Santa Cruz alcança a óbvia colocação privilegiada no Estadual, dentro do G4

Pernambucano 2015, 8ª rodada: Santa Cruz 1x0 Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O plano estratégico apresentado pelo presidente coral, Alírio Moraes, apontou a meta no Estadual de 2015 com uma “colocação privilegiada”, ao contrário dos dois anos seguintes, quando a palavra “campeão” foi a escolhida.

A situação causou mal estar nas redes sociais entre inúmeros torcedores do Santa. No time, não. Ao menos publicamente. Porém, o rendimento abaixo do esperado batia com as palavras do mandatário. Mesmo fora do Nordestão, o time comandado por Ricardinho não vinha se destacando nem no aspecto físico.

Nas sete primeiras rodadas do Pernambucano, um 5º lugar. Contra o Central, no Arruda, era vencer, entrar na zona de classificação à semifinal e mostrar que o clube, claro, está na briga pelo título. Nem em estado pior esteve fora.

O futebol ainda está longe do ideal – na partida truncada, os dois times erraram mais de 80 passes! – , mas a vitória tricolor por 1 x 0, com Anderson Aquino mandando para as redes quase sem espaço, deixou o time vivíssimo para chegar à fase decisiva. Nos últimos dois jogos, duas apresentações no Recife.

Caso o Santa cumpra o mínimo que se espera dele, com a presença no mata-mata, a “colocação privilegiada” poderá se tornar muito mais do que aquele papel A4 entregue aos jornalistas na coletiva de Alírio.

Pernambucano 2015, 8ª rodada: Santa Cruz x Central. Foto: Marlon Costa/FPF

Pernambucano em 2 linhas – 7ª/2015

Pernambucano 2015, 7ª rodada: Serra Talhada 0x1 Sport, Náutico 2x2 Central e Salgueiro 1x0 Santa Cruz. Fotos: Paulo Paiva (Pereirã), Allan Torres (Arena) e Ricardo Fernandes (Cornélio de Barros), todos os DP/D.A Press

Restando apenas três rodadas para o fim do hexagonal do título, o G4 é formado por três times do interior e somente um grande clube da capital. Com 7 pontos ganhos em 21 disputados, Santa e Náutico ocupam os dois últimos lugares, num cenário inédito desde que o Campeonato Pernambucano passou a ter semifinal e final, em 2010. Até hoje, nenhum time grande ficou de fora. Para completar, o Timbu terá dois jogos no Sertão e o clássico contra o Leão, na Arena. Já os corais terão uma vida menos complicada, com três partidas no Recife, incluindo o Clássico das Multidões na Ilha do Retiro. A zebra já é real?

Saíram 44 gols nos 21 jogos desta fase do #PE2015, com média de 2,09. Em relação à artilharia oficial, na qual a FPF só considera o hexagonal e o mata-mata, Élber (Sport) e Josenildo (Serra Talhada) ganharam a companhia dos alvirrubros Josimar e Renato, todos com 3 gols.

Hoje, as semifinais seriam: Sport x Serra Talhada e Central x Salgueiro.

Serra Talhada 0 x 1 Sport – Desta vez, Eduardo Batista mandou o time titular. Queria se garantir logo na semi. Dito e feito, com Diego Souza guardando.

Salgueiro 1 x 0 Santa Cruz – O Tricolor voltou a ter uma atuação apagada, sobretudo seu ataque, e perdeu novamente para o Carcará. Saiu do G4.

Náutico 2 x 2 Central – Duelo movimentado na Arena, com o Timbu mostrando os mesmos erros, apesar do novo técnico. A Patativa consolidou o 2º lugar.

Destaque: Ana Karina. No Dia Internacional da Mulher, a árbitra da Fifa teve uma atuação sem qualquer aresta na Arena Pernambuco.

Carcaça: Ataque coral. Apenas quatro gols marcados em sete apresentações oficiais. Diz muito sobre a pífia campanha do Santa no hexagonal.

Próxima rodada:
14/03 (19h30) – Sport x Salgueiro (Arena Pernambuco)
15/03 (16h00) – Santa Cruz x Central (Arruda)
15/03 (16h00) – Serra Talhada x Náutico (Pereirão)

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2015 após a 7ª rodada. Crédito: FPF/site oficial

Salgueiro volta a vencer o Santa Cruz e tira o adversário coral do G4

Pernambucano 2015, 7ª rodada: Salgueiro 1x0 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O placar de 1 x 0 foi cabalístico no confronto entre Salgueiro e Santa Cruz.

Em ambos os casos nesta temporada, no Arruda e no Cornélio e Barros, o resultado foi favorável ao time sertanejo, que vai somando os seus pontos em busca de mais uma semifinal estadual.

Se no primeiro duelo a trave salvou o Carcará em três oportunidades, com os corais finalizando mais de vinte vezes, desta vez não há qualquer desculpa para o time de Ricardinho. O Santa jogou muito mal. Aliás, a partida em si foi fraca, mas o dono da casa ao menos mostrou mais fôlego num gramado mais verdinho do que estamos acostumados.

Até sair o gol de Anderson Lessa, aos 29 minutos do segundo tempo, escorando um cruzamento rasteiro, o 6.272 torcedores presentes na cancha só tinham visto uma oportunidade real de gol, do visitante. Uma chance de gol em 73 minutos! Fica claro que o futebol apresentado foi pobre.

De toda forma, três pontos estavam em disputa. Somando seis contra o Tricolor, o Salgueiro tomou momentaneamente o lugar do adversário no G4.

Pernambucano 2015, 7ª rodada: Salgueiro x Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Sobre heróis e vilões no zerado Clássico das Emoções

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Santa Cruz x Náutico. Foto: Marlon Costa/FPF

O futebol é feito de heróis e vilões. Há mais de um século assim, perante as massas. O nome da partida, hoje, pode ser o motivo do fracasso amanhã. Desde cedo, já nas categorias de base, os jogadores vão se acostumando à montanha-russa proporcionada pelo esporte. No Clássico das Emoções, historicamente um dos nomes mais justos para um confronto no país, o 8 ou 80 se faz presente. O lance da vez, no 505º duelo, ocorreu aos sete minutos do segundo tempo. Um pênalti bobo cometido pelo Timbu.

Sem reclamação dos alvirrubros, restava conferir a cobrança coral. O atacante Betinho, autor do gol da vitória no clássico passado, se ofereceu para a cobrança. Confiante, claro. Andou a passos lentos e cobrou, mas telegrafou. Júlio César caiu para o lado esquerdo e espalmou, bem, sem qualquer chance para o rebote. E Betinho perdeu a chance de entrar na história pela porta da frente mais uma vez.

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Santa Cruz x Náutico. Foto: Marlon Costa/FPF

Poderia ter sido o 700º gol tricolor no clássico contra os alvirrubros. Portanto, a história deste domingo, na Arena Pernambuco, pertence ao goleiro Júlio César, o mesmo que falhou feio no confronto anterior, mas desta vez se mostrou firme com a camisa 1, com potencial para se tornar um verdadeiro ídolo do Náutico. Fez bem o seu papel. Infelizmente, à frente, os seu companheiros pouco produziram. Pouco é até elogio.

Por sinal, o paupérrimo empate em 0 x 0 manteve os dois times numa situação complicada no hexagonal, com ambos atrás de Central e Serra Talhada na classificação. Há uma possibilidade real de que um grande clube da capital não avance à semifinal do Campeonato Pernambucano de 2015? Seria inédito, marcando os envolvidos com o vexame. Por sinal, a resposta depende diretamente dos heróis e dos vilões. Os pontos perdidos aqui podem fazer a diferença. O pontinho somado, também. A conferir.

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Santa Cruz x Náutico. Foto: Marlon Costa/FPF

Betinho garante a virada do Santa sobre o Náutico aos 43 do segundo tempo

Pernambucano 2015, 5ª rodada: Náutico 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O atacante Betinho acertou a trave três vezes contra o Salgueiro, no sábado. Nunca havia passado por isso na carreira, mas teve que se conformar com a atuação no Arruda. Entretanto, mesmo contestado pelo povão, foi mantido como titular pelo técnico Ricardinho. Veio a quarta-feira. No clássico encarado de frente, o esforçado jogador vinha tendo uma atuação apagada contra o ex-time, batendo cabeça o tempo todo com Waldison, sua dupla no ataque. Sua única finalização, na marca do pênalti, acabou desviada pelo próprio companheiro, o zagueiro Danny Moraes.

E assim o empate permanecia até os minutos finais de um esvaziado Clássico das Emoções, quando Renatinho escapou pelo lado esquerdo, cruzou rasteiro e Betinho mandou para as redes. Nada de bola na trave, chute mascado, desviado ou impedimento. A eficiência tardou, mas chegou. O se primeiro gol na temporada foi decisivo para a vitória do Santa Cruz por 2 x 1 e ressuscitou o clube no hexagonal do Estadual. Como na Série B 2005, tão lembrada antes da partida, os corais subiram na classificação usando o Náutico como escada. Enfim, entrou no G4, que vinha ficando mais distante a cada rodada.

Pernambucano 2015, 5ª rodada: Náutico x Santa Cruz. Foto: Celso Ishigami/DP/D.A Press

O resultado diminui e muito a pressão no Tricolor, cujo treinador encaminhava para seus últimos momentos no comando. Um resultado a se comemorar, por mais que o futebol ainda esteja bem aquém ideal. O clássico foi ruim, com lampejos de uma boa disputa, na base da vontade, no início – num volume bem maior do Santa, com 55% de posse – , e um sem fim de jogadas infundadas na segunda etapa, com as duas equipes já desobedecendo aos padrões táticos mais conhecidos dos técnicos Moacir Júnior, cuja recomposição foi o ponto fraco, e Ricardinho, sem um ataque produtivo até então.

A saída do meia Biteco aos 22 minutos da etapa complementar fez um arco com a rodada passada, no supracitado tropeço tricolor no Mundão. O time caiu sem a presença dele, pois novamente era o mais lúcido. A suada vitória dá crédito ao técnico, claro, mas a mudança não surtiu tanto efeito mais uma vez. Não para a coletividade. Porém, esse debate fica para depois, na comemoração dos torcedores. E quase todos les viram o jogo pela televisão, pois no estádio apenas 4.626 corajosos encararam uma Arena Pernambuco às 22h, sem metrô na volta. Emoção é isso.

Pernambucano 2015, 5ª rodada: Náutico 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Campanha pífia do Santa Cruz no Estadual pode comprometer 2016

Pernambucano 2015, 4ª rodada: Santa Cruz 0x1 Salgueiro. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Santa Cruz finalizou mais de 20 vezes. Só o atacante Betinho acertou a trave em três oportunidades. Não foi um primor de futebol no Arruda, é verdade, mas o volume foi bem maior em relação ao adversário. Pois é, Salgueiro 1 x 0.

Empenho à parte no sábado, o Tricolor foi derrotado pela 3ª vez em 4 partidas. Uma campanha pífia, ocupando a lanterna do hexagonal do Estadual. A pressão sobre o time, em formação, chega ao limite ao se dar conta de que os dois próximos jogos serão contra o Náutico. Dois clássicos na Arena Pernambuco.

Em 2005, no quadrangular final da Série B, os corais patinavam na disputa até emplacar duas vitórias nos embates contra o Alvirrubro. Imaginar o mesmo agora seria o alívio necessário para o momento tenso. Do contrário, a temporada de 2016 (sim, 2016) ficará seriamente comprometida, com a possível exclusão do Nordestão – e até da Copa do Brasil, pois dependeria do ranking nacional. Considerando apenas a participação na primeira fase dos dois torneios, neste ano, o clube deixou de receber R$ 565 mil em cotas.

Claro, o Timbu terá a chance devolver aquela frustração uma década depois. Sem dúvida, entrará em campo ciente de que pode eliminar um grande rival do mata-mata, o que faciltaria bastante o caminho ao título. Ou seja, a pressão no Santa Cruz só aumenta a confiança nos demais…

Pernambucano 2015, 4ª rodada: Santa Cruz 0x1 Salgueiro. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Uma quarta-feira nada ingrata para o Santa Cruz, enfim vencedor

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Central 1x2 Santa Cruz. Foto: Rafael Lima/Esp DP/D.A Press

Uma Quarta-feira de Cinzas nada ingrata para o Santa Cruz.

Longe do carnaval, o Tricolor entrara pressionadíssimo na terra do São João. As duas goleadas sofridas na largada do Estadual obrigavam o clube a buscar uma reação imediata diante de um adversário já com seis pontos.

A ausência dos atacantes Bruno Mineiro e Anderson Aquino só piorou a situação. Tempo para treinar, até teve. Foram oito dias para Ricardinho encontrar soluções. Folia cá, treino lá. Enquanto o povão se mandou para as ladeiras de Olinda atrás do bloco Minha Cobra e do trio elétrico da Cobra Fumando, no Arruda, o time coral se concentrou em Caruaru. Passava por lá uma mudança.

E a vitória, enfim, veio, 2 x 1. A primeira na temporada. Os primeiros gols saíram com duas assistências de Betinho, o único escolhido para o ataque, fazendo o pivô para os meias Biteco e João Paulo, aos 16 minutos, um em cada tempo.

O Central chegou a empatar, levando a igualdade até o intervalo, inclusive na posse (50% x 50%), mas faltou fôlego. Na segunda etapa, o time parecia se arrastar, abusando das bolas alçadas (quase marcou o segundo gol no fim, e só). Já os tricolores procuraram a troca de passes no gramado fantasiado de 50 tons de verde. O piso não ajudou muito, e nem a própria equipe coral, ainda longe de um padrão tático. Mas ao menos evitou a pressão do mandante.

No fim das contas, o saldo do carnaval do Santa Cruz só seria positivo com uma vitória. No limite do período momesco, as cinzas ganharam três cores…

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Central 1x2 Santa Cruz. Foto: Rafael Lima/Esp DP/D.A Press

O pior início do Santa Cruz nos últimos 64 anos do Estadual

Pernambucano 2015, 2ª rodada: Serra Talhada 3x0 Santa Cruz. Foto: Vandinho Dias/Supramax Comunicac

O Santa Cruz não perdia na estreia do Campeonato Pernambucano desde 1988. Mal se lembrava disso. Voltou a perder em 2015. Não era derrotado nas duas primeiras rodadas do Estadual desde 1951. Aconteceu de novo. Após o revés diante do Sport, no Arruda, os corais também foram goleados pelo Serra Talhada, no Sertão, igualando o “feito” de 64 anos atrás, quando largou na competição perdendo de Auto Esporte e América.

No Nildo Pereira, num sol de lascar e apinhado com 4.988 espectadores, o Serra fez 3 x 0, se aproveitando dos inúmeros erros no lado esquerdo do Santa, ora com Léo Veloso ora com Everton Sena. Quem se deu bem foi Júnior Juazeiro, marcando os dois primeiros tentos no primeiro tempo, com nove finalizações do mandante. Uma prova do maior volume de jogo.

Com a bronca do técnico Ricardinho no intervalo, o time da capital até melhorou na etapa complementar, mas os sertanejos permaneciam ligadíssimos, ganhando divididas e se antecipando nos desarmes, com o volante Luciano Totó (aquele, ex-Náutico) numa tarde bem melhor que Bileu e Sitta.

Sem tanto tempo com a bola, e pecando bastante no passe, o Santa não conseguiu reagir, com Anderson Aquino desperdiçando uma chance e Bruno Mineiro nem isso. No fim, num contragolpe, Cleitinho definiu o pior início da Cobra Coral em seis décadas de futebol no estado, deixando o adversário na laterna do hexagonal do título. Histórico, no pior sentido.

Pernambucano 2015, 2ª rodada: Serra Talhada 3x0 Santa Cruz. Foto: Vandinho Dias/Supramax Comunicac

A 50ª vitória do Sport sobre o Santa Cruz no Arruda

Pernambucano 2015, hexagonal: Santa Cruz x Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Balançando as redes três vezes no segundo tempo, o Sport goleou o Santa Cruz na abertura do hexagonal do campeonato estadual de 2015 e chegou a 50 vitórias sobre os rivais das multidões dentro do Arruda. Com o 0 x 3 no placar, o visitante ultrapassou o mandante no número de triunfos nos clássicos realizados no José do Rêgo Maciel em toda a história, segundo os dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro.

161 jogos
49 vitórias do Santa
62 empates
50 vitórias do Sport

Um resultado emblemático, sem dúvida, dando mais molho a uma rivalidade quase centenário. Foi também um começo quente para o Pernambucano de fato – que não tinha um clássico na primeira rodada desde 1996. Mais entrosado, o Leão só fez valer a sua superioridade técnica nos 45 minutos finais. Antes, teve que ter muita paciência. Enquanto no dedicado Santa era visível a falta de entrosamento, o Sport entrou em campo num ritmo bem abaixo daquele imposto no amistoso contra o Nacional do Uruguai.

Pernambucano 2015, hexagonal: Santa Cruz x Sport. Foto: Marlon Costa/FPF

O primeiro tempo foi amarrado, apesar da disposição. Foram poucas jogadas criadas. Tanto que cada time teve apenas uma chance, ambas com finalizações constrangedoras. Primeiro com o tricolor Waldison (chute tosco) e depois com o leonino Joelinton (cafofa). As vaias das duas torcidas foram aumentaram a exigência por um futebol mais solto.

Na volta dos vestiários, o Sport aos poucos foi trocando mais passes, com Eduardo Batista gritando a todo momento “gira, gira”. Era para a bola ir de pé em pé mesmo, envolvendo o adversário. Provocou uma marcação mais dura, que resultou num pênalti, aos 15. Bileu derrubou Régis de forma inconsequente. Na cobrança, Danilo chutou no meio do gol e abriu o placar. O prognóstico já não era bom para o goleiro Bruno, que em sua estreia não defendera uma vez sequer nas 11 cobranças do Zalgiris Vilnius.

O campo ficou mais aberto após a dupla expulsão, de Alemão e Joelinton. Excesso de rigor, para os dois lados, do árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique. Na sequência, o Rubro-negro “matou” o jogo num contragolpe mortal, com uma deixadinha de Rithely para Élber. O mesmo Élber, que chegou sem alarde na Ilha, definiu a categórica (50ª) vitória aos 43 minutos, livre, já com o Santa disperso.

Pernambucano 2015, hexagonal: Santa Cruz x Sport. Foto: Marlon Costa/FPF

O esboço da escalação tricolor em 2015

Escalação do Santa Cruz nao Troféu Chico Science 2015. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O primeiro jogo do Santa Cruz na temporada, o empate no amistoso internacional contra o Zalgiris Vilnius, trouxe um esboço do que o clube poderá apresentar no Campeonato Pernambucano de 2015. Fora do Nordestão, os corais jogarão basticamente uma vez por semana. Mais fôlego em campo.

A escalação oficial, publicada pelo departamento de futebol do Tricolor, deixa claro que mudanças serão feitas a curto prazo. Em relação à formação que iniciou o jogo no Arruda, espera-se no mínimo que o goleiro Bruno, negociado junto ao Palmeiras, ganhe a posição, até a recuperação do ídolo Tiago Cardoso.

No ataque, os dois nomes devem ser substituídos, uma vez que – durante a peleja – foi anunciada a contratação do centroavante (e decisivo) Bruno Mineiro e do rápido (e irregular) Anderson Aquino.

De toda forma, o técnico Ricardinho já vai fazendo os seus testes. Durante o jogo ele fez sete mudanças. Quais são as principais lacunas do time coral?