A primeira fase do Campeonato Pernambucano de 2017, composta pelos clubes intermediários, será disputada em apenas três semanas, com 27 jogos. Para 2017, o conselho arbitral modificou a etapa preliminar, que volta a ter nove participantes após três anos. Fora do Nordestão, o Salgueiro perdeu o privilégio de estrear já no hexagonal, reservado às equipes presentes nas Séries A e B e/ou classificadas ao regional. Só o Trio de Ferro atende à exigência.
Assim, a fase preliminar foi dividida em três grupos com três times cada, com os integrantes de uma chave enfrentando apenas os das outras duas chaves – semelhante ao formato já utilizado no Paulistão. Cada clubes jogará seis vezes, sendo três em casa, com os líderes dos grupos avançando. Algum favorito?
Grupo A – Salgueiro, Belo Jardim e Atlético Grupo B – América, Serra Talhada e o campeão da A2* Grupo C – Central, Vitória e o vice-campeão da A2*
* A segunda divisão estadual acaba em dezembro
Obs 1. Os três classificados ao hexagonal vão à Série D. Caso o Salgueiro, hoje na Série C, seja um deles, a vaga será repassada ao 4º lugar da fase inicial
Segundo a tabela divulgada pela FPF, a primeira fase vai de 4 a 25 de janeiro. Neste período, Náutico, Santa e Sport fazem a pré-temporada. E os demais não têm direito? Têm, sim. Mas em dezembro. Nos últimos anos, a determinação do calendário oficial da CBF, com férias em dezembro e pré-temporada em janeiro, vinha sendo um empecilho na elaboração da competição local, com a federação ignorando a orientação. Porém, numa consulta ao departamento jurídico da confederação brasileira, argumentando que os participantes (da primeira fase) não atuam até novembro, a FPF obteve uma autorização específica.
Obs 2. A conclusão da Série A2 foi adiada por causa de problemas jurídicos acerca da classificação da primeira fase e, posteriormente, pelo luto à Chape.
A Copa do Brasil de 2017 estabelece um novo recorde no número de clubes inscritos. Ao todo, 91 participantes, quatro a mais que a edição anterior. A CBF remodelou o torneio, com a 29ª edição ganhando uma fase a mais e formatos distintos a cada etapa. Entre as principais novidades, a criação de duas fases eliminatórias em apenas um jogo, independentemente do placar.
Mais. Para chegar às oitavas de final, encontrando os pré-classificados (como os times da Libertadores e, agora, até o campeão da Segundona!), será preciso atravessar quatro mata-matas. Apesar do aumento de fases e competidores, a copa terá 120 partidas, ou, curiosamente, 38 a menos que a de 2016.
Com a canetada da Conmebol, que tirou Santa Cruz e Paysandu da Sul-Americana de 2017, a confederação brasileira arrumou um consolo aos dois clubes, com a classificação antecipada às oitavas de final da Copa do Brasil. Assim, o tricolor, atual bicampeão pernambucano, acabou abrindo mais uma vaga para o estado, que caiu no colo do Carcará, semifinalista local.
Vamos lá, fase por fase, adaptando o texto publicado pela própria CBF…
Participações pernambucanas na Copa do Brasil 2017 Santa Cruz (campeão da Copa do Nordeste) – oitavas Sport (vice-campeão estadual) – 1ª fase Náutico (3º colocado no estadual) – 1ª fase Salgueiro (4º colocado no estadual) – 1ª fase
128 avos de final (1ª fase) – com 80 clubes – 70 clubes oriundos dos 27 estaduais e 10 pelo Ranking da CBF (de 2016) – Jogo único (totalizando 40 partidas) – Sorteio para a definição dos confrontos – Em cada confronto os times melhores ranqueados visitam os de pior ranking – Vantagem do empate para os visitantes – Divisão de renda: 60% para o classificado e 40% para o eliminado – 40 clubes classificam-se à 2ª fase
64 avos de final (2ª fase) – com 40 clubes – Jogo único (totalizando 20 partidas) – Confrontos seguem o diagrama sorteado (para as 3 primeiras fases) – Sorteio para a definição do mando de campo
– Em caso de empate, pênaltis – Divisão de renda: 60% para o classificado e 40% para o eliminado – 20 clubes classificam-se à 3ª fase
32 avos de final (3ª fase) – com 20 clubes – Ida e volta (totalizando 20 partidas) – Confrontos seguem o diagrama sorteado (para as 3 primeiras fases) – Sorteio para a definição dos mandos de campo
– A partir desta fase, a renda é toda do mandante – A partir desta fase, vale o critério do gol qualificado (para o visitante) – 10 clubes classificam-se à 4ª fase
16 avos de final (4ª fase) – com 10 clubes – Ida e volta (totalizando 10 partidas) – Sorteio para a definição dos cinco confrontos e dos mandos de campo – 5 clubes classificam-se à 5ª fase
Oitavas de final (5ª fase) – com 16 clubes – Entre os participantes, os cinco classificados na 4ª fase, os sete clubes presentes na Libertadores 2017; o campeão da Sul-Americana 2016 (a Chapecoense aguarda a confirmação da Conmebol), e os campeões de três competições (de 2016) da Copa do Nordeste (Santa), Copa Verde (Paysandu) e Série B (Atlético-GO) – Ida e volta (totalizando 16 partidas) – Sorteio para a definição de oito confrontos e dos mandos de campo – 8 clubes classificam-se à 6ª fase
Quartas de final (6ª fase) – com 8 clubes – Ida e volta (totalizando 8 partidas) – Sorteio para a definição dos quatro confrontos e dos mandos de campo – 4 clubes classificam-se à 7ª fase
Semifinal (7ª fase) – com 4 clubes – Ida e volta (totalizando 4 partidas)
– Sorteio para a definição dos dois confrontos e dos mandos de campo
– 2 clubes classificam-se à 8ª fase
Final (8ª fase) – com 2 clubes – Ida e volta (totalizando 2 partidas) – Sorteio para a definição dos mandos de campo – Não há o critério do gol qualificado (em caso de igualdade, pênaltis)
– O campeão vai à Libertadores de 2018 (fase de grupos)
O Campeonato Pernambucano de 2017 será recordista em vagas para outros torneios, passando de oito para dez classificações. Além das três vagas na Copa do Nordeste, o estado foi contemplado com uma vaga a mais na Copa do Brasil (agora, 4) e outra na Série D (agora, 3). Um mesmo clube pode ganhar até três vagas. Em relação à fórmula, a 103ª edição mantém o formato da fase principal, com seis clássicos em dez rodadas no hexagonal do título.
Entretanto, o Estadual, que tem o Tricolor como atual bicampeão, volta a ter nove times na primeira fase após três temporadas. Fora do Nordestão de 2017, o Salgueiro perdeu o privilégio de estrear já no hexagonal, reservado às equipes presentes nas Séries A e B e/ou classificadas ao regional. Ou seja, apenas o Trio de Ferro (classificado à Lampions, Brasileiro à parte) atende à exigência. Para a fase preliminar, que deve ser disputada toda no mês de janeiro, existem duas propostas da federação, que serão apresentadas aos clubes no conselho arbitral, em 7 de novembro, na sede da Boa Vista.
Nos últimos anos, a determinação do calendário oficial da CBF, com férias em dezembro e pré-temporada em janeiro, vinha sendo um empecilho na elaboração no torneio, com a entidade local ignorando a orientação. Porém, numa consulta ao departamento jurídico da CBF, argumentando que os participantes (da primeira fase) não atuam até novembro, a FPF obteve uma autorização específica. Portanto, vamos aos primeiros detalhes, apurados pelo blog …
Regulamento
Primeira fase 1ª proposta – Turno único entre os nove times, com cada participante jogando oito partidas (quatro em casa), com os três melhores colocando avançando
2ª proposta – Três grupos com três times cada, com os integrantes de uma chave enfrentando apenas os das outras duas chaves. Cada clubes jogaria seis vezes (três em casa), com os líderes dos grupos avançando
Hexagonal do título Os seis clubes (os três melhores da primeira fase, além Náutico, Santa e Sport, que estreiam nesta etapa), se enfrentam em jogos de ida e volta, com dez jogos para cada um. Os quatro melhores colocados avançam.
Mata-mata Tanto na semifinal quanto na final, o critério de desempate após os dois jogos (ida e volta) é o seguinte: pontos e saldo de gols. Mantendo a igualdade, pênaltis. A melhor campanha no hexagonal define o mando no jogo de volta. Assim como ocorre desde 2014, segue a disputa de 3º lugar.
Hexagonal do rebaixamento Os seis times eliminados na primeira fase disputam, paralelamente ao hexagonal principal, uma fase para definir que se mantém na elite em 2018. Os dois últimos colocados nesta fase serão relegados à Série A2.
Tabela A primeira fase do Estadual deve começar em 4 de janeiro, caso a primeira proposta seja escolhida, ou 11 de janeiro, caso optem pela segunda. A fase principal deve iniciar em 28 de janeiro, um sábado, possivelmente com o Sport em ação. No domingo, 29, Náutico x Santa Cruz, dando sequência aos clássicos na primeira rodada – foi assim em 2015, Santa 0 x 3 Sport, e 2016, Náutico 2 x 0 Santa. A competição tende a ser encerrada em 30 de abril – depende do ajuste no calendário brasileiro, após as mudanças da Conmebol.
Distribuição de vagas (10 ao todo)
Copa do Brasil 2018 (4 vagas) O campeão, o vice e o 3º lugar estão garantidos. A quarta vaga deve ser dada ao melhor time da primeira fase. Caso este posteriormente termine entre os três primeiros lugares, a vaga seria repassada ao 4º colocado geral.
Copa do Nordeste 2018 (3 vagas) O campeão, o vice-campeão e o 3º lugar serão os representantes do estado.
Série D 2018 (3 vagas) Os três melhores colocados na primeira fase. Caso o Salgueiro, que está na Série C, seja um desses times, a vaga seria repassada ao 4º lugar da fase inicial
Artilharia Apesar das inúmeras fases, a lista de artilheiros só leva em conta os gols no hexagonal do título e no mata-mata. Ou seja, até 14 jogos para o goleador.
Participantes Santa Cruz, Sport, Náutico, Salgueiro, América, Central, Atlético, Serra Talhada, Belo Jardim e Vitória. O campeão e o vice da A2 de 2016 completam a lista
Em três volumes, a CBF lançou o Guia do Campeonato Brasileiro de 2016, com detalhes sobre os 128 clubes participantes – bem atrasado, é verdade. Para a Série A, 99 páginas, sendo quatro páginas dedicadas a cada time, com textos em português e inglês, incluindo uma formação memorável de um ídolo. No Santa, Ramón, que escalou o time semifinalista do Brasileirão em 1975. No Sport, Magrão, com o time campeão da Copa do Brasil de 2008 – no lugar de Carlinhos Bala, o goleiro colocou Enílton. Na Série B, com 59 páginas, são duas para cada clube, com as Séries C e D dividindo outras 59, com duas páginas aos integrantes da terceirona e a tabela para a última divisão. Portanto, vamos aos principais registros dos representantes pernambucanos…
Em tempo: no guia, o Flamengo aparece com 5 títulos brasileiros e 1 Copa União, em 1987. Ao contrário do que ocorre na Taça Brasil e no Torneio Roberto Gomes Pedrosa, conquistados por outros clubes, nesse caso não há o asterisco de reconhecimento, da confederação, como Campeonato Brasileiro.
Anualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulga a estimativa populacional do Brasil, com dados nacionais, estaduais e municipais. O quadro demográfico é sempre fechado em julho e publicado no Diário Oficial da União no fim de agosto. O levantamento do IBGE em 2016 indica que somos 206 milhões de brasileiros. A cada atualização, o blog tem o hábito de cruzar os dados com os mais recentes percentuais de torcidas dos clubes locais, mensurados por institutos privados, como Ibope e Datafolha, por exemplo.
Nesta postagem, trago quatro cenários de interesse para o nosso futebol, com Recife, Grande Recife, Pernambuco e Brasil. Caruaru, Goiana e Salgueiro, mapeados pelo Plural Pesquisa, também entraram na conta. As diferenças nos índices podem ser explicadas tanto pela margem de erro de cada estudo quanto pelas amostragens (quanto mais gente ouvida, teoricamente melhor). Em relação à época da publicação original, o percentual mais defasado, hoje, é justamente o de Pernambuco, com entrevistas realizadas ainda no fim de 2013. Já são quase três anos sem uma nova pesquisa que contorne o estado.
Lembrando que o IBGE jamais mensurou o tamanho das torcidas dos clubes brasileiros. E provavelmente seguirá assim no próximo censo oficial, em 2020…
Abaixo, as três maiores torcidas nos cenários e os pernambucanos presentes.
Brasil (206.081.432 habitantes)
Paraná Pesquisas 2016*
Período: março e abril de 2016
Público: 4.066 entrevistados (214 municípios)
Margem de erro: 1,5%
1º) Flamengo – 16,5% (34.003.436)
2º) Corinthians – 13,6% (28.027.074)
3º) São Paulo – 7,9% (16.280.433)
14º) Sport – 1,5% (3.091.221) * O instituto divulgou os dados dos 14 primeiros. Náutico e Santa não figuraram.
Pernambuco (9.410.336 habitantes)
Ibope 2014
Período: 05/12/2013 a 14/02/2014
Público: 300 entrevistados (nº de municípios não divulgado)
Margem de erro: 1,0%
A Copa do Nordeste voltou ao calendário oficial da CBF em 2013, após um acordo judicial entre a Liga do Nordeste e a entidade. Entretanto, a exibição da competição sempre foi restrita na televisão por assinatura, um dos principais meios de consumo de futebol. Isso porque o canal detentor dos direitos de transmissão, o Esporte Interativo, não estava inserido nas principais operadoras, Net, Claro e Sky. Em 2017, enfim a cobertura será completa, com a Lampions à disposição na grade com três ou até quatro jogos ao vivo por rodada.
Inicialmente, o alcance do torneio era de 3.633.059 domicílios, ou 18,7% do mercado, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Pouco. A situação só começou a mudar quando o EI foi adquirido pelo grupo americano Turner Broadcasting System, comprando em seguida os direitos de exibição da Champions League, exclusiva por três temporadas. Net e Claro cederam em dezembro de 2015, com o aumento imediato de 10 milhões de lares. Não por acaso, a audiência do regional de 2016 foi 30% maior em relação a 2015, chegando a 16,8 milhões de pessoas. As finais entre Santa Cruz e Campinense, no Arruda e no Amigão, foram vistas por 4,2 milhões de telespectadores.
Isolada, em termos de transmissão da Liga dos Campeões da Uefa, a Sky ainda via a ascensão da Netflix, concorrente no conteúdo a la carte, e a retração de assinaturas em um ano, de 19,3 mi para 18,9 milhões. Assim, a empresa acabou chegando a um acordo com o Esporte Interativo, num comunicado silencioso, via e-mail aos assinantes. Em quatro linhas, o prazo para o início dos dois canais, 29 de setembro, e o incremento, com Champions e Nordestão. Em tempo: os direitos de transmissão do regional estão negociados até 2022.
Alcance do Nordestão na tevê paga 2013 – 18,7% (3,6 milhões de assinaturas) 2014 – 18,7% (3,6 milhões) 2015 – 18,7% (3,6 milhões) 2016 – 70,9% (13,7 milhões) 2017 – 100% (18,9 milhões*)
Assinantes de tevê paga (18.909.693*) 11.693.001 – Sudeste 2.857.939 – Sul 2.211.921 – Nordeste 1.348.080 – Centro-Oeste 798.752 – Norte * Dado da Anatel sobre todas operadoras, de junho de 2016
Participações pernambucanas no Nordestão** 2013 – Santa (6º), Sport (7º) e Salgueiro (13º) 2014 – Sport (campeão), Santa (4º) e Náutico (11º) 2015 – Sport (4º), Salgueiro (7º) e Náutico (9º) 2016 – Santa (campeão), Sport (4º) e Salgueiro (6º) 2017 – Náutico, Santa e Sport ** Após a volta oficial do regional
O Cadastro Nacional de Uniformes de Times (CNUT), produzido pela CBF, apresenta nesta temporada 141 padrões oficiais dos 60 clubes envolvidos nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Esta é a 5ª versão do relatório, com todos os detalhes das camisas, calções e meiões das agremiações.
Em 2016, alguns times cadastraram três modelos no arquivo da entidade – os layouts foram checados pela diretoria de competições da confederação. Entre esses clubes, os quatro representantes pernambucanos: Sport e Santa na elite, Náutico na segundona e Salgueiro na terceirona. Apesar do cadastro, os clubes estão autorizados, naturalmente, a utilizar possíveis novos padrões.
Como no último levantamento, os modelos contam com os patrocinadores (ao menos, o master). Confira o documento completo aqui.
Sport/Adidas
Santa Cruz/Penalty
Náutico/Umbro (inscrição feita antes da troca de fornecedora, para a Topper)
No mata-mata, na hora que importa, o Santa Cruz levou 70.162 torcedores ao Arruda, nos clássicos contra Náutico e Sport. Superou de longe os 49.128 espectadores registrados no borderô nos cinco jogos disputados no hexagonal do Estadual de 2016, também com clássico contra alvirrubros e rubro-negros. A multidão na reta final garantiu um cenário recorrente, com o tricolor liderando a média de público da competição. Foi a 7ª vez nos últimos 8 anos! Curiosamente, o Sport também levou mais gente no mata-mata, com dois jogos, do que na fase classificatória, com cinco apresentações: 44.192 x 39.498.
Uma diferença a favor do Rubro-negro, neste ano, foi a arrecadação como mandante, com R$ 1,57 milhão, liderando o quesito – um cenário incomum no futebol local, mas também registrado em 2014, quando o Náutico ficou em primeiro na bilheteria, mas não em torcida presente. Em relação ao Campeonato Pernambucano, a fase decisiva turbinou o índice da competição, que saiu de 2 mil para 3,4 mil espectadores, neste primeiro ano sem o subsídio estatal do Todos com a Nota, suspenso. Considerando outros fatores, como nível técnico e segurança, a média acabou sendo apior desde 2003, segundo os dados da FPF. O formato precisa mesmo ser repensado.
Os números de público e renda do campeonato pernambucano de 2016…
1º) Santa Cruz (7 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 119.290 torcedores
Média de 17.041
Taxa de ocupação: 33,69%
Renda: R$ 1.564.455
Média de R$ 223.493
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 20.741 / M: 6.913
2º) Sport (7 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 83.690 torcedores
Média de 11.955
Taxa de ocupação: 43,57%
Renda: R$ 1.572.833
Média: R$ 224.690
Presença contra intermediários (4 jogos): T: 27.094 M: 6.773
3º) Náutico (7 jogos como mandante, sendo 6 na Arena e 1 no Arruda)
Público: 43.497 torcedores
Média de 6.213
Taxa de ocupação: 13,35%
Renda: R$ 907.395
Média de R$ 129.627
Presença contra intermediários (4 jogos): T: 11.564 / M: 2.891
4º) Salgueiro (7 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 27.569 torcedores
Média de 3.938
Taxa de ocupação: 32,62%
Renda: R$ 105.844
Média: R$ 15.120
5º) Central (8 jogos como mandante, no Lacerdão)
Público: 17.729 torcedores
Média de 2.216
Taxa de ocupação: 11,08%
Renda: R$ 339.125
Média de R$ 42.390
6º) América (7 como mandante, sendo 3 no Ademir, 2 no Arruda e 2 na Ilha*)
Público: 7.236 torcedores
Média de 1.033
Taxa de ocupação: 3,73%
Renda: R$ 123.130
Média de R$ 17.590
* Ainda houve mais um jogo de portões fechados
Geral – 91 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 318.390
Média: 3.498 pessoas
Arrecadação: R$ 4.737.772
Média: R$ 52.063
* Foram realizadas 92 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.
Fase principal – 38 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 291.530
Média: 7.671 pessoas
Arrecadação: R$ 4.514.292
Média: R$ 118.797
Após um hiato de duas temporadas, o Trio de Ferro está reunido novamente na Copa do Nordeste. Pela 7ª vez em 14 edições, Náutico, Santa Cruz e Sport representarão o estado. Para 2017, tricolores e rubro-negros já haviam garantido presença ao avançar à decisão estadual. No duelo pela terceira colocação, cuja única razão de existir é a vaga regional, o Timbu superou o Carcará.
Das treze edições anteriores, Pernambuco teve três representantes em nove temporadas, nem sempre com os grandes, com o valente Salgueiro obtendo três participações. Em 33 participações, até hoje, o futebol pernambucano detém quatro títulos, sendo três com o Sport e um com o Santa Cruz, o atual campeão. O pior momento do estado, para fins estatísticos, foi em 2003, quando os times locais declinaram da competição, esvaziada devido à briga entre CBF e Liga Nordeste, que só acabaria uma década depois, num acordo milionário com a volta da Lampions League ao calendário oficial da entidade.
Ainda não há premiação definida, mas o título de 2017 deverá, no mínimo, repetir a cota de R$ 2,3 milhões da última edição. Quanto à vaga na Copa Sul-Americana, passará a classificar para a temporada seguinte. No caso, 2018
Representantes locais na Lampions
1994 – Sport (1º), Santa Cruz (7º) e Náutico (12º) 1997 – Sport (3º), Náutico (6º) e Santa Cruz (8º) 1998 – Santa Cruz (5º), Sport (9º) e Náutico (15º) 1999 – Sport (3º) e Porto (10º) 2000 – Sport (1º) e Santa Cruz (10º) 2001 – Sport (2º), Náutico (3º) e Santa Cruz (5º) 2002 – Náutico (3º) e Santa Cruz (4º) e Sport (10º) 2003 – Nenhum 2010 – Santa Cruz (8º) e Náutico (10º) 2013 – Santa Cruz (6º), Sport (7º) e Salgueiro (13º) 2014 – Sport (1º), Santa Cruz (4º) e Náutico (11º) 2015 – Sport (4º), Salgueiro (7º) e Náutico (9º) 2016 – Santa Cruz (1º), Sport (4º) e Salgueiro (6º) 2017 – Náutico, Santa Cruz e Sport
Número de participações 12 – Sport 11 – Santa Cruz 9 – Náutico 3 – Salgueiro 1 – Porto
O Náutico cumpriu o seu dever na Arena Pernambuco e confirmou a terceira vaga do estado na Copa do Nordeste de 2017. Ainda que a goleada sobre o Salgueiro não apague a frustração da eliminação na semifinal após a melhor campanha da competição, ao menos o time, ainda sob desconfiança, garante o calendário alvirrubro no início do próximo ano – um ganho técnico e na autoestima da torcida em relação às principais disputas. Considerando as cotas da primeira fase deste ano, R$ 505 mil no Nordestão e R$ 200 mil na Copa do Brasil. O 3 x 0 sobre o Salgueiro, com gols de Rafael Coelho, Rony e Jefferson Nem, completou o cenário positivo diante dos sertanejos na competição.
10/02 – Náutico 1 x 0 Salgueiro 10/04 – Salgueiro 0 x 2 Náutico 04/05 – Salgueiro 0 x 1 Náutico 07/05 – Náutico 3 x 0 Salgueiro
Quatro vitórias em quatro jogos, sem sofrer gols, descontando o duplo revés de 2015. Dentro de uma semana, contra o Criciúma, o time já larga na Série B, com o objetivo de alcançar os rivais na elite. Na última edição, ficou a dois pontos. Agora, sob o comando de Gallo, precisa de reforços. Mais qualidade para dar uma motivação de fato. Tudo bem que jogar pelo 3º lugar no Pernambucano não empolga, mas o Timbu precisa melhorar nas 38 próximas apresentações à vera.