Reformulação do Nordestão em pauta para 2018. Difícil é ver o lado positivo

Copa do Nordeste

A Copa do Nordeste passaria por um estágio de obervação de 2015 a 2017, com a presença de clubes do Piauí e do Maranhão, finalmente inseridos no torneio. A condição de “ouvintes” se refletia nas finanças, sem cotas na primeira fase. Somente a partir das quartas os clubes dos dois estados receberiam as verbas acordadas. Conforme dito pela Liga do Nordeste na época, após o triênio haveria uma avaliação dos resultados técnico e econômico com os novos participantes. Logo, 2018 poderia marcar um novo Nordestão, inclusive com a projeção de outra ampliação. Ao que parece, a mudança é muito mais drástica, enxugando a competição de 20 para 16 times. Trata-se de uma disputa entre as federações mais fortes (Bahia, Ceará e Pernambuco) e os sete clubes mais populares (Bahia, Vitória, Ceará, Fortaleza, Náutico, Santa e Sport). Clubes dos 7?!

Enquanto as entidades brigam por mais datas nos campeonatos estaduais, hoje numa clara condição de coadjuvantes, os times almejam um regional ainda mais rentável, sem espaço para surpresas. Neste caso, entende-se a recorrente ausência dos grandes, perdendo as vagas em campanhas ruins no Estadual – Náutico, Santa, Vitória, Fortaleza e, agora, Ceará, passaram por isso.

Inicialmente, a ideia seria implantar uma classificação via ranking – no caso dos clubes, essa ideia seria apenas a ponte para uma reforma maior, com participantes fixos (detalhes abaixo). A federações também alegam um melhor nível técnico com menos jogos, com uma consequente melhor distribuição das receitas. Difícil é não relacionar isso ao aumento dos respectivos campeonatos, a fonte absoluta de receita das federações. O Pernambucano, por exemplo, só tem 14 datas, e a taxa sobre as rendas dos jogos é de 8%.

Outro entrave para o enxugamento passa no vigente acordo judicial (Liga/CBF), com a garantia de dez edições da Lampions (até 2022) e contrato de tevê assinado pelo mesmo período. Com a receita crescente – de R$ 5,6 milhões em 2013 para R$ 14,8 milhões em 2016 -, qualquer mudança redutiva torna-se arriscada sobre o acordo nos tribunais. Ainda mais se passar pela grade de transmissão, até 25% menor. Como aumentar o faturamento com uma exposição menor? Em tese, a aposta dos articuladores é baseada na presença dos maiores clubes, com mais clássicos regionais, em vez de partidas sem tanto apelo. O que não pode ficar de fora é a execução de um justo critério técnico, para que o tal Clube dos 7 não lembre os ideais do Clube dos 13…

Vamos aos possíveis modelos trabalhados nos bastidores:

Copa do Nordeste, como é hoje…
20 clubes, oriundos dos estaduais (3 vagas para PE e BA e 2 para os demais)
5 grupos de 4 times
Os cinco líderes e os três melhores vice-líderes avançam às quartas
Quartas de final, semifinal e final em jogos de ida e volta
12 datas
74 jogos (14 no mata-mata, 18%)

Obs 1. Se falou até em uma reformulação já em 2017, mas não há base legal, pois as vinte vagas do torneio já foram asseguradas via estaduais de 2016.

Copa do Nordeste, como as federações querem em 2018
16 times, com nove campeões estaduais e sete via Ranking da CBF
4 grupos de 4 times
Os dois melhores de cada chave avançam às quartas
Quartas de final, semifinal e final em jogos únicos
9 datas
55 jogos (7 no mata-mata, 12%)

Obs 2. O formato seria permanente, mantendo os campeonatos estaduais como torneios de acesso ao regional, sem nenhuma participação fixa. 

Copa do Nordeste, como os sete maiores clubes querem em 2018
16 times, com nove campeões estaduais e sete via Ranking da CBF
4 grupos de 4 times
Os dois melhores de cada chave avançam às quartas
Quartas de final, semifinal e final em jogos de ida e volta
12 datas
62 jogos (14 no mata-mata, 22%)

Obs 3. A edição de 2018 seria uma transição para compor o torneio da nova fase, a partir de 2019, com a mesma fórmula, mas com a participação via acesso/rebaixamento com uma segunda divisão, esta formada pelos estaduais.

Na visão do blog, os dois modelos especulados reduzem a importância do Nordestão, em calendário e mérito esportivo. A proposta dos clubes para 2018, sem a participação fixa, parece a melhor, desde que se mantenha assim. Ao jornal O Povo, o presidente da federação cearense de futebol, Mauro Carmélio, confirmou a articulação, inclusive junto à CBF e à Liga do Nordeste. Ao Diario de Pernambuco, o mandatário da federação pernambucana, Evandro Carvalho, se esquivou do assunto e disse que somente depois do regional de 2016 o futuro regulamento será discutido. Para entender melhor esse posicionamento, é preciso dizer que o dirigente vem participando do Grupo de Reformas da CBF.

Você concorda com a possível mudança? Qual é a melhor proposta?

Náutico decepciona no aniversário, com eliminação na 1ª fase da Copa do Brasil

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Náutico x Vitória da Conquista. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A festa pelo 115º aniversário estava pronta, com homenagens a ídolos do passado e apoio ao time atual, líder no hexagonal estadual. Uma vitória simples sobre o Vitória da Conquista e o Náutico avançaria à segunda fase do Copa do Brasil. Tecnicamente, era o favorito. Infelizmente, a noite na arena acabou com uma frustrante eliminação. Após o empate sem gols no interior baiano, o time ficou num 1 x 1, sendo despachado pelo gol qualificado. Em 21 participações, essa foi a 4ª vez que o Alvirrubro saiu na 1ª fase (1992, 2001, 2013 e 2016)

Com o revés, transmitido pelo Sportv para todo o país, o Timbu perdeu uma cota de R$ 300 mil pela fase seguinte do torneio, onde enfrentaria o Santa Cruz, numa projeção de mais arrecadação. Assim, a Copa do Brasil segue sem confrontos pernambucanos em 28 anos de história. A verdade é que o Náutico não chegou nem perto da classificação. Quando abriu o placar, aos 22 minutos, o visitante já era bem melhor, mais dinâmico. O próprio gol deixa isso claro, numa jogada envolvente até a finalização de Zé Paulo, revelado no Sport.

O empate veio no segundo tempo, com Esquerdinha, que acabara de entrar no lugar do apagado Rafael Coelho. Precisando virar, o time esteve desorganizado, insistindo demais pela direita, com Joazi, um garoto da base que não correspondeu. No fim, o goleiro Júlio César subiu duas vezes para cobranças de escanteio, ambas nas mãos do goleiro adversário. Para os 2.506 incrédulos presentes, restou a vaia e a desconfiança sobre a sequência no Estadual…

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Náutico x Vitória da Conquista. Foto: Ricardo Fernandes/DP

CBF veta a Arena por falta de laudo de higiene. Acredite, a entidade está certa

Documento da CBF com a mudança do local para Náutico x Vitória da Conquista, pela Copa do Brasil 2016

Em 25 de março, a Arena Pernambuco recebeu 45.010 torcedores no clássico entre Brasil e Uruguai, registrando o recorde de público do estádio. Apenas treze dias depois, a CBF alterou um jogo no local por um motivo inacreditável, considerando o nível estrutural do empreendimento em questão: higiene.

Náutico x Vitória da Conquista, no aniversário timbu, em 7 de abril, será no Arruda em vez da Arena porque o estádio não conta mais com o laudo de condições sanitárias e higiene, fornecido pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária, através de um questionário com 41 tópicos. O último documento (abaixo), com validade de um ano, expira justamente no dia 6 de abril. Até aí, normal. Em tese, bastava uma nova vistoria. Contudo, a própria direção de competições da confederação justificou no ato de Informação de Modificação de Tabela (IMT, acima): “sem expectativa de renovação”.

Todos os estádios precisam de quatro laudos anuais para receber jogos profissionais no país. Eis os prazos finais dos laudos na Arena Pernambuco:

Vigilância sanitária – 06/04/2016
Segurança – 14/04/2016
Bombeiro – 29/04/2016
Engenharia – 22/05/2017

Obviamente, a condição higiênica do palco da Copa do Mundo se mantém bem acima da média no futebol pernambucano, mas também é preciso atender à burocracia, já considerando a realização de partidas sob nova vistoria. É surreal que algo tão básico tenha passado batido. Dentre tantas bizarrices na administração desde a inauguração, essa fecha a conta…

Observação: sem o laudo de 2016, a Arena estaria, hoje, vetada para receber jogos das semifinais (20 e 24 de abril) e finais (4 e 8 de maio) do Estadual.

Laudo da Vigilância Sanitária na Arena Pernambuco, até 06/04/2016. Crédito: FPF/reprodução

Náutico empata na Bahia e adia para o seu aniversário a luta pela cota de R$ 300 mil

Copa do Brasil 2016, 1ª rodada: Vitória da Conquista 0x0 Náutico. Foto: ELIEZER OLIVEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Náutico empatou sem gols com o Vitória da Conquista, em seu primeiro jogo oficial no ano à parte do Estadual. No interior baiano, Dal Pozzo contou com força máxima, com o objetivo de obter a classificação antecipada na Copa do Brasil, mas acabou vendo um jogo equilibrado, justificando a campanha do rival no Nordestão (10 pontos em 5 jogos). Além de não furar o bloqueio – tendo leve vantagem na etapa complementar -, perdeu Caíque e Niel para o Clássico das Emoções, domingo. Mais problemas para um elenco enxuto, no limite técnico.

Voltando à copa, o 0 x 0 forçou o jogo de volta na arena, em 7 de abril, logo no 115º aniversário do Alvirrubro. Ao menos a partida acontecerá antes da fase decisiva do torneio local. Digo isso porque o foco (financeiro) é considerável. Por participar da Copa do Brasil, cuja vaga só foi carimbada em dezembro, após a divulgação do ranking da CBF, o Timbu já embolsou R$ 240 mil. Caso elimine o Vitória, confronto no qual é tido como favorito, ganhará mais R$ 300 mil.

E assim vai fomentando o orçamento para o segundo semestre, rumo ao acesso – ainda mais agora, onde já tem da Rede Globo a garantia de uma cota de R$ 26 milhões em 2017, caso suba. Para completar, a classificação encaminharia um confronto inédito contra o Santa Cruz no torneio, em maio. Valendo uma premiação de R$ 660 mil. Nota-se um interessante (e necessário) quadro financeiro em jogo para o Náutico. O fator casa precisará prevalecer.

Copa do Brasil 2016, 1ª rodada: Vitória da Conquista 0x0 Náutico. Foto: Náutico/assessoria

Os campeões do Nordeste e a antiga discussão sobre a chancela dos títulos

Os campeões da Copa do Nordeste: 1994 (Sport), 1997 (Vitória), 1998 (América-RN) e 1999 (Vitória); 2000 (Sport), 2001 (Bahia), 2002 (Bahia) e 2003 (Vitória); 2010 (Vitória), 2013 (Campinense), 2014 (Sport) e 2015 (Ceará)

Post atualizado 25/05/2017

Desde 1946, quando foi realizado um quadrangular em Natal, vencido pelo Fortaleza, foram disputados 38 torneios de futebol de amplitude regional no Nordeste – com pesos diferentes, naturalmente. A antiga discussão acerca da chancela oficial dos títulos segue com a CBF, que evita tocar no assunto sobre as competições anteriores a 1994, data da primeira Copa do Nordeste, também denominada de “Taça Governador Geraldo Bulhões”. Curiosamente, foi a única reconhecida posteriormente, quando a confederação passou a cuidar da Lampions League. Em setembro de 2014 o presidente da liga, Alexi Portela, encaminhou à direção de competições da entidade uma lista de “campeões oficiais”, incluindo o Torneio José Américo de 1975 e 1976. Até hoje, sem resposta.

Em 2012, devido à publicação do Guia Oficial da CBF, com os títulos informados pelos próprios clubes presentes, o Vitória passou a se proclamar pentacampeão nordestino, somando a taça de 1976. No entanto, o próprio site do clube se contradiz ao considerar o título de 1997 como o primeiro (veja aqui).

Historicamente, o Nordestão – alcunha popular há décadas – sempre foi  intermitente no calendário. Retomado em 2013, após um acordo na justiça entre a Liga do Nordeste e a CBF (que escapou de uma indenização milionária), o torneio está garantido pelo menos até 2022. Cada vez maior, saltando para 20 clubes e premiação de R$ 18,5 milhões em 2017, a Copa do Nordeste já surge como um título mais qualificado e desejado que o Estadual. Até hoje, apenas sete clubes ergueram a taça. A “orelhuda dourada”, aliás, já teve outros nove modelos oficiais. Entretanto, vale relembrar as demais disputas com tradição reconhecida, algumas até no período da precursora CBD. No levantamento do blog, seriam onze torneios, considerando até a recém-criada Taça Asa Branca. 

Nordeste:

Copa Cidade de Natal – 1946 
O torneio foi realizado para celebrar a instalação do sistema de iluminação do estádio Juvenal Lamartine, em Natal, que abrigou todas as partidas.

1946 Fortaleza (4 participantes)

Torneio dos Campeões do Nordeste – 1948
Foi o primeiro torneio com representantes de cinco estados. Todos os jogos ocorreram no Recife. O Santa Cruz , campeão pernambucano no ano anterior, estreou na semifinal.

1948 Bahia (6)

Torneio José Américo de Almeida Filho – 1975/1976
A competição foi organizada em homenagem ao estádio homônimo, o Almeidão, em João Pessoa, inaugurado no mesmo ano. Na temporada seguinte, o torneio foi ampliado, com direito à curiosa participação do Volta Redonda, do Rio de Janeiro.

1975 CRB (6)
1976 Vitória (12)

Copa do Nordeste – 1994/2015 (oficial)
Em 1994, a FPF firmou uma parceria com o governo de Alagoas para organizar a “1ª Copa do Nordeste”, como a competição foi lançada. Com o sucesso, acabou ganhando a chancela da CBF, que passou tomar conta do regional em seu período mais duradouro, a partir de 1997, conferindo ao campeão, inclusive, uma vaga na Copa Conmebol. Desde 2014, o campeão vai à Sul-Americana.

1994 Sport (16)
1997 Vitória (17)
1998 América-RN (16)
1999 Vitória (16)
2000 Sport (16)
2001 Bahia (16)
2002 Bahia (16)
2003 Vitória (12)
2010 Vitória (15)
2013 Campinense (16)
2014 Sport (16)
2015 Ceará (20)
2016 Santa Cruz (20)
2017 Bahia (20)

Taça Asa Branca – 2016
É a única disputa com apenas dois clubes envolvidos, com um jogo. Além do caráter amistoso. Ainda assim, mesmo questionável (no entendimento do blog), a Asa Branca se faz presente por um critério claro: é organizada pela Liga do Nordeste. A taça reúne o atual campeão nordestino (o mandante) e um convidado – o Flamengo foi o primeiro convidado. Em 2017 foi chamado o campeão da Copa Verde (por sinal, essa evolução para “Recopa N-NE” funcionaria melhor).

2016 Ceará (2)
2017 Santa Cruz (2)

Norte e Nordeste:

Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste – 1951/1952
A premissa do torneio era uma ampliação da competição realizada na capital pernambucana em 1948. Três anos depois, o Norte foi incorporado, com o Remo chegando na final contra o Ypiranga, campeão baiano pela última vez. No ano seguinte, o Náutico, campeão estadual em 1951, entrou na semifinal do torneio, realizado no Recife.

1951 Ypiranga (8)
1952 Náutico (8)

Copa dos Campeões do Norte – 1966
Apesar do nome, a copa reuniu os vencedores da fase Norte-Nordeste da Taça Brasil. Até 1966, apenas clubes nordestinos haviam vencido. Todos os participantes se enfrentaram em jogos ida e volta na Fonte Nova, PV, Aflitos e Ilha do Retiro.

1966 Náutico (5)

Torneio Hexagonal Norte-Nordeste – 1967
Apesar das duas regiões envolvidas, foram incluídos apenas três estados, com dois pernambucanos, dois cearenses e dois paraenses em jogos de ida e volta.

1967 Santa Cruz (6)

Taça Almir de Albuquerque – 1973
A competição foi, na verdade, a primeira fase do Brasileirão. Na ocasião, foi criado um troféu ao melhor time em homenagem ao atacante Almir Pernambuquinho, revelado pelo Sport em 1956 e que faleceu justamente em 1973. A taça foi instituída a pedido da FPF.

1973 América-RN (16)

Copa Norte – A fase Norte-Nordeste da Taça Brasil – 1959/1968
Agora unificada ao Brasileirão, a pioneira Taça Brasil surgiu em 1959 como a competição que indicaria o representante do país à Taça Libertadores do ano seguinte. Com a precária estrutura de deslocamento de um país continental, o torneio de mata-mata foi regionalizado. Na fase Norte, que compreendia o Norte-Nordeste, o campeão tinha direito a vaga na semi ou na final nacional – sem definição prévia. Os vencedores do zonal celebravam as conquistas regionais, ainda que não fossem um torneio à parte.

1959 Bahia (8)
1960 Fortaleza (9)
1961 Bahia (9)
1962 Sport (11)
1963 Bahia (10)
1964 Ceará (11)
1965 Náutico (11)
1966 Náutico (11)
1967 Náutico (10)
1968 Fortaleza (11)

Torneio Norte-Nordeste – 1968/1970 (oficial)
Paralelamente ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa, agora unificado ao Brasileirão, a CBD organizou o interregional oficial para movimentar os clubes, uma vez que não havia sistema de divisão, ou mesmo de classificação, pois a participação no Robertão era via convite.

1968 Sport (23)
1969 Ceará (26)
1970 Fortaleza (36)

Campeões oficiais do Nordeste e do Norte-Nordeste (17):
4 – Vitória e Sport
3 – Bahia
2 – Ceará

1 – Fortaleza, América-RN, Campinense e Santa Cruz

Estados: Bahia (7), Pernambuco (5), Ceará (3), Rio Grande do Norte (1) e Paraíba (1)

Campeões do Nordeste e do Norte-Nordeste, oficiais e não-oficiais (38):
7 – Bahia
5 – Náutico, Vitória e Sport
4 – Fortaleza e Ceará
3 – Santa Cruz
2 – América-RN

1 – Ypiranga, CRB e Campinense 

Estados: Pernambuco (13), Bahia (13), Ceará (8), Rio Grande do Norte (2), Alagoas (1) e Paraíba (1)

Os maiores perfis dos clubes de futebol no facebook, twitter e instagram

Perfis de Sport, Santa Cruz e Náutico no facebook, no twitter e no instagram

Os três grandes clubes pernambucanos somam 2,86 milhões de pessoas envolvidas diretamente em seus perfis oficiais nas redes sociais, sendo 1.532.125 no facebook e 1.132.036 no twitter e 198.844 no instagram. Dados de 6 de fevereiro de 2016, considerando todas as contas. Deste montante, o Sport representa 72%. Naturalmente, há a duplicidade de usuários, com um mesmo torcedor seguindo as duas redes do seu time, ou até do rival O blog, por exemplo, segue os nove perfis! A análise a partir destes sites é justificada pelo fato de serem as três redes mais utilizadas pelos brasileiros, com 99 milhões de pessoas no facebook, 44 milhões no twitter e e 29 milhões no insta.

O blog fez um levantamento dos clubes mais populares na web nos níveis estadual (Pernambuco), regional (Nordeste) e nacional – no fim da postagem, dados internacionais, através de uma consultoria. Líder no Recife, o Leão aparece nacionalmente em 14º lugar (face), 11º (twitter) e 12º (insta). A primeira rede rubro-negra a alcançar 1 milhão de seguidores foi o twitter, o primeiro também na região. Justamente a conta mais antiga do clube, criada em janeiro de 2010.

O trabalho nas mídias digitais se estende aos rivais, sobretudo o Santa, abastecendo seus perfis num ritmo maior que o site oficial. Como consequência de álbuns de fotos (dos jogos e da torcida), vídeos, informações e promoções, um engajamento multiplicador de usuários. O clube já aparece entre os vinte primeiros do país no facebook e no instagram. Já o Náutico, que reformulou o seu departamento com a nova gestão, no início do biênio 2016/2017, figura entre os nove melhores nordestinos nas três redes.

* Contas que ainda não receberam o selo azul de verificação das redes.

FACEBOOK

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (950.535)
2º) Santa Cruz (398.137)
3º) Náutico (183.453)*

Top 10 // Nordeste
1º) Bahia (1.053.736)
2º) Sport (950.535)
3º) Ceará (595.820)
4º) Fortaleza (504.803)*
5º) Santa Cruz (398.137)
6º) Vitória (273.309)
7º) América-RN (226.058)*
8º) ABC (195.039)*
9º) Náutico (183.453)*
10º) CRB (113.166)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (10.846.593)
2º) Flamengo (10.385.251)
3º) São Paulo (6.402.850)
4º) Palmeiras (3.674.804)
5º) Santos (3.349.107)
6º) Vasco (2.689.980)
7º) Cruzeiro (2.684.525)
8º) Atlético-MG (2.492.455)
9º) Grêmio (2.321.150)
10º) Internacional (2.142.199)
11º) Fluminense (1.231.727)
12º) Botafogo (1.230.286)
13º) Bahia (1.053.736)
14º) Sport (950.535)
15º) Atlético-PR (733.985)
16º) Ceará (595.820)
17º) Fortaleza (504.803)*
18º) Santa Cruz (398.137)
19º) Coritiba (301.966)
20º) Remo (283.994)*

TWITTER

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (1.000.042)
2º) Náutico (70.201)
3º) Santa Cruz (61.793)*

Top 10 // Nordeste
1º) Sport (1.000.042)
2º) Bahia (923.039)
3º) Vitória (806.789)
4º) Ceará (146.457)
5º) Fortaleza (89.427)
6º) Náutico (70.201)
7º) ABC (66.425)*
8º) Santa Cruz (61.793)*
9º) América-RN (59.308)*
10º) Treze (27.795)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (4.070.039)
2º) Flamengo (3.371.609)
3º) São Paulo (2.924.849)
4º) Santos (2.018.782)
5º) Grêmio (1.924.214)
6º) Palmeiras (1.886.806)
7º) Cruzeiro (1.209.742)
8º) Atlético-MG (1.193.844)
9º) Vasco (1.192.360)
10º) Internacional (1.032.818)
11º) Sport (1.000.042)
12º) Bahia (923.039)
13º) Vitória (806.789)
14º) Fluminense (752.358)
15º) Botafogo (711.635)
16º) Atlético-PR (701.627)
17º) Coritiba (663.545)
18º) Figueirense (541.333)
19º) Goiás (526.036)
20º) Criciúma (524.925)

INSTAGRAM

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (126.226)
2º) Santa Cruz (51.778)*
3º) Náutico (20.840)*

Top 10 // Nordeste
1º) Sport (126.226)
2º) Ceará (81.674)
3º) Bahia (73.023)
4º) Fortaleza (53.209)*
5º) Santa Cruz (51.778)*
6º) Vitória (49.955)
7º) América de Natal (29.785)*
8º) ABC (21.307)*
9º) Náutico (20.840)*
10º) CRB (13.333)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (1.331.262)
2º) Flamengo (1.077.759)
3º) São Paulo (796.548)
4º) Palmeiras (430.866)
5º) Santos (321.375)
6º) Grêmio (270.995)
7º) Vasco (265.823)
8º) Cruzeiro (260.181)
9º) Internacional (244.869)
10º) Atlético-MG (231.928)
11º) Fluminense (177.257)
12º) Sport (126.226)
13º) Botafogo (116.049)
14º) Ceará (81.674)
15º) Bahia (73.023)
16º) Paysandu (65.080)*
17º) Fortaleza (53.209)*
18º) Atlético-PR (53.027)
19º) Santa Cruz (51.778)*
20º) Vitória (49.955)

A título de comparação com o cenário internacionais, eis os dados dos vinte clubes mais ricos do mundo, segundo levantamento consultoria Deloitte, no balanço sobre as finanças no futebol na temporada 2014/2015. Os números são de 11 de janeiro de 2016, considerando a principal conta de cada uma, pois alguns times têm perfis em várias línguas.

Perfis oficiais do 20 clubes mais ricos do mundo no facebook e no twitter. Crédito: Deloitte/consultoria

Todas as 304 campanhas nacionais do futebol pernambucano de 1959 a 2016

Pernambuco

Devido a um ajuste no calendário da CBF, todos os campeonatos estaduais de 2016 classificaram os clubes duas edições seguidas da Série D, 2016 e 2017. A partir do próximo ano, a classificação valerá somente para o ano seguinte, a partir de 2018, claro. Assim, melhor para Central e América, que garantiram duas tentativas de ascender à Terceirona. Enquanto a Patativa chegou a 33 participações nacionais, sendo a sexta na quarta divisão, o Mequinha chegou a 6, sendo a primeira em 25 anos! Não disputava o Brasileiro desde a Série B de 1991, quando foi 59º lugar num torneio com 64 equipes.

Classificados ao hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2016, os dois times completaram o ciclo de participações nacionais do estado na temporada. Confira, então, a quantidade de campanhas de cada um nos torneios oficiais organizados pela CBD e pela CBF e as melhores colocações, respectivamente. Ao todo, os 20 times que já representaram o estado disputaram 304 edições de oito competições diferentes desde 1959, na criação da Taça Brasil.

Representantes em 2016
Série A – Sport e Santa
Série B – Náutico
Série C – Salgueiro
Série D – Central e América

Copa do Brasil – Santa, Salgueiro, Sport e Náutico

Náutico – 76 participações de 1961 a 2016
Brasileirão (34)
6 – Taça Brasil (vice em 1967)
1 – Robertão (17º em 1968)
27 – Série A (6º em 1984)

21 – Copa do Brasil (3º em 1990)
1 – Copa dos Campeões (12º em 2002)
19 – Série B (vice em 1988 e 2011)
1 – Série C (4º em 1999)

Sport – 73 participações de 1959 a 2016
Brasileirão (38)
3 – Taça Brasil (4º em 1962)
35 – Série A (campeão em 1987)

22 – Copa do Brasil (campeão em 2008)
2 – Copa dos Campeões (vice em 2000)
11 – Série B (campeão em 1990)

Santa Cruz – 71 participações de 1960 a 2016
Brasileirão (24)
1 – Taça Brasil (4º em 1960)
2 – Robertão (12º em 1970)
21 – Série A (4º em 1975)

22 – Copa do Brasil (11º em 1997)
19 – Série B (vice em 1999, 2005 e 2015)
3 – Série C (campeão em 2013)
3 – Série D (vice em 2011)

Central – 33 participações de 1972 a 2016
2 – Série A (36º em 1986)
2 – Copa do Brasil (26º em 2008)
17 – Série B (1º em 1986, não oficializado como título)
6 – Série C (8º em 2000)
6 – Série D (12º em 2009)

Salgueiro – 12 participações de 2008 a 2016
3 – Copa do Brasil (13º em 2013)
1 – Série B (19º em 2011)
7 – Série C (4º em 2010)
1 – Série D (4º em 2013)

Porto – 11 participações de 1994 a 2014
1 – Copa do Brasil (57º em 1999)
8 – Série C (4º em 1996)
2 – Série D (18º em 2014)

América – 6 participações de 1972 a 2016
4 – Série B (8º em 1972)
1 – Série C (26º em 1990)
1 – Série D (2016, a disputar)

Vitória – 5 participações de 1992 a 2005
5 – Série C (11º em 1992)

Ypiranga – 4 participações de 1995 a 2013
2 – Série C (64º m 2006)
2 – Série D (28º em 2012)

Estudantes – 2 participações de 1990 a 1991
1 – Série B (37º em 1991)
1 – Série C (11º em 1990)

Petrolina – 2 participações de 2008 a 2012
1 – Série C (58º em 2008)
1 – Série D (39º em 2012)

Santo Amaro – 1 participação em 1981
1 Série C (vice em 1981)

Paulistano – 1 participação em 1988
1 – Série C (19º em 1988)

Itacuruba – 1 participação em 2004
1 – Série C (23º em 2004)

Unibol – 1 participação em 1999
1 – Série C (28º em 1999)

Serrano – 1 participação em 2005
1 – Série C (43º em 2005)

Centro Limoeirense – 1 participação em 1997
1 – Série C (47º em 1997)

Flamengo de Arcoverde – 1 participação em 1997
1 – Série C (54º em 1997)

Vera Cruz – 1 participação em 2007
1 – Série C (58º em 2007)

Serra Talhada – 1 participação em 2015
1 – Série D (25º em 2015)

Os 71 maiores campeões estaduais de 1902 a 2015, entre 2.400 campeonatos

Clubes brasileiros

O primeiro campeonato estadual do Brasil aconteceu em 1902, organizado pela Liga Paulista de Foot-Ball, com apenas 21 partidas. O São Paulo Athletic, de Charles Miller, foi o primeiro campeão. O introdutor do esporte no país sagrou-se, também, o primeiro artilheiro, com 10 gols. Desde então, o mapa futebolístico mudou bastante no âmbito estadual, com a última mudança em 1988, na criação do estado do Tocantins. Portanto, em 114 anos de história de bola rolando, na base da rivalidade nacional, já foram realizados 2.400 campeonatos estaduais, considerando as 27 unidades da federação. 

O levantamento soma até o extinto campeonato fluminense, disputado até 1978, antes da fusão com o Estado da Guanabara, formado pela cidade do Rio de Janeiro. O blog contou os períodos amador e profissional de todos os estados. Na década de 1930, aliás, foram realizados torneios paralelos oficiais no Rio e em São Paulo. Se em Pernambuco a transição ocorreu de forma pacífica em 1937, em Roraima o torneio só foi profissionalizado em 1995, com três participantes, sendo o último segundo a CBF. Entretanto, a competição já era organizado pela federação roraimense desde 1960, com os mesmos filiados.

Entre os grandes campeões, 71 clubes ganharam ao menos dez títulos, incluindo Sport 40, Santa 28 e Náutico 21. O maior vencedor é o ABC de Natal, o único com mais de 50 taças em sua galeria. E olhe que já chegou a ser decacampeão (1932-1941), feito só igualado pelo América Mineiro (1916-1925).

Os 71 maiores campeões estaduais* (último título):
* A partir de 10 conquistas

+50 títulos estaduais
1º) ABC-RN – 52 títulos (2011)

De 40 a 49 títulos estaduais
2º) Bahia-BA – 46 títulos (2015)
3º) Paysandu-PA – 45 títulos (2013)
3º) Rio Branco-AC – 45 títulos (2015)
5º) Internacional-RS – 44 títulos (2015)
5º) Remo-PA – 44 títulos (2015)
7º) Ceará-CE – 43 títulos (2014)
7º) Atlético-MG – 43 títulos (2015)
7º) Nacional-AM – 43 títulos (2015)
10º) Sport-PE – 40 títulos (2014)
10º) Fortaleza-CE – 40 títulos (2015)

De 30 a 39 títulos estaduais
12º) CSA-AL – 37 títulos (2008)
12º) Coritiba-PR – 37 títulos (2013)
12º) Cruzeiro-MG – 37 títulos (2014)
12º) Rio Branco-ES – 37 títulos (2015)
16º) Grêmio-RS – 36 títulos (2010)
17º) América-RN – 35 títulos (2015)
18º) Sergipe-SE – 33 títulos (2013)
18º) Flamengo-RJ – 33 títulos (2014)
20º) Sampaio Corrêa-MA – 32 títulos (2014)
21º) Fluminense-RJ – 31 títulos (2012)

De 20 a 29 títulos estaduais
22º) River-PI – 29 títulos (2015)
23º) CRB-AL – 28 títulos (2015)
23º) Santa Cruz-PE – 28 títulos (2015)
25º) Corinthians-SP – 27 títulos (2013)
25º) Vitória-BA – 27 títulos (2013)
25º) Botafogo-PB – 27 títulos (2014)
28º) Goiás-GO – 25 títulos (2015)
29º) Mixto-MT – 24 títulos (2008)
29º) Moto Club-MA – 24 títulos (2008)
31º) Vasco-RJ – 23 títulos (2015)
32º) Palmeiras-SP – 22 títulos (2008)
32º) Atlético-PR – 22 títulos (2009)
34º) Náutico-PE – 21 títulos (2004)
34º) São Paulo-SP – 21 títulos (2005)
34º) Santos-SP – 21 títulos (2015)
37º) Atlético-RR – 20 títulos (2009)
37º) Botafogo-RJ – 20 títulos (2013)
37º) Campinense-PB – 20 títulos (2015)
37º) Confiança-SE – 20 títulos (2015)

De 10 a 19 títulos estaduais
41º) Baré-RR – 18 títulos (2010)
42º) Ferroviário-RO – 17 títulos (1989)
42º) Macapá-AP – 17 títulos (1991)
42º) Rio Negro-AM – 17 títulos (2001)
42º) Flamengo-PI – 17 títulos (2009)
42º) Desportiva-ES – 17 títulos (2013)
42º) Figueirense-SC – 17 títulos (2015)
48º) Avaí-SC – 16 títulos (2012)
49º) América-MG – 15 títulos (2001)
49º) Vila Nova-GO – 15 títulos (2005)
49º) Treze-PB – 15 títulos (2011)
49º) Maranhão-MA – 15 títulos (2013)
53º) Goiânia-GO – 14 títulos (1974)
53º) Operário-MT – 14 títulos (2006)
53º) Juventus-AC – 14 títulos (2009)
56º) Atlético-GO – 13 títulos (2014)
57º) Joinville-SC – 12 títulos (2001)
57º) Parnahyba-PI – 12 títulos (2013)
59º) Paulistano-SP – 11 títulos (1929)
59º) Botafogo-PI – 11 títulos (1957)
59º) Independência-AC – 11 títulos (1998)
59º) Gama-DF – 11 títulos (2015)
63º) Cabo Branco-PB – 10 títulos (1934)
63º) Ypiranga-BA – 10 títulos (1951)
63º) Moto Clube-RO – 10 títulos (1981)
63º) Flamengo-RO – 10 títulos (1985)
63º) Tuna Luso-PA – 10 títulos (1988)
63º) Amapá-AP – 10 títulos (1990)
63º) Operário-MS – 10 títulos (1997)
63º) Itabaiana-SE – 10 títulos (2012)
63º) Criciúma-SC – 10 títulos (2013)

Ranking de pontos da Série A de 1971 a 2015, com 35 clubes nordestinos

Ranking de pontos do Campeonato Brasileiro (Série A) de 1971 a 2015

Série A, Brasileirão, Nacional… O Campeonato Brasileiro já teve inúmeras alcunhas desde a sua criação em 1971, através da CBD, a precursora da CBF, sucedendo o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil, hoje unificados. Na pioneira edição, vencida pelo Atlético Mineiro, o nome oficial foi “Campeonato Nacional de Clubes”, popularmente chamado de “Copão” por torcedores e imprensa na ocasião. Desde então, foram 45 edições, com a participação de 129 clubes na primeira divisão, sendo 35 representantes do Nordeste (lista abaixo). No ranking de pontos, o hexacampeão São Paulo lidera com 1.868 pontos, com 69 à frente do Inter, na seca de 1979, quando chegou ao tri.

Até hoje, quatro times pernambucanos jogaram a elite, com o seguinte número de participações: Sport 34, Náutico 27, Santa 20 e Central 2. O Leão finalmente ultrapassou o Bahia no retrospecto justamente na última rodada de 2015, quando venceu a Ponte em Campinas, com um gol de Diego Souza (952 x 951). Porém, no âmbito regional, segue atrás do Vitória, de volta à elite e com a confortável vantagem de 37 pontos. Também garantido em 2016, o Santa Cruz irá estrear na década, em busca do tempo perdido. Para subir na lista geral, precisa tirar 72 pontos de diferença em relação ao Paraná – na prática, basta ficar dois anos na Série A, com o adversário seguindo na B. Mesmo na Segundona, o Náutico não sofre ameaça sobre o 4º lugar regional. 

O levantamento do site Bola na Área, somando todas as campanhas, considera a pontuação de cada edição, com 2 pontos por vitória até 1994, tendo como exceção 1975 (três pontos com triunfos superiores a dois gols de vantagem) e 1988 (3 pontos por vitória e 2 pontos por empate seguido de vitória nos pênaltis).

Ranking do Nordeste (colocação geral)
1º) Vitória – 989 pontos (16º)
2º) Sport – 952 pontos (17º)
3º) Bahia – 951 pontos (18º)
4º) Náutico – 593 pontos (23º)
5º) Santa Cruz – 461 pontos (26º)
6º) Ceará – 357 pontos (29º)
7º) Fortaleza – 313 pontos (32º)
8º) América-RN – 204 pontos (38º)
9º) CSA – 162 pontos (44º)

10º) CRB – 108 pontos (47º) 
11º) Botafogo-PB – 107 pontos (49º)
12º) ABC – 94 pontos (54º)
13º) Tiradentes-PI – 88 pontos (55º)
14º) Sergipe – 81 pontos (59º)
15º) Sampaio Corrêa – 73 pontos (64º)
16º) Treze – 70 pontos (67º)
17º) Moto Club – 57 pontos (72º)
18º) Flamengo-PI – 47 pontos (77º)
19º) Confiança – 44 pontos (79º)
20º) Campinense – 42 pontos (80º)
21º) Ferroviário – 39 pontos (86º)
22º) River – 35 pontos (88º)
23º) Itabaiana – 33 pontos (91º)
24º) Leônico-BA – 32 pontos (92º)
25º) Central – 25 pontos (98º)
26º) Maranhão – 23 pontos (102º)
27º) Fluminense-BA – 23 pontos (103º)
28º) Itabuna – 19 pontos (107º)
29º) ASA – 15 pontos (110º)
30º) Galícia – 14 pontos (112º)
31º) Piauí – 9 pontos (117º)
32º) Potiguar – 7 pontos (120º)
33º) Auto Esporte-PI – 6 pontos (121º)
34º) Alecrim – 5 pontos (125º)
35º) Catuense – 2 pontos (127º)

Confira o ranking na era dos pontos corridos (2003-2015) clicando aqui.

As maiores médias de público da Série A de 1971 a 2015, com nove nordestinos

Os times com as melhores médias de público na Série A (1971-2015): Bahia, Sport e Ceará; Santa Cruz, Fortaleza e CSA; Vitória, Náutico e América-RN

Cada vez mais, a média de público torna-se preponderante na análise sobre o tamanho do clube. De curiosidade no passado a acompanhamento rodada a rodada hoje em dia. Afinal, o número está atrelado à audiência, o fator de maior influência na receita do futebol brasileiro. Então, considerando a Série A do Brasileiro desde a sua primeira edição, em 1971, até 2015, à parte da Taça Brasil e do Robertão, embora unificados, como ficaria o índice de torcida de cada clube? Num amplo levantamento feito por João Ricardo de Oliveira e publicado no site Verminosos por Futebol, é possível traçar esse raio x.

Considerando os times com pelo menos dez participações na elite e públicos a partir de cinco mil espectadores, o quadro mostra 39 nomes, sendo 9 do Nordeste. Sem surpresa, Flamengo e Corinthians estão à frente. No viés regional, destaque absoluto para o Bahia, com 22.407 torcedores, em 4º lugar no país, contando o seu mando de campo na Fonte Nova (em suas duas versões) e em Pituaçu. O Tricolor de Aço chegou a liderar a média do Brasileirão em três oportunidades (1985, 1986 e 1988, quando sagrou-se campeão).

Na sequência, puxado pelos bons números na era dos pontos corridos, o Sport, com 16,5 mil. O Leão também chegou a ser o “campeão das arquibancadas” em uma edição, com 35.580 torcedores por jogo em 1998. Com forte presença nos anos 1970, o Santa sucumbiu nas duas últimas décadas, o que gerou uma queda no índice no Brasileirão, apesar da lotação nas divisões inferiores (como os 37 mil na Série D de 2011). Em 26º lugar no ranking geral, o Náutico tem 11.988, com boa parte das partidas nos Aflitos, onde chegou a ter 61% de taxa de ocupação (uma dos maiores). A surpresa negativa é o Vitória, vice-campeão brasileiro em 1993 e semifinalista em 1999, apenas o sétimo entre os nordestinos, mesmo sendo apontado como a terceira maior torcida da região.

As maiores médias dos nordestinos na Série A (participações)*
1º) Bahia – 22.407 (35, entre 1971 e 2014)
2º) Sport – 16.537 (34, entre 1971 e 2015)
3º) Ceará – 15.862 (17, entre 1971 e 2011)
4º) Santa Cruz – 14.757 (20, entre 1971 e 2006)
5º) Fortaleza – 14.497 (15, entre 1973 e 2006)
6º) CSA – 13.104 (12, entre 1974 e 1987)
7º) Vitória – 12.738 (34, entre 1972 e 2014)
8º) Náutico – 11.988 (27, entre 1972 e 2013)
9º) América-RN – 10.766 (14, entre 1973 e 2007)

As maiores médias da Série A (participações)*
1º) Flamengo – 28.775 (45)
2º) Corinthians – 24.993 (43)
3º) Atlético-MG – 23.120 (44)
4º) Bahia – 22.407 (35)
5º) Cruzeiro – 20.640 (45)
6º) Palmeiras – 19.249 (42)
7º) São Paulo – 19.028 (44)
8º) Grêmio – 18.733 (43)
9º) Internacional – 18.310 (45)
10º) Vasco – 18.290 (43)
11º) Fluminense – 16.662 (43)
12º) Sport – 16.537 (34)
13º) Nacional-AM – 15.957 (14)
14º) Ceará – 15.862 (17)
15º) Botafogo – 15.085 (43)
16º) Santa Cruz – 14.757 (20)
17º) Paysandu – 14.722 (20)
18º) Santos – 14.689 (44)
19º) Fortaleza – 14.497 (15)
20º) Operário-MS – 14.485 (10)
21º) Coritiba – 14.127 (35)
22º) Remo – 13.192 (13)
23º) CSA – 13.104 (12)
24º) Vitória – 12.738 (34)
25º) Goiás – 12.404 (38)
26º) Náutico – 11.988 (27)
27º) Atlético-PR – 11.754 (35)
28º) América-RN – 10.766 (14)
29º) Joinville – 9.654 (11)
30º) Figueirense – 8.837 (16)
31º) Ponte Preta – 8.533 (21)
32º) Guarani – 8.368 (28)
33º) Paraná – 8.248 (15)
34º) Criciúma – 7.590 (12)
35º) América-RJ – 6.520 (16)
36º) Desportiva – 6.512 (12)
37º) Portuguesa – 5.516 (31)
38º) Juventude – 5.248 (16)
39º) América-MG – 4.957 (14)

* Clubes com pelo menos dez participações na Série A