Confira a tabela do Brasileirão de 2011, com oito clássicos na última rodada.
Flamengo x Vasco, Fluminense x Botafogo, Palmeiras x Corinthians, São Paulo x Santos, Inter x Grêmio, Cruzeiro x Atlético-MG, Atlético-PR x Coritiba e Avaí x Figueirense.
Tudo para evitar “arrumadinhos” no desfecho da Série A, segundo a CBF (veja AQUI).
Você concorda com essa mudança? Na minha opinião, é uma tentativa válida…
O campeonato começará em 21 de maio, um sábado. No entanto, a 38ª rodada será realizada às 16h do dia 4 de dezembro, um domingo. Imperdível.
Por R$ 516 milhões, a Rede TV! ganhou a licitação para adquirir os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro na televisão aberta em 2012.
O valor foi R$ 16 milhões acima do lance mínimo. No futebol, foi uma merreca.
Esse investimento é o de uma temporada, pois o contrato tem validade de três anos.
Assim, o contrato de R$ 1,4 bilhão (2009-2011) subiu para R$ 1,548 bilhão (2012-2014).
Das emissoras que anunciaram interesse em comprar o pacote da Série A, a vencedora divulgada nesta sexta-feira é a que tinha menos chances.
Por uma leitura muito óbvia: menos capital, cash, dinheiro, money, faz-me rir…
A vitória, no entanto, veio através de desistências.
Primeiro com a Rede Globo, que havia dito que não responderia à carta-convite do Clube dos 13 para a licitação, optando por negociar individualmente com cada clube.
Conseguiu convencer 12 dos 20…
Com uma entidade esvaziada, foi a vez da Record – cuja proposta nos bastidores seria de R$ 1 bilhão por ano – deixar o barco, já sem leme, sem vela. Tomou o mesmo caminho das conversas reservadas.
Com o caminho livre, a Rede TV!, conhecida pela transmissão aos sábados da Série B, ganhou a disputa. Venceu, mas não deve levar.
É preciso ter a assinatura dos 20 clubes do C-13, segundo os dirigentes das equipes.
Para a associação, porém, o documento com a procuração de todos já é suficiente.
Ou seja? Outro dado óbvio: batalha na justiça.
Duas emissoras fechadas com equipes distintas e uma terceira com um suposto pacote para a transmissão de todos as partidas em sinal aberto.
É bom o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) se mexer logo, pois a briga é em larga escalha, com muito dinheiro envolvido.
Alguém vai ceder e sair da disputa ou haverá um acordo duplo (triplo)?
De qualquer forma, vale lembrar das narrações do experiente Silvio Luiz (hoje na Rede TV!), eternizadas também no game Pro Evolution Soccer 2011.
O narrador, conhecido pelos tom debochado nas locuções, foi o escolhido no país após uma pesquisa de campo com torcedores/gamemaníacos. Abaixo, Flamengo x Corinthians. Quem sabe não será assim em jogos de verdade na elite na próxima temporada?
Torcedor rubro-negro, aproveite ao máximo a sua Ilha do Retiro.
O estádio inaugurado em 4 de julho de 1937 está com os dias contados.
Vai virar pó.
As sociais, a geral da Jovem, a arquibancada frontal, as cadeiras, os camarotes, os assentos especiais nas curvas. Tudo.
Aquele dia jamais imaginado no Sport está marcado. Será em dezembro deste ano.
O saudosismo será grande. Do tamanho da história vivida ali.
Em todos os tipos de grama existentes por lá pisaram Ademir Menezes, Vavá, Manga, Rildo, Traçaia, Betancourt, Dadá Maravilha, Roberto Coração de Leão, Betão, Ribamar, Juninho Pernambucano, Chiquinho, Leonardo, Durval, Magrão…
Muito antes do distintivo do Sport possuir estrelas, o time já suava na Ilha do Retiro, tão diferente a cada década. Um produto de sete ampliações.
A “Arena Pernambuco” de 1950… Com traços bem mais modestos.
Mas, ainda assim, a Ilha de todos os rubro-negros. Jamais, uma ilha deserta.
Pois o seu fim tornou-se inevitável numa nova era de modernização (veja AQUI).
A gestão atual mirou o futuro e lançou de forma efetiva a sua arena. Por enquanto, mais uma de papel. Ao contrário das outras, porém, chegou com prazo para demolição.
Também veio o cronograma de construção, claro. Serão dois anos de uma ansiedade jamais vista, numa demanda de R$ 400 milhões.
Quantos não pagariam o dobro para que isso não acontecesse? Para que o palco de tantas emoções continuasse intacto, tombado. Uma casa de alegrias e tristezas.
De momentos únicos, que literalmente não voltarão.
Mas para o estádio de 45 mil lugares virar realidade, ainda falta muito. Falta tudo. Como, por exemplo, decidir qual será o projeto, da Plurisports ou Lusoarenas.
Antes de tudo, faltam nove meses… Para nascer um novo Sport.
Há exatamente uma semana, o Diario de Pernambuco estampava em sua manchete: “Justiça não aceitará divisão de título”. Ousadia em um assunto tão polêmico, marcado por meandros judiciais há mais de duas décadas.
Porém, havia o embasamento para a produção da reportagem.
Nada menos que a opinião dos juízes federais que atuaram no caso sobre o Brasileiro de 1987 (veja AQUI).
Agora, em 1º de março, a mesma Justiça Federal acaba de deferir o pedido de anulação leonino para a resolução nº 02/2011 da presidência da CBF, que dividiu o título nacional entre Sport e Flamengo.
É claro que este não será o último capítulo desta polêmica do futebol, onipresente no blog.
Assim como aquela ação administrativa tomada pela CBF, na surdina, também não havia sido desfecho.
Passar por cima da Justiça? Tem limite…
A ação cautelar de interpelação judicial é preparatória. O 1º passo para provocar a anulação da ação da CBF, mas o Leão precisa entrar com outra ação.
Atualmente, as conquistas no futebol são eternizadas com a produção de DVDs.
Títulos internacionais, nacionais e até estaduais. Mas a mania não é nova.
No passado, o jeito era o saudoso LP (long play). Discos enormes, com lado A e lado B.
Acima, a histórica capa celebrando o título brasileiro do Sport em 1987 e a conquista do Estadual no ano seguinte. O LP conta com quatro músicas do clube alusivas à competição nacional, além de narrações de gols da campanha no Brasileirão, com Roberto Queiroz, Ivan Lima, Helimar Santiago e Jaime Cisneiros.
Na contracapa, o recado de Homero Lacerda:
“Este é um registro muito importante na vida do nosso glorioso Sport Club do Recife. Guarde-o com carinho e orgulho. Você vai ter em sua casa, para ouvir com os seus familiares e amigos, parte da nossa história de lutas e vitórias. E futuramente, os seus filhos, netos e bisnetos reviverão estes dois anos de glórias. Pelo Sport Tudo!”
Para que esse discurso do ex-presidente seja verdade, é preciso converter em MP3…
O mais perto que o Brasil chegou disso foi em 1987, quando os critérios técnicos adotados pelo recém-criado Clube dos 13 colocaram em xeque para sempre aquele ano.
Para se ter uma ideia do que representaria aquela ação, basta dizer que a Premier League da Inglaterra, a mais rica do mundo, só foi criada cinco anos depois…
Negociações em bloco, captação de recursos, organização profissional, agilidade em reformas… Tudo para transformar o esporte (futebol) em entretenimento.
Agora, com o racha C-13/CBF/Globo/etc, o tema voltou com força. Como “solução”.
É impressionante a quantidade de gente que apura nos bastidores a criação desta liga já para 2012, mas que é incapaz de sequer questionar a sua validade…
Partindo de uma premissa: critérios técnicos. Difere de receita, torcida… Vale o campo!
Na composição da sua “Copa União” em 1987, o Clube dos 13 tentou enxugar uma competição de 48 clubes no ano anterior para apenas 16 competidores.
Entre eles não estavam, por exemplo, o Guarani, vice-campeão de 1986, e o América/RJ, semifinalista. Sabemos o desfecho deste episódio…
Então, vale o questionamento sobre o direito adquirido. Está no Estatuto do Torcedor.
Capítulo III (Regulamento da competição), artigo 10. Confira AQUI.
Liga com 16, 18, 20 clubes… Ok. Mas é a ferramenta de acessos e descenso em 2011?
Nesta temporada, vão cair quatro para a Segundona e de lá subirão outros quatro.
Se a tal liga tão citada nos bastidores surgir, ela passará por cima disso?
Se for, é melhor avisar logo aos 20 times da Série B, pois um campeonato nacional sem possibilidade de acesso à elite não demanda investimento algum. Neste ponto, Sport e Náutico estão entre as maiores folhas, diga-se, com R$ 1,2 milhão e R$ 800 mil.
O choque de informações chega a apontar uma competição com vagas por mercado, indicando, inclusive, uma “vaga” para Pernambuco. Ainda que ninguém suba.
Não faz sentido. Creio que torcedor algum quer seu clube entrando pela “janela”.
A favor da liga, mas desde que sejam respeitados todos os critérios de classificação.
A frase do título do post é emblemática na história do Sport.
Foi dita pelo então presidente Homero Lacerda em 19 de novembro de 1987. A notícia repercutiu nacionalmente. A página acima faz parte do acervo da Folha de S.Paulo.
Como apareceu no blog? Simples: a torcida do Leão está cada vez mais engajada em documentar todos os fatos do Brasileirão de 1987. Crédito para Mayvon Alves.
O motivo da insatisfação rubro-negra foi o patrocínio da marca ao Santa Cruz e também a quase todos os clubes do Módulo Verde do Campeonato Brasileiro.
A medida, surreal, foi vetar a venda na Ilha e autorizar a apenas a rival, a Pepsi.
Segundo o Sport, eram cerca de 50 mil garrafas de refrigerante consumidas por mês nas dependências do clube. A torcida encampou a ideia do dirigente.
A diretoria do Sport só fez as pazes com a cúpula pernambucana da Coca-Cola em 1994, quando a empresa se tornou a patrocinadora master do clube. O tempo foi passando…
Agora, a gigante dos refrigerantes é o nome oficial do Campeonato Pernambucano de 2011, através de um contrato de naming rights.
Polêmico ou não, o Nacional daquele ano é uma grande fonte de histórias curiosas.
O ano de 2006 foi o primeiro no Brasil em que a receita dos clubes com origem das verbas de televisão se tornou a maior fatia do orçamento no futebol.
Com 29%, a verba chegou a R$ 987 milhões, somando todas as cotas de todos os times. Um dado que deixa claro o quanto o futebol atual é dependente das cifras da TV.
Acima, um gráfico com a evolução com as seis formas de receitas dos times do país. O estudo foi produzido pela consultoria Parker Randall.
A empresa realiza a pesquisa desde 2003, quase nunca com a colaboração de Pernambuco. Durante todo esse tempo, os times locais só cederam os seus dados de faturamento uma vez, com o Náutico, em 2007.
Qual é o grande mistério para manter a receita no Recife guardada a sete chaves?
Confira a reportagem completa, assinada por Lucas Fitipaldi, clicando AQUI.
Como se sabe, Rede Globo e Record travam uma grande disputa pelos direitos de transmissão na TV dos jogos do Campeonato Brasileiro no próximo triênio.
A Record surpreendeu ao cogitar uma proposta de R$ 1 bilhão por ano, quase o dobro do que planejava oferecer a Globo, que sequer apresentou a sua proposta ao Clube dos 13.
Favorita à vitória, a Record já virou alvo na internet de algumas “simulações” de narrações, uma vez que o Brasileirão é transmitido pela Globo há 25 anos.
Eis, então, a versão (não aconselhável aos moralistas) do site de humor Chinelinho.
Veja o edital do C-13 para a negociação dos direitos de TV clicando AQUI.
Em tempo: em caso de vitória da Record, o “tradicional” horário do futebol na TV nas quartas, às 21h50, deverá sair da grade, substituído pelo agendamento às 20h.
Santos de 1995, vice-campeão brasileiro.
Sport de 1987, campeão brasileiro.
Vitória de 1993, vice-campeão brasileiro.
Botafogo de 1995, campeão brasileiro.
Esse formato de imagens é utilizado como “patch” para o mundialmente popular game de futebol Pro Evolution Soccer 2010.
Blogs e sites especializados sobre o jogo costumam focar a atualização constante dos times e uniformes. O Kits Classicos foi no caminho inverso (veja AQUI).
O site buscou clubes da América Latina com lances históricos.
Neste caso, a polêmica sobre o Campeonato Brasileiro de 1987 foi mais do que suficiente para também incluir o Sport na lista.
Para baixar o patch do Leão de 1987 para o PES 2010 (padrões titular e reserva), clique AQUI.
No game não existe divisão de módulos. Portanto, a final está garantida. Sem polêmica.