A festa pelo 115º aniversário estava pronta, com homenagens a ídolos do passado e apoio ao time atual, líder no hexagonal estadual. Uma vitória simples sobre o Vitória da Conquista e o Náutico avançaria à segunda fase do Copa do Brasil. Tecnicamente, era o favorito. Infelizmente, a noite na arena acabou com uma frustrante eliminação. Após o empate sem gols no interior baiano, o time ficou num 1 x 1, sendo despachado pelo gol qualificado. Em 21 participações, essa foi a 4ª vez que o Alvirrubro saiu na 1ª fase (1992, 2001, 2013 e 2016)
Com o revés, transmitido pelo Sportv para todo o país, o Timbu perdeu uma cota de R$ 300 mil pela fase seguinte do torneio, onde enfrentaria o Santa Cruz, numa projeção de mais arrecadação. Assim, a Copa do Brasil segue sem confrontos pernambucanos em 28 anos de história. A verdade é que o Náutico não chegou nem perto da classificação. Quando abriu o placar, aos 22 minutos, o visitante já era bem melhor, mais dinâmico. O próprio gol deixa isso claro, numa jogada envolvente até a finalização de Zé Paulo, revelado no Sport.
O empate veio no segundo tempo, com Esquerdinha, que acabara de entrar no lugar do apagado Rafael Coelho. Precisando virar, o time esteve desorganizado, insistindo demais pela direita, com Joazi, um garoto da base que não correspondeu. No fim, o goleiro Júlio César subiu duas vezes para cobranças de escanteio, ambas nas mãos do goleiro adversário. Para os 2.506 incrédulos presentes, restou a vaia e a desconfiança sobre a sequência no Estadual…
Celebrando mais um 7 de abril na longa história timbu, o departamento de marketing do clube lançou um vídeo misturando passado, com imagens da decisão da Taça Brasil de 1967, na era de ouro do futebol alvirrubro, e do presente, com crianças responsáveis pela futura renovação da torcida, mesmo em tempos difíceis. Um visão fundamental para a instituição.
O Campeonato Pernambucano de 2016 segue com uma estatística indigesta. Após 81 dos 92 jogos programados, nenhum alcançou sequer 15 mil pessoas. Não por acaso a média de público se mantém abaixo de dois mil após 88% do torneio. A 9ª rodada do hexagonal não reuniu nem dez mil espectadores (foram 9.542, para ser mais exato). O mata-mata deverá melhorar um pouco o índice, mas parece inevitável que o público desta edição seja um dos menores da história, desde que a FPF passou a contabilizar, em 1990.
Sobre o ranking de público, finalmente uma mudança na liderança. Com mais um público fraco contra clubes intermediários (4.370 pessoas contra o Salgueiro), o Sport acabou reduzindo a sua média, agora abaixo do Santa (que sequer jogou em casa nesta rodada). Na última rodada haverá o Clássico das Multidões, que deve impulsionar o índice coral. Por outro lado, o rubro-negro arrecadou mais que o dobro dos tricolor, devido ao tíquete médio (R$ 20,95 x R$ 11,54). Já em relação à arrecadação, com R$ 2,4 milhões, a FPF já recolheu R$ 194.983, fazendo valer a taxa de 8% sobre todas as bilheterias.
Dados atualizados até 4 de abril, após a 9ª rodada do hexagonal do título.
1º) Santa Cruz (4 jogos como mandante, no Arruda) Público: 32.751 torcedores Média de 8.187 Taxa de ocupação: 16,18% Renda: R$ 378.145 Média de R$ 94.536 Presença contra intermediários (3 jogos): T: 20.741 / M: 6.913
2º) Sport (5 jogos como mandante, na Ilha do Retiro) Público: 39.498 torcedores Média de 7.899 Taxa de ocupação: 28,79% Renda: R$ 827.843 Média: R$ 165.568
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 10.395 / M: 3.465
3º) Náutico (5 jogos como mandante, sendo 4 na Arena e 1 no Arruda) Público: 26.074 torcedores Média de 5.214 Taxa de ocupação: 11,14% Renda: R$ 597.520 Média de R$ 119.504
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 9.737 / M: 3.245
4º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio de Barros) Público: 14.932 torcedores Média de 3.733 Taxa de ocupação: 30,92% Renda: R$ 48.942 Média: R$ 12.235
5º) Central (7 jogos como mandante, no Lacerdão) Público: 17.369 torcedores Média de 2.481 Taxa de ocupação: 12,40% Renda: R$ 336.725 Média de R$ 48.103
6º) América (7 jogos como mandante, sendo 3 no Ademir, 2 no Arruda e 2 na Ilha*) Público: 7.236 torcedores
Média de 1.033 Taxa de ocupação: 3,73% Renda: R$ 123.130 Média de R$ 17.590 * Ainda houve mais um jogo de portões fechados
Geral – 80 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 157.239
Média: 1.965 pessoas
Arrecadação: R$ 2.437.295
Média: R$ 30.466 * Foram realizadas 81 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.
Fase principal – 27 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 130.379
Média: 4.828 pessoas
Arrecadação: R$ 2.213.815
Média: R$ 81.993
As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata): 2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)
O levantamento do blog sobre os pênaltis e expulsões registrados no hexagonal do título do Campeonato Pernambucano foi atualizado após a 9ª rodada. Não houve registros em América 0 x 0 Santa e Sport 0 x 1 Salgueiro. Por outro lado, Náutico 3 x 0 Central, na Arena Pernambuco, foi um prato cheio. A árbitra Deborah Cecília assinalou uma penalidade – o primeiro perdido por Ronaldo Alves no ano – e distribuiu três vermelhos, todos para alvinegros: Moisés (23’ do 1T), Jônotas (23’ do 2T) e Índio (24’ do 2T). Assim, o Timbu assumiu a liderança nas listas (a favor). O ranking será encerrado após a última rodada da fase.
Confira a atualização do blog após a 9ª rodada do Estadual 2016:
Pênaltis a favor (9) 4 pênaltis – Náutico 3 pênaltis – Salgueiro
2 pênaltis – Santa Cruz Sem penalidade – Sport, Central e América
Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou dois pênaltis Náutico evitou duas penalidades e desperdiçou duas
América evitou duas penalidades
Central evitou uma penalidade
Pênaltis cometidos (9) 3 pênaltis – América
2 pênaltis – Santa Cruz e Náutico
1 pênalti – Sport e Central Sem penalidade – Salgueiro
A classificação de Sport e Santa às semifinais do Nordestão de 2016 agitaram o futebol pernambucano no fim de semana, com o 45 minutos analisando os jogos contra CRB e Ceará e já projetando os confrontos contra Campinense e Bahia. Qual é a chance de um (inédito) Clássico das Multidões na grande final? Debatemos quem pode ser decisivo e as possíveis mudanças possíveis de Falcão e Milton Mendes. Para não ficar só na Lampions, gravamos um minicast sobre o Estadual, a uma rodada do mata-mata. Náutico e Salgueiro brigando pela ponta e América e Santa pela última vaga. Por fim, uma passagem pela Copa do Brasil, com jogos de quatro times pernambucanos nesta semana.
Confira um infográfico com a pauta do programa clicando aqui.
Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
A penúltima rodada do hexagonal do título do Estadual começou em 26 de março, com o insosso empate entre América e Santa na Ilha (1.158 pessoas), seguindo no dia seguinte com a vitória do Salgueiro sobre o Sport, no mesmo local (com 4.370 espectadores), e só acabou no dia 3 de abril, com o tranquilo triunfo do Náutico sobre o Central, na Arena Pernambuco (com 4.014 torcedores). A uma rodada do desfecho da fase, restam duas disputa: pela liderança (Timbu ou Carcará) e a mais importante, pela quarta vaga (Santa ou Mequinha). O Leão está no “limbo”, com a terceira colocação confirmada.
Hoje, as semifinais de 2016 seriam Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport.
Em 27 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 56 gols, com média de 2,33. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, o zagueiro Ronaldo Alves, do Náutico, lidera com 5 gols.
América 0 x 0 Santa Cruz – Um jogo fraco, de poucas emoções, mas que valia muito. Melhor para o Mequinha, que se manteve vivo, de forma surpreendente.
Sport 0 x 1 Salgueiro – Falcão bancou o time titular e acabou vaiado, após uam atuação apática, com mais uma derrota para o novo carrasco, o Carcará.
Náutico 3 x 0 Central – O resultado era esperado. Tanto que Dal Pozzo poupou até o goleiro titular. O descontrole dos alvinegros só facilitou a situação.
Destaque: Daniel Morais. Perdeu a vaga no começo da competição, mas voltou, marcou no Clássico das Emoções e anotou mais dois contra a Patativa
Carcaça: Grafite. O centroavante perdeu duas chances incríveis, na pequena área, colaborando para o tropeço, que deixou a vaga coral ameaçada.
Próxima rodada 10/04 (16h00) – Santa Cruz x Sport, Arruda 10/04 (16h00) – Salgueiro x Náutico, Cornélio de Barros 10/05 (16h00) – Central x América, Lacerdão
A classificação atualizada do hexagonal do título após a 9ª rodada.
Após duas semanas de “recesso”, o Náutico voltou a jogar. Já classificado à semifinal estadual, o time tinha uma obrigação contra o Central. Vencer, por qualquer placar, para ter a vantagem do empate na última rodada do hexagonal, contra o Salgueiro, no Sertão, para terminar a fase na liderança. Se no primeiro tempo até houve alguma surpresa na arena, com o placar em branco e uma bola na trave de cada lado, na volta do intervalo o Alvirrubro cumpriu o seu papel.
Goleou a moribunda Patativa por 3 x 0, com dois gols do atacante Daniel Morais, de novo com moral junto a Dal Pozzo, e outro do zagueiro Ronaldo Alves, agora artilheiro isolado da competição, com cinco gols (poderiam ser seis, mas desperdiçou um pênalti). A facilidade, já esperada, ficou latente após o time caruaruense empilhar cartões vermelhos, três. Terminou com oito jogadores. A situação fica ainda mais curiosa pelo fato de a delegação ter chegado em São Lourenço com apenas 14 jogadores, resultado da debandada após a eliminação.
Ou seja, na última rodada no Lacerdão, contra o Mequinha, o Central terá, em tese, apenas um atleta no banco, um goleiro. Quanto ao Timbu, antes do desfecho do hexagonal, há uma outra tarefa protocolar na quinta-feira: eliminar o Vitória da Conquista na Copa do Brasil e obter a cota de R$ 300 mil na próxima fase. Receita fundamental para manter as contas em dia na reta final.
Em 25 de março, a Arena Pernambuco recebeu 45.010 torcedores no clássico entre Brasil e Uruguai, registrando o recorde de público do estádio. Apenas treze dias depois, a CBF alterou um jogo no local por um motivo inacreditável, considerando o nível estrutural do empreendimento em questão: higiene.
Náutico x Vitória da Conquista, no aniversário timbu, em 7 de abril, será no Arruda em vez da Arena porque o estádio não conta mais com o laudo de condições sanitárias e higiene, fornecido pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária, através de um questionário com 41 tópicos. O último documento (abaixo), com validade de um ano, expira justamente no dia 6 de abril. Até aí, normal. Em tese, bastava uma nova vistoria. Contudo, a própria direção de competições da confederação justificou no ato de Informação de Modificação de Tabela (IMT, acima): “sem expectativa de renovação”.
Todos os estádios precisam de quatro laudos anuais para receber jogos profissionais no país. Eis os prazos finais dos laudos na Arena Pernambuco:
Obviamente, a condição higiênica do palco da Copa do Mundo se mantém bem acima da média no futebol pernambucano, mas também é preciso atender à burocracia, já considerando a realização de partidas sob nova vistoria. É surreal que algo tão básico tenha passado batido. Dentre tantas bizarrices na administração desde a inauguração, essa fecha a conta…
Observação: sem o laudo de 2016, a Arena estaria, hoje, vetada para receber jogos das semifinais (20 e 24 de abril) e finais (4 e 8 de maio) do Estadual.
A era de ouro da história futebolística do Náutico, a década de 1960, é baseada em fotografias em preto e branco e pouquíssimos vídeos, com a mesma textura. Imagens coloridas são raras, o que traz à tona o trabalho feito por Clayton Borges, um alvirrubro que colorizou da história timbu. Na verdade, ele começou antes mesmo do hexa, com a final do Estadual de 1954, entre Náutico e Sport.
O Alvirrubro com seu uniforme tradicional e o Leão com uma versão bem antiga do padrão reserva, inspirado na faixa do Vasco. Na imagem, os capitães Ivanildo (o “Espingardinha”) e Zé Maria, antes de a bola rolar, recebendo as últimas orientações do árbitro Mário Vianna, da federação paulista e então apontado como um dos melhores do país. O jogo na Ilha terminou 1 x 1, com o Náutico ficando com a taça após a melhor de três (veja a imagem original aqui).
Na sequência, Clayton – que compartilhou as fotos num grupo de torcedores nas redes sociais – usou a técnica via Photoshop e Lightroom nos destaques do hexa, ainda exclusivo. Uniformes, faixa de campeão, Aflitos… Tudo com o vermelho vivo, com o Náutico em cores. Eis a transformação visual do passado.
Qual foto histórica do seu clube você gostaria de ver colorida?
Confira o trabalho do ColoredHistory com a Seleção de 1958 clicando aqui.
Lula Monstrinho, goleiro (com a faixa de campeão em 1964)
Lala, atacante (com a faixa de tetracampeão em 1966)
Nado, ponta-direita (convocado à Seleção Brasileira em 1966)
Bita, centroavante (hexacampeão e maior artilheiro do clube, com 223 gols)
Ivan Brodi, meia (hexacampeão com mais jogos no período: 128 partidas)
Atualização: apesar do prazo dado pelo próprio secretário, Felipe Carreras adiou a mudança, pois ainda aguarda o distrato formal para assumir a arena…
O dia 31 de março de 2016 marca o encerramento da operação da Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A., o consórcio responsável pelo empreendimento em São Lourenço. O rompimento da parceria público-privada, cujo contrato duraria 30 anos, acontece por parte do governo do estado, devido ao resultado financeiro do estádio, operando no vermelho desde o início. Além da mobilidade, o déficit é uma consequência direta do contrato mal formulado pelo Palácio do Campo das Princesas, com ampla vantagem à iniciativa privada.
Desde a inauguração, no amistoso entre Náutico e Sporting, em junho de 2013, até hoje, foram 34 meses de administração, com 108 jogos envolvendo clubes em competições oficiais. Mesmo com o consórcio iniciando a venda de ingressos para Náutico x Central, em 2 de abril, o estado estimou o fim da parceria. Portanto, a taxa de ocupação neste contexto foi de apenas 24%, com menos de 12 mil pessoas. Ou seja, nem 1/4 do estádio, com 46.214 lugares.
O blog levantou os dados de público e renda nos jogos regulares. O quadro desconsiderou amistosos e as partidas entre seleções (nove, com Copa das Confederações, Copa do Mundo e Eliminatórias), com regras de faturamento bem distintas, para a Fifa e a CBF. Em 1.019 dias, até o Clássico dos Clássicos em 6 de março, a média foi de um jogo a cada 9 dias. Muito pouco para um estádio pensado para ao menos dois jogos por semana, com o Trio de Ferro.
Na conta, entrou até o clássico carioca entre Botafogo e Fluminense, pela Série A de 2013, quando o alvinegro bancou o aluguel, de R$ 270 mil, para ficar com todo o borderô, mas amargou um prejuízo de R$ 41 mil – foi a única experiência “forasteira”. A partir de 1º de abril, a administração passará para a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, por pelo menos 60 dias. No período, o estado pretende lançar uma nova licitação para a arena. Fica a expectativa sobre o novo tipo de contrato que será proposto, pois o prejuízo já foi milionário…
2015 (janeiro-dezembro)
Jogos: 41 (29 do Náutico, 10 do Sport e 2 do Santa)
Público: 437.893 pessoas (média: 10.680)
Ocupação: 23,1%
Renda: R$ 11.017.089 (média: R$ 268.709)
Tíquete: R$ 25,16
2014 (janeiro-dezembro)
Jogos: 43 (30 do Náutico, 7 do Sport e 6 do Santa)
Público: 529.146 pessoas (média: 12.305)
Ocupação: 26,6%
Renda: R$ 14.467.554 (média: R$ 336.454)
Tíquete: R$ 27,34
2013 (junho-dezembro)
Jogos: 21 (18 do Náutico, 2 do Sport e 1 do Botafogo)
Público: 247.604 pessoas (média: 11.790)
Ocupação: 25,5%
Renda: R$ 6.360.142 (média: R$ 302.863)
Tíquete: R$ 25,68
Total: 34 meses, de 22/05/2013 a 06/03/2016
Jogos: 108 (80 do Náutico, 19 do Sport, 8 do Santa e 1 do Botafogo)
Público: 1.233.873 (média: 11.424)
Ocupação: 24,7%
Renda: R$ 32.327.630 (média: R$ 299.329)
Tíquete: R$ 26,20
Náutico – 80 jogos
Público: 626.596 pessoas (média: 7.832)
Ocupação: 16,9%
Renda: R$ 15.612.141 (média: R$ 195.151)
Tíquete: R$ 24,91
Sport – 19 jogos
Público: 452.597 pessoas (média: 23.820)
Ocupação: 51,5%
Renda: R$ 12.859.835 (média: R$ 676.833)
Tíquete: R$ 28,41
Santa Cruz – 8 jogos
Público: 145.011 pessoas (média: 18.126)
Ocupação: 39,2%
Renda: R$ 3.487.104 (média: R$ 435.888)
Tíquete: R$ 24,04
Botafogo – 1 jogo
Público: 9.669 pessoas
Ocupação: 20,9%
Renda: R$ 368.550
Tíquete: R$ 38,11