Podcast – Análise da vitória do Santa, da derrota do Sport e de Tite na Seleção

O 45 minutos analisou as partidas de Santa e Sport na 8ª rodada do Brasileirão, com uma vitória coral (sobre o Figueira) e uma derrota leonina (diante do Peixe). Hoje, seis pontos separam os clubes, em situações bem distintas. Esta gravação esmiuçou os jogos e as fragilidades de cada um para a sequência da competições, com as direções se mexendo (lentamente) para corrigir os problemas. No fim, as primeiras impressões do podcast sobre a chega da Tite na Seleção, deixando para Rogério Micale o comando do time olímpico

Neste 252º podcast, estive ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

A primeira passagem da tocha olímpica em Pernambuco, pelo Rio São Francisco

A tocha olímpica passou em Pernambuco pela primeira vez. Petrolina foi o primeiro município do estado a receber o revezamento da tocha de 2016, num evento que vem percorrendo todo o país, com expectativa de 12 mil condutores e 329 cidades. No estado são 15 localidades, além de Fernando de Noronha, no dia mundial do meio ambiente. No Sertão de São Francisco, em 26 de maio, a chegada foi de balsa, atravessando o Velho Chico.

Às 16h39 o fogo olímpico, que iluminará o Maracanã, começou a ser celebrado na cidade, com 110 pessoas petrolinenses convidados, num trajeto de 21 km até o palco da celebração, às 19h26, acendendo uma pira. No programa do revezamento, a última cidade do dia sempre recebe uma festa para o fogo olímpico. Assim também deve ser em Caruaru (30/05) e no Recife (31/05), com 176 condutores na capital e um evento de encerramento no Marco Zero.

Após a passagem em quatro cidades baianas, o fogo foi levado de Juazeiro a Petrolina. Nade de ponto. O traslado foi pelo rio que simboliza a região.

Revezamento da Tocha Olímpica de 2016, em Petrolina. Foto: Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio/twitter (@Rio2016)

O professor Manoel dos Santos caminhou com a tocha logo no início do revezamento. “Foi uma vida no esporte como atleta e como professor”.

Revezamento da Tocha Olímpica de 2016, em Petrolina. Foto: Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio/twitter (@Rio2016)

Sem esconder a alegria, o palhaçoterapeuta Daniel Dias foi um dos últimos a conduzir a tocha, já no centro da cidade.

Revezamento da Tocha Olímpica de 2016, em Petrolina. Foto: Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio/twitter (@Rio2016)

O rito de passagem da chama olímpica, de Vitor Souza para Evelyn Calvacanti.

Revezamento da Tocha Olímpica de 2016, em Petrolina. Foto: Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio/twitter (@Rio2016)

A última pessoa a conduzir a tocha em Petrolina foi Denise Cavalcanti. Escolhida pelo trabalho para o tratamento da doença de Alzheimer, ela criou um game para pessoas com a doença. O software, que auxilia no desempenho, foi o resultado do mestrado na Universidade Federal do Vale do São Francisco. “Estou emocionada por acender a pira aqui em Petrolina”.

Revezamento da Tocha Olímpica de 2016, em Petrolina. Foto: Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio/twitter (@Rio2016)

Após dois anos, um novo uniforme para a Seleção Brasileira, com estreia na Arena

O novo uniforme da Seleção Brasileira em 2016. Crédito: Rafael Ribeiro/CBF

A CBF apresentou o novo uniforme da Canarinha em 2016. Apesar dos rumores sobre um padrão monocromático, todo amarelo, atendendo a um apelo sem sentido da Fifa (pois mexe com a tradição da cada seleção), a Nike manteve o formato original dos dois modelos oficiais, com cores distintas nas peças.

1) Camisa amarela, calção azul e meias brancas.
2) Camisa azul, calção branco e meias azuis. 

A primeira imagem foi divulgada através de uma rápida gravação no facebook, no momento da sessão de fotos com três jogadores da Seleção Olímpica, Douglas Santos, ex-Náutico, Gabigol e Thiago Maia.

A camisa da Seleção era a mesma desde a Copa do Mundo de 2014. Com o fulminante 7 x 1 a favor dos alemães encalhando os produtos, sobretudo no mercado interno, a confederação e a fornecedora de material esportivo acabaram cancelando o lançamento de um novo padrão pela primeira vez em vinte anos de parceria. Após duas temporadas, já no ritmo das Eliminatórias, com Neymar em alta e com a Olimpíada na agenda, o cenário favoreceu.

E a estreia do novo uniforme verde e amarelo será justamente na Arena Pernambuco, em 25 de março, no clássico contra o Uruguai…

O que você achou do novo uniforme? Gostaria de um padrão monocromático?

Roteiro da tocha olímpica passa em 15 municípios pernambucanos e Noronha

Agenda da Tocha Olímpica em Pernambuco. Crédito: rio2016.com

Quando a tocha olímpica dos Jogos do Rio de Janeiro foi revelada, em julho de 2015 também foi apresentada a lista de localidades que receberiam o tour do revezamento no país, sendo quatro em Pernambuco. A lista, entretanto, ficou bem maior, com o comitê organizador selecionando 15 municípios e mais o Arquipélago de Fernando de Noronha, entre os dias 26 de maio de 5 de junho. Na verdade, o desfile do símbolo, de 63,5 cm e 1,5 kg, será intercalado com cidades dos estados vizinhos. Será assim em toda a região.

O ponto alto será no Marco Zero, com 175 pessoas participando do revezamento na capital, incluindo 13 atletas e ex-atletas pernambucanos, cada um percorrendo 200 metros – lembrando que algumas cidades irão ver apenas o comboio com a tocha. No Recife, o percurso será de 36 quilômetros, com previsão de largada no bairro do Arruda, às 13h, e chegada no Recife Antigo às 20h – o roteiro completo deve sair em maio. Lá haverá um cenário especial, de cidade-celebração dos Jogos, acendendo uma pira olímpica.

Em relação à Noronha, o esquema será especial. Tanto que a data reservada para a ilha sequer está presente no site oficial do evento. A tocha será enviada de Natal, passando uma tarde pelos sete quilômetros da BR-363 e nos principais pontos turísticos. Ao todo, durante 95 dias, o revezamento passará em 329 cidades brasileiras, com 20 mil quilômetros de percurso. O evento faz parte da tradição dos Jogos desde a edição de Berlim, em 1936.

A agenda da tocha olímpica em Pernambuco (pela ordem da passagem):

26/05
Jaguarari (BA), Juazeiro (BA), Sobradinho (BA) e Petrolina

27/05
Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó e Paulo Afonso (BA)

30/05
Murici (AL), União dos Palmares (AL), Garanhuns, Lajedo e Caruaru

31/05
Gravatá, Jaboatão dos Guararapes e Recife

01/06
Ipojuca

02/06
Olinda, Igarassu, Goiana, Pedras de Fogo (PB), Itabaiana (PB) e Campina Grande (PB)

05/06
Fernando de Noronha

A 207ª delegação nos Jogos do Rio, com os Atletas Refugiados Olímpicos

Refugiados no mundo

Com tratamento igual às 206 nações filiadas, o Comitê Olímpico Internacional (COI) criou uma equipe de refugiados, dando chance a pessoas que estão sem poder representar os seus países no Jogos do Rio de Janeiro. Em decisão já aprovada pelo executivo, o COI já fez uma seleção prévia com 43 possíveis candidatos, com a delegação final, a ser definida em junho, tendo entre 5 e 10 atletas, devidamente espalhados entre os 11 mil competidores. Eis os principais pontos do projeto para a edição de 2016.

1) O nome oficial será Team Refugee Olympic Athletes (Team ROA).
2) A delegação receberá as boas vindas na cerimônia de abertura como qualquer outra.
3) A delegação ficará alojada na Vila Olímpica.
4) A equipe receberá suporte técnico para o treinamento, incluindo técnicos e preparadores físicos.
5) O uniforme será fornecido pelo COI.
6) Em qualquer representação do time (incluindo algum pódio), a bandeira e o hino serão os temas olímpicos oficiais.
7) Os atletas irão marchar na cerimônia atrás da bandeira olímpica, antes dos brasileiros.
8) A organização assistencialista Olympic Solidarity irá prover todos os custos da equipe, mantendo o suporte após os Jogos.

“Ao acolher a equipe de atletas refugiados para os Jogos Olímpicos do Rio, queremos enviar uma mensagem de esperança para todos os refugiados em nosso mundo. Não tendo país, bandeira ou hino nacional para abraçar, esses atletas serão bem vindos aos Jogos.” 

Palavras do presidente do COI, Thomas Bach.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 60 milhões de pessoas fugiram de seus países, em 2015, devido às guerras e perseguições, sendo a maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial.

A previsão do Infostrada para o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de 2016

A previsão de medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016, segundo a Infostrada Sports, em janeiro de 2016

O quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de 2016 será definido em 28 modalidades entre os dias 5 e 21 de agosto, no Rio de Janeiro. Até lá fica a expectativa sobre o desempenho das delegações, como a ferrenha disputa entre norte-americanos e chineses, a evolução dos emergentes e, claro, o país-sede.

Em Londres, há quadro anos, o Time Brasil ganhou 17 medalhas, o recorde, com três outros, cinco pratas e nove bronzes. Acabou em 22º. Na condição de sede, um fator histórico para resultados positivos, o Comitê Olímpico Brasileiro já expôs o objetivo: cerca de 27 medalhas e a 10ª posição geral. A partir disso, vale conferir a projeção de medalhas produzida pelo Infostrada Sports e publicada no jornal The Economist. Há quinze anos, o Infostrada trabalha com projeções e análises de competições, com banco de dados e em tempo real. Entre os clientes, comitês olímpicos, federações internacionais e jornais.

Segundo o quadro divulgado pelo site neste 5 de janeiro, o país conseguiria uma das metas estipuladas pelo COB. Seriam 19 medalhas, oito a menos que o objetivo, mas o top ten seria alcançado devido aos oito ouros, desempatando do Quênia no número de pratas (9 x 4). O curioso é que na atualização anterior, de outubro de 2015, o Brasil aparecia com mais medalhas no geral (21), mais ouros (9), mas na 11ª colocação. O que mudou? A avaliação da Nova Zelândia, que despencou do 10º para o 12º lugar. E assim a análise segue até agosto…

A previsão sobre o Brasil na Olimpíada de 2016:

COB
27 medalhas, 10º lugar

Infostrada
19 medalhas, 10º lugar 

Qual é a sua expectativa para o desempenho verde e amarelo nos Jogos?

Errejota, a bola oficial dos Jogos Olímpicos de 2016

A bola oficial dos Jogos Olímpicos de 2016. Crédito: Adidas/reprodução

A Olimpíada de 2016 vai encerrar um ciclo de grandes eventos esportivos no Brasil num intervalo de quatro anos. No futebol propriamente dito, será o terceiro torneio com seleções nacionais no país, após a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014.

Como de praxe no marketing esportivo, a Adidas, patrocinadora da Fifa e responsável pelas bolas oficiais, antecipou a pelota exclusiva para as competições masculina e feminina. Chegou a vez da Errejota, numa óbvia brincadeira às inicias da cidade-sede dos Jogos Olímpicos. A bola vai rolar em sete estádios (Maracanã, Engenhão, Mané Garrincha, Arena Corinthians, Mineirão, Fonte Nova e Arena da Amazônia).

Confira os detalhes das três bolas criadas para os torneios no Brasil:
Cafusa (Copa das Confederações 2013)
Brazuca (Copa do Mundo 2014)
Errejota (Olimpíadas 2016) 

Qual foi a bola mais bonita criada pela Adidas no país?

No vídeo de apresentação da Errejota, um passeio pelo Rio, com a presença de Gabriel Jesus, do Palmeiras, presente na Seleção Olímpica.

Bandeiras de Santa Cruz, Náutico e Sport lado a lado pela Seleção Olímpica

Torcedores de Santa Cruz, Náutico e Sport na Ilha do Retiro, no amistoso da Seleção Olímpica, em 2015. Foto: Benjamim Júnior/divulgação

A Seleção Olímpica já pediu passagem no Recife, seguindo a sua caminhada rumo aos Jogos do Rio de Janeiro. Ainda sem Neymar e sem chamar tanta atenção, apesar de alguns nomes promissores no time. Na Ilha do Retiro, onde o Brasil venceu os Estados Unidos, pouca gente acompanhou, mas com um comportamento cada vez mais incomum, infelizmente.

Sem qualquer rusga, camisas e bandeiras de Santa Cruz, Náutico e Sport ficaram lado a lado na arquibancada, entre as amarelas da Seleção Brasileira, misturadas entre os sete mil espectadores. Claro, a rivalidade surgiu em alguns momentos, mas apenas com gritos de guerra dos clubes – nada de brados desrespeitosos das organizadas. Nas cadeiras da Ilha do Retiro, o cazá cazá foi mais forte, naturalmente. Mas, acredite, também puxaram o N-A-U-T-I-C-O ali. O grito timbu foi abafado pelos rubro-negros, é verdade, mas o jogo seguiu.

No mesmo setor, dirigentes rivais acompanharam o amistoso, como Constantino Júnior, vice do Tricolor. Até o treinador coral, Marcelo Martelotte, compareceu. Nada de escolta, não precisava. O clima era mesmo outro, bom. Algo que a Seleção, com toda a sua crise técnica, ainda consegue promover…

Amistoso em 2015, Brasil (olímpico) 2x1 EUA. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Se preparando para os Jogos do Rio, o Brasil vence os EUA na Ilha do Retiro

Amistoso, 2015: Brasil (olímpico) x EUA. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Nos Jogos Olímpico do Rio de Janeiro, em 2016, a Seleção Brasileira deverá ser comandada por Dunga, tendo Neymar com a camisa 10. Ainda sem os dois, com Rogério Micale, do júnior, na função de técnico, o time verde e amarelo veio ao Recife para dar sequência à preparação em busca do ainda inédito ouro olímpico, como em 1972 e 1976. Na Ilha do Retiro, com folga na arquibancada, a Canarinha venceu os Estados Unidos por 2 x 1. Se o jogo não foi dos melhores, numa busca pelo entrosamento, ao menos terminou com aplausos da torcida.

Apenas 6.902 pessoas encararam a peleja, pouco divulgada pela organização – foram só doze dias desde o anúncio, com gente “descobrindo” o amistoso no dia. Por outro lado, os que foram mostraram um comportamento ordeiro, com as camisas e bandeiras de Sport, Santa e Náutico misturadas. Bons tempos.

Amistoso em 2015, Brasil (olímpico) 2x1 EUA. Foto: CBF/twitter

Sobre o jogo, muita pegada. Os americanos se armaram na defesa, mas o Brasil se impôs. Pouco antes do intervalo, Gabigol (Santos) marcou o primeiro, driblando o goleiro. Na retomada, Luan (Grêmio) mandou no ângulo e ampliou – no domingo, na mesma Ilha, parou em Danilo Fernandes. Destaque também ao camisa 5, Lucas Silva, do Olympique de Marselha, com duas assistências.

De pênalti, os gringos diminuíram. Ficaram com um a mais em campo, mas tecnicamente estavam bem abaixo, sem forças para o empate. No finzinho, ainda entrou o carismático Valdívia, do Internacional, para a alegria da torcida. Foi a 5ª vez que a Ilha recebeu o Brasil. Nas anteriores, duas vezes com a seleção principal, em 1956 e 1969, com vitórias sobre a seleção pernambucana, e duas com a própria seleção olímpica, ambas em 1976, vencendo o dono da casa, o Sport, e perdendo para o Santa.

Amistoso, 2015: Brasil (olímpico) x EUA. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A preparação da Seleção Olímpica no Recife

Treino da Seleção BrasileiroaTreino da Seleção Olímpica no CT do Sport, em 09/11/2015. Crédito: CBF/youtube no CT do Sport

A CBF disponibilizou um vídeo com bastidores da preparação da Seleção Olímpica do Brasil centro de treinamento do Sport, em Paratibe, visando o amistoso contra os Estados Unidos, na Ilha do Retiro.

O trabalho comandado pelo técnico Rogério Micale (Dunga, o comandante da principal, também deverá ser o treinador nos Jogos Olímpicos de 2016) começou na academia do CT, seguindo no campo principal, já à noite.

A movimentação noturna só aconteceu porque foi alugado um gerador de energia para as quatro torres de iluminação, construídas no local visando a Copa do Mundo de 2014, obra também realizada no CT do Náutico.