Histórica, a cobertura de concreto do Maracanã, datada de sua inauguração em 1950, precisou ser demolida para a reforma do estádio visando a Copa de 2014.
Segundo a construtora responsável, a estrutura estava comprometida. O consórcio optou por um modelo com membranas tensionadas na estrutura, com o teto coberto de imensas lonas produzidas com teflon e fibra de vidro.
A lona tem 68,4 metros de comprimento e será esticada, o suficiente para proteger 75 mil dos 78.639 lugares da nova arena. Porém, vai demorar um pouco para o torcedor se acostumar com esse novo visual do velho Maraca.
Na primeira forte chuva desde o início da instalação, um helicóptero da Rede Globo captou cenas inacreditáveis, com água acumulada e trabalhadores com balde na mão e equipamento de segurança de menos. Confira a sequência.
Faleceu aos 104 anos o arquiteto mais famoso do país, Oscar Niemeyer.
São inúmeros os projetos com a sua assinatura, como o Conjunto Pampulha, em Belo Horizonte, a cidade de Brasília, a Passarela do Samba, no Rio de Janeiro, o Museu de Arte Contemporânea, em Niterói, e o Memorial da América Latina, em São Paulo. Entre outras centenas de traços conceituados, ou curvas, como gostava.
O Nordeste também entrou na rota criativa de Niemeyer. No Recife, a história.
Uma obra inacreditável, apontada como a “mais bela praça de desportos do mundo”, segundo o Diario de Pernambuco há 41 anos. Era a primeira vez que Oscar Niemeyer apresentava um projeto para a região. Em um ensaio de megalomania futebolística, o segundo maior estádio do mundo, inferior apenas ao Maracanã. Seriam 140 mil lugares.
Era esse o audacioso projeto do Sport, lançado oficialmente em 6 de agosto de 1971.
O estádio Presidente Médici – cujo nome foi autorizado pelo então presidente da República, general Emílio Garrastazu Médici – ficaria na Joana Bezerra, a menos de um quilômetro da Ilha do Retiro. O palco seria coberto, dividido por quatro setores: arquibancada (90 mil lugares); popular (25 mil); cadeiras (24 mil) e camarotes (1 mil).
O complexo seria construído pela Hofmann Bosworth Eng. S/A, com previsão de 36 meses. Além do estádio, um estacionamento para cinco mil carros.
O fato de o Arruda, em seus primeiros módulos, ter sido escolhido pelo governo do estado para a ser a sede local em 1972 na Copa da Independência do Brasil, com 20 países, recebendo todo o investimento, acabou atrapalhando o sonho rubro-negro.
O projeto parou na maquete e na terraplanagem. O motivo? Dívidas. O próprio terreno, cedido ao Leão pela família Brennand, foi utilizado em 1974 para amortizar os débitos.
Em 1971, Santa Cruz e Náutico também lançaram projetos. Confira aqui e aqui.
Revisão no cronograma, atraso na licitação, burocracia e outras mazelas…
Demorou bastante, mas enfim as doze arenas da Copa do Mundo já têm uma cara de “estádio” de fato, como mostra o álbum da Fifa sobre as obras em setembro de 2012.
O país teve 2.556 dias para se preparar desde 2007, quando foi confirmado como sede.
Agora, a toque de caixa, faltam 617 para começar o Mundial de futebol. Na prática, o tempo é ainda mais enxuto para as arenas, que precisam finalizadas com antecedência.
Restam 150 dias paras subsedes da Copa das Confederações e 480 para as demais.
Ao todo, os doze estádios terão 659.575 lugares. O orçamento agregado de todos os palcos, entre construção e reforma, chega a R$ 6.818.100.000.
O jogo entre Brasil e Suécia, revivendo a decisão do Mundial de 1958, será o último duelo internacional no estádio Rasunda, em Estocolmo, palco daquela histórica decisão para a Seleção, com 49 mil torcedores. O Rasunda será demolido em novembro, para dar lugar a uma moderna arena, a um quilômetro de distância.
A partir deste ponto, o blog fez um levantamento com os estádios das 20 finais da Copa do Mundo desde 1930, já considerando a próxima edição no Brasil. Vários foram remodelados, outros foram demolidos. Houve até estádio que regrediu. Confira o passado, o presente e o futuro de cada um…
1930 – Centenário, em Montevidéu, no Uruguai
Sem dúvida alguma, foi a construção mais rápida de um estádio deste porte. Em apenas nove meses os operários levantaram o campo da primeira Copa do Mundo. O nome deve-se aos 100 anos da Primeira Constituição do Uruguai. No ano da abertura era possível receber até 93 mil pessoas, em pé. Sequer contava com refletores. Apesar de ter sido ampliado depois, ampliando a arquibancada atrás dos gols, o número caiu para 65.235, devido às normas de segurança e conforto, com assentos marcados, apesar de velhos. As suas quatro arquibancadas, divididas para torcedores de Peñarol e Nacional, têm nomes próprios: Olympic, Colombes, Amsterdam e America. Os três primeiros são relacionados ao bicampeonato olímpico de futebol, em 1924 e 1928. O último mostra o domínio da Celeste no continente, com 15 títulos.
1934 – Stadio Nazionale PNF, em Roma, Itália
Com capacidade para 50 mil torcedores, o estádio do Partido Nacional Fascista (PNF) foi construído em 1927 e recebeu três jogos da Copa do Mundo, incluindo a final. Lazio e Roma, os clubes de futebol mais tradicionais da capital do País da Bota, mandavam os seus jogos lá até a construção do Olímpico, em 1953. Naquele mesmo ano, o Nazionale PNF foi demolido. Foi substituído pelo Stadio Flaminio, sede do torneio de futebol da Olimpíada de 1960. Hoje, com 32 mil lugares, é utilizado para jogos de rúgbi
1938 – Stade Olympique Yves-du-Manoir, em Colombes, França
Mais de cem anos de história e cada vez menor. Inaugurado em 1907 como Stade du Matin, o local foi ampliado para 45 mil lugares visando os Jogos Olímpicos de Paris, em 1924. Quatro anos depois foi rebatizado com uma homenagem ao francês Yves du Manoir, atleta de rúgbi, que faleceu com apenas 24 anos em 2 de janeiro de 1928. Após o Mundial de futebol de 1938, o Olympique recebeu várias finais da Copa da França e permaneceu como o maior estádio do país até 1972, com a inauguração do Parque dos Príncipes, do PSG. Após reformas estruturais e a demolição de alguns setores, em uma reorganização do terreno, a capacidade caiu para 14.000 espectadores, a atual. O palco é dividido pelo RC Paris (futebol) e Racing Métro 92 (rúgbi)
1950 e 2014- Maracanã, no Rio de Janeiro, Brasil
Um estádio de futebol construído duas vezes para o mesmo evento, a Copa do Mundo. De 1950 e 2014. Preparado para abrigar a final das duas competições. Na primeira edição, foram utilizados 500 mil sacos de cimento e 10 mil toneladas de ferro. Ao todo, dez mil operários trabalharam na obra, que durou dois anos. Oficialmente, a capacidade máxima era de 183.354 pessoas. A maior do planeta. Estimativa baseada no “Padrão Fifa” da época, incluindo 32 mil pessoas em pé. Várias décadas depois, ao incrível custo de R$ 1 bilhão, outro Maracanã. No papel, uma modernização. A segunda versão deverá consumir 140 toneladas de ferro e 8,6 toneladas de cimento, com 5.200 trabalhadores. Por mais que se use as antigas fundações, o discurso não cola. Trata-se de um novo palco, luxuoso, com 78.639 lugares, ou 42,8% capacidade antiga. Foi preciso mais de um ano para demolir boa parte do trabalho antigo, que de fato já havia sido parcialmente refeito em 2000, com um novo anel inferior.
1954 – Wankdorf Stadium, em Berna, Suíça
Foram várias transformações no econômico espaço em Berna. Aberto em 1925 e podendo receber até 22 mil pessoas, o Wankdorf foi gradativamente ampliado entre 1933 e 1939, chegando a 42 mil. Antes da Copa de 1954, a demolição. Foi construído um novo, com 64 mil lugares. A inauguração ocorreu com o Mundial em andamento. Nesse tempo todo, foi a casa do BSC Young Boys. Até 2001, quando foi novamente levado às ruínas. Era a vez do moderno Stade de Suisse, aberto no verão de 2005. A “terceira” arena tem lotação máxima de 32 mil torcedores e foi sede da Eurocopa 2008. Virou a nova casa do BSC.
1958 – Rasunda, em Estocolmo, Suécia
Do campo acanhado para o estádio tradicional foram mais de duas décadas, até a inauguração em 18 de abril de 1937, com o clássico sueco entre AIK e Malmö. Bem antes da Copa do Mundo, o Rasunda foi utilizado na Olimpíada de 1912, para a prática de futebol e disputas de tiro! Tradicionalmente, recebeu 75% das apresentações da Suécia como mandante. Foi o primeiro estádio do planeta a receber a final do Mundial tanto no masculino (1958) quanto no feminino (1995). De 51 mil pessoas há 54 anos, terá a sua despedida com 36 mil ingressos. Com a inauguração da Friends Arena (Arena dos Amigos) prevista para este ano, com 50 mil lugares e orçada em 300 milhões de euros, o terreno do velho Rasunda será cedido. A demolição deve ser ainda em 2012.
1962 – Nacional, em Santiago, Chile
Caso raríssimo na história da Copa, o maior público da competição de 1962 foi na semifinal entre Brasil e Chile, com 76.500 espectadores, quase oito mil a mais que a final. O recorde, contudo, é de 85.268 pessoas, curiosamente na mesma temporada. O Nacional faz parte de um enorme complexo esportivo em Santiago, criado em 1937. Chegou a ser chamado de “Elefante Branco” na inauguração, ainda com 45 mil lugares, pois achava-se que jamais lotaria. Passou por uma reforma completa em 2009, reduzindo drasticamente o espaço disponível para o público, agora com 50 mil cadeiras.
1966 – Wembley, em Londres, Inglaterra
Nada mais nada menos que um dos palcos mais famosos do futebol em todos os tempos. Após um ano de obras, Wembley foi aberto para o público em 1923, numa época na qual o futebol inglês já era profissional. Custou 750 mil libras esterlinas, projetado com 127 mil lugares. De cara, passou a receber as finais da Copa da Inglaterra. Em 1966, com 98 mil lugares disponíveis, abrigou a decisão da Copa do Mundo. Foi a casa do English Team até 2000, quando foi fechado. A demolição, no entanto, só aconteceu duas temporadas depois. Foram cinco anos de obras para o “New Wembley”, não menos espetacular. Aberta em 9 de março de 2007, a super-arena custou 783 milhões de libras (1.044 vezes mais que a primeira versão). Atualmente são 90 mil cadeiras.
1970 e 1986 – Azteca, na Cidade do México, México
Ainda hoje o estádio Azteca ostenta a marca de estádio de maior capacidade na América Latina, com 105.064 assentos. Foi o primeiro a receber a final da Copa do Mundo em duas oportunidades, em 1970 e 1986, com 107.412 e 114.600 torcedores, respectivamente. Festa de brasileiros e argentinos. O Azteca começou a ser construído em 1961 e foi inagurado em 1966. Dois anos depois recebeu Olimpíada. Se tornou um dos principais polos de eventos do continente, com apresentações da NFL, shows de Michael Jackson, presença do Papa etc. Segue moderno. Já foi a casa de seis times mexicanos. Atualmente, o mandante é o Club América, um dos mais populares do país.
1974 – Olympiastadion, em Munique, Alemanha
Seu primeiro objetivo foi abrigar os Jogos Olímpicos de 1972. Foi construído em quatro anos, a partir de 1968. Podendo acomodar 69.250 pessoas, o “Estádio Olímpico” não precisou de reforma alguma para ser o principal palco da Copa do Mundo dois anos depois. Ainda receberia a final da Euro de 1988 e as decisões da Liga dos Campeões da Uefa de 1979, 1993 e 1997, mantendo o design original. Foi a casa do Bayern e do TSV 1860 Munich até 2006, quando foi inaugurada a Allianz Arena, também na cidade de Munique. Sem clubes, o seu uso passou a ser esporádico, com eventos de atletismo, automobilismo e até esqui.
1978 – Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, Argentina
Encravado em um dos bairros mais nobres da capital dos hermanos, o estádio Antônio Vespucio Liberti surgiu em 1938 já com um status imponente, como o maior da Argentina. Após uma despesa de 3 milhões de dólares, o River Plate abriu as portas do seu “Monumental”. Com um empréstimo do governo militar do país, visando o Mundial de 1978, o River conseguiu remodelar a “cancha”. Já chegou a receber 100 mil pessoas, no clássico entre River e Racing, mas hoje não passa de 60 mil. Apesar de grande e tradicional, a a praça esta sucateada, mantendo, por exemplo, as mesmas cadeiras utilizadas há três décadas.
1982 – Santiago Bernabéu, em Madri, Espanha
Casa do Real Madrid desde 1947, o Santiago Bernabéu recebeu a final do Mundial da Espanha, fatídico para a Seleção Brasileira, que sequer jogou nesse campo. Nos seus 65 anos de história, o estádio passou por duas grandes ampliações. A primeira delas em 1981, para a Copa, claro. Modernização e placar eletrônico. Depois, em 2001, ao custo de 127 milhões de euros, o terceiro anel de arquibancadas foi construído, além da cobertura em todos os setores. Até a década de 1990 o Santiago Bernabéu ainda contava com a “geral”, com torcedores em pé. Atualmente, só cadeiras. São 85.454. É um estádio “cinco estrelas” na análise da Uefa, a maior possível.
1990 – Olimpico, em Roma, Itália
Em seus primeiros estágios, o nome era bem diferente: Stadio del Cipressi. O terreno existia desde 1901, mas a abertura foi somente em 1937. A sua ampliação foi paralisada em 1940 devido à 2ª Guerra Mundial. Em 1953, um novo nome, Stadio dei Centomila. A explicação (na tradução) vem da lotação obtida nos clássicos da época entre Lazio e Roma, passando de 100 mil pessoas. Em 1960, o nome definitivo, por causa da Olimpíada de Roma. Com a construção da pista de atletismo, a capacidade caiu para 73 mil. Ao ser escolhido para a final do Mundial de 1990, o palco foi reformado, com a colocação de cadeiras e a cobertura metálica. Em 2008, nova modernização, com o “Padrão Fifa”, incluindo vestiários, telões de led, segurança etc. É a casa de Lazio e Roma.
1994 – Rose Bowl, em Pasadena, Estados Unidos
Concebido para jogos de futebol americano, o Rose Bowl passou por leves adaptações para outros esportes. Recebeu competições das Olimpíadas de 1932 e 1984, incluindo aí a final do futebol, com derrota brasileira diante da França. Porém, em 1994, a Seleção festejou no enorme estádio após o pênalti perdido pelo italiano Roberto Baggio. Seu projeto original apresentava uma forma de “ferradura” na arquibancada. Posteriormente, a arquibancada foi construída, com um único anel, com 94 mil lugares. O recorde é de 1973, com 106 mil espectadores. Em 1999, a revista norte-americana Sports Illustrated nomeou o Rose Bowl como o 20º estádio mais importante do século XX. Os assentos de madeira de 1922 foram substituído por peças de alumínio em 1969. Mais recentemente, para cadeiras de plástico no padrão mais moderno da atualidade.
1998 – Stade de France, em Saint-Denis, França
Suntuoso, o estádio na periferia de Paris foi inaugurado como o mais moderno do mundo. Se hoje não é mais o nº 1, pelo menos segue entre os melhores. O governo francês bancou a bagatela de 290 milhões de euros em três anos de obras. A sua primeira arquibancada pode ser “recuada”, de forma retrátil, abrindo espaço no campo de jogo. Não por acaso, a arena pôde implantar uma pista de atletismo de forma provisória para o Mundial de Atletismo de 2003. Após a Copa de 1998, com vitória dos Bleus, o palco virou a casa das seleções francesas de futebol e rúgbi, bastante popular no país. Nenhum clube manda jogos de forma regular no Stade de France, que se tornou um dos pontos mais visitados da cidade.
2002 – Estádio Internacional, em Yokohama, Japão
Os japoneses esperavam receber a Olimpíada de 2008. A eleição do Comitê Olímpico Internacional (COI) seria apenas em 2001. No entanto, os nipônicos construíram o International Stadium em 1998! O objetivo desse empreendimnto era promover também o Festival Nacional de Esportes do Japão. Com se sabe, os Jogos Olímpicos de 2008 aconteceram na chinesa Beijing. Ainda assim, a casa do time de futebol Yokohama Marinos, com 72.327 lugares, recebeu a decisão do Mundial de 2002 sem necessitar de reformas. Com uma infraestrutura invejável, a arena foi escolhida pela Fifa para a final do Mundial de Clubes de 2005 a 2008, além do biênio 2011/2012. Apesar do nome “Internacional”, o contrato é naming rights. A Nissan já bancou a denominação oficial.
2006 – Olímpico, em Berlim, Alemanha
Em 1936, a Olimpíada teve pela primeira vez a “pira olímpica”, sob o olhar do führer Adolf Hitler. Construído para demonstrar a suposta superioridade ariana – no mantra de Hitler -, o estádio acabou vendo o show do corredor norte-americano Jesse Owens, negro. Na Segunda Guerra Mundal, o Estádio Olímpico sofreu vários danos. Sofreu uma leve reforma e se transformou na casa do Hertha Berlin em 1963. Onze anos depois, recebeu três jogos do Mundial, na então Alemanha Ocidental. Em 2006, mais seis partidas, incluindo a final, após uma caríssima reforma geral de 247 milhões de euros, quase o preço de um novo estádio com 45 mil lugares. A sua capacidade é de 77.166 pessoas, com lugares cobertos. Mantém o design original.
2010 – Soccer City, em Johanesburgo, África do Sul
Fantástico, o estádio Soccer City foi palco da abertura e da final da Copa do Mundo de 2010, com orçamento de quase R$ 800 milhões. Com capacidade para 94.700 torcedores, a arena de Joanesburgo foi criada, como uma das maiores do mundo. A construção original data de 1987, com lotação máxima de 80 mil pessoas, num único lance de arquibancada. O local foi ampliado e modernizado para o primeiro Mundial de futebol em solo africano. No entorno, uma grande área de “escape”, uma das exigências mais atuais da Fifa, para centros de imprensa e fan fests.
Monitoramento quase 24 horas por dia. São 20 horas, na verdade.
Há tempos a Odebrecht Infraestrutura contava com câmeras registrando o passo a passo da construção dos estádios da Copa do Mundo. A construtora está envolvida em quatro palcos, Arena Pernambuco, Fonte Nova, Maracanã e Itaquerão.
As imagens eram cedidas somente para o Comitê Organizador Local (COL) e para a Fifa, em sinais exclusivos de transmissão.
A partir de agora, o torcedor também poderá acompanhar esta evolução. Os intervalos das imagens são de 30 minutos após a gravação, sempre em vídeos de uma hora.
Acesse a câmera do estádio em São Lourenço da Mata aqui.
Confira a série Diário de uma Arena, sobre a construção do estádio, clicando aqui.
Um estádio de futebol construído duas vezes para o mesmo evento, a Copa do Mundo.
De 1950 e 2014. Preparado para abrigar a final das duas competições.
Neste post, imagens aéreas de 1949 e de março deste ano. Veja mais aqui.
Na primeira edição foram utilizados 500 mil sacos de cimento e 10 mil toneladas de ferro. Ao todo, dez mil operários trabalharam na obra, que durou dois anos (abaixo).
Oficialmente, a capacidade máxima era de 183.354 pessoas. A maior do planeta.
Estimativa baseada no “Padrão Fifa” da época, incluindo 32 mil pessoas em pé. Várias décadas depois, ao custo de R$ 1 bilhão, outro Maracanã. No papel, uma modernização.
A segunda versão deverá consumir 140 toneladas de ferro e 8,6 toneladas de cimento.
Por mais que se use as antigas fundações, o discurso não cola. Trata-se de um novo palco, luxuoso, com 78.639 lugares, ou 42,8% capacidade antiga.
Foi preciso mais de um ano para demolir boa parte do trabalho antigo, que de fato já havia sido parcialmente refeito em 2000, com um novo anel inferior.
Para 2014, o consórcio responsável pela “reforma” do estádio carioca deverá contar com 5.200 trabalhadores. Do alto, cenas parecidíssimas no canteiro…
Até o momento, não existe plano para remodelar o Maraca para a Olimpíada de 2016.
Palco da final da Copa do Mundo de 1950 e agendado para receber a decisão de 2014.
O Maracanã, outrora com capacidade para receber até 200 mil pessoas, está sendo reconstruído com os padrões mais modernos exigidos pela Fifa, reduzindo drasticamente o “tamanho”, agora com 78.639 lugares, dos quais 75 mil cobertos.
Confira abaixo o novo vídeo da construtora Odebrecht com todos os detalhes do estádio Mário Filho, com uma maquete em 3D.
Para isso tudo virar realidade, no entanto, seria bom também se conseguissem encerrar a greve dos operários no canteiro de obras do gigante de concreto…
Quando os primeiros projetos das arenas brasileiras para a Copa do Mundo de 2014 foram divulgadas, o tom dos estádios eram mais sóbrios, com cadeiras cinzas.
Isso é algo de praxe na elaboração do design de um megaprojeto. Somente depois é que vão sendo feitos os ajustes.
Em Pernambuco, a arena só ficou vermelha por dentro neste ano, após a licitação.
Agora, com divulgação da arte-final do velho Maracanã, ocorreu o mesmo (veja AQUI).
No campo da coincidência ainda vale citar o “2014” do logotipo oficial do próximo Mundial no país, na cor vermelha e sem uma explicação plausível (convincente). Veja AQUI.
Mas é preciso ressaltar que a Arena Fonte Nova também teria 50 mil cadeiras na cor cinza. Agora, o palco de Salvador será azul.
No fim, porém, uma certeza:
Até que os estádios sejam erguidos de fato, ficará uma curiosidade grande na torcida sobre o verdadeiro design dos nossos projetos para o mundo do futebol.
Cores à parte, o orçamento agregado da Arena Pernambuco e da reforma do Maracanã para 2014 chega a incríveis R$ 1,23 bilhão.
Vídeo com o projeto do novo Maracanã, palco da final da Copa do Mundo de 2014. A capacidade será de 76.525 torcedores. Naquele mesmo mar de concreto que recebeu 200 mil pessoas na decisão de outra Copa do Mundo, a de 1950.
O futebol do Rio de Janeiro está carente de um grande palco. E vai continuar assim por algum tempo… O Maracanã ficará fechado até dezembro de 2012 (veja AQUI).
Assim, o Engenhão assume o papel principal, como, por sinal, já o fez no desfecho do Brasileirão, no título do Flu. O “Maraca”, com seus 60 anos de história, faz falta!
Até a reabertura, apenas lembranças. No livro “Maracanã 60”, escritores renomados na área eportiva (Eduardo Bueno, João Máximo, Roberto Assaf e Ruy Castro) contam histórias sobre os maiores eventos já realizados no “Rei dos Estádios”, segundo o livro.
Lançado agora, em português e inglês, a obra foi um projeto editorial pelo Clube dos 13, que implantou uma ideia interessante no livro de 300 páginas (veja AQUI).
Os 20 integrantes da entidade estão listados em seus momentos de glória no livro.
Então… Qual teria sido o maior mometo do Sport no Maracanã?
Indo além: Quais são as principais lembranças de Náutico e Santa Cruz no estádio?