Um estádio de futebol construído duas vezes para o mesmo evento, a Copa do Mundo.
De 1950 e 2014. Preparado para abrigar a final das duas competições.
Neste post, imagens aéreas de 1949 e de março deste ano. Veja mais aqui.
Na primeira edição foram utilizados 500 mil sacos de cimento e 10 mil toneladas de ferro. Ao todo, dez mil operários trabalharam na obra, que durou dois anos (abaixo).
Oficialmente, a capacidade máxima era de 183.354 pessoas. A maior do planeta.
Estimativa baseada no “Padrão Fifa” da época, incluindo 32 mil pessoas em pé. Várias décadas depois, ao custo de R$ 1 bilhão, outro Maracanã. No papel, uma modernização.
A segunda versão deverá consumir 140 toneladas de ferro e 8,6 toneladas de cimento.
Por mais que se use as antigas fundações, o discurso não cola. Trata-se de um novo palco, luxuoso, com 78.639 lugares, ou 42,8% capacidade antiga.
Foi preciso mais de um ano para demolir boa parte do trabalho antigo, que de fato já havia sido parcialmente refeito em 2000, com um novo anel inferior.
Para 2014, o consórcio responsável pela “reforma” do estádio carioca deverá contar com 5.200 trabalhadores. Do alto, cenas parecidíssimas no canteiro…
Até o momento, não existe plano para remodelar o Maraca para a Olimpíada de 2016.