O jogo do Sport contra o Ypiranga, na noite da última quarta-feira, foi transmitido ao vivo pela Rede Globo. Todo o estado pode conferir que a Ilha do Retiro estava praticamente vazia. Durante a transmissão, foi anunciado o público: 6.007 pessoas (veja AQUI).
No site da FPF, porém, o borderô é muito diferente… Público total na Ilha naquela noite: 12.974 😯 (veja AQUI)
Explicação: apesar das 2 gerais quase vazias, no dia seguinte o Sport aumentou o número nos setores para 10.615 ingressos da campanha Todos Com a Nota (TCN).
Já postei aqui no blog sobre o ótimo público do Estadual desse ano (veja AQUI), mas com situações como essa, o elogio perde o sentido. Totalmente.
O ranking dos pênaltis já está em sua 17ª edição nesse Campeonato Pernambucano. E o Náutico “lidera” há algumas rodadas. Os alvirrubros, porém, contestam o ranking. Não pelos números, que são claros. Mas por esse ser o “único” critério para apontar (supostamente) algum favorecimento.
O alvirrubro Mozart Castro enviou para o blog um levantamento dos jogadores expulsos nos jogos envolvendos os 3 grandes do Recife. Nesse caso, a vantagem do Sport é enorme sobre os rivais. Confira.
1º) Sport – 9 adversários expulsos (1 jogador do Sport recebeu cartão vermelho) 😯
2º) Santa Cruz – 3 adversários expulsos (2 jogadores do Santa receberam o vermelho)
3º) Náutico – 2 adversários expulsos (5 jogadores do Náutico receberam o vermelho)
Ps. Vou atualizar esse ranking até o final do Estadual…
Após 17 jogos para cada clube no Pernambucano, a briga pela artilharia segue emocionante. Os três grandes do Recife e o maior time do interior estão representados na disputa. Na última rodada, o atacante tricolor Marcelo Ramos marcou 2 vezes e ficou na ponta dos goleadores do Estadual, com 12 gols. Na quinta-feira, o alvirrubro Gilmar marcou mais um e ficou ali pertinho, com 11 gols. A vice-liderança, por sinal, é ocupada por 3 jogadores! 😯
Em 2008, o meia Geraldo, então no Náutico, foi o artilheiro do campeonato, com 13 gols, seguido pelo companheiro de clube Wellington e pelo experiente Edmundo, do Ypiranga. Ambos com 12 gols. Essa marca do ano passado deverá ser superada logo. O próprio Marcelo Ramos acredita que o goleador desta temporada deverá marcar pelo menos 17 vezes.
Do jeito que está essa briga, poderemos até ver um empate no final do Pernambucano. A última vez que isso aconteceu foi em 2001, quando Kuki e Rodrigo Gral (ex-Sport) marcaram 14 vezes e dividiram o status de artilheiro (confira a lista de artilheiros clicando AQUI).
Quem é o favorito na briga pela artilharia? Você acredita em um empate na disputa?
Opine!
12 gols – Marcelo Ramos (Santa Cruz)
11 gols – Ciro (Sport)
11 gols – Fábio Silva (Central)
11 gols – Gilmar (Náutico)
A pontaria dessa turma aí está calibrada…
Leia mais sobre o game “Frontline – Fields of Thunder” clicando AQUI.
Nada menos que 5 pênaltis foram marcados nesta 6ª rodada do returno. Três deles fora marcados no Sertão do São Francisco, no jogo entre Petrolina e Vitória, sendo um para o mandante e dois para o visitante. Com a bola em jogo, cada time marcou apenas um gol. Assim, o Vitória venceu por 3 x 2. 😎 O Timbu segue como o time com mais pênaltis a favor (e teve mais 1), enquanto o Ypiranga segue como maior infrator (e cometeu mais um também).
Abaixo, o vídeo da última decisão por pênaltis do Brasileirão. A final aconteceu em 1986, entre Guarani e São Paulo. No tempo normal e na prorrogação, 3 x 3. Nos pênaltis, o Tricolor ficou com a taça, em pleno Brinco de Ouro.
Pênaltis a favor 7 pênaltis – Náutico (6) 6 pênaltis – Petrolina (1) 4 pênaltis – Porto, Salgueiro (3), Central, Acadêmica Vitória (4) e Sport (5) 3 pênaltis – Sete de Setembro 2 pênaltis – Santa Cruz (7), Serrano (8) e Cabense (2) Nenhum – Ypiranga
Pênaltis cometidos 10 pênaltis – Ypiranga 5 pênaltis – Salgueiro (3) e Petrolina (1) 4 pênaltis – Central 3 pênaltis – Cabense (2), Serrano (8) e Acadêmica Vitória (4) 2 pênaltis – Náutico (6) Santa Cruz (7) e Porto e Sete de Setembro 1 pênalti – Sport (5)
Legenda
(1) O Petrolina desperdiçou duas penalidades.
(2) A Cabense defendeu duas cobranças.
(3) O Salgueiro perdeu uma penalidade.
(4) A Acadêmica Vitória defendeu uma cobrança.
(5) O Sport desperdiçou um pênalti e defendeu uma cobrança.
(6) O Náutico defendeu uma cobrança e perdeu outra.
(7) O Santa Cruz perdeu uma cobrança.
(8) O Serrano defendeu uma cobrança.
Santa Cruz 4 x 1 Cabense – Sem Márcio Bittencourt, mas com Marcelo Ramos no campo. O atacante chegou a 12 gols no Estadual, e o Santa sonha com o título.
Serrano 2 x 0 Central -Após ganhar do Santa, derrota para um time intermediário. Após bater o Náutico, mais uma queda. Assim, a Patativa sai da classificação à Série D.
Porto 3 x 0 Salgueiro -O Gavião fez o caminho inverso ao do rival de Caruaru. Venceu bem o Carcará e voltou a figurar na zona de classificação à 4ª divisão nacional.
Petrolina 2 x 3 Acadêmica Vitória – Jogo das viradas (2) e dos pênaltis (2). No final, melhor para o Vitória, que ganhou o jogo e saiu da zona de rebaixamento.
Sport 1 x 1 Ypiranga -O “jogo” da rodada. O goleiro Geday parou o Sport e reanimou o Estadual. Foi o 1° ponto da Máquina de Costura somado em 6 jogos contra os grandes.
Náutico 4 x 3 Sete de Setembro -A vitória parecia fácil. Cara de goleada até. Mas a turma de Nêgo Pai conseguiu igualar em 3 x 3. No final, o Timbu respirou! 😀
Briga pelas 2 vagas na Série D: Santa Cruz (37 pontos), Porto (25), Central (23), Cabense (20), Sete de Setembro (18), Ypiranga (16), Vitória (14), Serrano (13) e Petrolina (11). Obs. Trata-se da pontuação agregada nos 2 turnos.
A torcida do Náutico estava desconfiada… Com o tropeço do Sport, na quarta, bastava uma vitória sobre o Sete de Setembro para o time voltar com tudo para a briga pelo 2° turno. Será que com essa chance na mão, o Alvirrubro poderia vacilar?
Através de uma cobrança de pênalti, Gilmar logo abriu o placar, marcando o seu 11° gol no Estadual (um a menos que o artilheiroMarcelo Ramos). Mas não é que ele, Nêgo Pai ( 😯 ), empatou a partida? O estádio dos Aflitos poderia ter silenciado. Não dessa vez. A atitude dos 13 mil alvirrubros mereceu elogio de Gilmar no intervalo:
“Apesar do empate, fomos para cima. E a torcida está de parabéns, porque quando sofremos o empate, os torcedores continuaram apoiando. Tem que ser assim”.
O resultado disso foi um time mais tranquilo (em relação ao último domingo). E os gols saíram… O primeiro tempo terminou 3 x 1 (Johnny e Carlinhos).
O chileno Daniel González (foto acima) finalmente estreou, após 68 dias no clube. “Chucky”, que entrou com a camisa 16, substituiu Dinda no intervalo. Com a vitória bem encaminhada, a torcida ficou prestando atenção no futebol do gringo.
A vitória estava bem encaminhada, né? Que nada! Valente, o Sete de Setembro conseguiu chegar aos 3 x 3, com gols de Marcelo Paraíba e Renatinho. Aquele apoio do 1° tempo havia se transformado em aflição nos instantes finais.
Resposta para a pergunta do início do post: Não, o Timbu não vacilou. 😎 Graças a um gol de cabeça do atacante Adriano Magrão, aos 41 minutos, fazendo 4 x 3. Gol que incendiou de vez o Clássico das Emoções no próximo domingo.
Timbu a 1 ponto do Sport. Estadual volta a pegar fogo… 😈
Leia a matéria do diariodepernambuco.com.br sobre o jogo de 7 gols clicando AQUI.
Em 1993, o estádio do Arruda foi o palco do histórico massacre daSeleção Brasileirasobre a Bolívia. Um ano depois, o José do Rêgo Maciel recebeu outro jogão. Nada menos que “Brasil x Argentina“. O amistoso completou 15 anos na última segunda feira. Abaixo, um vídeo de quase 9 minutos com os melhores momentos daquela partida, e com a narração em espanhol… 😀 Confira também a ficha técnica da vitória brasileira. Ps. O blogueiro também estava lá…
Brasil2 x 0 Argentina
Data: 23/03/1994. Local: Arruda. Árbitro: Wilson Souza. Gols: Bebeto (2). Cartões amarelos: Simeone, Cáceres e Leonardo Rodriguez (A)
Brasil: Zetti; Cafu, Ricardo Rocha, Ricardo Gomes (Mozer) e Branco (Leonardo); Mauro Silva, Dunga (Mazinho), Raí (Rivaldo) e Zinho; Bebeto (Ronaldo) e Muller. Técnico: Carlos Alberto Parreira
Argentina: Goycoechea; Hernán Diaz, Vasquez, Cáceres e Chamot; Redondo, Simeone, Cagna (Montserrat) e Leonardo Rodriguez (Ortega); Claudio Garcia e Batistuta. Técnico: Alfio Basile
A conta era simples. Bastava vencer as 4 partidas contra os times do interior, para poder jogar os clássicos precisando apenas do empate. Combinação suficiente para garantir o tetracampeonato pernambucano.
A liderança ainda está na Ilha do Retiro, tudo bem. Mas o empate doSport por 1 x 1 contra o Ypiranga, dentro de casa, atrapalhou bastante a vida do Leão. Até mesmo na Taça Libertadores da América. 😯
Diante de apenas 6 mil torcedores (horário ingrato e TV aberta pra completar), o time jogou no ritmo de sempre no Pernambucano. Dessa vez não foi suficiente. Até Magrão falhou. Mas o camisa 1 tem tanto crédito que a torcida nem lembrou disso depois.
Quem não falhou foi o goleiro Geday, da Máquina de Costura. Apesar de não ser tão alto para a posição (1,80m), o goleiro (foto) estava mesmo com a “Força“, e fez ótimas defesas. Estava mais para Darth Vader…
Esse empate na Ilha foi o estopim para um grande público no Clássico das Emoções, no próximo domingo, no Arruda, caso o Náutico faça a sua parte nesta quinta e ganhe os 3 pontos diante do Sete de Setembro.
Para o Sport, ficou o alerta no Estadual. Eu disse no começo do post que até a Libertadores foi afetada pelo resultado. E foi mesmo.
O domingo anterior ao jogão contra o Palmeiras, em 8 de abril, será o clássico contra o Santa Cruz. Agora, dificilmente alguém será poupado.
Leia a matéria do diariodepernambuco.com.br sobre o empate na Ilha clicando AQUI.
Na base da virada, o Santa Cruz vencia a Cabense por 2 x 1 até os 39 minutos do 2° tempo, na noite desta quarta, no Arruda. Um resultado importante para o time coral, que abria a 6ª rodada. Uma vitória que significaria ainda mais no final da noite, com o tropeço do Sport, cujo jogo começou depois.
Ok… Três pontos na conta, time na briga pelo returno novamente (13 pontos, contra 16 do Sport)… Mas o Tricolor queria mais. Os 8 mil torcedores presentes esperavam mais. E Marcelo Ramos não decepcionou.
O centroavante marcou 2 vezes, aos 40 e 46 minutos. Chegou aos 40 gols com a camisa do Santa, em 51 jogos. Mais: ultrapassou o rubro-negro Ciro e o centralino Fábio Silva, que passaram em branco, e chegou aos 12 gols, reassumindo a ponta na artilharia. E já deixou o seu recado para a concorrência…
“Com essa vitória, o torcedor vai confiar mais no time. E eu vou brigar pela artilharia até o final”, disse o atacante. Para ele, o goleador do Estadual deverá marcar 17 gols.
Se os palmeirenses Keirrison e Cleiton Xavier são chamados pela torcida de “K-9” e “CX-10”, a torcida coral não deixou por menos e também batizou o artilheiro Marcelo Ramos. O atacante virou o “MR–9“. 😯
Leia a matéria do diariodepernambuco.com.br sobre a vitória coral clicando AQUI.
De acordo com informações da Agência Estado, o Santo André está planejando algo pra lá de polêmico. Surreal até…
De fato, o campeão da Copa do Brasil de 2004 nunca foi o time mais popular de São Paulo. A concorrência com os grandes da capital é desleal. Mas acho que isso não justifica a decisão de vender o mando de campo. Isso mesmo… Vender!
O clube do ABC paulista deverá jogar algumas vezes no Paraná, e não estou falando dos confrontos contra Coritiba e Atlético-PR. Mas sim os duelos contra Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos. Jogos na cidade de Londrina, no norte paranaense, no estádio do Café, com capacidade para 30 mil pessoas.
Contra Grêmio e Internacional, as partidas deverão acontecer em Cascavel, no oeste do Paraná. O estádio Olímpico pode receber até 25 mil pessoas. A renda das 6 partidas deverá ser boa, sem dúvida. Até porque o estádio Bruno José Daniel tem capacidade para apenas 15.157 pessoas, e quase nunca lota.
A diretoria do Santo André ainda não confirma, mas as 2 prefeituras confirmam o acordo. O Santo André receberia R$ 250 mil por jogo, além de 50% da arrecadação e das despesas pagas. 😯
Você concorda essa ideia do Santo André? Opine!
Foto: estádios Bruno José Daniel (Santo André/SP), Café (Londrina/PR) e Olímpico (Cascavel/PR), respectivamente.
Post com a colaboração do editor-assistente do DP Carlos Lopes