A goleada de 7 x 1 ainda vai aterrorizar a Seleção Brasileira por muito tempo. A torcida, envergonhada com a pior derrota da história da Canarinha, e também os jogadores que fizeram parte do time verde e amarelo…
A Pluri Consultoria avaliou o peso da derrota entre os convocados. Dos 23 jogadores, apenas um (Neymar, que não esteve em camp) saiu valorizado…
Confira os dados, reunidos por Ed Wanderley, do Diario.
Os direitos econômicos de todos os jogadores dos quarenta clubes envolvidos nas Séries A e B desta temporada, incluindo Sport, Náutico e Santa Cruz, estão avaliados em R$ 2,616 bilhões.
Os elencos da segunda divisão correspondem a 33,74% dos grupos da elite nacional. Considerando somente o Brasileirão, o campeonato é o 10º mais valorizado entre todas as ligas nacionais do futebol.
Após o pico em 2012, o valor de mercado do nacional caiu pela segunda vez consecutiva, num quadro produzido desde 2008.
Somados, os três grandes clubes pernambucanos chegam a R$ 137,6 milhões. Considerando todas as equipes, confira as colocações dos times locais..
15º) Sport – R$ 63,6 milhões (+25%)
27º) Náutico – R$ 39,6 milhões (-19%)
31º) Santa Cruz – R$ 34,4 milhões (+1%)
O Leão teve a terceira maior valorização do ano na primeira divisão, atrás de Chapecoense e Bahia. Na segunda, o Timbu teve a terceira maior queda.
As projeções foram feitas pela Pluri Consultoria (veja aqui).
Os elencos dos vinte clubes do Brasileirão de 2014 estão avaliados em R$ 2 bilhões. Achou muito? Pois o valor é apenas o 10º entre as ligas nacionais de futebol mais valorizadas da atualidade.
Em 2012, o Campeonato Brasileiro foi o sexto mais valorizado. Após duas quedas no mercado, a Série A inicia a temporada atrás das ligas de Portugal e Ucrânia. Os elencos brasileiros, com média de 28 jogadores por clube, correspondem a 672 milhões de euros, ou 18% da Premier League, da Inglaterra, a mais valiosa do planeta há três anos seguidos.
No Brasil, pesou contra, sem dúvida, a saída de Neymar, do Santos para o Barcelona. A queda geral foi 28%, a maior entre os 25 campeonatos nacionais mais valorizados no futebol. A própria Série B é um reflexo disso. No ano passado, a Segundona ficou no Top 25. Nesta nova lista, chegou nem perto.
Ao todo, a lista projeta 22,5 bilhões de euros em direitos econômicos de 466 clubes, ou R$ 70 bilhões. Os dados, surpreendentes, são da Pluri Consultoria, através de um software para medir o potencial de mercado de cada jogador, com 77 critérios específicos.
A avaliação de mercado da Copa do Brasil de 2014 chega a R$ 3,83 bilhões.
O levantamento é da Pluri Consultoria, que elaborou uma projeção sobre os direitos econômicos dos 2.569 atletas distribuídos nos 87 clubes participantes.
Devido à quantidade de clubes envolvidos, a competição tornou-se a de maior valor de mercado na América do Sul, superando o Brasileirão e a Taça Libertadores. Entre todas as equipes, a que apresentou a maior valorização em relação à edição de 2013 foi o Sampaio Corrêa, com 141%.
Nesta temporada, apenas três clubes pernambucanos estão no torneio. Agregados, os 97 atletas do trio valeriam R$ 160,9 milhões, sendo 33 do Sport, 30 do Náutico e 34 do Santa. A soma ficou abaixo do Corinthians, o 7º mais bem avaliado da lista. A análise é criada a partir de 77 critérios do software Sportmetric.
17º) Sport – R$ 72,3 milhões (média por atleta: R$ 2.190.909) +24%
24º) Náutico – R$ 46,1 milhões (média por atleta: R$ 1.536.666) -29%
26º) Santa Cruz – R$ 42,5 milhões (média por atleta: R$ 1.250.000) +18%
Curiosidade: Flávio Caça-Rato, o único jogador do futebol local com os dados divulgados, valeria 350 mil euros, ou R$ 1.144.500.
O futebol brasileiro atraiu 18,4 milhões de torcedores aos jogos em 2013.
A média geral no esporte mais popular do país, porém, não condiz com o status. A estatística aponta um índice de apenas 4.672 pessoas a cada partida.
Os dados da Pluri Consultoria levaram em conta o Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana, Recopa, Nordestão e os 27 estaduais.
Ao separar a lista por estados e o rendimento de seus respectivos clubes, destaque para Pernambuco, com a maior média (ranking abaixo). Um dado a ser comemorado, mas, na prática, visto apenas no papel.
Considerando os torneios nacionais com os times locais no ano passado – Náutico (A), Sport (B), Santa Cruz (C), Central (D), Salgueiro (D) e Ypiranga (D) -, além dos mandos de campo dos doze participantes do Estadual, a liderança foi estabelecida com uma média 8.481 torcedores.
Vale ressalvar sobre o uso do Todos com a Nota, incluindo os fantasminhas por aí. A prática é recorrente. Aqui, exemplos das últimas três edições do certame. Nas três imagens um público agregado de 19.482 torcedores. Onde estão?
2012 (01/04/12): Central 2 x 2 América – 8.355 pessoas (Lacerdão) 2013 (27/01/13): Pesqueira 1 x 1 Petrolina – 6.004 pessoas (Mendonção) 2014 (08/12/13): América 2 x 2 Serra – 5.123 pessoas (Ademir Cunha)
As denúncias foram feitas pelo blog. O método, entretanto, segue em vigor…
Santa Cruz (13º), Sport (16º) e Náutico (19º) ficaram entre os vinte clubes que mais arrecadaram com bilheteria no futebol brasileiro em 2013. Os dados estão no levantamento produzido pela Pluri Consultoria com os 296 times integrantes da primeira divisão estadual no Brasil na última temporada.
Ao todo, a renda bruta das 3.940 partidas realizadas chegou a R$ 474.913.626, com uma renda média de R$ 120.536 e tíquete médio de R$ 25,80. As trinta equipes mais bem colocadas no ranking tiveram uma arrecadação bruta de R$ 395,4 milhões, o que corresponde a 83% do total.
Os dados levaram em conta as quatro séries do Brasileirão, Copa do Brasil, Libertadores, Sul Americana, Recopa, Copa do Nordeste e os 27 campeonatos Estaduais, totalizando 36 competições.
Doze times pernambucanos entraram no ranking. Do interior, apenas o Salgueiro ultrapassou a barreira de um milhão de reais no borderô.
As avaliações do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste, em 2014, dão indícios do caminho a ser tomado no futebol regional.
O valor de mercado do Pernambucano caiu pelo segundo ano seguido entre as competições estaduais e regionais do país. Do 7º lugar em 2012, o torneio figura na 9ª colocação em 2014. Dois fatores pesaram para a mudança, que considera a projeção de direitos econômicos de todos os jogadores envolvidos.
O primeiro foi a inclusão do Nordestão no calendário oficial, agregando, claro, mais equipes tradicionais da região. O segundo é o crescente nível técnico do futebol catarinense, com cinco times entre as Séries A e B do Brasileiro. Assim, Santa Catarina pulou da 10ª para a 7ª posição.
Considerando os doze participantes do Campeonato Pernambucano desta temporada, a Pluri Consultoria avaliou a edição em R$ 216,1 milhões. O estudo levou em conta elencos com 28 atletas. Assim, o certame teria 336 profissionais envolvidos, o que geraria um valor médio de R$ 643 mil, após a análise de 77 critérios no Sportmetric. Um tanto elevada a estimativa.
Ainda sobre a pesquisa, destaque para o avanço mercadológico do Nordestão, estimado em meio bilhão de reais, apesar de ainda estar em fase de retomada. Está abaixo apenas dos campeonatos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ou seja, deixou um dos quatro principais torneios, o Gaúcho, para trás.
Os dados só reforçam a tese de que o regional deve ser prioritário…
Um detalhado estudo apontou o nível de transparência dos clubes brasileiros.
Não é uma tarefa fácil, sobretudo pela falta de clareza dos documentos apresentados pelas direções. Muitas vezes, os balanços não trazem números destrinchados. Outras tantas, os dados são conflitantes.
Pela segundo ano seguido, a Pluri Consultoria mediu o grau de transparência das equipes. Ao todo, 34 clubes entraram no levantamento com os balancetes de janeiro a dezembro de 2012, incluindo os três grandes de Pernambuco.
As colocações dos times locais não foram nada animadoras.
O trio ficou abaixo do top 20: Sport 22º, Santa Cruz 25º e Náutico 28º. Enquanto o Rubro-negro aparece com a nomenclatura “básico”, os papéis dos rivais tricololores e alvirrubros foram apontados como “insuficientes”.
Confira o estudo completo, com 37 páginas, clicando aqui.
Apesar dos enormes contratos com a televisão e dos novos formatos de patrocínio, os principais clubes do país seguem acumulando prejuízo. O défict entre 2007 e 2012 foi de R$ 1,77 bilhão, segundo o estudo da Pluri Consultoria. A análise traz dados dos 23 clubes de maior faturamento no Brasil.
Para se ter uma ideia, dos 138 balanços analisados, 98 apresentaram perdas. Dos 23 clubes, apenas cinco lucraram nos seis anos. Entre eles o Sport, na 5ª posição, com 7,3 milhões de reais, resultado direto do saldo positivo de 23 milhões no balanço de 2012, o maior da história do clube, apesar do descenso.
Já o Náutico, o outro pernambucano listado, aparece em 8º lugar. No entanto, com um resultado negativo de R$ 13,2 milhões. O Alvirrubro, aliás, não terminou o ano com fôlego financeiro nenhuma vez. No “melhor resultado”, em 2009, teve um prejuízo de R$ 200 mil. O Santa, apesar das multidões acumuladas nas Séries C e D, não apareceu. O retorno à Série B certamente deve mudar o patamar econômico do tricolor para os próximos estudos.
A avaliação geral da consultoria: “Os resultados mostram o total descaso com a boa gestão financeira e evidenciam que qualquer tentativa séria de Fair Play financeiro deve não apenas garantir o pagamento de salários e impostos, mas também limitar os prejuízos crônicos dos clubes, causa principal do enorme endividamento. Caso contrário teremos um Fair Play financeiro à Brasileira”.
Medir o grau de envolvimento de um torcedor com o seu o clube é algo bastante subjetivo. Tal torcida ama mais, a outra é “modinha”, aquela lá nem gosta tanto de futebol. É o tipo de discussão com as mesmas palavras no Recife, em Fortaleza, Salvador, Belém, Curitiba, Belo Horizonte etc.
Portanto, entrando nesta polêmica seara, a Pluri Consultoria resolveu estabelecer de forma prática a curva de preferência dos torcedores brasileiros. Em sua última pesquisa, com 10.545 entrevistados, em janeiro de 2012, foi perguntado a todos que admitiram torcer por um time o quanto essa agremiação representava. Resposta única, com as opções fanático, torcedor, simpatizante e indiferente, mas só a partir da subjetividade, sem considerar aspectos como venda de ingressos e uniformes, sócios em dia e/ou audiência televisiva.
A partir das respostas, os dados foram mensurados e organizados em uma tabela detalhada visando o mercado esportivo e ações estratégicas.
Os rivais das multidões se saíram muito bem. O Santa cravou o 4º lugar, atrás apenas da dupla Grenal e dos incansáveis seguidores do Atlético-MG. Com 16,3% de sua massa composta por fanáticos, o Tricolor é o único dos 18 clubes listados abaixo das Séries A e B, o que só denota um feito maior. O Sport até ficou na frente em termos absolutos (2,29 milhões x 1,42 milhão), mas o grau de fanáticos foi um pouco menor (13,1%). Ainda assim, um bom 8º lugar.
Já o Náutico apareceu agrupado em “outros clubes”, com índice geral de 16 milhões de pessoas. Ao blog, porém, a consoltoria revelou os dados alvirrubros: 9% fanaticos, 46% torcedores, 32% simpatizantes e 13% de indiferentes.
Subjetividade à parte, eis o estudo sobre as torcidas mais fanáticas do país…