O padrão tradicional da Seleção Brasileira, com camisa amarela e detalhes verdes, calção azul e meias brancas, foi instituído em 1954.
Antes, o Brasil atuava nos gramados de branco, dos pés à cabeça. No máximo, alguns detalhes azuis na gola. O Maracanazo sepultou o uniforme. Desde então, a Canarinha ainda atuou algumas partidas com um segundo uniforme, azul.
Nos tempos atuais, com inúmeros padrões lançados por ano, para alavancar as vendas, é comum a utilização de um terceiro uniforme nos clubes – alguns contam com até quatro, cinco modelos, completamente alternativos.
Agora, uma versão extra na Seleção. Primeira primeira vez, a Nike – fornecedora da CBF desde 1996 – lançou uma versão completa do terceiro padrão. Anteriormente, já havia sido criada uma camisa preta. Agora é a vez do tom verde escuro, incluindo calção e meias, e um distintivo que brilha no escuro.
Ao completar 39 anos, Juninho Pernambucano anunciou a aposentadoria no futebol. O meia, um dos nove jogadores nascidos no estado que já disputaram a Copa do Mundo, atuou nos gramados de forma profissional durante vinte anos.
Surgiu na Ilha do Retiro e encerrou a carreira em São Januário.
No embalo da data – aniversário e aposentadoria -, o site Old School Panini reuniu várias figurinhas de Juninho. O canal francês encontrou raridades espalhadas nos álbuns lá lançados no mercado, antes mesmo do apelido.
Na busca, um dos primeiros cromos, no Campeonato Brasileiro de 1994, pelo Sport, até a Série A de 2013, pelo Vasco. Espaço também para a participação no Mundial de 2006 e os vários anos conquistando títulos no Lyon.
Só faltou um registro, da passagem no Al Gharrafa, do Catar.
O pernambucano Hernane proporcionou uma cena rara no futebol atual, com os jogadores alçados a superastros, sobretudo atletas brasileiros.
Antes mesmo da oficialização de sua saída da Lazio, na Itália, o jogador revelado no Unibol se despediu informalmente de torcedores do time.
Na saída do clube romano, Hernanes parou o carro para atender aos fãs. Começou a tirar fotos, mas não se conteve. Havia a consciência de uma despedida, do carinho do público, dos bons momentos vividos na Lazio…
Chorou e chegou a dar um par de chuteiras. Foi consolado pela torcida.
Mesmo que o destino seja outra equipe do país, os aficionados entenderam e também se emocionaram diante do Profeta, como ele é conhecido por lá.
No Brasil, demoraria quanto tempo para que o atleta fosse chamado de mercenário? A tal barreira da intransigência existe para os dois lados.
Pois é. Acredite, ainda há espaço para emoções no futebol, mercado à parte.
A milionária transação de Neymar, do Santos para o Barcelona, foi “reavaliada”.
O clube catalão divulgou todos os acordos diretos e indiretos inseridos na negociação, incluindo luvas, comissões, acerto de prioridades e parcerias. O craque custou 86,2 milhões de euros, o que o elevou ao posto de terceiro mais caro do futebol.
Anteriormente, o acordo oficial era de 57,1 milhões de euros. A polêmica sobre o valor da contratação do atacante, desencadeada após a revelação da imprensa espanhola, resultou na renúncia do presidente do Barça, Sandro Rosell.
Em tempo: o salário de Neymar é de 869 mil euros, com duração de cinco anos.
Eis a íntegra do documento apresentado pelo clube espanhol.
Televisão 4K, com uma resolução quatro vezes superior ao já incrível full HD.
Transmissão em três dimensões.
No futebol, o realismo é cada vez mais impactante.
Bem na sala de casa…
Agora, deve chegar ao mercado um novo formato na transmissão dos jogos, que se for associado aos requisitos supracitados deve criar uma sensação próxima ao de estar no próprio estádio.
A Sony apresentou um projetor panorâmico, focado no mundo esportivo. A imagem, geralmente captada por três câmeras nas arenas, mostra o campo de jogo de barra a barra.
Para quem achar a visão demasiadamente distante, é possível aproximar o campo.
O projetor foi apresentado na feira Consumer Electronics Show (CES) 2014, em Las Vegas.
A empresa Match Analysis já havia criado um sistema bem parecido, mas direcionada ao mercado corporativo no futebol, tendo a exibição das partidas como uma forma a mais de observar táticas e sistemas de jogos (veja abaixo).
O sistema especial de câmeras já foi instalado em diversos estádios nos Estados Unidos e no México.
Já o objetivo da Sony é mesmo o mercado tradicional…
Quem sabe este tipo de transmissão já não começa no Mundial de 2018?
Por sinal, a imagem de divulgação na feira internacional foi registrada na final da Copa das Confederações de 2013, entre Brasil e Espanha, no Maracanã.
Nem mesmo o status de maior competição de futebol do planeta torna simples o agendamento de uma Copa do Mundo. Adequar a competição, tradicionalmente com um mês de duração, aos calendários, sobretudo ao europeu e suas ligas nacionais riquíssimas, dá bastante trabalho à Fifa.
Em 2022, duas copas depois do Brasil, o Catar receberá a 22ª edição da história. Na pequena península no Oriente Médio, a temperatura entre junho e julho, os meses viáveis da Copa do Mundo, chega a 50º C. O clima inviabilizou a data e a Fifa anunciou que o torneio deverá começar só em novembro.
Há até a possibilidade de a final no Catar ser disputada somente no ano seguinte, fato jamais ocorrido na história da competição. Confira as datas de todos os Mundiais da Fifa e as estações em que foram realizados.
Os torneios costumam ser divididos em duas estações. Apenas dois Mundiais aconteceram no inverno, ambos no hemisfério sul, e apenas um foi realizado integralmente no verão, no hemisfério norte.
1930 Uruguai – 13/07 a 30/07 (inverno)
1934 Itália – 27/05 a 10/06 (primavera)
1938 França – 04/06 a 19/06 (primavera)
1950 Brasil – 24/06 a 16/07 (inverno)
1954 Suíça – 16/06 a 04/07 (primavera/verão)
1958 Suécia – 08/06 a 26/06 (primavera)
1962 Chile – 30/05 a 17/06 (outono)
1966 Inglaterra – 11/07 a 30/07 (verão)
1970 México – 31/05 a 21/06 (primavera)
1974 Alemanha – 13/06 a 07/07 (primavera/verão)
1978 Argentina – 01/06 a 25/06 (outono/inverno)
1982 Espanha – 13/06 a 11/07 (primavera/verão)
1986 México – 31/05 a 29/06 (primavera/verão)
1990 Itália – 08/06 a 08/07 (primavera/verão)
1994 Estados Unidos – 17/06 a 17/07 (primavera/verão)
1998 França – 10/06 a 12/07 (primavera/verão)
2002 Coreia do Sul e Japão – 31/05 a 30/06 (primavera/verão)
2006 Alemanha – 09/06 a 09/07 (primavera/verão)
2010 África do Sul – 11/06 a 11/07 (outono/inverno)
2014 Brasil – 12/06 a 13/07 (outono/inverno)
2018 Rússia – 08/06 a 08/07 (primavera/verão)
2022 Catar – 15/11 a 15/01/2023 (projeção, outono/inverno)
Hemisfério Norte
Primavera – 21/03 a 21/06
Verão – 21/06 a 23/09
Outono – 23/09 a 21/12
Inverno – 21/12 a 21/03
Hemisfério Sul
Verão – 21/12 a 21/03
Outono – 21/03 a 21/06
Inverno – 21/06 a 23/09
Primavera – 23/09 a 21/12
A Seleção Brasileira já disputou nove jogos oficiais em Pernambuco.
Segundo a norma da Fifa, esse contexto se aplica às partidas envolvendo as seleções reconhecidas entidade, com suas equipes principais.
Todas os duelos aconteceram no Arruda, no período após a conclusão do anel superior do estádio José do Rego Maciel.
Foram oito vitórias do Brasil e um empate, na estreia. A agenda completa incluiu seis amistosos, dois jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo e um na Copa América. Nas arquibancadas, nada menos que 541.717 torcedores.
O público presente teve uma excelente média de 60.190 pessoas.
Todas as partidas tiveram destaque na capa do Diario de Pernambuco, no dia seguinte. Reveja todas as capas do jornal, em uma viagem no tempo que mostra também a evolução da própria cobertura jornalística.
Entre 1934 e 1978, o Brasil também esteve no Recife, mas em jogos contra times locais e contra a seleção estadual (veja aqui).
A partida contra os chineses marcou a despedida verde e amarela do Mundão. A partir de agora, os jogos da Canarinha devem acontecer na Arena Pernambuco.
Neymar concorre pela terceira vez consecutiva ao Prêmio Puskas, na escolha do gol mais bonito da temporada futebolística. Vencedor em 2011, o craque brasileiro pode se tornar o primeiro a ganhar duas vezes o troféu.
O chutaço de primeira do craque brasileiro, na abertura da Copa das Confederações, está na disputa contra a bicicleta de fora da área do sueco Ibrahimovic e o chute forte de Matic no clássico português entre Benfica e Porto. O prêmio será entregue em 13 de janeiro. Já escolheu o seu favorito?
Assista aos três finalistas do prêmio, que entre os dez indicados chegou a ter o uruguaio Olivera no clássico entre Náutico e Sport pela Copa Sul-Americana.
A votação é aberta no site da Fifa, até 9 de janeiro. Para participar, clique aqui.
Zlatan Ibrahimovic – Suécia 4 x 2 Inglaterra (13 de novembro de 2012)
Nemanja Matić – Benfica 2 x 2 Porto (13 de janeiro de 2013)
A Copa do Mundo no Brasil será seguida de uma overdose de Copa América.
Numa decisão pouco ortodoxa, o principal torneio de seleções da Conmebol terá duas edições consecutivas, em 2015 e 2016. Na primeira, no Chile, será o curso normal do rodízio de sedes no continente sul-americano, em vigor desde 1987.
Na segunda, a competição chegará ao centenário. Apesar do tradicional passado como “Campeonato Sul-Americano”, a edição extraordinária será disputada nos Estados Unidos, confirmado via comunicado oficial da Conmebol.
No Chile – que trocou a vez com o Brasil, cabendo à CBF a organização do torneio em 2019 -, serão doze países, como ocorre há duas décadas. Os convidados da vez serão Japão e México.
Já na centenária Copa América, a 44ª edição, serão 16 países…
Entre participantes estarão os dez filiados da Conmebol (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela), os eternos convidados da Concacaf, México e Estados Unidos, e os quatro melhores colocados, exceto os dois convidados, na Copa Ouro de 2015.
A última vez em que a Copa América foi disputada em um espaço tão curto foi em 1959, com dois torneios no mesmo ano! No segundo, no Equador, o Brasil foi representado pela seleção pernambucana, a Cacareco, que ficou em 3º lugar.
Vale destacar que a ideia já existia há um ano. Essa oficialização pode ser o passo para uma futura união entre as duas confederações americanas.
O pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira, com Ronaldo e Rivaldo, ainda não havia completado sequer um ano quando foi anunciado, em 3 de junho de 2003, o interesse do país em organizar novamente a Copa do Mundo. No caso, a edição de 2014. O caminho seria longo até a realização do antigo desejo, quase inacreditável naquela época. A concorrência era acirradíssima, com potências econômicas já dotadas de infraestrutura de qualidade.
Entretanto, ajudou e muito o rodízio implantado pela Fifa – e hoje extinto – com os continentes a cada torneio. Cumprindo o regulamento, 2010 iria para a África, de forma inédita, e 2014 voltaria para a América do Sul, fora da rota desde 1978. Candidato único, após intensa articulação política, o Brasil foi confirmado como país-sede em 30 de outubro de 2007, num envelope aberto por Joseph Blatter em Zurique, sede da entidade.
Desde então, uma árdua sequência com a escolha das cidades – de 18 candidatas para 12 subsedes -, burocracia para o início das obras dos novos estádios (“arenas”) e das intervenções na mobilidade urbana, atraso nas construções, superfaturamento, aditivos, paralisações, evento-teste com a Copa das Confederações, manifestações tomando as ruas, pressão externa e interna… E expectativa. Estamos, enfim, no ano da Copa, a 162 dias do pontapé inicial no Itaquerão, em São Paulo, no dia 12 de junho. Diante de 65 mil pessoas – todos os ingressos para a partida ja foram vendidos -, o Brasil de Neymar, Fred e Felipão enfrentará a Croácia em busca do hexa.
Além da volta da hegemonia do futebol, que também daria fim ao fantasma do Maracanazo de 1950, o Brasil quer usar o Mundial para dar o grande salto econômico no ano. Um estudo encomendado pelo Ministério do Esporte prevê um impacto econômico de R$ 183 bilhões, resultado da soma dos recursos investidos e gerados no país antes e durante a competição, de forma direta ou indireta, incluindo aí 710 mil novos empregos.
O custo para essa projeção pra lá de otimista não foi baixo. Aliás, ainda nem parou de crescer. Inicialmente, a previsão de investimentos em infraestrutura no Brasil era de R$ 23 bilhões, já elevado. Agora, o preço da competição já passou dos R$ 64 bilhões. É mais que a soma das últimas três Copas.
A pressa para deixar tudo pronto – ou quase tudo, pois algumas obras da Matriz de Responsabilidades foram abortadas por falta de tempo – visa a recepção de todo o público que irá curtir os 64 jogos agendados, sendo cinco deles na Arena Pernambuco, pronta e já em plena operação em São Lourenço da Mata, tirando do antigo terreno o visual bucólico. Estima-se 3,1 milhões de turistas nacionais e 600 mil estrangeiros circulando em todo o país durante o maior evento esporivo já realizado no continente, incluindo jogos, shows nas fan fests, turismo etc.
A corrida pelos três milhões de bilhetes da Copa já começou, com seguidas fases de venda online. Já foram adquiridos 890 mil. Até a abertura, a venda deverá ser recorde, tamanha a procura, com seis milhões de solicitações de mais de cem países. A festa está programada, faltando pouquíssimo tempo para o Brasil receber bem o mundo. Aquele pequeno envolope aberto de sete anos atrás ganhou forma, transformou-se em responsabilidade. A Copa será aqui e, definitivamente, o brasileiro fará parte da festa. Todos juntos num só ritmo.