O jogo entre Brasil e Uruguai, na Arena Pernambuco, em 25 de março, irá registrar o recorde de público do estádio, com 44.739 ingressos já garantidos, sendo 38 mil para o público geral e o restante repassado aos parceiros comerciais da CBF. Considerando apenas o bilhete mais barato, de R$ 57,50 (lembrando que chegou a ter entrada vendida a R$ 287), a projeção mínima de bilheteria aponta R$ 2,18 milhões. A tendência é que ultrapasse os R$ 4 milhões. Sem dúvida, um sucesso comercial. Esperado, diga-se.
“A maior prova de que preço tem pouca influência no público de uma partida de futebol”.
A frase foi sumariamente rebatida por torcedores, não só rubro-negros. Como sou um dos administradores da página, resolvi comentar também (assinando o meu nome, claro). Na minha visão, o contexto do jogo da Canarinha é completamente descaracterizado para justificar ingressos de R$ 60 numa arquibancada da Ilha do Retiro contra América-PE ou River-PI, prática recente no clube. Com clara distinção na qualidade, estrutura, oferta e demanda.
Em seguida, o dirigente treplicou:
“Inelasticidade do preço demanda. Esse conceito você precisa entender, antes de fazer uma análise qq acerca de ocupação em jogos de futebol. Sugiro o livro Fundamentos de Economia do colega professor Marco Antônio Vasconcelos. Será muito útil para você entender e evoluir nas suas análises. Aliás, todos os argumentos acima, comprovam exatamente o conceito de que no jogo de futebol é inelástica a demanda.”
Vale destacar que originalmente a sua primeira frase dizia que o preço “não tem influência”, mudando depois para “pouca influência”.
De fato, teoria é algo importante em qualquer segmento (não li o livro indicado) e no esporte não é diferente. E é preciso somar isso a dados concretos de uma área de atuação específica. No futebol, entre outras coisas, o perfil da torcida, que no caso do Sport é formado em sua maioria pessoas de poder aquisitivo baixíssimo (na capital, só 26% ganham mais de dois salários mínimos). Nessa mistura, chega-se à prática. Na qual é preciso enxergar o seu público-alvo.
Atualização: após a repercussão negativa, Estevam apagou o comentário.
Atualizado em 06/03: Firmino foi chamado para o lugar de Kaká, lesionado.
O técnico Dunga convocou os 23 jogadores que irão compor a Seleção Brasileira no confronto contra o Uruguai, na Arena Pernambuco. O jogo em 25 de março, às 21h45, marca a volta de Neymar à Canarinha após uma suspensão. Na lista, revelada na sede da CBF, no Rio, o treinador manteve atletas do mercado chinês – surpreendendo, uma vez que já havia dado declarações que tal fato poderia ser um problema técnico – e voltou a chamar nomes experientes como Kaká (33 anos) e Ricardo Oliveira (35 anos).
Outra curiosidade é o número de volantes relacionados, apenas três. E olhe que um deles é Renato Augusto, que no Corinthians atuou mais avançado. Em relação à preparação do jogo válido pelas Eliminatórias da Copa 2018, os treinos devem ocorrer na Granja Comary, com o reconhecimento da arena no dia anterior ao clássico. Lembrando que a partida registrará o recorde de público em São Lourenço, com 44.739 ingressos já vendidos. Na sequência, o mesmo time irá à Assunção enfrentar o Paraguai, pela 6ª rodada do classificatório.
Confira a lista de convocados numa resolução melhor aqui.
Você concorda com a lista de Dunga? Qual é a principal ausência?
O novo recorde de público da Arena Pernambuco foi garantido antes de a bola rolar. Em apenas quatro dias de venda pela internet foi esgotada a carga de 44.739 bilhetes para o duelo entre os craques Neymar e Luis Suárez, já somando as entradas promocionais da confederação brasileira de futebol, distribuídas junto aos parceiros comerciais. Foram 38 mil ingressos para o público geral, todos com uma inesperada “taxa de conveniência” de 15% devido à venda online. A título de curiosidade, considerando a entrada mais barata (R$ 57,50), a arrecadação bruta será de pelo menos R$ 2,18 milhões.
Inicialmente, por questão de segurança, seriam no máximo 43 mil espectadores no jogo válido pelas Eliminatórias da Copa, mas o número acabou sendo ampliado. Agora, para a ocupação total das cadeiras vermelhas, restam 1.475 assentos. Com o público recorde já garantido na projeção, o borderô irá superar a marca estabelecida na Série A de 2015, na vitória leonina sobre os são paulinos, com quase 42 mil torcedores presentes. Como o jogo da Seleção ainda não ocorreu, obviamente, a entidade pode receber pedidos de cancelamentos. Mas, de toda forma, os ingressos devolvidos seriam revendidos.
A evolução dos recordes da Arena 26.803 – Náutico 1 x 1 Sporting-POR (22/05/2013) 41.705 – Espanha 2 x 1 Uruguai (16/06/2013) 41.876 – Alemanha 1 x 0 Estados Unidos (26/06/2014) 41.994 – Sport 2 x 0 São Paulo (19/07/2015) 44.739 – Brasil x Uruguai (25/03/2016)
Abaixo, os recordes dos principais estádios do Grande Recife:
Arruda 96.990, o recorde de público (Brasil 6 x 0 Bolívia, 29/08/1993) 60.044, a capacidade atual 161%, a taxa de ocupação do recorde 80.203, o recorde entre clubes (Náutico 0 x 2 Sport, 15/03/1998)
Arena Pernambuco 44.739, o recorde de público (Brasil x Uruguai, 25/03/2016) 46.214, a capacidade atual 96%, a taxa de ocupação do recorde 41.994, o recorde entre clubes (Sport 2 x 0 São Paulo, 19/07/2015)
Ilha do Retiro 56.875, o recorde de público (Sport 2 x 0 Porto, 07/06/1998) 32.983, a capacidade atual 172%, a taxa de ocupação do recorde
Aflitos 31.061, o recorde de público (Náutico 1 x 0 Sport, 21/07/1968) 22.856, a capacidade atual 135%, a taxa de ocupação do recorde
Sobre o Arruda, com invasões e borderôs não contabilizados, clique aqui.
A expectativa é de casa cheia na Arena Pernambuco. Em apenas 24 horas foram vendidos 35 mil ingressos para Brasil x Uruguai. Sem surpresa, o jogo terá um esquema operacional especial. O empenho começa já mobilidade, o maior entrave do estádio, cujo plano original de transporte não saiu. Para o jogo pelas Eliminatórias, funcionará o BRT(bus rapid transit), do Derby à Arena. Uma exigência da torcida em jogos regulares de Náutico, Santa e Sport, que contam no máximo em ônibus convencionais, dependendo do porte da partida.
Até mesmo o metrô poderá ser estendido, com uma base na estação Cosme e Damião. A rede ferroviária fecha diariamente às 23h, o que inviabilizaria a volta – pois o jogo terminará meia-noite -, mas o governo do estado está negociando a ampliação do horário junto à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Palavras das secretaria executiva das cidades, Ana Suassuna, presente na reunião de operações para a partida, que ocorreu na sede da FPF, neste 26 de fevereiro, com a presença do diretor de competições da CBF, Manoel Flores.
“Teremos BRTs funcionando na saída do Derby para a Arena Pernambuco.”
“O metrô estará em operação no dia do jogo e estamos em tratativas para que ele também esteja funcionando no final da partida.”
Essas medidas são necessárias, pois o numeroso público em 25 de março – com possível quebra de recorde, de 41.994 espectadores – merece toda a atenção. Só fica a lamentação por não haver uma esquema assim nos jogos dos clubes locais, sempre com paliativos. Entre outros motivos, talvez isso explique a taxa de ocupação do estádio, de apenas 23% em 2015.
No segundo turno da eleição em Zurique, o que não acontecia desde 1974, o suíço Gianni Infantino foi eleito para a presidência da Fifa pelos próximos quatro anos. Candidato com status de secretário-geral da Uefa, o dirigente tem como primeira meta, claro, tentar limpar a imagem da Fifa, arruinada pelo escândalo de corrupção, desarticulado pelo FBI. Bem difícil. Entre as promessas de campanha, saindo da estrutura política, uma ideia chama atenção. Trata-se da ampliação da Copa do Mundo, passando de 32 para 40 países! O formato atual, tecnicamente já inchado, foi estabelecido em 1998, na França. O controverso torneio no Catar, em 2022, será o sétimo assim. Durante a campanha, Gianni lançou a proposta, em 19 de janeiro, baseada na “representatividade”. O europeu afirma também ter simpatia pela ideia de um mundial regional, semelhante à edição organizada simultaneamente entre Japão e Coreia do Sul. Contudo, ele destaca que pode ocorrer em até mais de dois países…
“Deveríamos dar a mais oito países a possibilidade de aproveitar do febre da Copa do Mundo de uma forma passional. E também conseguiríamos uma maior representação em todo o mundo no processo.”
“A Fifa deveria explorar a possibilidade de organizar a Copa do Mundo não só em um ou dois países, mas em toda uma região. Assim, permitiria que diversos países aproveitassem a honra e os benefícios de receber a Copa do Mundo.”
Vale lembrar que Argentina e Uruguai já articulam, em conjunto, uma candidatura para 2030, quando o torneio completará um século, iniciado justamente em Montevidéu. A seguir, a quantidade de participantes em todas as copas.
Sobre a eleição, Gianni, de 45 anos e não citado nas investigações, recebeu 115 dos 207 votos, garantindo um mandato até 2019. Ele será o 9º presidente da história da entidade. Eis as dez propostas do novo homem-forte do futebol:
1) Implementar uma boa governança e cumprir as reformas 2) Indicar um novo secretário-geral da Fifa 3) Encontros estratégicos com membros das associações ainda em 2016 4) Encontro com parceiros comerciais para retomar a confiança para o mercado 5) Articular novos regulamentos de desenvolvimento do futebol 6) Foco em projetos nacionais e regionais para ajudar as confederações 7) Iniciar o processo de organização da Copa do Mundo de 2026 8) Criar um programa de estágio para a cooperação em todos os níveis 9) Introduzir reformas concretas para o sistema de transferência 10) Criar um grupo de “renomes” para ações sociais no futebol
Um dia após a CBF anunciar os valores dos ingressos para Brasil x Uruguai, a realidade. Na prática, todos os 38 mil bilhetes postos à venda para o público geral sofreram um acréscimo de 15%, devido à taxa de compra na internet. E esse cenário deve ser regra, pois a venda online, iniciada em 25 de fevereiro, será exclusiva durante 18 dias. Somente em 14 de março, caso sobre algo, a venda será aberta nas bilheterias dos Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro. Lembrando que mais cinco mil entradas serão repassadas aos parceiros comerciais da confederação, totalizando 43 mil espectadores na Arena Pernambuco.
Anel superior/meia – de R$ 50 para R$ 57,50 Anel superior/inteira – de R$ 100 para R$ 115 Anel inferior/meia – de R$ 80 para R$ 92 Anel inferior/inteira – de R$ 160 para R$ 184 Deck premium – de R$ 200 para R$ 230 Vip – de R$ 200 para R$ 230 Villa Mix – de R$ 250 para R$ 287,50
Veja a mensagem do Guichê Web após a confirmação da compra aqui.
Em caso de cancelamento do jogo, a taxa de conveniência não será ressarcida.
Em relação à setorização do estádio, a CBF estabeleceu um novo modelo – o quarto desde o início da operação no empreendimento, em 2013 -, com a criação do “Villa Mix”, com open bar e shows no setor sul inferior. Nas demais áreas, a setorização seguiu o modelo regular do consórcio, em vez daqueles elaborados pela Fifa nas Copas das Confederações e do Mundo. Por outro lado, no primeiro jogo da Seleção em São Lourenço os lugares serão marcados.
Serão 38 mil ingressos à disposição do público geral para o jogo entre Brasil e Uruguai, no dia 25 de março, às 21h45, na Arena Pernambuco. Apesar da capacidade oficial para 46 mil espectadores, o contingente foi reduzido para 43 mil por questão de segurança, como na Copa do Mundo de 2014, cuja norma também se aplica nas Eliminatórias. Além da bilheteria regular, ainda há mais cinco mil entradas, englobando gratuidades e ingressos promocionais aos parceiros da CBF, prática comum nos jogos da Seleção no país.
A venda online, a partir de 25 de fevereiro, será no site da CBF. Os pontos físicos só abrem em 14 de março, nas bilheterias dos Aflitos, Arruda e Ilha.
Os bilhetes, espalhados em cinco setores diferentes, vão custar entre R$ 50 e R$ 300, numa realidade próxima ao Mundial em São Lourenço da Mata, de R$ 60 a R$ 350. Comparando com o último jogo da Canarinha pela Eliminatórias, na Fonte Nova, com 45.558 pessoas e renda de R$ 4.186.790, os ingressos ficaram mais caros para o público geral, nas arquibancadas superior e inferior, mas com os mesmos preços nos camarotes e lounges. Efeito da disputa entre Neymar e Suárez? Estavam suspensos na rodada passada.
Esta será 18ª apresentação da seleção principal em Pernambuco, sendo a primeira na arena. Confira o retrospecto aqui.
Os valores dos ingressos na Arena e uma comparação com outras partidas…
Ingressos para Brasil x Uruguai na Arena Pernambuco (25/03/2016) Arquibancada superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) Arquibancada inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia) Lounge (oeste inferior): R$ 200 Deck premium (leste): R$ 200
Camarote: R$ 300 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 250
Última jogo pelas Eliminatórias: Brasil 3 x 0 Peru, na Fonte Nova (17/11/2015) Arquibancada superior: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) Lounge: R$ 200 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)
Último jogo no Recife: Brasil 8 x 0 China, no Arruda (10/09/2012) Arquibancada superior: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) Arquibancada inferior: R$ 80 (inteira) e 40 (meia) Cadeira: R$ 250 (inteira) e R$ 125 (meia)
Obs. Infelizmente, a imagem da arena é uma mera ilustração do projeto para jogos da Seleção, pois o sistema de iluminação de LED, prometido na proposta, jamais foi instalado, apesar do valor da obra, estimado em R$ 743 milhões.
A CBF confirmou o jogo Brasil x Uruguai na Arena Pernambuco, em 25 de março, mas não revelou os valores dos ingressos. Na coletiva na sede da federação pernambucana, o diretor de competições da confederação, Manoel Flores, informou que a venda começará no dia 24 de fevereiro, inicialmente pela internet. Evitou comentar até mesmo o patamar financeiro – no último jogo, na Fonte Nova, a arquibancada foi de R$ 30 a R$ 120.
O dirigente disse que a entidade ainda está avaliando a setorização de bilhetes para o estádio, que poderá receber até 44 mil espectadores (sendo 38 mil pagantes). Neste caso, vale relembrar os três modelos adotados (o tradicional, adotado nos jogos de Náutico, Santa e Sport, e os mapas da Copa das Confederações 2013 e da Copa do Mundo 2014). A ideia é ter cadeiras marcadas nos bilhetes, prática utilizada somente nos torneios da Fifa.
Setorização tradicional À parte dos camarotes, nos jogos do Trio de Ferro a arena é dividida em oito setores de “arquibancada”, com a premium (o mais caro), leste e norte/sul no anel inferior e oeste/leste e norte/sul no anel superior. Os valores mais baratos ficam atrás das barras, no nível superior.
Setorização da Copa das Confederações 2013 A Fifa modelou o estádio com os mesmos valores nos dois anéis. A diferença no preço seria de acordo com o ângulo da cadeira, com quatro valores. Os ingressos mais caros ficaram nas laterais do campo.
Setorização da Copa do Mundo 2014 No Mundial, 60% da carga ficou na categoria 1, a mais cara (R$ 350), com os valores caindo nas categorias seguintes (R$ 270, R$ 180 e R$ 60). O ingresso mais barato ficou bem atrás da barra, com a apenas 3 mil lugares, com dois lances de cadeiras no anel inferior e quatro no superior.
Pelo custo apresentado pelo consórcio que administra o empreendimento, a CBF não achou “vantajoso” (repito, à parte da indiscutível estrutura). Em 12 de janeiro surgiu a notícia de que a confederação estaria considerando a hipótese de indicar o Arruda, devido à maior capacidade de venda (50 mil x 38 mil, fora as gratuidades). Duas semanas depois, a especulação tornou-se realidade após a vistoria oficial nos dois estádios do Grande Recife. No fim das contas, a pressão deu certo e o consórcio refez a planilha de custos, reduzindo a pedida. A transferência do mando seria um golpe duríssimo para a arena, já marcada pelos balanços negativos, e, sobretudo, para o governo do estado, cuja gestão atual, de Paulo Câmara, é uma sequência de Eduardo Campos, mentor do projeto. E a própria CBF teria trabalho para explicar a decisão de preterir um estádio que abrigou a Copa do Mundo há dois anos, diga-se.
O jogo marca a estreia da Seleção Brasileira no Arena, substituindo o Mundão, que recebeu todos os jogos desde 1978. Ao todo, será a 18ª partida da seleção principal no estado, sendo o segundo clássico contra os uruguaios na terrinha, 31 anos após o amistoso vencido pelos brasileiros, com gols de Careca e Alemão. Em relação à fase classificatória para o Mundial, a última apresentação foi em 2009, contra o Paraguai. Em partidas oficiais, ou seja, contra seleções nacionais, a Canarinha jamais perdeu em Pernambuco.
Em relação à venda de ingressos (de R$ 50 a R$ 300), confira aqui.
Avenida Malaquias (5 jogos) 27/09/1934 – Brasil 5 x 4 Sport (público não divulgado) 30/09/1934 – Brasil 3 x 1 Santa Cruz (n/d) 04/10/1934 – Brasil 8 x 3 Náutico (n/d) 07/10/1934 – Brasil 5 x 3 Seleção Pernambucana (n/d) 10/10/1934 – Brasil 2 x 3 Santa Cruz (n/d)
Ilha do Retiro (2 jogos) 01/04/1956 – Brasil 2 x 0 Seleção Pernambucana (n/d) 13/07/1969 – Brasil 6 x 1 Seleção Pernambucana (26.929 torcedores)
Arruda (10 jogos) 13/05/1978 – Brasil 0 x 0 Seleção Pernambucana (42.621) 19/05/1982 – Brasil 1 x 1 Suíça (59.732) 02/05/1985 – Brasil 2 x 0 Uruguai (59.946) 30/04/1986 – Brasil 4 x 2 Iugoslávia (54.249) 09/07/1989 – Brasil 2 x 0 Paraguai (76.800, Copa América) 29/08/1993 – Brasil 6 x 0 Bolívia (96.990, Eliminatórias) 23/03/1994 – Brasil 2 x 0 Argentina (90.400) 29/06/1995 – Brasil 2 x 1 Polônia (24.000) 10/06/2009 – Brasil 2 x 1 Paraguai (55.252, Eliminatórias) 10/09/2012 – Brasil 8 x 0 China (29.658)
Arena Pernambuco (1 jogo) 25/03/2016 – Brasil x Uruguai (Eliminatórias)
A construção do anel superior do Arruda durou quase dois anos. A reabertura aconteceu em 1º de agosto de 1982, num quadrangular amistoso, de portões abertos, com o Mundão tomado por 86.738 torcedores dos principais times pernambucanos. Num formato curto, com jogos de 40 minutos, o Náutico e Central eliminaram Sport e Santa e decidiram o Torneio Reabertura do Arruda na mesma tarde. Deu Timbu. Aquele dia marcou uma mudança no patamar no futebol do estado, com borderôs acima de 50 mil espectadores.
Na versão anterior do José do Rego Maciel, com o anel inferior, apenas três partidas haviam alcançado a marca. Depois do Colosso foram mais 34 partidas. Entupida de gente, a Ilha do Retiro também passou de 50 mil pessoas, com três jogos em 1998, na entrada de torcida sem controle algum de segurança, na época do Vale Lazer. A partir da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro e do acervo do Diario de Pernambuco, o blog levantou todos os jogos com mais de 50 mil torcedores no Recife, incluindo a Seleção Brasileira.
Ao todo, com o público total, 40 jogos ultrapassaram a marca, sendo 22 clássicos. Sem surpresa, o Clássico das Multidões domina a lista, com 13 partidas. Já o recorde de público é imbatível. Na arrancada do tetracampeonato mundial, quase 97 mil pessoas assistiram in loco à goleada do Brasil sobre a Bolívia, em 1993. Pelas normas de segurança, o Arruda jamais chegará a algo próximo, pois a limitação atual é de 60.044 pessoas.
Você esteve em algum desses jogos inesquecíveis? Comente.
+ de 90.000 1º) 96.990 – Brasil 6 x 0 Bolívia (29/08/1993, Eliminatórias) 2º) 90.400 – Brasil 2 x 0 Argentina (23/03/1994, amistoso)
De 80 mil a 90 mil 3º) 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport (15/03/1998, Estadual)
De 70 mil a 80 mil 4º) 78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (21/02/1999, Estadual) 5º) 76.800 – Brasil 2 x 0 Paraguai (09/07/1989, Copa América) 6º) 76.636 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico (18/12/1983, Estadual) 7º) 75.135 – Santa Cruz 1 x 2 Sport (03/05/1998, Estadual) 8º) 74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport (18/07/1993, Estadual) 9º) 71.243 – Santa Cruz 2 x 1 Náutico (28/07/1993, Estadual) 10º) 70.003 – Santa Cruz 0 x 2 Náutico (11/07/2001, Estadual)
De 60 mil a 70 mil 11º) 67.421 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (20/05/1990, Estadual) 12º) 65.901 – Santa Cruz 1 x 2 Náutico (08/02/1998, Estadual) 13º) 65.023 – Santa Cruz 2 x 1 Portuguesa (26/11/2005, Série B) 14º) 62.711 – Santa Cruz 2 x 0 Náutico (01/08/1976, Estadual) 15º) 62.243 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (15/05/2011, Estadual) 16º) 62.185 – Santa Cruz 0 x 0 Flamengo (04/06/1972, amistoso) 17º) 61.449 – Santa Cruz 0 x 0 Sport (11/07/1993, Estadual) 18º) 60.040 – Santa Cruz 2 x 1 Betim (03/11/2013, Série C)
De 50 mil a 60 mil 19º) 59.966 – Santa Cruz 0 x 0 Treze (16/10/2011, Série D) 20º) 59.946 – Brasil 2 x 0 Uruguai (02/05/1985, amistoso) 21º) 59.732 – Brasil 1 x 1 Suíça (19/05/1982, amistoso) 22º) 58.860 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (27/05/1990, Estadual) 23º) 58.190 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico (11/12/1983, Estadual) 24º) 56.875 – Sport 2 x 0 Porto (07/06/1998, Estadual)* 25º) 55.252 – Brasil 2 x 1 Paraguai (10/06/2009, Eliminatórias) 26º) 55.028 – Santa Cruz 3 x 2 Volta Redonda (06/10/1998, Série B) 27º) 55.009 – Santa Cruz 2 x 1 Goiás (20/11/1999, Série B) 28º) 54.815 – Santa Cruz 0 x 2 Tupi (20/11/2011, Série D) 29º) 54.742 – Santa Cruz 1 x 0 Sport (16/05/1999, Estadual) 30º) 54.510 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (19/05/1999, Estadual) 31º) 54.249 – Brasil 4 x 2 Iugoslávia (30/04/1986, amistoso) 32º) 53.416 – Santa Cruz 2 x 0 Náutico (01/12/1985, Estadual) 33º) 53.033 – Sport 0 x 2 Corinthians (12/09/1998, Série A)* 34º) 52.824 – Santa Cruz 2 x 2 Palmeiras (04/05/1980, Série A) 35º) 51.192 – Santa Cruz 0 x 0 Sport (03/12/1983, Estadual) 36º) 50.879 – Santa Cruz 4 x 3 Guarany (05/09/2010, Série D) 37º) 50.778 – Náutico 0 x 0 Sport (07/12/1983, Estadual) 38º) 50.664 – Santa Cruz 2 x 2 Sport (06/05/1979, Estadual) 39º) 50.136 – Santa Cruz 3 x 2 Sport (14/05/2000, Estadual) 40º) 50.106 – Sport 4 x 1 Santa Cruz (29/03/1998, Estadual)*
*Jogos na Ilha do Retiro. Os demais ocorreram no Arruda
Total de jogos 29 – Santa Cruz 17 – Sport 9 – Náutico 7 – Brasil
Estádios 37 – Arruda 3 – Ilha do Retiro
Clássicos 13 – Clássico das Multidões 7 – Clássico das Emoções 2 – Clássico dos Clássicos
Jogos com torcida única 9 – Santa Cruz 2 – Sport
De 80 mil a 90 mil 1 – Náutico e Sport
De 70 mil a 80 mil 6 – Santa Cruz 3 – Náutico e Sport
De 60 mil a 70 mil 8 – Santa Cruz 3 – Sport 2 – Náutico
De 50 mil a 60 mil 15 – Santa Cruz 10 – Sport 3 – Náutico
Portões abertos 86.738 – Torneio Reabertura do Arruda 70.000 – Santa Cruz 0 x 2 Sport (20/02/1994, Estadual)** 50.000 – Santa Cruz 2 x 1 América (05/07/1981, Estadual) 50.000 – Sport 3 x 1 Central (01/05/1989, Estadual)*
**Rodada dupla (na preliminar, Casa Caiada 10 x 1 Ferroviário)
Obs. Santa Cruz 0 x 0 Paysandu, em 31 de outubro de 1998, pela Série B, teve uma estimativa acima de 60 mil pessoas, porém, o borderô não foi divulgado.