Na pressão do PV, caiu a invencibilidade coral

Série C 2012: Fortaleza 2x0 Santa Cruz. Foto: LC Moreira

Em sua sétima apresentação na Série C, o Santa Cruz perdeu o status de invicto.

Diante de um dos adversários mais fortes da competição, o Fortaleza, o bicampeão pernambucano foi derrotado neste domingo por 2 x 0.

Os gols de Rafinha, aos 13 minutos do primeiro tempo, e Valdson, aos 25 da etapa final, tiraram o Tricolor pernambucano do G4 e garantiram a presença do Tricolor cearense.

No jogo realizado no caldeirão do PV, com mais de 19 mil torcedores, o técnico Zé Teodoro fez uma aposta arriscadíssima no segundo tempo.

O time alencarino vencia pela vantagem mínima quando o treinador coral optou por tirar dois volantes, Chicão e Sandro Manoel.

Colocou o meia Luciano Henrique e o atacante Flávio Caça-Rato.

Abriu o time, apostando tudo na velocidade para reverter o resultado. O sistema compacto, praxe na equipe do Arruda, dava espaço ao improviso, à determinação.

Só que o segundo gol do Fortaleza saiu logo depois, desmanchando a tática adotada.

O panorama do clássico nordestino ainda poderia ter sido modificado, com a penalidade a favor do Santa Cruz, aos 30 minutos. Momento raro para silenciar a torcida local.

Artilheiro, desta vez Dênis Marques falhou. Estava pressionado.

Não deu para o Santa, que ainda vai encarar outra pedreira fora de casa.

Na próxima rodada, duelo contra o líder, o Luverdense. Sem espaço para improviso.

Série C 2012: Fortaleza 2x0 Santa Cruz. Foto: Rodrigo Bourbon/divulgação

O Dia dos Pais da FPF

Anúncio de Dia dos Pais, via FPF

Eis o anúncio publicado pela Federação Pernambucana de Futebol para o Dia dos Pais.

A publicidade celebrando a data saiu nos jornais do estado neste domingo.

Esta não é a primeira vez que a atual diretoria banca anúncios neste ano. Durante o Estadual, a marca de um milhão de torcedores rendeu uma página inteira.

O orçamento da FPF realmente está equilibrado.

Qual é a sua opinião sobre o gasto sistemático da entidade com publicidade?

Avaliando o desempenho londrino do Team Brazil

Quadro de medalhas da Olimpíada 2012. Crédito: london2012.com

No número absoluto de medalhas, entre ouro, prata e bronze, o Brasil alcançou o seu melhor resultado em uma Olimpíada, com 17 pódios. Só treze nações ganharam mais.

Três ouros, cinco pratas e nove bronzes. Dos 257 atletas, 59 ganharam medalha (22%).

A delegação superou as 15 medalhas obtidas em Atlanta-1996 e Beijing-2008. Pela quinta vez seguida o Team Brazil passou de 10 medalhas nos Jogos. Antes, o máximo eram oito, no distante ano de 1984, ainda sob boicote dos países socialistas.

Assim, o Brasil ultrapassou a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro, de 15.

A princípio, parece um saldo positivo. No entanto, é preciso destacar o objetivo pra lá de modesto do COB, que era baseado na igualdade em relação à participação na China.

O que é curioso, pois o dinheiro investido no esporte de alto rendimento visando 2012 recebeu um acréscimo de 48% em relação ao último ciclo olímpico.

Além disso, parte do favoritismo brasileiro na Olimpíada acabou dissipado pela participação frustrante de alguns atletas, como a saltadora Fabiana Murer.

Isso acaba de certa forma suplantado pela surpresa de outros, como o judoca Felipe Kitadai, os pugilistas da família Falcão, Esquiva e Yamaguchi, e a pentatleta Yane.

Para o Rio de Janeiro, o país tem duas metas “paralelas” no quadro geral.

A mais difícil delas é alcançar o 10º lugar no quadro de medalhas, considerando a ordem tradicional de ouro, prata e bronze. Em seguida, conquistar 30 pódios no Rio de Janeiro.

Em Londres, o 10º colocado na lista foi a Austrália, com a sua estrutura esportiva. Ganhou 7 ouros, 16 pratas e 12 bronzes, somando 35 medalhas ao todo.

A verba para o esporte brasileiro subirá de 370 milhões de dólares para 700 milhões.

Numa conta rápida, eis a projeção…

Em 2012 se gastou US$ 21,7 milhões por cada medalha. Uma média fria, claro.

Em 2016, o número subiria para US$ 23,3 milhões, em caso de 30 medalhas. A conferir.

Festa de encerramento da Olimpíada 2012. Foto: London2012/divulgação

Yane Marques, orgulho olímpico de Pernambuco. Do Brasil

Yane Marques com o bronze nos Jogos de Londres, em 2012. Foto: John Macdougall/AFP

Pela primeira vez, um representante de Pernambuco subiu sozinho no pódio…

Uma pernambucana, na verdade.

De Afogados da Ingazeira, com apenas 43 mil habitantes, a 386 quilômetros do Recife.

Yane Marques, 28 anos.

Na última prova da Olimpíada de 2012, ela conquistou o bronze no pentatlo moderno.

Modalidade criada pelo barão Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos Olímpicos.

Uma soma improvável de esportes, que completou o seu centenário nesta temporada.

Esgrima, natação, hipismo, tiro e corrida.

Não é preciso ser expert nos cinco. É preciso ser regular.

Yane é, e muito. Ela desbravou a modalidade no país. Começou nadando, com 11 anos. Aos poucos, foi praticando os demais. Instigou outros competidores locais…

Neste 12 de agosto, ela somou 5.340 pontos, no ponto mais alto de sua carreira, tão batalhada, que já vinha com um bom rendimento no ranking mundial.

Haja dificuldade para chegar a esse momento de glória. Um bronze de ouro.

Campeã sul-americana em 2006. Medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2007. Presença na Olimpíada de 2008, em 18º lugar. Pódio em 2012. Evolução, superação.

Foi a 17ª medalha do Brasil em Londres. Valeu, Yane!

Vacilos alvirrubros nos pés de Vágner Love

Série A 2012: Flamengo 2x0 Náutico. Foto: Marcos Malta/VIPCOMM

Na Série A é comum duelar contra atacantes renomados. Jogadores com salários altíssimos e nível técnico bem acima do visto por aqui, no futebol pernambucano.

Diante de centroavantes com esse perfil a cota de erros precisa ser mínima.

No Flamengo, mesmo envolto em uma grave e longa crise administrativa, não há como deixar de destacar a presença de Vágner Love.

Atleta contratado em janeiro junto ao CSKA Moscou por R$ 25 milhões. Começou a temporada justificando cada centavo, no Estadual e na Libertadores.

Rápido e matador, também vinha bem no Brasileirão, mas a polêmica do clube, com salários atrasados e sem comando técnico, atrapalhou o seu rendimento.

Passou oito jogos sem balançar as redes. Na rodada passada, matou a sede de gols, ao marcar duas vezes contra o Figueirense, em Florianópolis.

Na noite deste sábado, o Fla teria pela frente o Náutico, em Volta Redonda.

Ligado no desempenho de Love, o técnico Alexandre Gallo voltou a fechar a equipe, disposto a pontuar pela segunda vez seguida longe de casa.

Na defesa, optou pela dupla tradicional do Timbu, com Marlon e Ronaldo Alves. Acabou deixando no banco Alemão, que fez boa partida em Porto Alegre, diante do Inter.

Pois dois vacilos, um de cada defensor, custaram o jogo ao Alvirrubro. Ambos diante de Vágner Love, que esbanjou oportunismo nos dois lances.

Primeiro, aos 14 minutos, se aproveitou de uma bobeira de Marlon. Após duas rodadas trabalhando bem, zerada, a defesa alvirrubra foi vazada.

Até ali, o Náutico já havia tido duas boas chances de abrir o placar.

Depois do gol, o Náutico ficou desnorteado, sem voltar a incomodar o rubro-negro carioca. Lá atrás, perigo. Gideão salvou aos 32, numa cabeçada de Renato Abreu.

No fim do primeiro tempo, outro vacilo, desta vez de Ronaldo Alves, que tentou driblar Love. O atacante chutou na trave, pegou o próprio rebote e ampliou, 2 x 0. Para quem estava em jejum, esse foi o seu oitavo gol, agora artilheiro.

Na etapa final, após uma bronca no vestiário, o Náutico voltou mais aceso. Criou chances. Aos 35 minutos, enfim a zaga carioca também falhou. Bola nos pés de Kim. Autor de um golaço contra o Santos, o atacante perdeu uma oportunidade incrível.

O amor ao gol desta vez estava do outro lado do campo…

Série A 2012: Flamengo 2x0 Náutico. Foto: Marcos Malta/VIPCOMM

Em vez de evolução, humilhação rubro-negra

Série A 2012: Sport 0x1 Figueirense. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

Um cartel de assustar. Um jejum de cartorze jogos sem vitória.

Sete derrotas seguidas. Seis desfalques. Lanterna da competição.

Um técnico que ainda não havia somado um ponto sequer em dez rodadas, somando a passagem por dois clubes. Eis o Figueirense que aportou na Ilha do Retiro neste sábado.

E ainda vale lembrar que o time catarinense nunca vencido no Recife.

Cartel de assustar? Na prática, não era para ser de forma alguma.

No campo teórico, com o histórico de apresentações displicentes do Sport em jogos contra adversários com esse perfil, a resposta era “sim”.

De fato, a torcida rubro-negra foi ao estádio bem desconfiada.

Até porque o pressionado time de Vágner Mancini estava há seis jogos sem vencer.

Necessitava de uma vitória a todo custo para dar fôlego a essa campanha contra a zona de rebaixamento, cada vez mais real. Eis o pacto dos jogadores.

Nada que já não tenha sido feito antes. Faltava mesmo mais atitude no gramado.

Porém, não se viu nada disto no jogo, com um time muito, mas muito desorganizado.

Um Sport tocando a bola, sem objetividade e com muita dificuldade para chegar na meta adversária. Como nas últimas rodadas, fo inoperante nas conclusões.

Passou em branco de novo, pela quarta vez seguida. Não o Figueirense.

Sim, o visitante marcou o seu golzinho, com Aloísio, aos 11 minutos da etapa final. Após 14 rodadas de jejum e 7 derrotas seguidas, o triunfo do Figueira, 1 x 0.

Se aproveitou de uma defesa que não se encontra, lenta.

Por mais que o técnico Vágner Mancini e o próprio presidente Gustavo Dubeux tenham dado declarações recentes sobre a evolução leonina, é pouco provável que mais alguém, além dos dois, ache isso. A equipe não vem sendo sequer competitiva.

Em um campeonato de pontos corridos, o Sport não vem somando nem em casa. Em nove partidas na Ilha do Retiro, apenas nove pontos. Aproveitamento de 33%.

Em vez de evolução, o que se viu neste sábado na Ilha foi mais uma humilhação.

Atualização às 21h20: Mancini acabou demitido do comando técnico.

Série A 2012: Sport 0x1 Figueirense. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

Três ouros do Mister Olimpíada, sem medalhas no peito

Seleção feminina de vôlei na Olimpíada 2012. Foto: FIVB/divulgação

Ele jamais recebeu uma medalha de ouro no peito, devido a uma falha protocolar.

Na festa olímpica, observa o seu time a alguns metros de distância, no alto do pódio.

Dali, na beira da quadra, não consegue esconder o sorriso de satisfação com trabalho muito bem feito, vencedor. Interminável.

Fica a lembrança. Das orientações a cada parada técnica em jogos disputadíssimos, a paciência para incutir na equipe o melhor caminho para obter o resultado.

A análise instantânea, com uma visão de jogo muito acima da média. De quem jogou.

Há vinte anos, um ouro inesquecível em Barcelona, o primeiro do país em esportes coletivos. Era a geração de Marcelo Negrão, Tande, Carlão…

Há quatro temporadas, outro triunfo sensacional em Beijing, desmistificando uma equipe tida como inconstante, a seleção feminina.

Homens e mulheres, todos devem às suas instruções com a camisa do Brasil.

No papel de treinador, elevou demais o nível técnico no esporte.

Neste domingo, outra vitória das meninas, com a presença das pernambucanas Dani Lins e Jaqueline. Atropelou o favoritismo dos Estados Unidos por 3 sets a 1, de virada.

Aos 58 anos, esse personagem descrito desde a primeira linha segue como um pilar no vôlei nacional. Outro pódio sem a sua presença. Não importa. Está claro para todos.

Três conquistas olímpicas. Algo inédito para um brasileiro.

Sem dúvida, o maior vencedor do país nos Jogos. Obrigado, José Roberto Guimarães.

Seleção feminina de vôlei na Olimpíada 2012. Foto: FIVB/divulgação

Os ciclos da Copa do Mundo de Dunga e Mano Menezes

Dunga e Mano Menezes

Em 2010, a derrota para a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo custou o emprego de Dunga no comando técnico da Seleção Brasileira.

Contestado pelo esquema armado no Brasil, bem distante das características do futebol nacional, o treinador havia vencido a Copa América e a Copa das Confederações.

Ainda assim, após a falha do goleiro Júlio César, unanimidade naquele time, o Brasil se despediu da competição na África do Sul.

O ambiente não era bom, vale lembrar. Um eterno atrito com a imprensa, num processo de vingança contínuo desde 1994, quando ergueu a taça do Tetra.

Era o fim do Brasil pouco cerebral e voltado para os contragolpes. Hora de chamar jovens habilidosos como Neymar e Ganso, pedidos (e preteridos) na época.

Veio Mano Menezes e o seu currículo. Na verdade, a falta dele.

O técnico, também gaúcho, contava com dois títulos da Série B e um da Copa do Brasil.

Nesse tempo todo à frente do time verde e amarelo, Mano até chamou a nova geração, mas não colecionou bons resultados diante de times tradicionais, campeões mundiais.

Ou seja, não bastava só a convocação dos craques teoricamente incontestávels. Assim como não bastava só a organização de Dunga.

Mano disputou duas competições, com uma participação pífia na Copa América, na Argentina, e uma prata frustrante na Olimpíada de Londres. Da estreia em 10 de agosto de 2010 até este 11 de agosto de 2012, dois anos de desgosto (veja aqui).

Nos Jogos Olímpicos, o Brasil se viu com goleiros desconhecidos – Gabriel e Neto -, num retrato das convocações e escalações, que se estendem a outras posições. Rafael, o camisa 1, se machucou antes da competição e deixou todo o plano na mão.

Se um grande time começa por um grande goleiro, este não foi o nosso caso.

Consciente da pressão pelo rendimento, o técnico balança. Estamos a dois anos da Copa do Mundo. A menos de um para a Copa das Confederações.

Eventos bem aqui no Brasil. Paralelamente aos investimentos de R$ 64 bilhões na infraestrutura dos torneios, espera-se um bom desempenho da Seleção…

O grupo jovem e talentoso em Londres carece de uma uma dinâmica tática.

Será Mano o responsável por isso? Se a resposta for sim, não se discute mais o assunto. Restará torcer. Se for não, a hora de mudar é agora.

Não há mais tempo para a CBF ficar em cima do muro… O ciclo está no limite.

Prata inconsolável e ouro incontestável

Olimpíada 2012: Brasil 1x2 México. Foto: Fifa/divulgação

Começa a decisão em Wembley.

O relógio marca 28 segundos e… gol do México.

Um erro incrível da defesa brasileira, na saída de bola. Um passe desatento do ala Rafael somado à falta de cobertura do volante Sandro. Pronto, o estrago estava feito.

Oribe Peralta se aproveitou da bobeira e bateu no cantinho do goleiro Gabriel, uma das peças mais fracas da Seleção Brasileira na jornada olímpica.

A vantagem mexicana já era histórica.

O gol foi o mais rápido em uma final com a chancela da Fifa. Somente.

Ainda assim, seriam 90 minutos para tentar uma recuperação. Uma leitura correta, caso o Brasil estivesse num dia, domingo, bem organizado taticamente.

Não esteve. Não atacou com objetividade, preso às velhas individualidades, que voltaram a assombrar a equipe verde e amarela.

Foram poucas chances que realmente levaram perigo ao adversário mais forte enfrentado pelo país numa campanha até então 100%.

Aí, vale creditar o mérito à zaga mexicana, segura e determinada em toda a decisão do futebol na Olimpíada de Londres.

Ainda no primeiro tempo, Mano Menezes colocou Hulk no lugar de Alex Sandro. Três atacantes em campo, mas sem adiantar muito. Oscar estava bem marcado.

Enquanto isso, o México continuou assustante bastante. Teve um gol anulado, corretamente, e outras duas chances incríveis desperdiçadas.

Batendo o desespero, Mano promoveu a entrada de mais um atacante, Alexandre Pato.

Quatro atacantes? Faltou consistência no meio-campo para fomentar essa linha ofensiva. Sem força na intermediária, a mudança não surtiu efeito.

Pior. Aos 28 minutos da etapa complementar, novo gol do México. Novamente com Peralta, subindo sozinho diante de uma zaga estática, que não se encontrou nos Jogos.

O meia Lucas, negociado recentemente por R$ 107 milhões, entrou faltando apenas cinco minutos, numa síntese das contradições do comando técnico.

Nos descontos, Hulk até diminuiu. Aos 47, no tudo ou nada, Oscar ainda teve uma chance de ouro. Cabeceou para fora e o país teve que se contentar com a prata.

Vitória mexicana por 2 x 1. Um merecido ouro olímpico para os sombreros.

Ao Brasil, o terceiro vice-campeonato. Como em 1984, como em 1988. Como sempre, inconsolável. Ainda resta uma lacuna na galeria da Seleção…

Olimpíada 2012: Brasil 1x2 México. Foto: london2012.com/divulgação

Recorde brasileiro e anti-recorde austríaco, via imprensa

Jornal da Áustria

Dezesseis medalhas olímpicas, brasileiras.

Nesta sexta-feira, o Brasil garantiu a sua 16ª medalha na Olimpíada de Londres.

No quadro geral, 11. Virtualmente, faltando decidir o tipo de metal, mais cinco, incluindo finais no vôlei, feminino e masculino, futebol e boxe.

Mesmo com o maior número de pódios alcançados pelo país em uma edição dos Jogos Olímpicos, o sentimento de parte da torcida e da imprensa é que a delegação verde e amarela poderia ter conquistado mais medalhas.

Ok, faz parte do jogo vencer e perder. Mas e o que dizer do torcedor austríaco? O país, que enviou 70 atletas, encerrou a sua participação em Londres nesta sexta.

Não conquistou uma medalha sequer, fato que não ocorria desde 1964, em Tóquio.

O “feito” acabou na manchete do jornal Neue Vorarlberger Tageszeitung, que estampou fotos de atletas, numa crítica sobre a participação. Em 2008 foram três. Em 2004, sete.

A manchete, numa tradução literal: “zero medalha”.