Energia da final da Champions League no Recife, num case promocional

The Champions Experience Recife, em 2013. Foto: Rodolfo Bourbon/DP/D.A Press

“É impressionante ver uma mobilização desse tamanho aqui no Recife sobre um jogo com dois times da Alemanha em Londres. Ninguém torce pelo Bayern ou pelo Borussia e não está fazendo a menor diferença”.

Um amigo, também jornalista esportivo, fez esse comentário durante a final da Liga dos Campeões da Uefa, no sábado. A conversa aconteceu no salão nobre do Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, onde mais de 300 convidados assistiam à decisão europeia num telão. Tudo regado a cerveja.

A bebida, no caso a Heineken, é a patrocinadora oficial da Liga dos Campeões, o que tornava o customizado cenário ainda mais incomum, por se tratar de um evento de promocional oficial da marca, tradicionalmente atrelada ao torneio.

The Champions Experience Recife, em 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Pelo segundo ano seguido, a capital pernambucana recebeu a The Champions Experience, que involuntariamente se tornou num case para eventos esportivos, da interação em redes sociais ao entretenimento gerado em um dia de eventos.

O supracitado comentário foi feito no momento em que os rivais germânicos empatavam em 1 x 1, com a torcida local dividida, completamente integrada ao clima da partida. A impressão era de que se a final tivesse sido entre Paris Saint-Germain e Galatasaray o ambiente teria sido o mesmo, corroborando com a tese de que uma final da Champions League é diferenciada e ponto.

Agregar oportunidades e negócios é uma consequência dessa marca consolidada, seja em Londres ou no Recife. Não por acaso, vale pelo menos imaginar cenas do tipo, também articuladas por patrocinadores oficiais, com os três grandes clubes locais em ação…

The Champions Experience Recife, em 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A primeira classificação da Segundona 2013

Classificação da Série B 2013, na 1ª rodada. Crédito: Superesportes

A primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2013 trouxe de volta a tradicional agenda da competição, com jogos na noite de sexta-feira e na tarde do sábado. E na noite do sábado também, desta vez com duas partidas.

Após o desfecho da rodada, com dez partidas, a posição do único pernambucano na disputa. Derrotado na primeira rodada, o Sport aparece na 15ª colocação. Sonha com o G4, mas o Z4, neste primeiro olhar, está mais perto.

A 2ª rodada do representante pernambucano
28/05 – Sport x ABC – 19h30

O fortíssimo e milionário Bayern de Munique, pentacampeão da Europa

Liga dos Campeões 2013, final: Bayern de Munique 2x1 Borussia Dortmund. Foto: Uefa/divulgação

Enfim, a glória. Organizado e milionário, o Bayern de Munique buscava o mesmo reconhecimento internacional refletido nos três clubes mais badalados do continente, Real Madrid, Barcelona e Manchester United.

Dominando o futebol alemão e mostrando força no continente, no embalo de um orçamento anual de 368 milhões de euros, o time bávaro mirava há tempos a taça da Champions League, sob sua posse pela última vez há doze anos.

Nos últimos anos, vice-campeonatos em 2010 e 2012, rebaixando o gigante ao papel de coadjuvante. Agora, um protagonista, como em toda a competição.

As goleadas sobre o Barça na semi, agregando um histórico 7 x 0, indicavam o futebol muitíssimo acima da média, conduzido por Bastian Schweinsteiger. É a base da seleção germânica, não por acaso candidata ao título em 2014…

Liga dos Campeões 2013, final: Bayern de Munique 2x1 Borussia Dortmundo. Foto: Uefa/divulgação

Na primeira decisão alemã na história da Liga dos Campeões da Uefa, neste sábado, contra o azeitado Borussia Dortmund, uma vitória incontestável, mas com uma boa dose de emoção. Se na temporada passada o título escapou na Allianz Arena, desta vez não houve espaço algum para tropeços.

Triunfo por 2 x 1, diante de 86 mil pessoas, em uma partida disputadíssima. Os gols do campeão foram marcados por Mandžukić e Robben. Este, um caso à parte. Vilão na última decisão, o holandês já havia perdido dois gols cara a cara nesta final. Aos 44 do segundo tempo, na derradeira tentativa, não falhou.

Num teatro dos tempos modernos com o mítico nome de Wembley, o Bayern alcançou o pentacampeonato europeu, se igualando ao Liverpool e ficando atrás somente de Milan (7) e Real Madrid (9).

Glórias não faltam em Munique. Nem reconhecimento. Não mais.

1974, 1975, 1976, 2001 e 2013.

Tem que respeitar esse Bayern…

Liga dos Campeões 2013, final: Bayern de Munique 2x1 Borussia Dortmundo. Foto: Uefa/divulgação

Dura estreia leonina em mais uma Série B. Se acostumando já em Juazeiro do Norte

MISéRIA.COM/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Foi dada a largada para mais uma longa e dura caminhada leonina na segunda divisão, numa consequência direta de uma má jornada na elite.

O Sport foi rebaixado em 1989, 2001, 2009 e 2012.

Subiu em 1990, como campeão já no ano seguinte, em 2006, após cinco anos sofrendo na Série B e em 2011, na bacia das almas, na última rodada.

Agora, serão mais 38 rodadas em busca do popular G4, para o retorno.

A primeira delas aconteceu na tarde deste sábado, em Juazeiro do Norte, com uma largada bem indigesta.

Sob o forte calor do interior de Padre Cícero, o Sport foi comandado interinamente por Gustavo Bueno, tentando reanimar uma equipe desestruturada.

Na arquibancada, o novo técnico, o campeão pernambucano Marcelo Martelotte, ex-coral. Sem surpresa, viu que terá muita coisa pra fazer na Ilha do Retiro.

Em campo, as falhas de sempre. A fragilidade que se tornou comum nas últimas semanas, com uma sequência de derrotas.

Por sinal, o Leão caiu pela quinta vez vez consecutiva. Sem dificuldades, o Icasa venceu por 2 x 1, com o gol leonino sendo anotado por Marcos Aurélio só nos descontos.

Sem tempo para respirar, o time volta a campo na noite da próxima terça-feira, agora com Martelotte na área técnica.

De cara, um algoz bem recente, o ABC…

Série B 2013, 1ª rodada: Icasa 2x1 Sport. Foto: MISéRIA.COM/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Armada pernambucana na Série A unificada

Campeonato Brasileiro da Série A. Crédito: CBF

De 1959 a 2012 foram realizadas 56 edições do Campeonato Brasileiro, considerando a unificação oficializada pela direção da CBF em dezembro de 2010 após um estudo sobre os extintos torneios nacionais de elite. Portanto, foram dez edições da Taça Brasil (1959/1968), quatro do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970) e 42 da vigente Série A (1971/2012).

O futebol pernambucano foi representado em 94 campanhas, sendo 10 na Taça Brasil, 3 no Robertão e 81 na Série A, com até quatro times em um mesmo campeonato, com o recrde estabelecido em 1986. Na armada, rubro-negros, alvirrubros, tricolores e centralinos. Abaixo, as estatísticas absolutas dos clubes.

Agregando todos os dados do quarteto, incluindo os clássicos entre eles no Nacional, a campanha geral é a seguinte: 1.901 partidas, 618 vitórias, 532 empates, 751 derrotas, 2.239 gols marcados e 2.493 gols sofridos.

Considerando o sistema de três pontos por vitória em todos os anos, apesar de ter sido instituído pela Fifa apenas em 1994, o futebol local conquistou 2.386 pontos até hoje, o que corresponde a um aproveitamento mediano de 41,83%.

Em 2013, na 95ª participação, a exclusividade timbu…

Sport – 35 participações
Melhor colocação: campeão (1987)
Nº de vezes entre os 10 primeiros lugares: 13 (1959, 1962, 1963, 1978, 1981, 1982, 1983, 1985, 1987, 1988, 1996, 1998 e 2000)

Total: 760 jogos, 259 vitórias, 213 empates, 288 derrotas, 884 gols marcados e 922 gols sofridos. Aproveitamento com os 990 pontos conquistados: 43,42%

Taça Brasil (3): 17j, 8v, 5e, 4d, 32 gp, 19 gc
Série A (32): 743j, 251v, 208e, 284d, 852 gp, 903 gc

Náutico – 33 participações
Melhor colocação: vice-campeão (1967)
Nº de vezes entre os 10 primeiros lugares: 7 (1961, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968 e 1984)

Total: 628 jogos, 208 vitórias, 149 empates, 271 derrotas, 755 gols marcados e 851 gols sofridos. Aproveitamento com os 773 pontos conquistados: 41,02%

Taça Brasil (6): 38j, 19v, 6e, 13d, 62 gp, 46 gc
Robertão (1): 16j, 2v, 4e, 10d, 12 gp, 25 gc
Série A (27): 574j, 187v, 139e, 248d, 681 gp, 780 gc

Santa Cruz – 23 participações
Melhor colocação: 4º lugar (1960 e 1975)
Nº de vezes entre os 10 primeiros lugares: 4 (1960, 1975, 1977 e 1978)

Total: 481 jogos, 144 vitórias, 159 empates, 178 derrotas, 570 gols marcados e 672 gols sofridos. Aproveitamento com os 591 pontos conquistados: 40,95%

Taça Brasil (1): 2j, 0v, 1e, 1d, 3 gp, 4 gc
Robertão (2): 32j, 7v, 14e, 11d, 31 gp, 49 gc
Série A (20): 447j, 137v, 144e, 166d, 536 gp, 619 gc

Central – 2 participações
Melhor colocação: 36º lugar (1986)
Série A (2): 32 jogos, 7 vitórias, 11 empates, 14 derrotas, 30 gols marcados e 48 gols sofridos. Aproveitamento com os 32 pontos conquistados: 33,33%

Qual é o clássico de maior rivalidade no Recife?

Camisas retrô de Náutico, Santa Cruz e Sport

Nas últimas quatro temporadas o formato do Campeonato Pernambucano possibilitou uma série de mata-matas envolvendo os três grandes clubes de futebol do estado, nas semifinais e nas decisões.

Nos duelos de ida e volta, ânimos acirrados no gramado, nas arquibancadas e entre os dirigentes, com direito a veto de camarotes para as diretorias dos co-irmãos e, posteriormente, até assédio aos atletas e treinadores com contato em vigor nos bairros vizinhos.

Desta forma, cresceu a rivalidade nos Aflitos, no Arruda e na Ilha do Retiro…

Há um ano o blog realizou uma enquete para que cada torcedor apontasse o maior rival do seu time. Ao todo, foram duas mil participações. Relembre aqui.

Em entrevista ao site da Fifa, o tetracampeão mundial Ricardo Rocha, zagueiro pernambucano revelado pelo Santa Cruz, afirmou o seguinte sobre a maior rivalidade local: “A rivalidade mais acirrada é essa: todo mundo contra o Sport.”

Portanto, vamos realizar mais uma enquete, nos mesmos moldes da primeira.

Qual é o clássico de maior rivalidade envolvendo o seu clube?

  • Rubro-negro - Sport x Santa Cruz (39%, 782 Votes)
  • Tricolor - Santa Cruz x Sport (35%, 693 Votes)
  • Alvirrubro - Náutico x Sport (16%, 322 Votes)
  • Rubro-negro - Sport x Náutico (7%, 143 Votes)
  • Tricolor - Santa Cruz x Náutico (2%, 32 Votes)
  • Alvirrubro - Náutico x Santa Cruz (1%, 28 Votes)

Total Voters: 2.000

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Transição de técnico de um bairro para outro, num ciclo raro e de roteiro comum

Marcelo Martelotte treinando o Santa Cruz em 2013. Foto: Jamil Gomes/Santa Cruz

Um treinador que aspirava o comando profissional de uma equipe. Trabalhou durante um bom tempo como auxiliar de grandes nomes. Aprendeu.

O curso natural da história indicava o seu momento, a sua chance. Ela veio.

Pegou um time de futebol escasso tecnicamente. Montou às pressas. Contou com um grande goleiro e um atacante em grande fase, artilheiro.

Surpreendeu os rivais, ambos em divisões nacionais mais elevadas. Obviamente, esse contexto significava um orçamento bem mais enxuto.

Mas o técnico ganhou a confiança da torcida aos poucos, estruturou o time taticamente, passou a jogar bem, ganhar clássicos e terminou com a taça.

A volta olímpica foi na casa do rival, com duas vitórias na decisão. Lá e lô.

Algum tempo depois, vitorioso, ganhou o mercado, atraindo o interesse de outras equipes. Inclusive do mesmo rival derrotado na final estadual.

O salário maior, bem maior, o seduziu, assim com a oportunidade de trabalhar numa divisão mais nobre no Campeonato Brasileiro, num projeto maior.

Ao grupo campeão pernambucano, conversas, entendimento com os atletas. Com a diretoria, após várias tratativas, idem. E tomou o seu novo rumo…

Este poderia ser o roteiro de Marcelo Martelotte em 2013. Ele acertou a sua transferência do Santa Cruz ao Sport, para a disputa da Série B.

No entanto, todo o relato apresentado foi o da passagem de Muricy Ramalho do Náutico para Santa Cruz em 24 de setembro de 2001, da B para a A.

É raro, mas de vez em quando algumas negociações entre os bairros do Arruda, dos Aflitos e do Ilha do Retiro mexem profundamente no futebol do estado…

Muricy Ramalho comandando um treino do Santa Cruz em 2001. Foto: Alexandre Gondim/DP/D.A Press

A incrível chance de classificação à Copa Sul-americana, meritocracia à parte

Copa Sul-americana

O Brasil terá oito vagas na Copa Sul-americana de 2013. Os representantes serão os melhores classificados do último Brasileirão, incluindo os quatro que subiram na Série B, mas que forem eliminados até a terceira fase da atual Copa do Brasil, num sistema complicadíssimo, cuja meritocracia é posta em dúvida.

Quando a CBF anunciou o sistema, a ordem final no Campeonato Brasileiro seria a seguinte entre os postulantes à campanha internacional:

1) Botafogo, 2) Santos, 3) Cruzeiro, 4) Inter, 5) Flamengo, 6) Náutico, 7) Coritiba, 8) Ponte Preta, 9) Bahia, 10) Portuguesa, 11) Goiás, 12) Criciúma, 13) Atlético-PR, 14) Vitória, 15) Sport, 16) Atlético-GO e 17) Figueirense

Eliminado na 1ª fase fase da Copa do Brasil, o Náutico garantiu a sua vaga na Sul-americana de forma direta por estar na 6ª posição na fila. Portanto, o post irá tratar do viés do outro pernambucano, o Sport, quase no fim. Rebaixado na Série A e eliminado na Copa do Brasil na segunda fase, o Leão poderá ser “premiado” com um lugar na 12ª edição do segundo torneio interclubes da Conmebol.

Com a estruturação completa dos 16 avos de final da Copa do Brasil 2013, é possível definir o que é preciso acontecer para a vaga cair no colo leonino. Dos dez confrontos agendados, nove deles terão uma influência direta.

Considerando uma suposta projeção com o Sport “classificado”, então, além do Timbu, necessariamente teriam que se classificar à Sul-americana Coxa, Bahia, Portuguesa e Vitória, já eliminados da Copa do Brasil. Restariam “duas vagas”.

Nos confrontos que interessam, o rubro-negro precisará torcer pelo sucesso de Fla, Inter, Goiás, Criciúma, Ponte Preta, Botafogo, Cruzeiro, Atlético-PR e Santos. Desses, no máximo dois podem ser desclassificados.

Terceira fase da Copa do Brasil: Flamengo x ASA, Internacional x América-MG, Goiás x ABC, Salgueiro x Criciúma, Nacional-AM x Ponte Preta, Botafogo x Figueirense, Cruzeiro x Atlético-GO, Atlético-PR x Naviraiense e Santos x Crac.

Quantos desses clubes também querem disputar a Sul-americana? Terão que perder. A definição só acontecerá em julho. Até lá, haja cálculo…

Série A e Série B entre os 25 campeonatos nacionais mais valorizados do mundo

Valor de mercado dos principais campeonatos nacionais em 2013. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

Com a avaliação das Série A e B do Campeonato Brasileiro desta temporada foi possível avaliar, ainda que de forma bem subjetiva, os valores dos elencos das 25 maiores ligas nacionais de futebol no mundo.

O Brasileirão caiu duas posições, ocupando agora o 8º lugar, atráves de campeonatos de tradição bem menor, como os da Rússia e da Turquia. Ambos, porém, contam com investimentos pesados e de origens pouco ortodoxas.

Enquanto a Premier League da Inglaterra segue absoluta na liderança, com quase 3 bilhões de euros, a Série A aparece com 935 milhões, com destaque para Neymar, envolto numa longa negociação. A estimativa considerou a presença do craque do Santos. Já a segunda divisão é um dos seis torneios do segundo escalão presentes no top 25, justamente fechando a lista.

A Pluri Consultoria, que produziu o estudo, avalia cada jogador de todos os times através de um software com 77 critérios. Eis o argumento sobre a Série A:

“A queda do Brasileirão vai contra o senso comum, que aponta para um maior nível de competitividade de nossos clubes no mercado internacional. Sem capacidade de investimentos em direitos econômicos, e com redução no número de revelações, boa parte de nossos clubes tem optado por se desfazer de jovens talentos (os mais valorizados), e repatriar (ou importar) veteranos.”

Vem do Sertão a melhor campanha pernambucana na Copa do Brasil

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: Vitória 1x1 Salgueiro. Foto: www..ecvitoria.com.br

Invicto, o Salgueiro avançou mais uma fase na Copa do Brasil. Se na primeira fase o time sertanejo eliminou os mineiros do Boa Esporte, da segunda divisão nacional, desta vez o Carcará despachou o Vitória em plena Fonte Nova.

O adversário da elite nacional não conseguiu superar nesta quarta o ferrolho do representante pernambucano. Com o 1 x 1, alcançou os 16 avos de final.

Enfrentará o Criciúma. Pelas duas classificações, o clube já acumuloa uma premiação de R$ 300 mil. Se chegar às oitavas, ganhará mais R$ 400 mil.

Financeiramente, uma campanha excelente. Mas ainda há o aspecto histórico.

Com a eliminação do Náutico ainda no primeiro mata-mata e de Santa Cruz e Sport na etapa seguinte, o Salgueiro de Mondragon e Élvis já estabeleceu a melhor campanha do estado na Copa do Brasil desta temporada.

É a primeira vez em que um time do interior garante uma colocação acima do trio de ferro em um torneio nacional de elite.

As tentativas anteriores aconteceram em 1979 e 1986, pelo Campeonato Brasileiro, com o Central, em três vezes na própria Copa do Brasil, em 1999, com o Porto, e 2008 e 2009, novamente com a Patativa.

Orgulho do interior, o Salgueiro é Pernambuco na Copa do Brasil…