Fim da décima primeira rodada na divisão de elite do Brasileirão.
Um péssimo fim de semana para a dupla centenária. Sete gols sofridos e duas derrotas.
Na Ilha do Retiro, o Sport goleado pelo Atlético-MG por 4 x 1, de virada.
No sábado, o Leão tentou jogar de forma aberta, com até quatro atacantes, mas foi atropelado pelo Galo. Levou três gols num intervalo doze minutos no segundo tempo.
No domingo, sem o mesmo ímpeto visto diante da Ponte Preta, o Náutico também foi goleado. Contra o Palmeiras, acúmulo de erros na defesa, mesmo com três zagueiros.
A 12ª rodada da Série A para os pernambucanos:
25/07 (19h30) – Ponte Preta x Sport
25/07 (20h30) – Náutico x Coritiba
Priorizando sempre a marcação, consciente das limitações de sua equipe, o técnico Alexandre Gallo armou o Náutico com três zagueiros diante do Palmeiras.
Até este domingo, o Timbu havia sofrido 17 gols em dez partidas no Brasileirão. Já era um dos piores índices da competição nacional.
Jean Rolt, Gustavo e o contestado Márcio Rosário entraram em campo na Arena Barueri.
Na cobertura, dois desfalques de peso entre os volantes.
Derley, negociado com o Atlético-PR, e Martinez, machucado. Fragilizado, o Alvirrubro não foi páreo para o Verdão, campeão da Copa do Brasil.
Na verdade, o time de Rosa e Silva não chegou nem perto de acabar com o jejum de 45 anos sem vencer o adversário em São Paulo.
Na goleada alviverde por 3 x 0, nesta tarde, três falhas da defesa.
No primeiro gol, Márcio Rosário estava mal posicionado. Melhor para Obina, que recebeu uma bela assistência e só teve o trabalho de chutar cruzado, no cantinho de Felipe.
Ainda no primeiro tempo, o mesmo Obina avançou pelo lado direito. Jean Rolt apenas acompanhou o lance. No cruzamento rasteiro, Gustavo adotou a mesma postura…
Livre, Mazinho ampliou aos 30 minutos.
Entre os dois gols, o melhor momento do Náutico, com algumas chances, dando algum trabalho ao goleiro palmeirense. Ficou nisso, pois o Palmeiras atuou bem.
Ao contrário da última quarta, Araújo e Kieza pouco produziram. Presos na marcação.
Na volta do intervalo, Gallo abriu mão do trio de zagueiros. Gustavo deu lugar a Ramirez. O objetivo era fortalecer o combate no meio-campo, sob domínio do mandante.
Em mais um ataque, logo aos 5 minutos, Obina acertou a trave. Sem ninguém no rebote, Márcio Araújo, sozinho, só teve o tabalho de empurrar para as redes.
Diante de 7.407 pessoas no estádio e de outros tantos diante da televisão, a opinião era unânime de que o Náutico tinha a sua pior atuação no campeonato.
A partir dali, com o resultado consumado, nada de desgaste no Palmeiras e um Náutico sem perspectivas ofensivas. Esquema tático à parte, ficou evidente que falta elenco.
Na Série A não basta só um “time”. A lição vem quase sempre fora de casa…
Por mais que seja um recurso bastante utilizado pelos grandes clubes do estado, o contrato com o formato “barriga de aluguel” encontra uma séria resistência na torcida.
Reforçar a equipe com jogadores sem percentuais em futuras negociações acaba sendo a saída para o mercado cada vez mais agressivo, com dados milionários.
Uma saída para quem não vem revelando jogadores qualificados de forma constante…
Na enquete que mediu a opinião do público pernambucano sobre o fato de abrir mãos dos direitos econômicos do jogador para fechar o contrato, a opção “não” agregou 55,60% dos votos de alvirrubros, rubro-negros e tricolores, contra 34,19% do “sim”.
Enquanto isso, 10,21% da torcida ainda não tem opinião formada sobre o assunto.
Abaixo, os dados de cada time. Saiba mais sobre o assunto clicando aqui.
Você concorda que seu clube abra mão dos direitos econômicos dos jogadores para conseguir reforçar o elenco?
Sport – 365 votos
Sim – 38,08%, 139 votos
Não – 50,14%, 183 votos
Sem opinião formada – 11,78%, 43 votos
Náutico – 183 votos
Sim – 32,24%, 59 votos
Não – 59,02%, 108 votos
Sem opinião formada – 8,74%, 16 votos
Santa Cruz – 157 votos
Sim – 27,39%, 43 votos
Não – 64,33%, 101 votos
Sem opinião formada – 8,28%, 13 votos