Um jogo bem sonolento na tarde paulista.
Uma descrição inversamente proporcional ao tempo de bola rolando, 72%.
Poucas faltas. Jogo limpo, fair play.
Número reduzido mesmo foi o de oportunidades de gol. Mais do que uma boa trama, as poucas chances foram criadas após displicência das defesas.
Os 5.294 torcedores que foram à Vila Belmiro neste domingo e os milhares que assistiram pela televisão viram um Santos bem desfalcado, sem Ganso e Neymar.
E havia mais nomes tarimbados fora da lista, como Elano e Borges.
Muricy Ramalho escalou o semifinalista da Libertadores sem seis titulares.
Ao Sport, a grande chance de aproveitar que um dos melhores times do país estaria com uma formação mista, ainda mais porque o próprio Leão está em formação…
O time pernambucano tenta engrenar um estilo mais competitivo, algo que não se viu muito nesta temporada na Ilha do Retiro. A missão é difícil, mas há o esforço.
Assim, em uma partida de marcação e pouquíssima agressividade ofensiva, com o camisa 10 do Sport, o improvisado Thiaguinho, fazendo uma péssima apresentação, ficou de ótimo tamanho o empate em 0 x 0, ainda mais porque Magrão falhou no finzinho.
Ainda não foi desta vez que o Rubro-negro chegou a 250 vitórias na Série A.
A estatística que vale é o pontinho conquistado longe do Recife. Preciosidade.
É inegável que falta qualidade ao time rubro-negro, não só com peças de reposição, mas para entrar de frente mesmo, para ir para o embate.
A rápida parada na competição a partir de agora, com dez dias até a próxima rodada, precisa ser aproveitada pela diretoria. Não basta só enxergar as carências no time.
Isso a torcida, em qualquer canto do país, já está cansada de fazer…