O Sport até abriu boa vantagem, mas não segurou a vitória diante do Botafogo, na noite deste sábado, no Rio de Janeiro. De qualquer forma, o empate por 2 x 2 deu um ponto ao Leão numa semana pra lá de difícil. Confira a partida abaixo.
Aos 7 do 1° tempo, Weldon botou a bola na frente e correu muito, deixando todo mundo para trás. Depois, tocou para Wilson, livre, livre… E só fez empurrar para o gol.
Dá, licença, dá licença!
Teeeem gente mexeeeeeeendo no placar! 😀
Jogando só nos contra-ataques, o Sport ampliou aos 20 minutos, em mais uma “maratona”, dessa vez com Moacir. O lateral/volante foi até a linha de fundo, se livrou da marcação e cruzou para Weldon, que só teve o mesmo trabalho de Wilson.
Essa eu assino embaaaixo!
Aos 36, porém, o botafoguense Juninho acertou o poste numa cobrança de falta.
A bola vai, vai, vai…
No 2° tempo, aos 15 minutos, o Botafogo diminuiu o placar num gol irregular. Eduardo bateu cruzado, pela esquerda, e Tony – adiantado – fez o mesmo que Wilson e Weldon. Sob o olhar do árbitro Jailson Macedo Freitas.
Que vergonha, seu juiz, que vergoooonha… 👿
O volante Eliseu, camisa 27, estreou aos 27 minutos, no lugar de Sandro Goiano. Aos 19 anos, o jogador ficou com uma missão ainda mais indigesta, pois Hamilton foi expulso no mesmo minuto… Assim, o interino Levi Gomes promoveu outra estreia, a do volante Dudé, de 21 anos -no lugar de Weldon. E Levi ainda arrumou tempo para outra estreia, a do zagueiro Juliano, saindo Moacir.
O coração faz tum-tum-tum.
Mas não adiantou tanta gente nova em campo… Aos 39, Fahel marcou de cabeça após cobrança de escanteio pela esquerda e empatou o jogo.
Ou a Grécia (???) faturando a Eurocopa de 2004 (de novo 2004!), diante da seleção portuguesa, do técnico Felipão, em Portugal…!? 😯
Sem dúvida alguma, existem muitas zebras ao longo dos anos no futebol. Daquelas que 99,99% dos torcedores apostariam no favorito, no gigante. Mas uma das razões da paixão pelo futebol é o fato de ser tão surreal, imprevisível.
Imprevisível como uma emblemática decisão que completa 30 anos neste sábado.
Na última quarta-feira, a Liga dos Campeões da Uefa reuniu na decisão em Roma dois gigantes do continente: Barcelona e Manchester United, com a vitória do primeiro. Uma final prevista em qualquer resenha no início de temporada.
Mas na final de 1979 o mundo acompanhou o duelo entre Nottingham Forest, da Inglaterra, e Malmö, da Suécia. Também no estádio Olímpico, mas o de Munique, diante de 57 mil pessoas. Tudo bem, um time era da Inglaterra, e só por isso já deveria ser uma das forças tradicionais do país. Nada disso.
O Nottingham havia conquistado o seu 1° título inglês (e único até hoje) no ano anterior, e, assim disputava a sua primeira Copa dos Campeões (nome da competição na época). Vale ressaltar que o clube já tinha 114 anos naquela temporada! 😯
Mas a equipe aproveitou bem a chance! Antes da final, eliminou Liverpool (então bicampeão), AEK (Grécia), Grasshopper (Suíça) e Köln (Alemanha). Em 30 de maio de 79, o Forest ganhou por 1 x 0, gol de cabeça do meia Francis (vídeo abaixo). Depois, o capitão McGovern (foto) ergueu a taça, numa cena surreal no Velho Mundo.
Agora, a observação que torna esse título emblemático… O Nottingham Forest (sediado na famosa floresta de Robin Hood) não só foi campeão europeu, como bicampeão! Em 1980, o time alvirrubro ganhou do Hamburgo (ALE) por 1 x 0, em Madri. O título inglês e o bi europeu foram sob a batuta do técnico Brian Clough (esse sim, milagreiro), que ficou no clube entre 75 e 93 (907 jogos).
Assim, o Nottingham conseguiu algo que nem times como Arsenal e Chelsea conseguiram. E após aqueles anos mágicos, o clube voltou ao ostracismo, e hoje se encontra na 2ª divisão inglesa, sendo o único campeão europeu nesta situação…
Nottingham Forest, a única zebra dupla da história. 😎
Pela primeira vez, desde 2005, o Mundial de Clubes não será no Japão. Os Emirados Árabes Unidos (EAU) venceram a disputa na Fifa e adquiriram o direito de sediar as duas próximas edições da competição. A deste ano será entre 9 e 19 de dezembro.
E assim acabou o “Projeto Tóquio” dos brasileiros, meta famosa no país desde o bicampeonato mundial do São Paulo, em 1992 e 1993. Há algum tempo a expressão já estava errada, pois a decisão do torneio vinha acontecendo em Yokohama.
Mas aí surgiu o “Projeto Dubai”, na meca do desenvolvimento urbano no planeta, com seus hotéis espetaculares e obras difíceis de acreditar mesmo a olho nu, como o edifício Burj Dubai, com mais de 160 andares e 688 metros de altura. 😯
Até no Recife a cidade passou a ser comentada, durante o sonho dos rubro-negros com a participação na Taça Libertadores…
Mas a informação sobre a sede está distorcida.
O Mundial será no país do Oriente Médio sim, mas no maior dos sete emirados que formam a federação criada em 1971 – após a independência do Reino Unido. Trata-se de Abu Dhabi, cuja área cobre 86,7% da nação – a 113ª maior em território no mundo.
A cidade é a capital federal, onde moram 1,8 mi dos 5 milhões de habitantes do país movido a petróleo. Apesar da importância política, Abu Dhabi é menor que Dubai, que tem uma população de 2,2 milhões de pessoas.
Com tanto dinheiro, a renda per capita do país é de R$ 78 mil… Ao todo, o Mundial distribuirá R$ 32 milhões em prêmios, dos quais R$ 9,8 mi para o novo campeão. 😈
A partir de agora, lembre-se: “Projeto Abu Dhabi”. Grave este nome.
Os 7 times que disputarão o Mundial vão jogar em 2 estádios. Ambos passando por intensa reforma (algo natural em um país 24 horas em obras). Confira abaixo.
Zayed Sports City
Localizado no sudeste da cidade, o estádio “Cidade dos Esportes” é, na verdade, um grande complexo esportivo, com inúmeras instalações – o site oficial ainda está em construção.
O local é também a sede da associação de futebol do país. Inaugurado em 1980, o estádio tem capacidade para 50 mil pessoas (inicialmente eram 65 mil).
Mohammed Bin Zayed
A casa do Al Jazira Sports & Cultural Club fica no centro da cidade. O estádio está sendo ampliado para receber até 42.056 pessoas (veja AQUI).
Aproveitando a reforma, estão erguendo duas torres residenciais ao lado… 😎
Obs. Clubes classificados até agora: Barcelona (Espanha/Uefa), Atlante (México/Concacaf), Al Ahli (país-sede) e Auckland (Nova Zelândia/OFC)
A hinchada do Estudiantes cantou forte. Depois de quase 40 anos, os fanáticos do clube de La Plata voltaram a ver o time com chance de chegar até a final da Libertadores. Com a tradição de um tricampeão, em 68, 69 e 70.
A força da arquibancada – repleta de faixas de apoio – deu certo e o Estudiantes venceu o time uruguaio do Defensor por 1 x 0, no jogo de ida das quartas-de-final, na noite desta quinta-feira.
Vale ressaltar que o jogo foi em Montevidéu! 😯 Com a presença de 12 mil torcedores argentinos, que atravessaram o Rio da Prata e uma distância de 163 km (leia AQUI).
Uma senhora invasão no estádio Centenário (onde o Estudiantes ganhou a América em 68 e 70), suficiente para deixar um clima de clássico (assista ao gol AQUI). Segundo a imprensa argentina, a torcida do Pincha tomou as ruas e avenidas da capital do Uruguai – como a 18 de Julio, principal artéria da cidade -, lotando bares e restaurantes, com direito a uma concentração na frente do Hotel Radisson Plaza, onde estava a equipe. Uma grande viagem! 😀
Abaixo, um vídeo com a festa dos pincharratas na entrada do time no Centenário.
Uma invasão (no bom sentido) de grande porte é algo raro no futebol, ainda mais em clubes com torcidas concentradas apenas em suas cidades. Como a do Estudiantes.
E também as de Sport, Náutico e Santa Cruz. Mas as 3 torcidas já viveram momentos longe do Recife como se estivessem na Ilha do Retiro, Aflitos ou Arruda, respectivamente.
Em 2000, os rubro-negros foram em peso até Maceió (a 265 km do Recife). Cerca de 15 mil leoninos assistiram a final da Copa dos Campeões contra o Palmeiras. A noite não foi nada boa, pois o Sport perdeu o título nacional (25/07/00).
Em 2007, os alvirrubros pegaram a mesma BR-101, mas no sentido norte, em direção a Natal. Foram 3 mil representantes do Timbu, que percorreram 297 km, mesmo com o time em crise na Série A. A volta foi com o sorriso de ponta a ponta, com um chocolate de 5 x 1 sobre o América/RN (04/08/07).
No ano passado, os tricolores, no fundo do poço (até então), organizaram uma caravana até Campina Grande, a 191 km da capital pernambucana. Quase 7 mil corais tomaram um setor inteiro do estádio Amigão (foto ao lado).
O Campinense, porém, ganhou por 2 x 1 (06/07/08). Mas a paixão pelo Santa Cruz não mudou. Basta ver AQUI as fotos da viagem, registradas no Blog do Santinha.
Neste ano, os rubro-negros deixaram o Brasil para ver o time. Voaram 5.259 km até Santiago, no Chile (veja AQUI). Nada menos que 1.800 torcedores, na maior invasão estrangeira já vista no estádio David Arellano, do Colo Colo (18/02/09). Parecido com a noite em Montevidéu, né? Em menor escala.
Abaixo, 3 invasões históricas:
1) Fluminense 1 x 1 Corinthians (05/12/76), na semifinal do Brasileirão de 1976. Mais de 140 mil pessoas foram ao Maracanã naquela partida. E desse total, 70 mil eram corintianos, que viram o Timão avançar nos pênaltis.
2) Boca Juniors 4 x 2 Internacional (24/11/04), pela Copa Sul-Americana. Cerca de 4 mil colorados entraram na Bombonera. Segundo o jornal Olé, aquela foi a maior presença de uma torcida brasileira em Buenos Aires em todos os tempos.
3) A maior invasão já registrada, e reconhecida pela Fifa. Final da Copa da Uefa de 2003 na cidade espanhola de Sevilla, entre Porto e Celtic, da Escócia.
Acredite se quiser, mas 114 mil escoceses viajaram sabendo que apenas 20 mil entrariam no jogo. O restante ficou nas redondezas vendo pela TV mesmo!
O Porto ganhou por 3 x 2… Mas o Celtic recebeu o Fifa Fair Play Award pela boa conduta dos seus torcedores. 😎
Hoje em dia é possível assistir aos jogos dos 3 times do Recife pela TV com certa facilidade. O Estadual é transmitido ao vivo pela TV aberta desde 1999. As partidas da Copa do Brasil também, com o apoio da TV por assinatura. O mesmo ocorre no Campeonato Brasileiro.
Mas até 1998 poucos jogos passavam. Era uma exibição maciça de partidas dos grandes clubes do Rio e de São Paulo. Assim, torcer sem ir ao estádio era basicamente via rádio mesmo.
Mesmo assim, milhares de torcedores foram “formados” durante muito tempo. Gerações inteiras! Não sei precisar se faço parte da última, mas sou, no mínimo, de uma das últimas gerações de torcedores “pé-de-rádio”.
E uma das vozes mais marcantes nos anos 90, para mim, foi a de Adilson Couto, narrador da Rádio Jornal. O Grau 10 Internacional. Capaz de empolgar o mais insosso dos jogos. Capaz de manter forte a paixão de um torcedor que sequer via a cor do gramado, a camisa do seu time.
Aos 62 anos, Adilson faleceu nesta noite (veja mais aqui). Ele trabalhou durante 17 anos na Rádio Jornal. O jornalismo esportivo pernambucano está de luto.
“A bola vai, vai, vai…” ou “O coração faz tum-tum-tum”.
Enquanto eu escrevia esse post, o meu amigo Filipe Porto (alvirrubro) abriu um chat no msn. A primeira frase dele: “Que notícia triste, cara. Acabei de ler”. Para quem vive o futebol pernambucano há algum tempo, nem foi preciso perguntar o assunto…
As torcidas de Sport, Náutico e Santa Cruz também estão de luto. Os torcedores dos três times devem ter gols gravados na memória com a voz de Adilson Couto. Vitórias suadas, títulos históricos, golaços.
Nelsinho Batista não é mais o técnico do Sport. O treinador entregou o cargo na manhã desta quinta-feira. Nelsinho deixa o Leãoapós 105 partidas no comando do clube.
60 vitórias
22 empates
23 derrotas
64,12% de aproveitamento
E deixa a Ilha do Retiro com os títulos pernambucanos de 2008 e 2009 (invicto), além do inesquecível triunfo na Copa do Brasil do ao passado.
Uma saída costura após a derrota nos pênaltis, nas oitavas-de-final da Libertadores, há apenas 16 dias. De lá pra cá, a equipe não engrenou mais. E na Série A não dá mesmo pra vacilar… O Sport começou o Nacional cumprindo à risca o cronograma da crise.
A passagem de Nelsinho foi uma das mais vitoriosas de um treinador no Sport. Abaixo, um vídeo com a entrevista do DVD “A Reconquista do Brasil”. O tempo 4min35s marca o instante mais feliz da história de Nelsinho no Sport.
Obs. Nelsinho foi o primeiro técnico a deixar um equipe neste Brasileirão…
Tarde normal na redação do Diario na quarta-feira, com gente se movimentando para todos os lados com o objetivo de produzir as pautas para o dia seguinte. A única diferença foi a programação na TV, próxima à editoria de Esportes.
Atenção para o jogão entre Barcelona e Manchester United, na final da Liga dos Campeões da Uefa. Na verdade, a partida foi meio morna… E neste momento, Fred Figueiroa (editor-assistente do DP e colaborador do blog) conseguiu linkar a a partida ao Recife:
“Numa hora dessa, se o Sport estivesse classificado na Libertadores, todo mundo aqui (de Esportes) estaria na correria para a cobertura do jogo contra o Nacional. Eu pensando numa manchete, alguem vendo as filas e a confusão na Ilha, outro acompanhando a formação do time, mais alguem tentando descobrir onde o Nacional ficaria e por aí vai. A cidade estaria diferente”.
De fato. Só aí “lembrei” que o Club Nacional de Fútbol, time uruguaio tricampeão da Libertadores, joga nesta quinta pelas quartas-de-final da competição.
Contra o Palmeiras de São Marcos. Às 22h, no Palestra Itália. E aí, bateu algumas dúvidas em relação aos rubro-negros.
1) Eles vão assistir esta partida? 😯
2) Preferem secar o Verdão para “eliminar” logo o rival? 👿
3) Ou será que existe mesmo aquele sentimento de “já que saí, que pelo menos tenha sido para o campeão”? 😎
A disputa pelo status de maior campeão continental interclubes vem movimentando bastante três países na Europa.
Quando o Liverpool conseguiu uma reação espetacular diante do Milan, em 2005, igualando um revés de 0 x 3 e ganhando o título da Liga dos Campeões nos pênaltis, a Inglaterra chegou ao 10° título, ficando no mesmo patamar de Itália e Espanha.
25/05/2005: Espanha, Itália e Inglaterra – 10 títulos
No ano seguinte, Barcelona e Arsenal fizeram um tira-teima no Stade de France pela soberania europeia. Um gol do brasileiro Belletti deu o bicampeonato à Espanha, e o 11° troféu (os outros nove são so Real Madrid 😯 ).
Em 2007, o Milan deu o troco no Liverpool e colocou a Itália novamente na liderança (dividida). A corrida pra lá de acirrada!
No ano passado, a final inglesa entre Manchester United e Chelsea garantiu por antecipação a reaproximação da terra da Rainha, que se igualou novamente aos rivais.
21/05/2008: Espanha, Itália e Inglaterra – 11 títulos
Na tarde desta quarta-feira, mais um tira-teima.
Novamente entre espanhóis e ingleses. O mesmo Barcelona campeão de 2006. E o Manchester United, dono da cora até o final da decisão disputada no estádio Olimpico de Roma. Com gols de Eto’o e Messi (barbada absoluta para ganhar o prêmio da Fifa de melhor jogador do mundo 😎 ), o Barça detonou os Diabos Vermelhos por 2 x 0 e faturou o tricampeonato.
E deixou a Espanha sozinha no topo do futebol europeu. Literalmente, pois a Fúria venceu a Eurocopa 2008.
Há alguns dias, Lionel Messi afirmou: “Uma vitória em Roma e este será o melhor Barça de todos os tempos”. Além de contundente, muitos podem considerar a declaração subjetiva. Polêmica nem precisa dizer, afinal, quantos esquadrões inesquecíveis já passaram pelo Camp Nou. Mas a frase de Messi tem sentido. Se vencer o Manchester Unitedna tarde desta quarta-feira, o time catalão será plenamente coroado.
Sentado no trono e com o pedestal em punho, receberá a sonhada tríplice coroa. Objeto de desejo até então inacessível aos súditos “culés”, em mais de um século de história que fazem do Barcelona um dos maiores clubes do planeta. Nunca, numa mesma temporada, vieram os três títulos: Liga Espanhola, Copa do Rei e Champions League. Este ano, os dois primeiros já estão na conta. Falta o mais importante. Conquistar a Europa seria o Gran Finale para um time que encantou o mundo nos últimos meses. A junção, na prática, do chamado “jogo bonito” com o futebol resultado.
A autoria da declaração de Messi, porém, poderia ser do português Cristiano Ronaldo, estrela maior do Manchester United. Logicamente, adaptada: “Uma vitória em Roma e este será o melhor Manchester de todos os tempos”. Atual campeão do torneio, o time inglês busca um feito inédito. Nunca um mesmo clube levantou o caneco duas vezes consecutivas, desde que a antiga Copa dos Campeões virou Liga dos Campeões, em 1992. Seria o 4º título dos Diabos Vermelhos, campeões também em 1968 e 1999.
O terceiro de Sir. Alex Fergunson, treinador do Manchester desde a década de 80. Ao lado de Bob Paisley, comandante do Liverpol nas conquistas de 77, 78 e 81, o escocês se tornaria o maior vencedor na história da competição. Nunca é demais lembrar: ano passado, os diabos alcançaram a cobiçada tríplice coroa. Além da Champions, venceram também o Campeonato Inglês e a Copa da Inglaterra. Uma breve reflexão, e a certeza de que a frase adaptada de Messi estaria totalmente contextualizada.
Duelo à parte
O texto acima já seria suficiente para ressaltar a importância do jogo. Para muitos pode vir a ser a maior final de todos os tempos. Expectativa compreensível. Em campo estarão os dois melhores times do mundo na atualidade, incontestavelmente. Em campo estarão os dois melhores jogadores do mundo na atualidade. Talvez aí surja algum tipo de contestação. Ao meu ver, equivocada. Cristiano Ronaldo e Messi são os grandes destaques do momento. Eis a cereja do bolo: na tarde desta quarta-feira, além da cobiçada taça, provavelmente estará sendo decidida a eleição individual da FIFA. Quem será o dono desta outra coroa no final do ano?
BARCELONA
Valdés; Puyol, Touré, Piqué e Sylvinho; Busquets, Xavi e Iniesta; Messi, Eto’o e Henry. Técnico: Josep Guardiola.
MANCHESTER UNITED
Van der Sar; O’Shea, Ferdinand, Vidic e Evra; Carrick, Anderson, Giggs (Scholes), Park e Cristiano Ronaldo; Rooney. Técnico: Alex Ferguson.
Estádio: Olímpico de Roma (ITA). Data: 27/05/2009. Horário: 15h45. Árbitro: Massimo Busacca (SUI). Auxiliares: Matthias Arnet (SUI) e Francesco Buragina (SUI). TV: ESPN e Record
* Lucas Fitipaldi é repórter do Diariodepernambuco.com.br e colaborador do blog