Uniformes leoninos da possível despedida da Lotto

Uniforme titular do Sport para a temporada 2012/2013. Foto: Sport/divulgação

Revelado o uniforme 2012/2013 do Sport.

O Leão apresentou nesta terça-feira os derradeiros padrões produzidos pela Lotto. O contrato com a fabricante italiana, em vigor há quatro anos, vai até dezembro de 2013.

Assim como na participação na Libertadores de 2009, o elenco do Sport agora terá numeração fixa. Quem ficará com a camisa 10 até o fim do campeonato brasileiro?

Nesta versão, listras mais finas no uniforme principal, vermelho e preto. Na camisa reserva, destaque para a marca d’água com o primeiro escudo do clube, de 1905.

A camisa amarela será o padrão de treino deste ano, com listras horizontais.

Acima, os jogadores que participaram do lançamento na loja do clube. Henrique (camisa reserva), Magrão (goleiro), Felipe Azevedo (treino) e Felipe Menezes (camisa titular).

Confira mais imagens do novo uniforme clicando aqui, aqui, aqui e aqui.

Para o próximo ano, especula-se que o Leão possa assinar como uma nova marca.

Nike? Bastidores à parte, o torcedor já pode conferir o novo produto no mercado, confeccionado para a Série A, além do Nordestão e do Estadual da próxima temporada.

Torcedor rubro-negro, o que você achou do novo uniforme do Sport?

Uniformes do Sport para a temporada 2012/2013. Foto: Sport/divulgação

A 7ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 7 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da sétima rodada na divisão de elite do Brasileirão.

Ou quase isso. Dos dez jogos agendados, um foi adiado. Corinthians x Botafogo ficou para o dia 11 de julho, para evitar o desgaste ao clube paulista na final da Libertadores.

Ente os representantes pernambucanos, o primeiro a entrar em campo foi o Náutico, no sábado. Atacou e defendeu bem. Só não venceu. Esbarrando no goleiro Diego Cavalieri e na categoria do meia Deco, o Timbu foi derrotado nos Aflitos pelo Fluminense, 2 x 0.

No domingo, em Curitiba, o Sport começou mal. Parecia encaminhado para o 4º revés seguido, mas a reação diante do Coxa resultou num 3 x 2, o primeiro triunfo como visitante na elite desde 4 de setembro de 2008, quando bateu o Palmeiras por 3 x 0.

A 8ª rodada da Série A para os pernambucanos:

07/07 (21h00) – Atlético-GO x Náutico
08/07 (18h30) – Sport x Corinthians

Milagre do Couto

Série A 2012: Coritiba 2 x 3 Sport. Foto: ANTôNIO MORE/AGÊNCIA DE NOTÍCIAS

Futebol, football, fussball, calcio, soccer… Sempre imprevisível.

Vamos lá a mais um episódio empolgante desse esporte.

O Sport vinha tendo uma atuação apática neste domingo.

Marcava à distância, com um ataque inoperante no estádio Couto Pereira. Para o blog, o time rubro-negro fazia a sua pior apresentação na Série A, um tanto preguiçosa.

Diante do time reserva do Coritiba, que se poupou para a decisão da Copa do Brasil, o Sport não se encontrava em campo. Levou dois gols rapidamente, em 24 minutos.

Anderson Aquino e Tcheco. Ambos sem tanto aperreio na marcação.

Pior, o visitante não conseguia reagir. Seguia errando passes, irritando a torcida.

No finzinho do primeiro tempo, o alento. O atacante Henrique marcou o seu primeiro gol com o uniforme leonino. Bateu firme, no cantinho. A bola ainda chorou para entrar.

Na etapa final, com outra atitude do time pernambucano, o fim de um longo jejum no campeonato brasileiro. Após 28 partidas, o Rubro-negro venceu fora de casa.

A virada, com uma boa dose de emoção na segunda metade do cotejo, começou com Marquinhos Gabriel, aos 30 minutos. O empate já era um alívio, até porque o Coxa seguia contragolpeando. O alviverde chegou a acertar a trave, diga-se.

Vale ressaltar que o Rubro-negro, mais ligado, também oferecia perigo ao Coritiba.

Tanto que veio o terceiro gol da equipe de Mancini, que desta vez enxergou as peças sem eficiência na partida e modificou a tempo. Willians, enfim, quis jogo.

O lance derradeiro teve mais um atacante como protagonista, Felipe Azevedo, aos 41 minutos. Ele acertou a trave, mas a bola bateu no zagueiro adversário e entrou.

Em seguida, o Coritiba acertou o poste de novo. Nada foi fácil em Curitiba.

Sorte? Não importa no futebol, seja lá onde for. Coritiba 2 x 3 Sport.

A importante reação rubro-negra veio no Paraná. Já era hora, Leão!

Série A 2012: Coritiba 2x3 Sport. Foto: Coritiba/divulgação

Lições da Série A ao Alvirrubro pelo suposto domínio

Série A 2012: Náutico 0x2 Fluminense. Foto: Yanna Cavalcanti/Photocamera

Um campeonato que não permite erros. Assim é a Série A, sem injustiças.

Seja no ataque, com as inúmeras oportunidades criadas, sem que alguém competente consiga arrematar para o gol. Vai fazer falta.

Seja na defesa, onde um falha de posicionamento, com uma ação com um segundo de atraso pode ser tarde demais. Provavelmente, será mesmo.

Contra o técnico time do Fluminense, o Náutico foi um ótimo exemplo disso.

O time comandado por Gallo fez uma boa partida na tarde deste sábado. Empurrado por 14.401 torcedores nos Aflitos, o Alvirrubro foi absoluto no primeiro tempo.

A bola cansou de passar rente à meta do goleiro Diego Cavalieri.

Quando alguém não chutava, o camisa 1 do Flu fazia ótimas defesas, duas delas em finalizações do meia Souza, livre. Lances que reforçaram a confiança do adversário.

Na defesa, a marcação pernambucana estava apertada. Reclamando bastante do gramado, os cariocas mal conseguiam trocar três passes consecutivos.

Até uma falta bem marcada próxima à àrea timbu, aos 30 minutos.

Deco cobrou, a zaga não acompanhou, o goleiro não saiu e Samuel, completamente desmarcado, marcou de cabeça o gol do tricolor do Rio de Janeiro.

Aquela foi a única chance do time visitante, que desceu para o vestiário em vantagem.

No segundo o tempo, o Alvirrubro seguiu criando, porém, mais aberto. Kim, substituto de Araújo, fora da partida devido a uma cláusula contratual, não agradou.

Kim teve três chances, perdeu as três. Isso é venal no campeonato brasileiro. Como mostrou Samuel, aproveitando um rebote após jogada iniciada novamente por Deco.

Mesmo pressionando, o Náutico foi derrotado pela primeira vez em casa, 0 x 2.

Mais uma aula de Série A. Aprendizado mesmo. De que um time pode ser dominado durante 90 minutos e ainda assim vencer, sem que isso seja uma zebra.

Simplesmente porque foi eficiente no papel bem designado. Como o Flu.

Série A 2012: Náutico 0x2 Fluminense. Foto: Yanna Cavalcanti/Photocamera

Quadro pernambucano de arbitragem submetido ao Fifa Test

Avaliação física dos árbitros pernambucanos via CBF em 2012. Crédito: CBF/divulgação

Avaliados no programa Fifa Test, via CBF, 29 árbitros do quadro pernambucano foram submetidos a exames físico e teórico, cujo resultado será válido para 2012 e 2013.

No exame teórico, apenas um foi advertido, o assistente Clóvis Amaral (veja aqui).

Nos testes físicos o quadro local não se saiu bem. Foram nada menos que nove membros reprovados. Dos 522 avaliados no teste físico em todo o país, 15% foram repravados.

Na prova teórica, com 614 inscritos nas 27 federações estaduais, o índice de aprovação foi de 94,3%. Surpreende que tanta gente conheça bem as 17 regras. Na teoria, claro.

GPS evita migué de alvirrubros e rubro-negros

GPS do Náutico. Crédito: Cléber Queiroga/divulgação

Os departamentos de fisiologia de Náutico e Sport implantaram nos respectivos elencos um sistema de monitoramento virtual durante as partidas do campeonato brasileiro através do global positioning system, mais conhecido como GPS.

Os chips, amarrados nos calções, registram a distância percorrida, a velocidade média em campo e a localização nos 90 minutos, entre outros dados, devidamente contabilizados nos scouts de Inaldo Freire (rubro-negro) e Cléber Queiroga (alvirrubro).

O Leão foi o primeiro a usar a novidade no futebol local nesta Série A, na terceira rodada, contra o Palmeiras, em casa. Também no Recife, o Timbu estreou a tecnologia na quinta rodada, diante do Grêmio. Os dois times venceram, na base da correria.

Na média, os atletas vêm percorrendo entre oito e onze quilômetros (veja aqui).

Trata-se de um aparelho para evitar o migué dos jogadores, que não têm como se esconder dos gráficos. É um começo, mas a qualidade técnica é analisada a olho nu.

Risco Brasil de futebol

Despesa dos clubes de futebol e as receitas. Crédito: Futebol Finance

Cifras intermináveis. De fato, o futebol brasileiro está em um patamar hiperinflacionado.

No ano passado, a despesa do departamento de futebol dos vinte grandes clubes foi de R$ 1,55 bilhão. O número é 17,6% superior a 2010, segundo o Futebol Finance.

Desde 2007, o percentual da despesa sobre a receita operacional vinha crescendo.

A evolução foi de 70% para 78%. No último dado, um recuo para 72%, uma vez que a receita foi a maior da história, com mais de dois bilhões de reais, como mostra o gráfico.

A explicação dessa balança financeira está baseada nas supercotas de transmissão na TV. Porém, o índice deve crescer em 2012, pois os salários foram majorados este ano.

A tendência no gasto ordinário é só aumentar a partir de agora. Essa bolha econômica pode virar um Risco Brasil no futebol? Enquanto não houver limite, possivelmente.

Um bilhão de reais escondido na arquibancada da Série A

Média de público dos principais campeonatos de futebol no mundo em 2011. Crédito: Pluri Consultoria

Entre receitas diretas e indiretas, a Série A de 2011 deixou de produzir R$ 1 bilhão.

O cálculo enorme leva em conta as variáveis da competição, cuja média de público foi apenas a 13ª do planeta. Ficou atrás da segunda divisão de Inglaterra e Alemanha.

Das cem maiores médias de clubes, apenas três brasileiros, com destaque para o Santa Cruz, 39º. Depois, Corinthians em 62º e Bahia no fim da lista. Um da D e dois da A.

Aqui, o índice de ocupação dos estádios foi de 44%, o mais baixo entre as 15 ligas mais populares do mundo. Isso significa que sete milhões de ingressos não foram vendidos.

Ou seja, uma receita direta de aproximadamente R$ 200 milhões deixou de existir no último campeonato brasileiro, só com bilheteria, segundo estudo da Pluri Consultoria.

Entre as causas dessa média aquém do potencial estão a qualidade dos jogos, o preço do pay per view, valores do ingresso e de outros serviços (alimentação, estacionamento etc), condição e acesso dos estádios e, claro, violência. Ao todo, são catorze pontos.

Com as arenas da Copa do Mundo no país, a empresa prevê um acréscimo de 40% na média de 2011, elevando o índice a 20.500 torcedores por jogo, o que não ocorre há quase três décadas. Com isso, a taxa de ocupação chegaria a 60%.

Para superar este patamar, medidas adicionais precisam ser estudadas o quanto antes.

A 6ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 6 rodadas

Fim da sexta rodada na divisão de elite do Brasileirão.

No sábado, o Timbu foi impiedosamente goleado pelo Atlético-MG, por 5 x 1, em Belo Horizonte. O pênalti inexistente a favor do Galo não pode apagar a má postura da defesa, que acumulou erros de marcação, cobertura e saída de jogo.

No domingo, encerrando a rodada, um apático Leão foi facilmente abatido em casa pelo Internacional, expondo de vez uma crise no clube, com a inércia da diretoria em relação ao elenco, aquém do nível do Brasileirão. Sem assustar o visitante, derrota por 2 x 0.

O Sport só não entrou no famigerado Z4 porque o Santos cedeu o empate na Vila.

A 7ª rodada da Série A para os pernambucanos:

30/06 (16h20) – Náutico x Fluminense
01/07 (16h00) – Coritiba x Sport

A improvisada realidade paralela na Ilha do Retiro

Série A 2012: Sport 0x2 Internacional. Foto: Annaclarice Almeida/Diario de Pernambuco

Tema recorrente, mas inevitável. As improvisações na formação do Sport.

A princípio, o foco seria no meio-campo, ainda sem uma peça específica. Falta qualidade para a camisa 10. Mas o problema rubro-negro, como se sabe, é bem maior.

Há algum tempo o time joga sem agradar. Porém, iniciou a Série A na base da empolgação, com muita disposição em campo. Somou pontos importantes.

Como era esperado, essas atuações no limite não durariam muito. Não há grupo que mantenha uma adrenalina neste nível. Ainda mais com o rendimento técnico limitado devido à função em campo, destoando das características de cada um.

Contra o Internacional, na Ilha do Retiro, o Sport teria pela frente um grupo bem qualificado, superior. Mais pressão diante da necessidade de voltar a pontuar.

Pois o time pernambucano foi à luta neste domingo com um lateral-esquerdo no meio-campo (Reinaldo), um volante na direita (Marquinhos Paraná), outro na esquerda (Rivaldo) e um zagueiro como volante (Tobi, que há três anos atua como beque).

No ataque a expectativa era com a estreia do promissor atacante Henrique, destaque no Mundial Sub 20. Aos poucos, com jogo travado, Henrique foi sendo naturalmente recuado, passando a jogar, sem surpresa alguma, como meia.

Taticamente bem encaixado e experiente, o Internacional foi bem mais “time” que o Leão. No primeiro tempo, marcou duas vezes, com Bruno Aguiar (contra) e Damião.

Mesmo sem um grupo competitivo à disposição, não tem como deixar de analisar que o técnico Vágner Mancini exagerou no número de improvisações nesta noite.

Com metade do time jogando em uma realidade paralela, sem sequer assustar na etapa final, o Leão chegou a terceiro revés seguido na Série A. Duro golpe em casa, 0 x 2.

Enquanto a diretoria trabalha num ritmo cadenciado, a torcida vai tendo que aturar uma campanha frustrante. Está ficando difícil improvisar até um sorriso na Ilha.

Série A 2012: Sport 0x2 Internacional. Foto: Annaclarice Almeida/Diario de Pernambuco