Por Waldemar Lemos, após a importante vitória sobre o Guarani neste sábado, nos Aflitos, em um 2 x 0 com gols de Derley, dedicado ao “paizão”, e Kieza, um atacante cada vez mais vital para a equipe:
“A verdadeira torcida do Náutico está participando, só não está lotando o estádio. O alvirrubro precisa curtir este momento.”
Foi uma semana de pressão, da ameaça de greve ao “bicho molhado” de R$ 25 mil na porta do vestiário. No fim, o Náutico foi apoiado por apenas 4.223 pessoas.
Aquele torcedor que acompanhou pelo rádio, televisão, internet ou só soube do placar horas depois, não é menos fanático que aqueles que se deslocaram até Rosa e Silva.
O foco da reclamação do treinador – que, apesar da fala mansa, vai desenvolvendo seu trabalho e fincando seu nome no clube – é a falta da pressão de outrora nos Aflitos.
Historicamente, o Timbu constrói as suas campanhas com a força do estádio Eládio de Barros Carvalho. Em quatro jogos em casa até aqui – duas vitórias e dois empates – foram 19.255 pessoas, com a pequena média de 4.813 torcedores por jogo.
Menos de 25% de ocupação? Curioso, pois a cobrança ocorre em 100% do tempo…
Contagem regressiva para o Todos com a Nota?