes da decisão.

Copeiro, Felipão já estimula os pênaltis, com Júlio César, Victor e Jefferson

Júlio César, Victor e Jefferson, os goleiros das Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014. Foto: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM

Teresópolis – O Brasil sequer estreou na Copa do Mundo, então falar de uma disputa de pênaltis a partir das oitavas de final talvez seja bastante cedo. Ou não. Copeiro em sua essência futebolística, o técnico Felipão vai estimulando ao fim de cada coletivo na Granja Comary uma série de cobranças de pênalti.

Há duas formas de observar esse treinamento. Ou no viés dos atacantes, que não vêm rendendo bem, ou dos goleiros, em excelente forma caso necessário o dramático desempate. Júlio César, Victor e Jefferson vêm defendendo várias cobranças nos treinos. Aqui, um registro do blog com o goleiro do Botafogo, com duas defesas em quatro cobranças.

Todos os cobradores, Neymar, Fred, Marcelo, David Luiz e Willian, são os já indicados por Felipão caso necessária uma situação do tipo. A ordem possivelmente seria esta.

Até hoje, a Seleção Brasileira já passou por três disputas assim, todas dramáticas. em 1986, quando Zico perdeu uma cobrança ainda no tempo normal, o país acabou eliminado pela França de Platini (3 x 4). Em uma das cobranças, a bola bateu nas costas do goleiro Carlos entrou. Era o início do fantasma dos Bleus.

Nas outras duas, apesar da elevada carga emocional imposta, os resultados foram festejados. Em 1994, na primeira final da história decidida nos tiros livres, com Baggio chutando por cima a última bola da Azzurra (3 x 2), e em 1998, numa semifinal antológica contra a Holanda (4 x 2), com Taffarel brilhando com duas defesas nos pênaltis – e já havia defendido o chute de Massaro quatro anos antes.

Na última disputa de pênaltis da Seleção, na Copa América de 2011, o país foi eliminado pelo Paraguai desperdiçando quatro cobranças. Portanto, é bom que os atacantes melhorem também…

Júlio César, Victor e Jefferson, os goleiros das Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014. Foto: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM

A base da Copa das Confederações reconvocada para o hexa no Mundial

Copa das Confederações 2013, final: Brasil 3x0 Espanha. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Paulinho, David Luiz, Júlio César, Fred e Thiago Silva; Neymar, Daniel Alves, Oscar, Marcelo, Hulk e Luiz Gustavo.

Eis os titulares da Seleção Brasileira posados para a foto em 30 de junho de 2013. Este time iniciou a belíssima vitória sobre a Espanha por 3 x 0, na final da Copa das Confederações, em um Maracanã repleto.

Um ano depois, devem ser formar a equipe principal do país na Copa do Mundo. Todos eles estão presentes na lista oficial divulgada por Luiz Felipe Scolari, com os 23 jogadores da Seleção convocados para o Mundial de 2014.

Que em 13 de julho, no mesmo Maracanã, a equipe seja mais uma vez eternizada. Até porque a final é a única opção da Seleção para atuar no famoso estádio…

Goleiros
Júlio César (Toronto), Victor (Atlético-MG) e Jefferson (Botafogo)
Como se sabe, Júlio César é um atleta de confiança de Felipão, apesar do duradouro ostracismo entre clubes. Os outros dois podem fazer sombra.

Laterais-direitos
Daniel Alves (Barcelona) e Maicon (Roma)
Quatro anos mais experientes, Daniel e Maicon irão reviver a disputa de 2010 pela titularidade. Nítida vantagem desta vez para o ala do Barça.

Laterais-esquerdos
Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG)
Apesar de talentoso, Marcelo passou bastante tempo preterido na Canrinha, na era Mano. Com Felipão, achou o seu lugar e vem se impondo no time.

Zagueiros
Thiago Silva (PSG), David Luiz (Chelsea), Dante (Bayern) e Henrique (Nápoli)
A dupla formada por Thiago e David está bem entrosada na Seleção. Bem tecnicamente, o setor é também o mais homogêneo da convocação.

Volantes
Ramires (Chelsea), Paulinho (Tottenham), Luiz Gustavo (Wolfsburg) e Hernanes (Internazionale)
Exceção feita a Luiz Gustavo, um “achado” de Felipão em 2013, os demais volantes contam com um perfil de versatilidade, necessário para variações de jogo.

Meias
Oscar (Chelsea), Fernandinho (Manchester City) e Willian (Chelsea)
Talvez, a posição com uma maior distorção entre o titular e o reserva. O time dependerá bastante de Oscar, já adaptado à veloz liga inglesa. Os concorrentes também são de lá, mas abaixo no talento.

Atacantes
Neymar (Barcelona), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Jô (Atlético-MG) e Bernard (Shakhtar)
A mesma linha de frente campeã em 2013. As camisas 10 e 9 seguem com Neymar e Fred. O centroavante segue como dúvida para uma sequência de jogos

O que você achou da convocação de Felipão? Comente.

O blog acertou 22 dos 23 nomes. A única surpresa foi Henrique (veja aqui).