Faltam apenas quatro jogos para acabar a Copa do Mundo de 2010: duas semifinais, a disputa pelo 3º lugar e a finalíssima. Grandes confrontos, sem dúvida alguma.
O Mundial se notabiliza pelos grandes clássicos que ficam marcados na história do futebol. Golaços e jogadas inesquecíveis dos maiores craques.
Em maio, o blog trouxe o vídeo com os 50 gols mais bonitos da história da Copa do Mundo (veja AQUI).
Mas, mesmo numa Copa, é possível enxergar o futebol de outra forma… Na base da vergonha alheia.
Veja no vídeo abaixo os lances mais bizarros da história dos Mundias. Apesar do pentacampeonato, a Seleção Brasileira participa bastante do resumão de 4 minutos e 21 segundos! Segure a risada, se puder.
A Copa do Mundo chegará ao seu centenário em 2030. Como o blog já informou, o Uruguai já está na briga (sonho) para sediar a competição da Fifa, em uma candidatura conjunta com a Argentina (veja AQUI).
Até lá, nada menos que 20 anos de espera…
Portanto, como estarão os craques de hoje neste futuro pra lá de incerto? O site in20years faz simulações dos rostos após 20 anos a partir de fotos frontais de qualquer pessoa. Uma brincadeira interessante.
Acima, Messi aos 43 anos, Cristiano Ronaldo aos 45 e Kaká aos 48. Abaixo, a versão pernambucana do futuro no futebol: Ciro aos 41 anos, Brasão aos 48 e Carlinhos Bala, o ex-Rei de Pernambuco, com cinquentinha.
Alguns craques deste Mundial de 2030 deverão nascer justamente neste ano!
Quer saber como você ficará dentro de duas décadas? Clique AQUI.
Dublagem de Maradona na coletiva após a derrota da Argentina nas quartas de final da Copa do Mundo. Derrota não… Massacre alemão, por inacreditáveis 4 x 0! Ao som de Chaves, eis a verdadeira de vontade de El Pibe depois daquele sábado.
A passagem de Dunga no comando técnico da Seleção Brasileira realmente acabou. O anúncio expresso da CBF em seu site, com apenas três linhas, só confirmou o que era mais do que óbvio após a eliminação do Mundial de 2010 (veja AQUI).
Portanto, hora de revelar o novo treinador que irá conduzir uma seleção completamente pressionada a conquistar o título mundial após 12 anos e em sua própria casa.
Até o fim deste mês a CBF indicará o novo nome.
Luiz Felipe Scolari, Mano Menezes, Muricy Ramalho ou Vanderlei Luxemburgo? Será que há espaço para alguma surpresa além desses nomes?
Na minha opinião, Felipão reúne totais condições de unir o país até 2014. Além do título mundial de 2002, ele tem grande aceitação entre os torcedores.
Ao todo, 77 técnicos já comandaram o Brasil em pelo menos um jogo desde 1914 (veja a lista AQUI).
Dois deles saíram diretamente de Pernambuco.
Em 1959, Gentil Cardoso, então treinador do Santa Cruz, assumiu a Seleção após título pernambucano. A Canarinha foi formada apenas por jogadores de Sport, Santa Cruz e Náutico. O time, que ficou conhecido como Cacareco, acabou num honroso 3º lugar na Copa América.
Em 2000, Emerson Leão fazia grande campanha com o Leão no Brasileirão quando assumiu o Brasil em novembro, após a demissão de Luxemburgo. A má campanha na Copa das Confederações de 2001, com um time misto, tirou o treinador do cargo.
Quem deve ser o novo técnico da Seleção Brasileira na “missão hexa”?
Fim da linha para os craques na Copa do Mundo de 2010 com o status de “melhor do mundo”. O italiano Fabio Cannavaro, o argentino Lionel Messi, o brasileiro Kaká e o português Cristiano Ronaldo, os únicos com esse prêmio, já estão eliminados. Até hoje, desde que o prêmio foi criado pela Fifa em 1991, nunca o melhor do mundo vigente (no caso, Messi) conseguiu ser campeão do mundo no ano seguinte.
Abaixo, o desempenho de todos os jogadores que participaram da Copa com o prêmio de melhor jogador de futebol do planeta (veja a lista dos melhores AQUI).
1998 – Ronaldo (1996 e 1997), vice; Roberto Baggio (Itália, 1993), quartas de final.
2002 – Ronaldo (1996 e 1997) e Rivaldo (1999), campeões; Zidane (França, 1998 e 2000) e Luís Figo (Portugal, 2001), primeira fase.
2006 – Ronaldo (1996, 1997 e 2002) e Ronaldinho Gaúcho (2004 e 2005), quartas de final; Zidane (França, 1998, 2000 e 2003), vice; Luis Figo (Portugal, 2001), semifinal.
2010 – Cannavaro (Itália, 2006), primeira fase; Kaká (Brasil, 2007) e Lionel Messi (Argentina, 2009), quartas de final; Cristiano Ronaldo (Portugal, 2008), oitavas de final.
Alguns jogadores que receberam o prêmio nunca sequer participaram da Copa. Em 1994, o holandês Marco Van Basten, eleito o melhor do mundo dois anos antes, foi cortado por causa de uma lesão. Em 1998, o liberiano George Weah, africano eleito o melhor em 1995, não conseguiu classificar o seu país para o Mundial. Já Romário, que gnhou o prêmio em 1994, não disputou os Mundiais seguintes.
Pois é, Salomão… Perdemos a Copa. É duro esperar tanto tempo e ver uma falha mudar toda aquela corrente de pensamentos positivos, de expectativas e alegria. Mas todos os torcedores brasileiros já perderam a “sua” Copa do Mundo. Acontece.
Todo mundo já contou os minutos para vencer, para festejar com a família, com os amigos ou até sozinho.
Aos 8 anos, vi Maradona fazer uma fila de brasileiros, entre eles o nosso técnico Dunga. Depois, o camisa 10 argentino tocou para Caniggia, que driblou Taffarel e nos eliminou do Mundial da Itália, há 20 anos.
E em 1998? Salomão, você estava nascendo quando Zinedine Zidane marcou dois gols de cabeça na final. Logo na final! Tão perto da Taça… Ela estava lá no Stade de France, com aquele brilho dourado dos campeões. Perdemos feio. Glória dos Bleus.
Eu ainda morava em Olinda. Umas 15 pessoas viram aquela decisão lá em casa. Até mesmo um tio francês! Termina o jogo. Diante de um público tão infeliz, esse tio sequer comemorou. Aos poucos, todo mundo foi deixando a minha casa em Bairro Novo, naquele 12 de julho. Mas o sono não chegou. Foi uma noite em claro.
Quando começou a amanhecer, esperei chegar o jornal. Queria ler tudo sobre a derrota, para tentar entender o fracasso. Mas não havia a resposta que eu esperava.
Até porque a resposta é muito mais simples do que nós esperamos. Futebol é assim, Salomão. Em 2014, nós teremos uma nova chance. Será a “nossa” Copa do Mundo, mais vez. Como sempre ocorre a cada 47 meses… Fica tranquilo!
Chegou ao fim da saga de Dunga no comando técnido da Seleção Brasileira. Fim, também, da série cinematográfica “Dunga em um dia de Fúria”. Agora, o lançamento do 4º episódio. Confira abaixo. Veja um post sobre os três primeiros AQUI. Todos os curtas foram criados pelo mineiro Pablo Peixoto.
Derroubou em um jogo a esperança de 192 milhões de torcedores (veja AQUI).
O pentacampeão do mundo estava fora da Copa do Mundo. Como a greia faz parte do futebol, os hermanos não tiveram pena.
O Olé, famoso e irônico jornal argentino, estampou logo a manchete “Brasil 2014”, em alusão ao Mundial que será organizado bem aqui dentro de quatro anos.
Na capa deste sábado, com um desolado Kaká, o Olé sugeriu aos torcedores brasileiros que comprassem uma televisão… Ok.
Agora, apenas 24 horas depois, o troco. Com a assinatura alemã, diga-se. E com um massacre constrangedor (veja AQUI).
Brasil e Argentina deixam a Copa do Mundo de 2010 nas quartas de final, a mesma fase em que foram eliminados há quatro anos. Já a Alemanha se classifica à semifinal como ocorreu na edição anterior. Fica a dica.
O árbitro japonês Yuichi Nishimura levanta as mãos e acaba a partida. Ato sincronizado com as nossas mãos, levadas instantaneamente à cabeça.
Depois de ficar uns cinco minutos diante da televisão sem falar uma palavra, com um olhar perdido, sem foco algum e sem acreditar num resultado tão adverso, dei uma volta dentro de casa. A mão ainda na cabeça e o pensamento inevitável…
“De novo, porra…”
Só mesmo o futebol é capaz de mudar o país de uma forma rápida. Tão crua e tão verdadeira. E, acima do futebol, a Copa do Mundo é centro disso tudo.
Foram 45 minutos que mudaram a nossa história. A Seleção Brasileira mandou no primeiro tempo. Abrimos o placar com a nossa arma mortal, o contragolpe. Tivemos outras chances. Controlamos a bola!
O intervalo parecia apenas uma pausa no script de uma classificação segura.
Era uma partida contundente, com cara de decisão para um time acostumado a vencer.
Mas a segunda metade do jogo revelou também a outra metade da laranja, sem bagaço algum. O time holandês nos engoliu em campo, virando para 2 x 1 e chegando a 24 jogos de invencibilidade. Falhamos na defesa, justamente o nosso melhor setor.
Perdemos a cabeça. Ficamos nervosos. Reações normais. Não é a hora de condenar, de pisar ou de fazer o que, infelizmente, sabemos tão bem, que é desconstruir qualquer time após a derrota. Após mais uma derrota, no mesmo degrau de quatro anos atrás.
Perdemos. Eu, você, Dunga, Mick Jagger e até o Felipe Melo…
A Copa da África não será nossa. Ela pertence a todos os povos.