Santista fanático, o cantor Chorão, líder da banda da Charlie Brown Jr., foi encontrado morto nesta quarta-feira em seu apartamento, em São Paulo.
Enquanto as investidações apontam para mais um possível caminho desvirtuado pelo consumo de drogas, vale conferir a homenagem do Santos Futebol Clube ao seu torcedor.
Com álbuns discos na bagagem, a banda vendeu cinco milhões de discos. Entre os ouvintes, santistas e vários não santistas.
O sol forte colaborou para a visita de Jérôme Valcke à Arena Pernambuco. O secretário-geral da Fifa chegou no canteiro de obras por volta de 12h desta terça. Veio de carro, com o caminho aberto por batedores, naturalmente.
Do Aeroporto Internacional dos Guararapes, encarou as Avenidas Mascarenhas de Morais e Abdias de Carvalho e as rododvias BR-232 e BR-408. Na segunda a cidade havia tido um dia de caos, com vias travadas apás a volta da chuva, relembrando pela enésima vez a precária condição viária da metrópole.
Paralelamente a isso, o governador Eduardo Campos e o prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio, realizavam um sobrevoo no canteiro a bordo de um helicóptero, sem qualquer chance de imprevisto ao destino. No solo, o encontro. Aos gestores locais, o tempo bom realmente ajudou na inspeção oficial da Fifa, sobretudo ao “produto” divulgado para o público.
Valcke, aliás, optou por não comentar desta vez sobre mobilidade urbana com a imprensa. Argumentou que não havia tido acesso aos relatórios àquela altura.
Na Suíça, certamente teve. Mas uma reunião posterior acertaria os ponteiros com o governador, que não conseguia esconder a satisfação o grau de avanço da arena, que correu bastante para cumprir os prazos e passar de 90%.
Insistindo novamente na mobilidade urbana, esta aparece como o principal desafio local tanto na Copa das Confederações quanto na Copa do Mundo.
Há a certeza de que teremos feriados, que diminuirão consideravelmente a quantidade de carros nas ruas, até porque a Região Metropolitana do Recife conta com inacreditáveis 1.115.461 veículos registrados.
Contudo, os discursos, tanto no inglês fluente do francês Valcke quanto no português carregado de sotaque de Eduardo, direcionam o legado do estado para a infraestrutura viária, à acessibilidade. Só na Copa das Confederações o investimento em mobilidade chega a R$ 1,2 bilhão. Sem os incrementos.
A Arena Pernambuco já é uma realidade. Dentro de quarenta dias deve acontecer a sua inauguração, apesar do lampejo de cobrança do executivo da Fifa em relação ao gramado. Nesta segunda visita do secretário-geral da entidade que comanda o futebol, o supracitado tema central, notório, ficou nos bastidores. Mas os representantes de Pernambuco e da Fifa se entenderam.
Nesta apressada reta final, o momento aponta um discurso afinado, seja lá qual for a língua, do caminho traçado. O interesse vai do Recife a Zurique.
Um campo oficial de um torneio da Fifa tem 105 metros x 68 metros, segundo o caderno de encargos. Ao todo, uma ára de 7.140 metros quadrados. Levando em conta as doze arenas brasileiras para a Copa do Mundo, serão 85.680 m².
Na Arena Pernambuco, após um estudo que considerou o clima e o solo da região, a grama escolhida foi a Bermuda Celebration. Outras arenas fizeram o mesmo, sempre no padrão determinado pela Fifa.
Agora, a entidade resolveu focar de vez os campos. Naturalmente, tornou-se prioridade devido aos prazos apertados das obras nos estádios, o que leva consequentemente a um gramado finalizado em cima da hora.
Não por acaso, no Recife até o sistema de plantação e drenagem foi modificado. Em vez do plantio de sementes e drenagem à vácuo, reduzindo drasticamente a possibilidade de alagamento no campo, os gestores locais conseguiram dobrar os executivos da Fifa, uma vez que o prazo estava bastante curto.
Desta forma, o estádio em São Lourenço terá uma plantação em rolos, com a transição de placas de grama, e uma drenagem gravitacional, a mais tradicional nos palcos do país. Com pressa, placas soltas, como na Arena Grêmio.
“O importante é que seja qual for o jogo na cidade-sede, o gramado precisa estar em boas condições, pois serão 90 minutos para o mundo inteiro. E aqui todos vão ver Espanha x Uruguai”.
Palavras do francês Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, aqui no estado.
Uniformizar os gramados brasileiros parece ser uma missão mais difícil do que se imagina. Além do que, é preciso que seja nivelado por cima, sem placas soltas, gramado irregular…
Usar um traço característico para reproduzir jogadores de futebol é até certo pont cmum. Com talento, surgem as obras de arte.
O romeno Daniel Nyari, criado na Áustia e em Nova York, reproduziu em sua página 25 atletas através da série Playmakers. Entre eles, cinco brasileiros: Didi, Rivelino, Zico, Sócrates e Ronaldinho.
Confira as imagens em alta resolução clicando aqui.
Você consegue identificar todos os craques?
Faltaram alguns nomes históricos, como Cristiano Ronaldo e um tal de Pelé…
Desenvolvido em segredo há um ano, um software programado para combater a violência no futebol através das redes sociais será lançado em Pernambuco neste mês. Orçado em R$ 900 mil e criado por um pool de empresas, entre elas a Microsoft, o software será cedido à Secretaria de Defesa Social do estado.
Trata-se de um megacruzamento de dados e arquivamento de informações colhidas em redes como facebook, twitter, orkut etc. Segundo a Federação Pernambucana de Futebol, que participou do investimento com uma fatia de 10%, a ideia é mapear e monitorar os focos de violência na região metropolitana, uma vez que a mesma interação que as redes sociais fomentam para agregar pessoas serve também para agilizar processos um tanto controversos.
No futebol é comum a agenda negativa criada por supostos integrantes de torcidas organizadas, publicada nos respectivos perfis virtuais. No Recife, membros das três principais facções já brigaram nas ruas e nos estádios após ameaças na internet. Públicas, mas quase sempre descobertas após os fatos.
A nova plataforma, utilizada num modo semelhante por grandes companhias de segurança, deve ser a primeira em uma federação de futebol no país.
A presença de arquibancadas tubulares no estádios pernambucanos é algo de praxe a cada campeonato estadual. Isso ocorre porque vários palcos não apresentam a capacidade mínima para a competição, de cinco mil lugares.
Geralmente contam com um ou dois lances de arquibancada de concreto armado, em um lado do campo. Dois no máximo. O jeito, então, é aumentar a quantidade de lugares com estruturas metálicas móveis, semelhantes àquelas usadas em torneios de vôlei de praia.
Há quase duas décadas é assim na disputa local. Entre os principais exemplos, os estádios Gileno de Carli, no Cabo de Santo Agostinho, Otávio Limeira Alves, em Santa Cruz do Capibaribe, e Paulo de Souza, em Petrolina.
Essa fase, um tanto amadora, está com os dias contados. A Federação Pernambucana de Futebol expediu um documento proibindo as arquibancadas tubulares na primeira divisão a partir de 2015.
Portanto, o certame do ano que vem, o centésimo da história do futebol do estado, será a despdida dessas arquibancadas.
Ou se constrói uma arquibancada de verdade ou arruma as malas para jogar em outra cidade. Que esse cuidado se estenda aos gramados…
O contrato de transmissão na televisão do Campeonato Pernambucano de 2013 prevê a exibição de uma partida às 20h de sábado. É um jogo disponibilizado para todo o Brasil através do canal pago PFC e também para o exterior via Globo Internacional, com 56 países no raio de atuação. Em relação à visibilidade, um bom negócio. No entanto, o horário não agradou o público.
No sábado, o jogo nos Aflitos reuniu apenas 5.718 pessoas. Na semana anterior haviam sido 8 mil tricolores no Arruda. Não por acaso o índice geral do Estadual está bem abaixo das últimas temporadas. No geral, o borderô contabiliza 276.451 torcedores em 54 jogos, com uma média de 5.119.
Na liderança das multidões, o tetracampeão das arquibancadas, o Santa Cruz, assumiu a liderança após os 17 mil presentes no Mundão. Ainda assim, segue com metade da sua média registrada no certame passado. Em relação à renda do torneio, o acumulado é de R$ 1.790.551, com R$ 33.158 por jogo. Pouco.
Confira as cinco maiores médias de público do Pernambucano de 2013.
1º) Santa Cruz (2 jogos como mandante)
Total: 25.757
Média: 12.878
Contra intermediários (2) – T: 25.757 / M: 12.878
2º) Salgueiro (1 jogo como mandante)
Total: 8.998
Média: 8.998
3º) Náutico (6 jogos como mandante)
Total: 42.721
Média: 7.120
Contra intermediários (6) – T: 42.721 / M: 7.120
4º) Sport (1 jogo como mandante)
Total: 7.101
Média: 7.101
Contra intermediários (1) – T: 7.101 / M: 7.101
5º) Central (6 jogos como mandante)
Total: 40.627
Média: 6.771
Dados da FPF. Confira os dados do Campeonato das Mutidões de 2012 aqui.
A terceira rodada do turno principal do Campeonato Pernambucano de 2013 registrou duas pênalidades. Ambas convertidas pelos mandantes, nos Aflitos e em Petrolina. O primeiro gol da rodada, foi numa cobrança de pênalti, com Elton.
Vale lembrar que os dados são apenas do segundo turno, com os doze clubes.
Pênaltis a favor (8)
2 pênaltis – Sport, Porto e Náutico
1 pênalti – Ypiranga e Petrolina
Nenhum pênalti – Santa Cruz, Central, Chã Grande, Belo Jardim, Pesqueira, Salgueiro e Serra Talhada
Pênaltis cometidos
2 pênaltis – Salgueiro e Ypiranga
1 pênalti – Petrolina, Porto, Serra Talhada e Chã Grande
Nenhum pênalti – Sport, Náutico, Santa Cruz, Pesqueira, Central e Belo Jardim
Observações
Sport desperdiçou 1 penalidade
Porto perdeu 1 pênalti
Serra Talhada defendeu 1 cobrança
Salgueiro defendeu 1 cobrança
Os clubes pernambucanos e baianos saíram há tempos desta edição da Copa do Nordeste, mas a emoção não acabou. Agora foi a vez dos cearenses deixarem a competição, concluindo a maior zebra da história do regional.
Pela primeira vez na final, ASA e Campinense terão a chance de levar os respectivos estados ao ainda inédito título nordestino. Na verdade, o futebol paraibano nunca havia chegado tão longe. O alagoano havia tido o gostinho de uma decisão há quase duas décadas, em 1994, com o CRB.
Para isso, ambos impuseram um dia negro aos alencarinos neste 3 de março de 2013. À tarde, o Campinense acabou com o sonho de um Clássico-Rei na finalíssima ao vencer o Fortaleza por 1 x 0, num pênalti cobrado por Zé Paulo no primeiro minuto do jogo. Era o placar necessário.
À noite, em um Castelão repleto, Ceará e ASA disputaram um jogo agônico, com gols anulados por milímetros. No finzinho, aos 39 minutos do segundo tempo, Leó Gamalho escorou de cabeça uma cobrança de escanteio e deu a vitória histórica ao povo de Arapiraca, repetindo o placar da tarde.
Portanto, nos dois próximos domingos teremos duelos nos estádios Coaracy da Mata e Amigão, respectivamente. Interior em festa.
À Raposa de Campina Grande, a regularidade na primeira fase e a aura copeira no mata-mata, eliminando Sport e Fortaleza no detalhe. Ao Alvinegro alagoano, um gigante fora de casa, uma chance daquelas de elevar o clube sobre os rivais da capital, além de consolidar a sua preparação para a Série B.
Ao torcedor pernambucano, alguma torcida em especial?
Dos seis mandantes na terceira rodada do Estadual, apenas um, o Náutico, conseguiu vencer. Curiosamente na única partida no sábado. No domingo os visitantes fizeram a festa, embolando ainda mais a classificação. Basta dizer que os cinco primeiros colocados somam seis pontos. São quatro vagas…
Foram 20 gols na terceira rodada do turno principal do #PE2013, com a boa média de 3,3 por jogo. No geral são 139 tentos em 54 partidas, com índice de 2,57. Na artilharia, Elton fez um hat-trick e se isolou na artilharia, com oito gols.
Náutico 5 x 3 Chã Grande – Mais um jogo com oito gols nos Aflitos. Desta vez o Timbu viu sua meta vazada três vezes. Menos mal que segue forte no ataque.
Santa Cruz 0 x 1 Salgueiro – Invicto, os corais desejavam ampliar a liderança. Mostrando força, o Salgueiro também chegou aos seis pontos.
Central 0 x 1 Sport – Só um gol, mas o jogo foi até movimentado, nas duas metas. No fim, o Sport ampliou o tabu sobre o Central, agora com onze jogos.
Belo Jardim 1 x 1 Porto – Único derrotado nas duas primeiras rodadas, o Calango vencia até os 46 do 2º tempo. Apareceu, de novo, Joelson.
Petrolina 2 x 3 Ypiranga – A Fera vencia por 2 x 0 ensaiava uma recuperação no certame. Até que apareceu Paulo Krauss, que pediu a música.
Pesqueira 1 x 2 Serra Talhada – Num duelo pelo G4, Negretti desempatou para o Cangaceiro aos 44 do 2º tempo, deixando o Serra na vice-liderança.