Kieza em branco nos Aflitos, Náutico em branco nos Aflitos

Série A 2012: Náutico x Portuguesa. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Assim como ocorreu contra o Palmeiras, também nos Aflitos, o Náutico não jogou muito bem diante da Portuguesa. Para ser franco, jogou mal…

Neste domingo, o atacante Kieza, pilar ofensivo do time, foi pouco acionado.

O jogador até se deslocou pelos flancos, mas a bola, limpa, não apareceu.

O time armado por Alexandre Gallo não estava em suas melhores tardes, travado no meio-campo, tentando encontrar uma saída para a bem postada defesa de Geninho.

Assim, praticamente sem chances, o artilheiro passou em branco.

O time alvirrubro também…

No primeiro tempo, só uma chance. Na segunda etapa, com o time já pilhado, o foco parecia o árbitro, com inúmeras reclamações a cada apito.

Em um jogo sofrível, no qual a Lusa por pouco não marcou um gol na etapa complementar, quando Moisés desperdiçou uma chance incrível, o Timbu teve que se contentar com o empate em 0 x 0, nos Aflitos.

O rendimento do Náutico em seu reduto ainda é ótimo, com 75% dos pontos conquistados em 16 jogos. É um dos melhores da competição.

Contudo, o tropeço diante do time paulista, que briga contra o descenso, obrigará o Alvirrubro buscar, enfim, pontos longe do Recife…

Uma necessidade para que o bom rendimento em casa não fique comprometido, apesar da campanha pra lá de segura construída até o momento.

Série A 2012: Náutico x Portuguesa. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A eterna metamorfose alvirrubra no Brasileirão

Série A 2012: Coritiba 2x1 Náutico. Foto: Geraldo Bubniak/Fotoarena/Estadão

Os trinta jogos anteriores mostravam uma impressionante regularidade.

Em quase todos os jogos em casa, vitória. Em quase todas as partidas fora, derrota.

A diferença no aproveitamento do Náutico nesta Série A comprova a metamorfose que a equipe sofre dependendo do local. Dependendo do gramado.

Nos Aflitos, o Alvirrubro vem atuando de forma implacável. Os 35 pontos no Eládio de Barros Carvalho geraram um aproveitamento de 77%, o quarto melhor da competição.

Um desempenho mediano como visitante e a campanha seria histórica. Contudo, fora de Rosa e Silva o time somou apenas cinco pontos, na lanterninha deste quesito. O índice já era pífio, de 11%. Após mais um revés, caiu para 10%.

Na noite desta quarta-feira, em Curitiba, o escrete armado por Alexandre Gallo não demonstrou o mesmo espírito de outras jornadas na competição.

Os pernambucanos ainda buscavam uma postura mais compacta em campo quando, com apenas dois minutos, Alemão marcou um gol contra após a defesa de Felipe.

Depois disso, o time mal passou do meio-campo. Araújo mais uma vez não atuou bem. Kieza, isolado na frente, pouco foi acionado. Na verdade, o Coxa pressionou mais.

E o alviverde paranaense ampliou aos 37 minutos, com o artilheiro Deivid escorando um cruzamento livre, livre de marcação.

Na segunda etapa, Kim até entrou no lugar de Araújo. Deu mais mobilidade ofensiva. Aos 32, Kim lançou Kieza, que entrou na área sozinho, driblou o goleiro e… perdeu.

Até Kieza, desta vez. No entanto, o matador teve uma segunda chance, aos 43 minutos. O camisa 9 não vacilou e chegou a doze gols em catorze jogos.

Mas já era tarde para uma reação, Coritiba 2 x 1 Náutico.

Agora, como de praxe, é a vez de mostrar a força nos Aflitos…

Série A 2012: Coritiba 2x1 Náutico. Foto: Coritiba/divulgação

Timbu segue imparável nos Aflitos, apesar do freio de mão

Série A 2012: Náutico x Palmeiras. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press

Não foi a melhor apresentação do Náutico nos Aflitos.

Não atacou tanto e também não marcou com a mesma pressão já vista nesta competição. Acredite, isso não importa. No apito final, o script foi o mesmo.

Mais uma vitória alvirrubra em seu caldeirão, com um tento de Kieza, é claro. Onze gols em treze atuações do artilheiro com a camisa vermelha e branca.

O desempenho do centroavante enfim chama a atenção do estado.

Em grande fase jogando no Recife, o Timbu encarou um Alviverde completamente desfalcado, sem peças como o atacante Barcos e o meia Marcos Assunção.

Ao forte mandante, o inverso, com a volta de duas peças essenciais. O próprio Kieza e o volante Elicarlos, que dá equilíbrio ao meio-campo armado por Gallo.

O triunfo por 1 x 0 sobre o Palmeiras, na tarde deste domingo, aumentou o já alto rendimento do Náutico no estádio Eládio de Barros Carvalho nesta Série A.

São 11 vitórias, 2 empates e apenas 2 derrotas, com um aproveitamento de 77,7%.

Dos 40 pontos, 35 foram conquistados em casa, numa diferença quase inacreditável. Com a chance de rebaixamento irrisória, o clube já vislumbra um voo mais alto.

Os alvirrubros começam a consolidar a posição na antiga zona de classificação à Copa Sul-americana. De fato, essa zona não existe mais. De forma direta…

Terminando no máximo em 13º lugar, o Náutico só não disputará o torneio internacional se não (reforçando: “não”) chegar às oitavas de final da Copa do Brasil do ano que vem.

Em seu último ano, o velho estádio empurra o Náutico para os seus objetivos. Mesmo com o freio de mão puxado, como neste domingo, o Náutico faz sua torcida acreditar…

Série A 2012: Náutico x Palmeiras. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press

Nos Aflitos, pela 10ª vez, o ritmo é do Náutico

Série A 2012: Náutico 2x1 Corinthians. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Um rendimento irretocável em casa.

Contra o atual campeão da Taça Libertadores, o Náutico jogou a sua 14ª partida nos Aflitos na Série A desta temporada, mostrando mais uma vez a diferença no mando.

No ano passado, pela Segundona, o Timbu havia tido o melhor desempenho.

Na campanha do acesso, terminou invicto em Rosa e Silva. Agora, mesmo diante de equipes bem mais técnicas e competitivas, os alvirrubros alcançaram a 10ª vitória.

Resultado obtido jogando de igual para igual contra o Corinthians de Tite. Pressionando e sendo pressionando, num duelo franco.

Daqueles decididos no limite do campo, tomado por 19 mil torcedores.

Jogando sempre desta forma, o Náutico tem 10 vitórias, 2 empates e apenas 2 derrotas. O aproveitamento é de 76% nos Aflitos, em seu último ano de uso.

Esses números colocam o Alvirrubro como um dos mandantes mais fortes do torneio.

No triunfo por 2 x 1 na tarde deste sábado, Kieza abriu o placar aos trinta minutos, num jogo até então controlado no meio-campo.

Após longo lançamento, o atacante driblou Fábio Santos e chutou rasteiro. Novamente, o número 10 em ação. Foi o décimo tento do artilheiro em doze jogos.

Pode-se dizer que o pesado investimento em Kieza está pago desde já. Lembremos as cifras: R$ 600 mil de empréstimo, R$ 150 mil de luvas e R$ 100 mil de salários, que vêm sendo primordiais para manter o clube na elite.

No finzinho do primeiro tempo, rompendo a defesa pernambucano, o centroavante peruano Guerrero empatou. Jogo duro.

O equilíbrio continuaria no segundo tempo, sempre de igual para igual. Era o maior orçamento da competição contra um dos menores, é bom lembrar.

Aos 39 minutos da etapa final, numa jogada de Rogério, o corintiano Ralf desviou para a própria meta. Gol para deixar o Náutico em 9º lugar do Brasileirão.

Com 37 pontos, a dez rodadas do fim, a elite em 2013 parece favas contadas.

O objetivo agora é voltar a ficar entre os dez primeiros colocados depois de 28 anos.

A última grande campanha timbu na primeira divisão foi em 1984, com a sexta posição. Com o estádio dos Aflitos plenamente a favor, a meta começa a se tornar possível.

Série A 2012: Náutico 2x1 Corinthians. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Faixa, Vuaden, Kieza e três pontos para o Náutico

Série A 2012: Náutico 2x0 Atlético-GO. Foto: Helder Tavares/DP/D.A.Press

Leandro Pedro Vuaden bem que tentou ser o personagem principal da partida no estádio dos Aflitos, na noite deste sábado, ao exigir a retirada de uma faixa de protesto da torcida alvirrubra, exposta no meio da arquibancada, numa manifestação pacífica.

A mensagem “Não irão nos derrubar no apito” não agradou ao árbitro gaúcho. Ele só começou a partida depois da retirada da faixa, com a solicitação junto à Polícia Militar.

Foram 16 minutos sem o ponta-pé inicial. Vuaden foi autoritário ou agiu corretamente?

Quando a bola rolou, coube a Kieza se tornar o protagonista da partida, e em apenas 45 minutos, marcando os gols da vitória sobre o lanterna Atlético-GO, por 2 x 0.

Liberdade de expressão da torcida à parte, Kieza, que chegou a pedir aos torcedores que tirassem a faixa para iniciar o jogo, mostrou o quanto é importante à equipe.

No primeiro gol, um pênalti bem cobrado. No segundo, se aproveitou da falha do goleiro adversário e tocou de cabeça. Com presença de área, chegou a nove tentos na Série A.

Série A 2012: Náutico 2x0 Atlético-GO. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press

Como atacante vinha sem ritmo, e sentiu dores na coxa esquerda, Gallo optou por preservar Kieza, que saiu no intervalo, para a entrada do recém-contratado Reis.

Com a boa vantagem imposta, foram quase 45 minutos de futebol de puro marasmo, até que Rhayner, no finzinho, acertou a trave duas vezes. O seu gol virou uma odisseia.

Ali, a verdade é que ninguém mais nem se lembrava da faixa de protesto. O sentimento dos treze mil torcedores presentes era outro.

Era a confiança retomada, uma vez que o resultado aumentou ainda mais o domínio vermelho e branco em seu reduto – apesar de que a equipe jogou de verde, com a estreia do quarto padrão oficial do clube.

Até esta rodada, o aproveitamento em casa era de 72% dos pontos disputados. Agora, com treze partidas em Rosa e Silva, o índice subiu para 74%.

Com 34 pontos na classificação, o Náutico se aproxima da zona de segurança para se garantir na elite nacional em 2013, entre 43 e 45 pontos. Com ou sem protesto.

Série A 2012: Náutico 2x0 Atlético-GO. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press

Sem contundência, Náutico sofre a quarta derrota no Rio

Série A 2012: Fluminense x Náutico. Foto: Nelson Perez/Fluminense. F.C.

Nos Aflitos, o Náutico tem a quarta melhor campanha como mandante na Série A desta temporada, com 72% de aproveitamento. Longe de Rosa e Silva, tem o segundo pior desempenho como visitante, com um pífio índice de 12% dos pontos em disputa.

Dados antes da abertura da 26ª rodada. A mudança no perfil de acordo com o mando de campo indicava que o confronto contra o líder o Fluminense, no Rio, seria uma pedreira.

Enquanto o Alvirrubro atuaria desfalcado dos atacantes Kieza e Araújo, o Tricolor contou com a volta de suas estrelas, Deco e Fred. Aumentou de vez o desnivelamento técnico.

Da mesma forma em que ocorreu nas três apresentações anteriores n Rio de Janeiro neste Brasileirão, o Alvirrubro acabou derrotado. Na noite deste sábado, 2 x 1.

O revés, o 13º do Náutico, encerra a indigesta série de jogos na qual o time de Gallo enfrentou as quatro equipes mais bem colocadas. Nos dois próximos fins de semana o clube atuará em seu domínio, contra Atlético-GO (29/09) e Corinthians (06/10).

Para cumprir a meta absoluta de conquistar no mínimo mais quatro vitórias e aniquilar qualquer chance de descenso, o Náutico precisará adotar uma postura bem diferente em relação ao jogo no estádio Raulino de Oliveira, quando faltou contundência.

O Timbu até começou tentando encurtar os espaços. Após sofrer uma pressão inicial, equilibrou o jogo e criou boas chances. Se a tática de ficar nos contragolpes não vinha dando certo fora de casa, o jeito era partir para cima. A escalação mostrava isso.

Kim perdeu uma chance incrível aos 11. Depois, mais duas com Rogério, que formou o ataque ao lado de Rhayner, dois atletas de pontaria duvidosa.

No fim do primeiro tempo, o Flu voltou a acelerar e confundir a marcação visitante.

Diante de uma torcida já impaciente, com uma produção abaixo do esperado, a equipe de Abel Braga conseguiu marcar duas vezes antes do intervalo, com Leandro Euzébio e Fred. Lances com a assinatura clássica da zaga alvirrubra: falta de atenção.

No segundo tempo, o Náutico não encontrou os mesmos espaços no campo adversário. Até porque, francamente, estava diante do líder. Faltando dez minutos, um lampejo de reação. Kim diminuiu aos 35 e só não empatou aos 43 porque Cavalieri operou um milagre na cabeçada. Sem contar o pênalti claro não assinalado, cometido por Gum.

Infelizmente, além da bronca na arbitragem, o vacilo havia sido no primeiro tempo…

Série A 2012: Fluminense x Náutico. Foto: Nelson Perez/Fluminense. F.C.

Esfaceleado de sua trinca, o Náutico não segura o Grêmio

Série A 2012: Grêmio 2x0 Náutico. Foto: WESLEY SANTOS/AE/AE

De fato, a missão era dificílima. Não porque o Náutico jamais havia vencido o Grêmio em Porto Alegre nas treze partidas anteriores pela Série A…

Não porque já estava há três rodadas sem pontuar, pecando bastante nas finalizações.

Talvez porque o adversário, terceiro colocado no Brasileirão, necessitasse da vitória de todas as maneiras para seguir na briga real pelo título, com Luxemburgo focado.

Mas sim, certamente, porque a trinca de ases formada por Kieza, Araújo e Martinez acabou ficando de fora. Um desfalque e tanto para quem tem na conta o material humano para formar uma equipe de futebol na elite.

No Olímpico, Martinez ainda começou como titular, mas saiu com apenas 25 minutos.

O Náutico, já sem definidores, perdia ali a saída de bola. O Alvirrubro até tentou no primeiro tempo, endurecendo uma partida morna, mas acabou penalizado na única falha de Gideão na noite desta quinta-feira, sob a pressão de 27 mil torcedores.

No fim, Kléber, em uma rápida trama, decretou o 2 x 0, gastando de vez a gordura acumulada pelo representante de Rosa e Silva no primeiro turno.

A cinco pontos do Z4, o Timbu começa a sair da zona de conforto. A queda para a 14ª colocação começou cedo, com a preparação para a partida em solo gaúcho.

Sem o ataque titular e com os reservas imediatos vetados de última hora, o técnico Alexandre Gallo teve que se desdobrar e se viu obrigado a mudar a estrutura tática.

Acabou optando por colocar apenas um atacante, Rogério, recuperado de uma lesão no joelho. Não dá pra dizer que faltou vontade ao Timbu. Não mesmo.

Entretanto, isso não é suficiente para um campeonato tão técnico quanto esse. Como exemplo, a sequência de jogos da equipe: Grêmio, 3º; Atlético-MG, 2º; Fluminense, 1º.

Sem Araújo, Kieza e Martinez, essa sequência torna-se inglória.

Série A 2012: Grêmio 2x0 Náutico. Foto: EDU ANDRADE/AE/AE

Desarticulando a preparação timbu em menos de um minuto

Série A 2012: Náutico x Botafogo. Foto: RUDY TRINDADE/FRAME/AE

Sem Kieza e Martinez, o Náutico foi armado para tentar conter o empolgado Botafogo, neste domingo. Gallo estruturou o time de forma compacta, tendo como escape as subidas de Lúcio e Patric, pelos lados esquerdo e direito, respectivamente.

Na preleção, pedidos de atenção, sobretudo no meia Seedorf. Pontuar no Rio de Janeiro era importante para não queimar rapidamente a gordura na classificação acumulada no primeiro turno. Agora, esqueça tudo isso. As conversas, a organização tática. Tudo.

Com 52 segundos de jogo o Fogão já vencia o Timbu no surrado gramado do Engenhão.

Andrezinho, cercado por dois jogadores, foi até a linha de fundo, sem sofrer combate algum, e cruzou para o atacante Elkeson, que mandou de letra. Golaço provocado por uma “indiferença” do sistema defensivo dos alvirrubros.

Atrás no placar, então, bola pra frente. O time pernambucano até manteve a posse de bola superior ao do mandante, mas sem convicção.

Aos 33 minutos, já com a partida equilibrada, novo vacilo. Com Dadá estático e Ronaldo Alves sem ação, Elkeson marcou outro belo gol. Nos dois tentos, uma irritante apatia.

No vestiário, nova conversa no intervalo, mais pedido (cobrança) por atenção e aplicação tática, posicionando a marcação mais à frente. De cara, mais um gol no comecinho. Desta vez a favor do Náutico, aos 9 minutos do segundo tempo.

Na ocasião, Souza forçou um avanço na área, caiu e o árbitro marcou pênalti. Araújo, deslocando o goleiro, colocou o time de Rosa e Silva novamente no páreo.

Aos 34 e aos 36 minutos, Rogério e Araújo ficaram muito perto do empate.

Apesar do esforço, da pressão exercida, uma derrota por 3 x 1. Pois é. Nos descontos, num contragolpe, Andrezinho bateu fraco e Gideão não segurou.

Falha do goleiro à parte, o mau resultado foi (des)construído pela desatenção do restante da equipe com menos de 60 segundos de bola rolando…

Série A 2012: Botafogo 3 x 1 Náutico. Foto: AGIF/Site do Botafogo

Equilíbrio nos Aflitos, na garra, na reclamação e no placar

Série A 2012: Náutico x Vasco. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Sem Juninho Pernambucano, Dedé e Felipe. Peças fundamentais na formação vascaína.

Mesmo sem os experientes articuladores e o zagueiro da Seleção, o Vasco mostrou força no Recife. Mais uma vez, diga-se. Desta vez, diante do Náutico.

Soube conter as investidas do Timbu, que sabe como poucos no país fazer valer o mando de campo no Brasileirão. Aperta a marcação e dita o ritmo.

Mas a partida na noite desta quarta-feira teve poucas chances para os dois lados, apesar da entrega em campo. Vigor físico seguida de lesões musculares…

Tanto que o primeiro tempo parecia caminhar com o placar em branco até o intervalo. Até o cruzamento de Rhayner, quando a zaga vascaína, lenta em quase toda a partida, desviou mal e a bola sobrou para Kieza.

Ausente da equipe nos últimos dois jogos, o atacante mostrou o velho faro de gols…

Foi o seu 7º tento nesta Série A, se aproximando do topo da artilharia geral, mesmo tendo entrado nesta corrida com o campeonato em andamento.

Até aquele momento, 41 minutos do primeiro tempo, o jogo estava bem equilibrado.

Série A 2012: Náutico 1x1 Vasco. Foto: Alexandre Barbosa/Diario de Pernambuco

No intervalo, a confissão do camisa 9, desgastado.

“Estou no sacrifício, ainda com dor, mas estou aqui para ajudar.”

Frase que deixava claro a (falta de) mobilidade do atacante, sempre guardando um pouco de gás. No começo do segundo tempo, o empate com apenas oito minutos.

Felipe Bastos bateu de longe, no lado direito de Gideão, que sequer pulou…

Em nenhum momento houve domínio de uma equipe. Igualdade era a palavra chave.

Mesmo sem forçar, o Timbu ainda mandou para as redes de novo, aos 19. Araújo foi lançado e chutou forte. Porém, a arbitragem alegou impedimento.

Lance pra lá de duvidoso…

No fim, com o tempo passando e o preciosismo de Souza imperando, os dois times ainda saíram reclamando de penalidades não marcadas.

Pela Série A, o Náutico segue sem vencer o Vasco em Rosa e Silva. Os três triunfos foram no Arruda. Contudo, o empate em 1 x 1 não foi um mau resultado.

Até brecou a série de vitórias alvirrubras, mas o adversário, mesmo desfalcado, mostrou porque briga lá em cima, no G4. Oscilar faz parte. Pontuar é o mais importante….

Série A 2012: Náutico x Vasco. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Da aplicação à desatenção, Náutico é goleado em BH

Série A 2012: Cruzeiro 3x0 Náutico. Foto: Marcos Michelin/Estado de Minas

Eram quatro jogos sem derrota. Nos Aflitos e fora dos Aflitos, a mesma consistência.

Um time que se acostumou a jogar com tranquilidade, tocando a bola. Atento.

Neste domingo, esperava-se um Náutico mais preocupado em se defender em Belo Horizonte, onde jamais havia vencido o Cruzeiro.

Pois nos primeiros minutos, o Alvirrubro surpreendeu bastante o mandante, trocando passes e chegando com perigo à meta do goleiro Fábio.

Até ali, nos primeiros trinta minutos, nada de afaboção.

Porém, aquela impressão inicial acabou sendo realmente algo repentino demais.

Aos poucos, o Cruzeiro foi tomando as rédeas e passou a martelar. Só não controlou o nervosismo na primeira etapa. Os três impedimentos seguidos demonstram isso.

A partir dos 30 minutos, outro jogo, com pleno domínio mineiro. Ainda assim, o Náutico seguia aplicado defensivamente e voltou mais compacto na etapa complementar.

O time de Rosa e Silva parecia satisfeito com o pontinho no estádio Independência. Não havia acomodação, é verdade. Infelizmente, houve ua grande dose de desatenção.

Em um cobrança de falta aos 29, a zaga timbu deixou Borges sozinho na pequena área. Pois  foi naquele espaço mínimo que o atacante se aproveitou para desviar para o gol.

O poder de reação foi nulo. Ou quase isso, uma vez que o atacante Kim, que entrara na vaga de Araújo, teve a chance do empate aos 35 minutos, num toque de letra.

Aos 42, o troco. Élber finalizou bem, sem chances para Gideão, ampliou.

O resultado até parecia consolidado, mas o time estrelado acelerou o ritmo e Wellington Paulista escorou um cruzamento nos descontos, fazendo 3 x 0.

Deu um placar de goleada a um jogo truncado até então. A goleada sofrida em Minas Gerais terminou com os alvirrubros perdendo a cabeça.

A expulsão de Kim após o apito final demonstra a mudança de personalidade na partida.

Série A 2012: Cruzeiro 3x0 Náutico. Foto: Marcos Michelin/Estado de Minas