Qual é a sua opinião sobre a entrega de taças especiais para vencedores de turnos nos Estaduais? Mexe com a rivalidade ou é desnecessário? Eis a nova enquete.
Desde que o formato do Campeonato Pernambucano mudou em 2010, dos dois turnos distintos, com 11 jogos cada, para a fase classificatória de 22 partidas visando um mata-mata, as melhores campanhas dos turnos deixaram de ganhar um troféu especial.
Na década passada, os campeões de cada fase recebiam a Taça Tabocas e Guararapes (1º turno) e Taça Confederação do Equador (2º turno). Troféu, pôster…
Na falta de troféu oficial, teve até clube que encomendou a própria taça, como o Central, melhor time da primeira metade do Estadual do ano passado.
Enquanto alguns estados relegam as fases preliminares de seus torneios, outros usam o apelo histórico. No futebol carioca, por exemplo, existem as Taças Guanabara e Rio.
Confira a lista de todos os campeões e vices dos turnos do Campeonato Pernambucano desde 2001, e as respectivas campanhas, clicando aqui.
Esta enquete vai até o sábado, com volta da rotina semanal de pesquisas no blog.
Você é a favor da entrega de um troféu oficial para o campeão de cada turno do Pernambucano?
Tema mais criticado até o momento no Estadual, o desempenho da arbitragem local está no limite da paciência de dirigentes, torcedores e jogadores.
Para a fase final, nada de árbitro local. Nem mesmo o quadro nacional com o escudo da CBF. Juiz estrangeiro? Melhor evitar.
Se depender das três maiores torcidas de Pernambuco, as semifinais e a decisão do Estadual deverão contar com árbitros brasileiros com o emblema da Fifa.
Tal status exige o mínimo de respeito dos atletas em campo, além de uma pressão menor por parte das próprias torcidas.
Esta é uma possível interpretação do resultado da enquete. Ao todo, 1.002 votos.
Confira a escala de árbitros em todos os jogos do mata-mata no Campeonato Pernambucano em 2010 e 2011 clicando aqui.
Qual deve ser o perfil do árbitro para a fase final do Pernambucano de 2012?
Sport – 580 votos
Local – 14,31%, 83 votos
Nacional (CBF) – 10,86%, 63 votos
Nacional (Fifa) – 55,86%, 324 votos
Estrangeiro – 18,97%, 110 votos
Santa Cruz – 234 votos
Local – 13,68%, 32 votos
Nacional (CBF) – 13,68%, 32 votos
Nacional (Fifa) – 58,54%, 137 votos
Estrangeiro – 14,10%, 33 votos
Náutico – 188 votos
Local – 7,98%, 15 votos
Nacional (CBF) – 6,91%, 13 votos
Nacional (Fifa) – 66,49%, 125 votos
Estrangeiro – 18,62%, 35 votos
Começou neste ano uma pesada campanha publicitária que deverá ganhar força nas duas próximas edições do carnaval pernambucano.
Atrelar a Copa do Mundo de 2014 ao carnaval de Olinda e Recife é uma das missões do governo do estado, que busca consolidar o turismo local no mercado internacional.
Além dos outdoors espalhados pela cidade, com mensagens em inglês, o painel eletrônico gigante instalado no edifício-sede da Prefeitura do Recife também exibiu informações sobre o Mundial de futebol durante todo o carnaval.
A expectativa do governo federal em relação às subsedes é que o número de turistas suba 30% no ano seguinte à Copa, considerando o dado anterior ao Mundial.
Além da publicidade sobre os atrativos de Pernambuco e de uma boa rede hoteleira, será preciso cativar os turistas, nacionais e estrangeiros, através da segurança e de um funcional sistema de transporte. Dois pontos que ainda geram muitas queixas.
O carnaval de 2013 será o último teste para essa “globalização”. Em 2014, não há outdoor em inglês que mude a opinião do público caso a infraestrutura não agrade…
Atualização: o carnaval do Recife movimentou R$ 595 milhões em 2012, com 710 mil turistas. Como curiosidade, vale dizer que a Arena Pernambuco custará R$ 532 mihões.
Em jogo, o título simbólico do primeiro turno do Pernambucano de 2012.
Salgueiro (22 pontos), Náutico (22) e Sport (20) são os únicos na briga pelo status de melhor campanha na primeira metade da competição.
Ao Carcará, basta vencer o Porto nesta quarta-feira, em casa, e segurar a vantagem no saldo de gols sobre o Alvirrubro, atualmente de 2 gols. O Timbu enfrenta o Belo Jardim fora de casa, torcendo por um tropeço dos sertanejos.
Bem atrás no saldo de gols – com 7, contra 12 do Salgueiro e 10 do Náutico -, o Sport vai torcer por tropeços dos dois. Depois, precisará vencer o Central na Ilha, quinta.
Ao campeão, o nome na história. Em 2005, a FPF batizou os dois turnos de Taça Tabocas e Guararapes e Taça Confederação do Equador, respectivamente.
Antes, os campeões já recebiam troféus pelas fases, mas sem nome oficial. A medida caiu em desuso em 2010 com a fórmula do turno classificatório.
Os vencedores passaram, então, a erguer taças encomendadas pelas próprias diretorias, como o Central em 2011, no pioneiro turno vencido pela Patativa.
Abaixo, a relação de campeões e vices e as respectivas campanhas neste século. Apenas o Pernambucano de 2003 teve três turnos.
Campeões: Sport (11), Santa Cruz (7), Náutico (4), Central (1).
Enquanto você se diverte no carnaval nas ladeiras de Olinda, na noite do Recife Antigo ou em alguma praia, a cúpula do governo do estado perde o sorriso ao falar da Copa das Confederações de 2013. Nem a folia consegue reduzir a apreensão.
O que era para ser um diferencial na candidatura pernambucana para a Copa do Mundo, uma vez que apenas seis das doze subsedes também foram contempladas com o torneio-teste, poderá se transformar num constrangedor episódio.
Escolhido de forma condicionada, assim como Salvador, o Recife só terá a presença confirmada pela Fifa de forma definitiva em junho. Antes, em março, a primeira visita do secretário-geral da entidade, o francês Jérôme Valcke.
Enquanto o cronograma foi cumprido em São Lourenço da Mata, mesmo com baralho da burocracia, o estádio não parecia ser o entrave local para a Copa das Confederações. A mobilidade urbana na metrópole era o tema que mais preocupava. Era…
Empacada em 30% da execuação das obras, contra 51% da Fonte Nova, a Arena Pernambuco sofreu bastante com a paralisação de oito dias no começo deste ano.
Entre janeiro e fevereiro, os 2.300 operários cruzaram os braços no canteiro. Paralelamente à queda de braço entre sindicato e construtora, foram 176 horas de trabalho perdido, uma vez que o expediente, em três turnos, chega a 22 horas por dia.
É muito, mas muito tempo desperdiçado. Ainda mais para quem já corria contra todos os prazos, apertadíssimos, numa falha interna. Não por acaso, o tom otimista dos políticos e executivos do estado mudou repentinamente. A certeza se transformou em ceticismo.
Houve o rumor sobre uma possível desistência oficial, para “focar o trabalho no Mundial”. A desculpa – não há outro jeito de descrevê-la – seria o fato de empregar tanto esforço para um jogo menor, como o duelo entre os campeões da África e da Ásia.
É claro que esse argumento não cola, pois um jogo deste porte – apenas uma suposição da tabela – esteve na mesa o tempo todo. O retorno de mídia superaria isso, pois o nome do estado circularia mundo afora um ano antes da “publicidade” de 2014.
Mesmo com todo o cronograma modificado (mobilidade e estádio), a expectativa é que todas as obras sejam finalizadas a poucas semanas do “vestibular” da Copa, agendado para começar em 15 de junho do ano que vem. Se não houver mais imprevistos, claro.
Da vitória política através do lobby costurado durante meses junto ao governo federal e CBF a um possível revés sem agentes externos, surge um impasse na carreira de muitos.
Um ou dois jogos, México x Japão ou qualquer outra partida meia boca… Não importa. Pernambuco entrou de cabeça na disputa e conhecia as regras. Ganhou o passe para a primeira festa da Fifa. Que não saia à francesa. Ou será expulso por um francês?
De fato, a resposta está com Valcke. E não adianta chamá-lo para o carnaval. Ele poderá até gostar do frevo, mas os interesses da Fifa estão bem além disso.
Como aconteceu no clássico contra o Náutico, o departamento de comunicação do Sport também produziu um vídeo com os bastidores do clássico contra o Santa Cruz.
Nos dois casos, vitória leonina no Estadual de 2012. Por sinal, essa parece ser a senha para que os vídeos sejam liberados. Neste caso, a produção tem oito minutos.
No primeiro Clássico das Multidões da temporada, o maior público do ano no país.
Mesmo num horário ingrato (e ridículo) para um confronto deste porte, numa quinta-feira à noite na véspera da abertura do carnaval pernambucano, as duas maiores torcidas do estado não decepcionaram e levaram 45.109 representantes ao Arruda.
Com vários estádios em obra no Brasil neste ano, apenas o Morumbi é capaz de superar essa marca estabelecida no Mundão. Com o jogo, o Santa disparou na corrida das multidões do Estadual. Beirando 30 mil torcedores por jogo, o índice coral impressiona.
No embalo do clássico, a 10ª rodada do Pernambucano quebrou o recorde desta edição, com 75.572 torcedores nas seis partidas, com média de 12.595.
Ao todo, o campeonato já levou 527.392 pernambucanos aos estádios em 60 jogos. A média subiu de 8.367 para 8.790, a maior do país nesta temporada.
Para superar a marca de 2011 é preciso chegar à média de 8.549 pessoas por jogo. Faltam 652.370 torcedores nos próximos 78 jogos. O ritmo atual é animador.
Em relação à arrecadação, a bilheteria gerou R$ 4.666.728, com um índice de R$ 77.778. Da renda bruta da competição, a FPF fica com 6%. A federação já garantiu R$ 280.003.
1º) Santa Cruz (5 jogos)
Total: 146.243
Média: 29.248
Contra intermediários (4) – T: 101.134 / M: 25.283
2º) Sport (5 jogos)
Total: 90.944
Média: 18.189
Contra intermediários (4) – T: 66.327 / M: 16.582
Não teve chuva que tirasse o sorriso no dia seguinte após a vitória no grande clássico.
“E o Sport mandou 3 a 1! Muito bom!”
O cantor Lenine, que participará da abertura do carnaval pernambucano, no Marco Zero, foi mais um a vestir a camisa do Sport nesta sexta…
Fez questão de publicar uma foto em sua conta no Twitter (veja aqui).
“Eu sou mameluco, sou de Casa Forte. Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte.”
O padrão em questão é uma versão retrô do uniforme rubro-negro de 1982.
Nesta época, Lenine dividia um apartamento com amigos no Rio de Janeiro, após deixar o Recife em busca do seu sonho como compositor… Levou consigo outra paixão.
Renúncia ou licença, o fato é que a saída de cena de um controverso personagem do futebol brasileiro nunca esteve tão próxima.
São 23 anos à frente da CBF, imune a duas CPI’s, denúncias de favorecimento de contratos, tráfico de influência, entre outras irregularidades.
Ricardo Teixeira fez da confederação uma entidade milionária. Para o bem e para o mal.
Transformou a Seleção Brasileira em algo quase inexistente para o país, uma vez que os amistosos são comercializados a peso de ouro basicamente para o exterior.
Conta com o apoio de todas as federações, a FPF inserida, obviamente, por mais que cultive uma antipatia de todas as torcidas.
A Copa do Mundo de 2014 parecia o auge de sua gestão, mirando um novo patamar, a presidência da Fifa. Parecia.
O Mundial de 70 bilhões de reais, o mais caro da história, tornou-se um estorvo.
Obras que encarecem a cada dia, soluções de última hora, com o popular jeitinho, e os prazos perdidos em sequência. Uma vexame até o momento.
Pressão interna e externa, com o rumor sobre a divulgação oficial de contratos escusos com a empresa ISL, como denunciou o jornalista inglês Andrew Jennings.
A única solução seria, então, deixar o país. Passar a curtir a tranquilidade de Miami Beach, com a orla estilizada e areia branquinha, branquinha.
É claro que o dirigente reluta em deixar o poder e as vantagens de ser recebido com toda pompa por governadores, senadores e prefeitos, tendo a Seleção como banquete para ofertar em qualquer farra.
A inércia dos órgãos reguladores do país só reforça o desejo de ficar, fincar raízes.
Mas e se ele sair? E se Ricardo Teixeira realmente deixar a presidência da CBF?
O que mudará de fato na composição do futebol brasileiro?
Num cenário um pouco melhor, bem otimista…
Liga nacional, com distribuição de cotas de transmissão através de plano de metas, como classificação anterior, audiência e valor de marca.
Calendário ajustado e cumprido à risca, sem espaço para exceções, que acabam virando regra, como em Pernambuco, por exemplo.
Uma Seleção Brasileira mais presente, com partidas no país. Jogar apenas em Londres não ajuda muito a cativar a velha a paixão nacional.
Mas, de forma imediata, seria preciso elaborar uma Copa do Mundo arrojada, sem negociatas para encobrir os inúmeros problemas burocráticos nas 12 obras.
Dos encontros a portas fechadas à prestação de contas, auditada, revisada e corrigida. Ingressos compatíveis para os brasileiros. O preço será diferenciado (para cima), claro. Mas de forma justa.
A lista de ajustes é enorme. Seria presunção enumerar todas as mazelas em um post.
Enquanto engravatados de Norte a Sul se articulam acerca do novo nome (mais do mesmo), Teixeira vai reforçando o escudo. Primeiro com Ronaldo. Agora com Bebeto.
O trio forma o conselho do Comitê Organizador Local da Copa 2014 (veja aqui).
Talvez o melhor conselho ao mandatário seja cochichar “Boas compras em Miami”.
Após o carnaval, claro, pois ninguém é de ferro…
Às 18h22, a CBF publicou um comunicado. Teixeira segue como presidente. Teria sido tudo isso uma armadilha política? Ou estaria tentando ganhar tempo? Veja aqui.
Com uma boa dose de ironia, o técnico Mazola Júnior falou sobre a sua permanência no comando técnico Sport após o triunfo no Arruda.
Na verdade, ele respondeu aos críticos. Muitos. O blog, inclusive.
A pressão era enorme. Aliviou bastante após o clássico…
A vitória por 3 x 1 sobre o Santa deu tranquilidade para os quatro dias de folia.
Do grupo, que segue em treinamento.
E da torcida, que deverá se “fantasiar” bastante com o uniforme rubro-negro nas ladeiras de Olinda e no Antigo. Mas, principalmente, no sábado. No Galo da Madrugada.
Se o frevo de Mazola era “Me segura senão eu caio”, antes da partida, agora é ele deve estar pensando algo como “Eu acho é pouco”.
Ao Galo da Madrugada… Já imponente no Recife.
Confira as capas numa resolução maior clicando aqui e aqui.