Uma final de Libertadores pra lá de saudosista nesta temporada.
Em 1962, Santos e Peñarol decidiram o maior título das Américas.
Com Pelé atuando já com o status de maior do mundo, o Peixe ganhou a série de três jogos e evitou o tri do clube uruguaio. A “negra” foi em Buenos Aires.
Em sua 4ª final – após despachar bem o Cerro Porteño -, o clube brasileiro faz mais um replay na decisão continental. Em 1963, quando foi bicampeão, o Santos derrotou o Boca Juniors, seu algoz em 2003. Técnico, o time larga com vantagem.
Após as gerações de Pelé e Robinho, chegou mesmo a geração de Neymar?
Não será nada fácil, ainda mais diante de um gigante chamado Peñarol.
Após a vitória em Montevidéu, o renascido Peñarol levou 6.000 hinchas para a capital argentina numa verdadeira batalha contra o Vélez Sarsfield, em Liniers.
Fez 1 x 0 com Mier e ficou com um pé na final. Raçudo, o time da casa virou a partida. Porém, ainda precisava de um gol. E não é que Vélez teve uma penalidade a favor?
Em mais uma ironia no futebol, o uruguaio Santiago Silva se encarregou da cobrança em frente à torcida carbonera. Bateu por cima, para delírio dos uruguaios.
O Peñarol perdeu por 2 x 1, mas levou. Há 24 anos não chegava a uma semifinal da Libertadores. Chegou. Há 24 anos não chegava a uma final de Libertadores. Chegou… Há 24 anos não ganha uma Libertadores, desde o pentacampeonato. Será que chega…?
Primeiro jogo no Centenário, segundo no Morumbi. Nostalgia pura!
O blog está na torcida pelo Peixe, do zagueiro Durval (duelo contra Messi?). Porém, se o Peñarol ganhar, será o ponto alto da justa redenção do futebol da Cisplatina.