Fim da oitava rodada na divisão de elite do Brasileirão.
No sábado, o Alvirrubro foi bem superior ao Atlético-GO e conquistou a sua primeira vitória longe de casa. O gol de Araújo o colocou no topo da artilharia da Série A, com cinco gols, ao lado do vascaíno Alecsandro. O jogador já virou referência no Timbu.
No domingo, o Rubro-negro teve tudo para conquistar os três pontos. Acabou brecado pelo preciosismo nas finalizações diante do time reserva do Corinthians. Por muito pouco não saiu derrotado, empatando o jogo aos 44 minutos. Dos males, o menor.
A 9ª rodada da Série A para os pernambucanos:
14/07 (18h30) – Corinthians x Náutico
15/07 (18h30) – Sport x Portuguesa
Não foi fácil compreender o sentimento da torcida do Sport ao fim da partida na Ilha do Retiro. O sorriso de alívio desaparecia rápido ao lembrar do jogo. Bipolar.
Uma atuação atípica, variando de um futebol dinâmico à velha irregularidade. Vamos lá.
Duas bolas na trave, três boas defesas do goleiro e zagueiros cortando chutes bem direcionados. A quantidade de gols perdidos pelo Sport no primeiro tempo não é natural.
Mas alguém vai dizer que era o time reserva do Corinthians. Paciência. Era um jogo de Série A e essa condição era um suposto problema exclusivamente dos corintianos.
Tentando manter o moral elevado, cabia ao Sport se aproveitar de um adversário desentrosado e buscar a segunda vitória seguida na competição.
Usando bastante as laterais e atacando em velocidade, o Leão bem que tentou.
A última chance na primeira etapa resume o sentimento de apreensão dos leoninos, que encheram a Ilha do Retiro. Rithelly arranca sozinho, numa bobeira da zaga paulista.
Acionado, o volante correu com a bola dominada, só tendo Júlio César pela frente. Afobado, ele chutou em cima do goleiro. Incrível.
Como não imaginar naquele momento a famosa regra da boleirada? Quem não faz, leva.
Na etapa complementar, o gás do Sport não foi o mesmo. O bom futebol ficou no vestiário. A equipe praticamente não chegou à meta de Júlio Cesar.
O Corinthians apertou a marcação no meio campo e equilibrou sensivelmente o duelo. Enquanto isso, os rubro-negros tentavam seguidas enfiadas de bola, sem sucesso.
Começando a assustar e contando com nomes como rodados Douglas e Liédson no time B, o campeão da Libertadores marcou o seu gol, aos 29 minutos, com Liédson.
O cenário ficou ainda mais adverso para os pernambucanos no minuto seguinte, com a infantil expulsão de Felipe Azevedo. Dois amarelos no mesmo lance, acredite.
Houve o baque, mas também teve tempo para uma reação. No apagar das luzes, Marquinhos Gabriel recebeu na meia-lua, fintou um zagueiro e mandou para as redes.
Empate em 1 x 1. Resultado comemorado e frustrante, ao mesmo tempo.
O time mostrou personalidade neste domingo. Só não foi suficiente para vencer.
Paralelamente à bola em campo, a confusão jurídica segue fora da Série C. Não por acaso, o Rio Branco ainda não estreou agora aparece fora do grupo A.
Ao mesmo tempo em que o Treze luta para manter este contexto, a CBF, também acionando a justiça comum, acredita que na próxima rodada o clube acreano poderá voltar à disputa, no lugar do representante paraibano.
Aí começa uma nova polêmica. Salgueiro e Icasa venceram bem a equipe de Campina Grande. Já foi dito que os jogos seriam anulados em caso de exclusão. É justo?
Confira a classificação após o empate dos pernambucanos no domingo. Ao Santa Cruz, custou o lugar no G4. O Salgueiro segue lá. Justamente com os pontos diante do Treze…
A 3ª rodada da Série C para os pernambucano:
14/07 (16h00) – Santa Cruz x Treze
14/07 (16h00) – Guarany-CE x Salgueiro
Jogar no estádio Cornélio de Barros não é nada fácil.
Sol forte, gramado duro, campo acanhado. Porém, uma descrição nada incomum. Muito pelo contrário, pois grande parte dos estádios no interior da região são desta forma.
O que faz, então, o ninho do Carcará ser tão nocivo para os adversários?
Os atalhos do campo, a consistência do time da casa. A confiança.
Invicto desde a inauguração do seu novo campo, o Salgueiro procurou se impor logo sobre o Santa Cruz neste domingo, no Sertão, onde havia vencido duas vezes em 2012.
Não que o time de Neco tenha surpreendido Zé Teodoro. Não mesmo.
A bola parada estava lá, como sempre, bem postada. Desta vez nos pés de Peri, que cruzou logo aos cinco minutos para o atacante Vanderlei, de costas, abrir o placar.
A marcação sob pressão na saída de jogo e o toque de bola com os entrosados Pio, Victor Caicó e Clébson colaborou para o domínio dos mandantes na primeira etapa.
Apresentando os mesmos erros da estreia o Tricolor pouco assustava. No finzinho do primeiro tempo, sem apresentar desgaste, o segundo gol salgueirense.
Como? Bola parada. Clébsou levantou na área e própria defesa coral colaborou, com o gol contra de Edson Borges, no ângulo do goleiro Diego Lima.
A saída do meia Vitor Hugo no intervalo para a entrada de Luciano Henrique foi um claro indício de insatisfação do comandante tricolor em relação à criação.
Mexeu bem. Arisco, Luciano Henrique diminuiu o placar logo aos 14 minutos. Passou por três advesários e finalizou bem. A partir daí, entrando no mesmo ritmo do rival, o Santa Cruz passou a enxergar a reação de fato nesta segunda rodada da Série C.
Batalhou e marcou, com o seu centroavante, Dênis Marques, aos 28. Novo empate.
Com dois tempos completamentes distintos, um placar que define bem o jogo, 2 x 2.
Ao Carcará, à invencibilidade em casa. Ao Tricolor, o poder de reação.
Heróis do passado, gênios do esporte. A história nos apresenta monstros sagrados que se confundem com a próprias modalidades. Aprendemos a admirá-los em relatos dos pais, em livros, jornais, programas de televisão, documentários etc. Ídolos a toda prova.
Assistimos aos feitos marcantes em imagens captadas ainda em preto e branco, em vários casos, e convertidas posteriormente do vhs para o dvd e agora para o blu-ray. Vídeos remasterizados. Há casos até de peças colorizadas artificialmente.
Tudo em prol de um passado mais vivo, real, com a qualidade que a tecnologia nos oferece. Ainda assim, há também ídolos construídos somente através de textos. É justo.
Contudo, não é de hoje que se torce o nariz a novos postulantes ao status de melhor da história. Potencializados, em determinados casos, justamente por esse avanço tecnológico e associados à apuração técnica e ao profissionalismo.
O sentimento romântico do esporte talvez ajude a rebater esses nomes. Mas fica complicado quando estamos diante de não um, mas de vários atletas com esse perfil. A geração atual de amantes do esporte pode se sentir privilegiada de acompanhar ao vivo, em alta difinição ou in loco, a gênios que já entram no patamar “incontestável”.
Vamos a alguns exemplos, com técnica e números bem superiores aos passado.
Heptacampeão de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher suplantou o piloto argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão, e outros já na era a cores, como Prost e Senna.
Nas águas, o americano Mark Spitz ganhou sete medalhas de ouro na Olimpíada de Munique, em 1972. A sua marca durou décadas, mas o seu mergulho foi superado. O seu compatriota Michael Phelps conquistou oito nos Jogos de Beijing, há quatro anos. Já havia conquistado outras seis em 2004. Um mito em atividade. Braçadas robóticas.
No atletismo, o também norte-americano Jesse Owens tem o seu nome guardado para sempre por ter destruído a pose de Adolf Hitler no Estádio Olímpico de Berlim, em 1936. Owens, um negro no coração do nazismo, ganhou quatro ouros. Destaque para os 100 e 200 metros. Venceu com os tempos de 10,30 segundos e 20,70s, respectivamente.
Sem aparentar desgaste na pista, com direito a olhadinha para as câmeras, o jamaicano Usain Bolt aniquilou recordes em 2008. Ouro nas mesmas provas com 9,69s e 19,30s.
E o que dizer do tenista Roger Federer? Borg, Sampras, Agassi? Todos atrás. Grand Slam completo, 17 títulos na escala maior dos torneios da ATP, 286 semanas na liderança e muita classe nas quadras, de cimento, grama e barro. Recordes e mais recordes.
Não podemos deixar de lado o futebol, com o corriqueiro debate Pelé x Messi. Os números do argentino impressionam. Falta o Mundial. Mesmo sem ele, Lionel assusta.
Até porque, infelizmente neste caso, o reinado não é eterno no esporte…
Num futuro breve tudo isso poderá ser contado em 3D ou em alguma tecnologia a ser inventada, mas aproveite. Você está vendo a história ser escrita, com os melhores.
Criado em agosto de 1973, o ranking de tenistas profissionais, cuja complexa atualização sempre foi semanal, já teve 24 atletas no topo.
Lendas como o romeno e pioneiro Ilie Nastase, o sueco Bjorn Borg, o norte-americano Andre Agassi e o brasileiro Gustavo Kuerten já ocuparam o number 1.
Até este domingo, ninguém havia ficado tantas semanas na primeira colocação como o americano Pete Sampras, com incríveis 286, distribuídas entre 12 de abril de 1993 e 19 de novembro de 2000. Insuperável? Parecia.
A próxima lista com mais de 1.500 nomes a ser divulgada pela associação de tenistas profissionais, a ATP, nesta segunda-feira, mudará a história.
Ao vencer o representante da casa em Wimbledon, Andy Murray, por 3 sets a 1, o suíço Roger Federer, há tempos alçado ao status de melhor de todos os tempos devido ao enorme cartel de raquetadas, conquistou o hepta na grama sagrada (veja aqui).
Não só igualou o número de semanas como número 1, com 2.002 dias na liderança, como atingiu o número de troféus conquistados por Sampras no All England Club, que já dividia o recorde com o britânico William Renshaw, ainda na era amadora.
William Renshaw: 1881, 1882, 1883, 1884, 1885, 1886 e 1889
Pete Sampras: 1993, 1994, 1995, 1997, 1998, 1999 e 2000
Roger Federer: 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012
Semanas na liderança à parte, o genial Federer, de 30 anos, ganhou o seu 17º título de grand slam, um recorde absoluto no tênis. Exclusivo.
Como em breve também deverá ser a marca em Wimbledon… Lenda viva e nas quadras.