As quartas de final da Champions League 2014/2015

Quartas de final da Champions League 2014/2015. Crédito: Uefa

A Uefa sorteou na Suíça os confrontos das quartas de final da temporada 2014/2015 da Liga dos Campeões. A principal surpresa após a abertura das bolinhas foi a reedição da última final, com o clássico de Madri entre Real e Atlético. Outros bons duelos estão reservados nesta reta final rumo à final no estádio Olímpico, em Berlim, em 6 de junho.

PSG x Barcelona (15/04, Parque dos Príncipes; 21/04, Camp Nou)
Por mais badalado que seja, o Barça de Messi e Neymar tem um retrospecto equilibrado contra o Paris Saint-Germain nos últimos anos. Nesta mesma edição, se enfrentaram na fase de grupos, com uma vitória para cada lado. Nas quartas de final de 2012/2013, um agregado de 3 x 3, com o time catalão passando no gol fora. Ibra vai ter trabalho.

Atlético de Madri x Real Madrid (14/04, Vicente Calderón; 22/04, Bernabéu)
Após o decacampeonato da Champions, quando se recuperou com um gol aos 48 do segundo tempo, os merengues vêm colecionando insucessos contra o time dirigido por Simeone. Foram seis partidas, entre Supercopa da Espanha, liga nacional e Copa do Rei. Nenhuma vitória do Real. Contudo, o maior clube da capital espanhola segue como o mais técnico. Boa disputa.

Porto x Bayern de Munique (15/04, Estádio do Dragão; 21/04, Allianz Arena)
Os dois times decidiram o título em 1987, quando os portugueses ganharam em Viena, por 2 x 1, conquistando o primeiro de seus dois títulos. Agora, num cenário bem distinto, com uma verdadeira seleção internacional em campo, o Bayern de Guardiola é franco favorito. De todo modo, há a curiosidade de o Porto ser o único invicto nesta edição da Champions. Terá um rival de peso.

Juventus x Monaco (14/04, Turim; 22/04, Principado de Mônaco)
Senhora absoluta na Itália nos últimos anos, a Juve tenta refazer a sua imagem no cenário continental, onde não fatura o maior título desde 1996, com uma série de vices desde então. No sorteio, o time de Tévez teve a melhor opção possível. O Monaco, que apesar da vantagem no primeiro jogo quase cedeu a vaga ao Arsenal, é na visão dos críticos o maior fraco dos remanescentes.

Pitaco dos classificados: Barcelona, Real, Bayern e Juventus (sem zebras?)

Os semifinalistas serão submetidos a um novo sorteio, em 24 de abril.

Sorteio das quartas de final da Champions League 2014/2015. Foto: Site oficial da Uefa

Tempo de bola rolando no Pernambucano é superior ao da Copa do Mundo. Será?

Cronômetro no campo

A Fifa estipula que em um jogo oficial o tempo de bola rolando (“tempo útil”) deve ser de no mínimo 60 minutos. O tempo ideal seria de 70 minutos. Na prática, é muito difícil que o tempo corrido no futebol chegue a tanto entre os noventa minutos, incluindo os descontos. Faltas, comemorações e paralisações brecam o cronômetro. Nem a Copa do Mundo passa ilesa. Nas edições mais recentes, em 2010 e 2014, os tempos médios foram de 54,0 e 57,6 minutos, abaixo até do mínimo aceitável. Pois bem, no Campeonato Pernambucano de 2015 o índice é de 64,6 minutos, de acordo com as súmulas no site da FPF.

Apenas três partidas locais tiveram menos de 60 minutos, e quatro passaram de 70. Entre os 36 jogos cronometrados pela federação (três não tiveram o tempo computado), chama a atenção Porto 1 x0 Pesqueira, em 3 de fevereiro. Os 683 torcedores que foram ao Antônio Inácio assistiram a um jogo com incríveis 75 minutos de bola rolando, apesar das 27 faltas marcadas. O índice é tão alto, para um futebol tecnicamente contestável, que a desconfiança foi inevitável.

Por isso, o Diario de Pernambuco acompanhou três jogos, para cronometrar os tempos e compará-los às sumulas oficiais. Nos jogos (Central 1 x 0 Sport, Santa 0 x 0 Náutico e América 3 x 3 Porto), a diferença (para baixo) foi de 14 minutos. É verdade que a estatística foi uma novidade na modernização das súmulas, mas os dados são discrepantes e não batem com as faltas marcadas. Considerando 39 jogos, a média do Estadual é de 36,3 infrações. Acima dos Mundiais da África do Sul e do Brasil, com 31,4 e 29,9, respectivamente.

Mais faltas e mais tempo de jogo? De acordo com a assessoria de imprensa da FPF, a cronometragem do tempo de bola rolando nas partidas é feita pelo quarto árbitro escalado, geralmente localizado na beira do campo, entre os dois bancos de reservas. A entidade reconheceu que o controle do tempo “não é preciso”.

Compare as médias do Estadual com os dois últimos Mundiais:

Pernambucano 2015 (hexagonais do título e da permanência)
Tempo: 64,6 minutos*
Gols: 2,4
Faltas: 36,3
Jogos: 39
*A média de bola rolando foi feita em 36 jogos, pois três partidas não tiveram marcação oficial de tempo.

Copa do Mundo 2014
Tempo: 57,6 minutos
Gols: 2,7
Faltas: 29,9
Jogos: 64

Copa do Mundo 2010
Tempo: 54,0 minutos
Gols: 2,3
Faltas: 31,4
Jogos: 64

Cronometragem FPF/Diario:
Sport 1 x 0 Central (26/02, Ilha do Retiro)
FPF: 66 min
Diario: 55 min

Santa Cruz 0 x 0 Náutico (01/03, Arena)
FPF: 67 min
Diario: 51 min

América 3 x 3 Porto (03/03, Aflitos)
FPF: 65 min
Diario: 52 min

Média via FPF: 66 min
Média via Diario: 52 min

Primeiro turno do Estadual 2015 termina com média de 2.451 torcedores

Taça Eduardo Campos de 2015, nos oito estádios. Fotos: FPF/site oficial, Serra Talhada/facebook e Pesqueira/twitter

O primeiro turno do Campeonato Pernambucano de 2015 levou 137 mil torcedores aos 56 jogos. A tabela foi composta de oito estádios, sendo um na capital e sete no interior, dois deles em Caruaru (Antônio Inácio e Lacerdão).

O subsídio do governo do estado nos ingressos foi essencial para o público geral – abaixo da média histórica do futebol local. O Todos com a Nota correspondeu a 92% do público registrado nos borderôs no site da FPF. A arrecadação bruta passou de um milhão de reais, justo na última rodada.

Até a final, o blog irá acompanhar os dados de público e renda do Estadual, com destaque para as médias dos seis candidatos ao título. No caso dos intermediários, os dados da primeira fase foram computados.

Em relação ao “público fantasma”, denunciado nos últimos três anos pelo Diario, vem sendo coordenado pela fiscalização do TCN. Tanto que na primeira fase, com presença na arquibancada semelhante à do ano passado, apenas 16 jogos esgotaram a carga máxima do TCN.

A média da última edição, com 140 jogos, foi de 6.318 espectadores, com R$ 9,3 milhões de bilheteria. É superar esses dados nesta temporada?

1º) Central (7 jogos mandante)
Total: 26.234 pessoas
Média: 3.747
Taxa de ocupação: 19,23%
Renda: R$ 215.365
Média: R$ 30.766

2º) Serra Talhada (7 jogos como mandante)
Total: 23.995 pessoas
Média: 3.427
Taxa de ocupação: 68,54%
Renda: R$ 179.001
Média: R$ 25.571

* Náutico, Santa Cruz, Sport e Salgueiro ainda vão estrear, no hexagonal.

Capacidade oficial: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).

Geral – 56 jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 137.307
Média: 2.451 pessoas
TCN: 126.955 (92,46% da torcida)
Média: 2.267 bilhetes
Arrecadação: R$ 1.060.492
Média: R$ 18.937

Central e Serra Talhada, presentes no hexagonal do Estadual e na Série D

Festa de Central e Serra Talhada na 14ª rodada do 1º turno do Estadual 2015. Fotos: FPF/site oficial e Serra Talhada/facebook

A noite de quarta-feira foi de festa em Caruaru e Serra Talhada.

Em casa, Central e Serra Talhada cumpriram seus objetivos no Estadual.

Ao menos o primeiro deles. A Patativa e o Cangaceiro estão classificados ao hexagonal do título do Campeonato Pernambucano, a verdadeira elite do futebol estadual em 2015. Se juntam a Náutico, Santa Cruz, Sport e Salgueiro.

Mais. Ambos garantiram presença na Série D. Enquanto o time do Agreste vai para a terceira participação seguida, o sertanejo irá estrear em Campeonatos Brasileiros. Portanto, calendário garantido no segundo semestre.

Em campo, duas situações bem distintas nos 90 minutos definiram a história.

No Lacerdão, com 2.179 espectadores, o Alvinegro entrou como campeão antecipado do primeiro turno. Assim, recebeu oficialmente da FPF a Taça Eduardo Campos, correspondente à etapa. O jogo em si, não tão pegado, com um empate sem gols com o América. E não havia motivo para qualquer tipo de desgaste. Só mesmo para para festejar, junto às sociais.

Já o estádio Nildo Pereira lotou (4.013 pessoas) para uma verdadeira decisão contra o Porto. Entre os candidatos à última vaga, o mandante era o único que precisava de uma simples vitória. Conseguiu, mas suou bastante. O alívio só veio aos 6 minutos do segundo tempo, num gol contra de Vagner Rosas.

A festa do Serra se estendeu ao vestiário, com direito ao famoso selfie.

Ao todo, a Taça Eduardo Campos teve 14 rodadas. Os demais colocados terão que disputar um hexagonal para definir os dois rebaixados à segundona de 2016.

A fogueira pulada por Central e Serra foi das maiores… um salto até a Série D.

Classificação final da Taça Eduardo Campos (1º turno do Estadual 2015). Crédito: FPF/site oficial

Taça Eduardo Campos à espera do primeiro campeão

Troféu Eduardo Campos, do Pernambucano 2015. Foto: FPF/Assessoria

A Taça Eduardo Campos já está confeccionada.

A peça dourada, guardada na sede da FPF, será entregue ao campeão do primeiro turno do Campeonato Pernambucano de 2015.

Iniciado ainda em dezembro do ano passado, a fase garante aos dois primeiros colocados um lugar no hexagonal decisivo do Estadual e vagas na Série D do Brasileiro, no segundo semestre.

Há também a rara chance para os times do interior de gritar “é campeão”…

E será o primeiro campeão do novo troféu.

Mas não foi a primeira homenagem a um governador. Em 2002, um torneio com clubes intermediários antes do Estadual foi chamado de Copa Jarbas Vasconcelos. Em 2014, o primeiro turno foi chamado de Taça Miguel Arraes.

Agora, o novo batismo, com o nome do falecido ex-governador.

Medalhas da Taça Eduardo Campos. Foto: FPF/Assessoria

As 10 maiores audiências televisivas do Campeonato Pernambucano 2014

As maiores audiências do Campeonato Pernambucano de 2014. Crédito: Rede Globo

O Campeonato Pernambucano de 2014 teve uma audiência média de 696 mil telespectadores por jogo no Grande Recife. Ao todo, 14 partidas foram exibidas em sinal aberto na televisão, conforme informado pelo blog (veja aqui).

Mais dados do relatório produzido pela Rede Globo para comercializar a competição foram divulgados pela FPF, com o top 10 entre as maiores audiências domiciliares na capital, segundo o Ibope Media Workstation.

O jogo mais assistido foi o Clássico das Multidões na semifinal decisiva, na Ilha, com 1.050.763 telespectadores e 39,9 pontos no Ibope. A cada 100 aparelhos ligados, 72 estavam sintonizados na partida, vencida pelos leoninos nos pênaltis. Foi a única peleja com mais de um milhão de pessoas diante da tevê.

Já a grande decisão, com o Clássico dos Clássicos na Arena Pernambuco, ficou em segundo lugar, mas mesmo assim foi o que registrou mais pontos, 43.

No balanço dos dez jogos mais vistos, eis o ranking de presença:
7 – Sport
5 – Náutico
4 – Santa Cruz
2 – Porto
1 – Salgueiro e Central

Confira também o top 10 do Estadual de 2010 a 2012 clicando aqui.

Ainda sobre audiência no futebol local, o recorde data de 18 de fevereiro de 2009, no jogo Colo Colo 1 x 2 Sport, na Libertadores, com 57 pontos.

As maiores audiências do Campeonato Pernambucano de 2014. Crédito: Rede Globo

Um torneio internacional para abrir a temporada, da Europa para Pernambuco

Troféus Joan Gamper (Barcelona) e Santiago Bernabéu (Real Madrid)

A abertura da temporada de futebol na Europa é marcada pela realização de inúmeros torneios amistosos. Como exemplo, os dois maiores times da atualidade, Barcelona e Real Madrid. Há décadas os rivais organizam copas regulares em seus estádios. Desde 1966 o Barça disputa o Troféu Joan Gamper, enquanto o clube merengue é o anfitrião do Troféu Santiago Bernabéu, instituído em 1979. Ambas em homenagens a ex-presidentes, as taças são disputadas em agosto, antes da abertura da liga espanhola. Outra particularidade é o fato de que as duas copas iniciaram com quatro participantes (semifinal e final), mas acabaram reduzidas para apenas duas equipes pela falta de datas. Ainda assim, estão sempre presentes no calendário.

Maiores campeões:
Joan Gamper: Barcelona (37) e Colônia (2)
Santiago Bernabéu: Real Madrid (24), Bayern de Munique (3) e Milan (2)

No Brasil, essa cultura nunca teve muito espaço. Primeiramente pela falta de calendário mesmo, mas também pela falta de times europeus interessados em vir até o Brasil. É rara a presença. Nem mesmo os sul-americanos costumam viajar para cá. Assim, até hoje foram realizados apenas torneios intermitentes. Contudo, com o novo calendário da CBF, a partir de 2015, incluindo uma pré-temporada completa em janeiro, haverá tempo para isso.

O Sport pretende abrir o ano disputando um amistoso internacional. A ideia pode ir além, instituindo um troféu em homenagem a algum ex-dirigente ou ex-jogador. Caso se concretize, o troféu seria apenas o quarto desde 1980.

Alguma sugestão para os nomes de torneios amistoso que poderiam ser organizados por Náutico, Santa ou Sport? Quais seriam os melhores formatos?

Jogos do triangular válido pelo Torneio Leopoldo Casado, de 1980, com Sport, Náutico e Seleção da Romênia. Fotos: Arquivo/DP

Torneio Internacional Leopoldo Casado – 1980

Um torneio internacional já abriu o ano em Pernambuco. Com a passagem da seleção romena no país, os pernambucanos convidaram a delegação para um triangular, com Sport e Náutico. O torneio marcaria a reabertura da Ilha do Retiro, após dez meses de obras na estrutura. Num regulamento bem incomum, sem saldo de gols, todos os times ganharam um jogo e perderam outro. Porém, o título – em homenagem a um dirigente rubro-negro – ficou em disputa no tradicional Clássico dos Clássicos. O Timbu tinha a vantagem do empate. Derrotado na estreia, o Leão precisava vencer no tempo normal e nos pênaltis. Dito e feito, com o triunfo duplo diante de 15.560 pagantes.

Triangular
08/02 -Sport 0 x 2 Seleção da Romênia
10/02 – Náutico 1 x 0 Seleção da Romênia
13/02 – Sport 2 (3) x (0) 1 Náutico

Torneio Internacional da Amizade de 1995, com jogos entre Náutico, Santa Cruz, Sport e Porto. Fotos: Edvaldro Rodrigues e Carlos Teixeira/DP/D.A Press

Torneio Internacional da Amizade – 1995

Campeão português na temporada 1994/1995, o Porto foi convidado para um rápido torneio, aproveitando o intervalo do meio do ano no Velho do Mundo. O time já havia disputado uma partida no Recife em 1975, quando venceu o Sport por 2 x 1. E acabou repetindo o placar na partida principal da rodada de abertura na Ilha, que na preliminar teve a vitória do Santa sobre o Náutico nos pênaltis. Dois dias depois, com 4.410 torcedores no Arruda, portugueses e tricolores disputaram o título. Liposei abriu o placar para os visitantes aos 31 do segundo tempo. Os corais chegaram ao empate aos 46 minutos, com Celinho. Nos pênaltis, porém, falharam bastante, com a taça voltando na bagagem do Porto.

Semifinais (Ilha do Retiro)
08/08 – Santa Cruz 0 (4) x (3) 0 Náutico
08/08 – Sport 1 x 2 Porto-POR

Disputa do 3º lugar (Arruda)
10/08 – Sport 1 x 0 Náutico

Final (Arruda)
10/08 – Santa Cruz 1 (2) x (4) 1 Porto-POR

Copa Renner de 1997, Sport 3x3 Bahia e Nacional-URU 5x2 Cerro Porteño-PAR. Fotos: Léo Caldas/DP/D.A Pres

Copa Renner/Torneio Internacional de Verão – 1997

A indústria de tintas Renner realizou em 1996 um torneio amistoso em Cidreira, no Rio Grande do Sul, reunindo quatro de seus clubes patrocinados: Grêmio, Sport, Cerro Porteño de Assunção e Nacional de Montevidéu. A ideia deu tão certo que em 1997 foi a vez do Recife receber o mata-mata. Em vez do Grêmio – o primeiro campeão -, o Bahia. Em dois dias seguidos quatro jogos foram disputados na Ilha. Na abertura, paraguaios e uruguaios foram despachados pelos nordestinos, que foram à decisão. Num empate de seis gols, com 6.892 espectadores presentes, o Baêa ficou com a tala nos pênaltis. Apenas uma cobrança foi desperdiçada, a do meia rubro-negro Wallace.

Semifinais
25/01 – Sport 2 x 0 Cerro Porteño-PAR
25/01 – Bahia 4 x 1 Nacional-URU

Disputa de 3º lugar
26/01 – Nacional-URU 5 x 2 Cerro Porteño-PAR

Final
26/01 – Sport 3 (4) x (5) 3 Bahia

O distinto formato dos campeonatos abertos do estado, para infantis e juvenis

Campeões pernambucanos do Sub 15 (infantil). Arte: Site Oficial da FPF

As categorias infantil e juvenil são as mais baixas do Campeonato Pernambucano.

Com atletas Sub 15 e Sub 17, a FPF optou por “abrir” a competição a qualquer clube federado no futebol estadual, profissional ou não.

Não por caso, a lista de campeões conta com nomes como UR-11 e Benfica, tão improváveis quanto o Íbis, que também tem uma taça. Na verdade, a medida ajuda no maior objetivo da disputa, que é a revelação de talentos.

Para começar, os clubes inscritos (e são 56!) são obrigados a participar das duas categorias. Paralelamente a isso, há a preocupação com a formação social dos novos atletas, pois todos eles precisam de declarações de matrícula das escolas, além de comprovantes de presença nas aulas.

Outra curiosidade é o fato de que dos 30 nomes inscritos em cada categoria no máximo cinco podem ser de outro estado.

Para completar o cenário distinto entre infantis e juvenis, o tempo de jogo, menor que a tradicional conta de 90 minutos, por causa da questão física, lógico.

Sub 17 – dois tempos de 40 minutos, com intervalo de 10 minutos
Sub 15 – dois tempos de 35 minutos, com intervalo de 10 minutos

Apesar das edições disputadas num passado distante, a federação lista os campeões locais a partir da retomada dos dois campeonatos, em 1995.

Campeões pernambucanos do Sub 17 (juvenil). Arte: Site Oficial da FPF

Quatro times pernambucanos para chegar ao mata-mata da Copa SP de Juniores

Copa SP de Juniores

Pernambuco será representado por quatro clubes na 46ª Copa São Paulo de Futebol Júnior. Além dos grandes da capital, o Porto volta a figurar na disputa. A palavra “figurar”, aliás, se encaixa bem no histórico local na Copinha.

Desde 2001 foram 32 participações e em apenas seis delas os times do estado avançaram ao mata-mata. O máximo no período foi a fase de oitavas de final, sendo duas vezes com o Santa Cruz e uma com o Porto.

De fato, se disputa de forma regular por aqui os estaduais infantil, juvenil e júnior. Porém, os testes ficam praticamente restritos ao limite geográfico do estado. E limitar o teste nacional a três jogos na fase de grupos é muito pouco.

Do quarteto, três têm centro de treinamento, com dezenas de jovens tentando tornar realidade o sonho de ser um profissional. Aos clubes, naturalmente, vale o empenho em ver retorno no investimento na base.

Por tudo isso, a tradicional disputa paulista precisa ser encarada com seriedade, com uma boa campanha. Mais uma chance, de 3 a 25 de janeiro de 2015.

Até hoje, o melhor resultado obtido pelos representantes pernambucanos foi alcançar as quartas de final, em 1992 (Santa Cruz) e 1997 (Sport).

Participações pernambucanas no século XXI
2001 – Santa Cruz (8as de final), Sport e Náutico (ambos na 1ª fase)
2002 – Santa Cruz (1ª fase)
2003 – Santa Cruz (8as de final) e Náutico (1ª fase)
2004 – Náutico, Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2005 – Santa Cruz, Sport e Porto (todos na 1ª fase)
2006 – Porto e Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2007 – Porto (8as de final)
2008 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2009 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2010 – Porto e Atlético Pernambucano (ambos na 1ª fase)
2011 – Porto e Vitória (ambos na 1ª fase)
2012 – Sport, Porto e Vitória (todos na 1ª fase)
2013 – Náutico e Santa Cruz (ambos nos 16 avos de final), e Sport (1ª fase)
2014 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)

Eis os grupos dos representantes locais espalhados no interior paulista.

Grupos de Náutico, Santa Cruz, Sport e Porto na Copa SP de Juniores de 2015. Crédito: federação paulista

Pernambucanos derrubaram 81 times e caíram 63 vezes na copa nacional

Copa do Brasil. Foto: Rafael Ribeiro / CBF

As estreias pernambucanas na Copa do Brasil de 2015 estão definidas.

Sport x Cene-MS, Náutico x Brasília e Salgueiro x Piauí. O Santa Cruz, 4º lugar no Estadual, acabou mesmo de fora (veja aqui).

Até hoje, os clubes pernambucanos já disputaram 144 confrontos na história da Copa do Brasil, iniciada em 1989. Confira abaixo o retrospecto completo dos times locais, com sucesso e decepção a cada 180 minutos de bola rolando.

O atual troféu, inspirado na Liga dos Campeões da Uefa, foi instituído há dois anos. Reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.

Sport – 20 participações (156 pontos, 54,1%)
96 jogos (152 GPC e 98 GC, +54)
44 vitórias
24 empates
28 derrotas
32 classificações e 19 eliminações (62,7% de aproveitamento nos confrontos)

Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1992 e 2003
Quartas de final – 1998
Oitavas de final – 1991, 1993, 2007 e 2010
16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012
32 avos de final – 2000, 2011, 2013 e 2014
Eliminações na 1ª fase: 2000 e 2011

Náutico – 19 participações (128 pts, 52,0%)
82 jogos (128 GP e 107 GC, +21)
37 vitórias
17 empates
28 derrotas
24 classificações e 19 eliminações (55,8% de apt. nos confrontos)

Semifinal – 1990
Quartas de final – 2007
Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011
16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010 e 2012
32 avos de final – 2001 e 2014
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001 e 2013

Santa Cruz – 21 participações (112 pts, 47,8%)
78 jogos (105 GP e 101 GC, +4)
32 vitórias
16 empates
30 derrotas
20 classificações e 21 eliminações (48,7% de apt. nos confrontos)

Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010
16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006, 2011 e 2014
32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013
Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012

Salgueiro – 1 participação (9 pts, 37,5%)
8 jogos (8 GP e 9 GC, -1)
1 vitória
6 empates
1 derrota
3 classificações e 1 eliminação (75% de apt. nos confrontos)

Oitavas de final – 2013

Central – 2 participações (6 pts, 33,3%)
6 jogos (4 GP e 9 GC, -5)
1 vitória
3 empates
2 derrotas
2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)

16 avos de final – 2008 e 2009

Porto – 1 participação (0 pt, 0%)
2 jogos (0 GP e 3 GC, -3)
2 derrotas
1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)

32 avos de final – 1999
Eliminações na 1ª fase: 1999

Pernambuco – 64 participações (411 pts, 50,3%)
272 jogos (397 GP e 327 GC, +70)
115 vitórias
66 empates
91 derrotas
81 classificações e 63 eliminações (56,2% de apt. nos confrontos)

Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1990, 1992 e 2003
Quartas de final – 1998 e 2007
Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011 e 2013
16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 (2) e 2014
32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 (2) e 2014 (2)
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013